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Reflorestamento de areas degradadas

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O Reflorestamento e a Recuperação de Áreas Degradadas
Marta Rosa Luz
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Licenciatura em Ciências Biológicas (Gam 106)-
22/06/2012
RESUMO
O cenário social, econômico e natural do planeta passa por constantes transformações. O crescimento populacional eleva a demanda pela exploração do meio natural, que ocorre muitas vezes de forma errônea e desenfreada, sem responsabilidade sustentável. As consequências são os diversos problemas ambientais como poluição das águas, ar e solo. O reflorestamento é uma das alternativas para se recuperar áreas degradadas e o objetivo deste trabalho é mostrar como é feito o processo de reflorestamento com esta finalidade. Este trabalho foi baseado em publicações de projetos que foram realizados com sucesso em áreas degradadas, e ainda, a visita a Aldeia Guarani em Porto Alegre/Rs, que em parceria com a ONG IECAM recuperou a área onde vivem e além de manter um viveiro florestal criado por eles. 
Palavras- chave: Degradação. Recuperação. Reflorestamento
1 INTRODUÇÃO
 O cenário social, econômico e natural do planeta passa por constantes transformações. O crescimento populacional eleva a demanda pela exploração do meio natural, que ocorre muitas vezes de forma errônea e desenfreada, sem responsabilidade sustentável. As consequências são os diversos problemas ambientais como poluição das águas, ar e do solo.
Conforme a LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981, entende-se por “degradação da qualidade ambiental a alteração adversa das características do meio ambiente”. Ainda, segundo o site Ambiente Brasil, a degradação de uma área ocorre quando as características físicas, químicas e biológicas são afetadas, causando até a destruição da vegetação e da fauna.
Existem varias atividades que degradam o ambiente em especial o solo, como a agricultura, desmatamento, queimadas e incêndios florestais entre outros. O aumento desta degradação tem atingido principalmente as matas ciliares, vegetação que recobre as margens dos rios. De acordo com Piolli, Celestini e Magnon (2004, p. 11), a mata ciliar é importante, pois estabiliza o solo e evita o assoreamento, além de atuar como filtro natural para contaminantes como fertilizantes.
Na tentativa de recuperar uma área degradada, o reflorestamento se apresenta como uma alternativa viável e eficaz, porém, alguns passos importantes devem ser observados e seguidos para que haja sucesso na implantação do projeto de recuperação da área degradada.
2 Plano de Recuperação- Reflorestamento.
Segundo Guimaraes et al. (2011,p. 89), recuperar áreas degradadas difere de reflorestar. Sobre isto ele afirma: “Reflorestar é plantar árvores para fins comerciais, por exemplo, eucalipto para produção de carvão e papel. Recuperar áreas degradadas, por sua vez, é recompô-las com espécies nativas, restituindo a qualidade próxima a anterior a degradação”. Por este motivo, o plantio para recuperação é diferenciado. 
O primeiro passo importante num plano de recuperação está em conhecer a área degradada, saber como era antes da degradação, suas características, tipos de solo e sua textura, declividade do terreno assim como as espécies remanescentes. Estas informações deixaram evidente que tipo de modelo adotar e o resultado que se espera alcançar através do mesmo
 3 Seleção de espécies 
Um dos conceitos mais usados quando se fala em recuperação de áreas e de reflorestamento é o de sucessão ecológica. Conforme Uzunian e Birner (2008, p. 11), “sucessão ecológica é a sequência de mudanças pelas quais passa uma comunidade ao longo do tempo”. A partir deste conceito é possível compreender como ocorre o desenvolvimento da vegetação desde sua necessidade até sua resistência à luz solar. (Piolli, 2008, p.13).
As espécies que se desenvolvem em locais abertos são em geral dependentes de maior luminosidade, são conhecidas como espécies pioneiras e após alcançarem seu desenvolvimento, servem de sombra para aquelas que não sobreviveriam com muita luz solar e são chamadas espécies secundarias. Segundo Seixas (2010, p.8), “as matas ciliares apresentam uma heterogeneidade florística elevada por ocuparem diferentes ambientes ao longo das margens dos rios”. Sendo assim, esta parte requer um cuidado especial, pois as espécies devem ser selecionadas de forma a se adaptar as condições do ambiente. (Piolli, Celestini e Magnon 2004, p. 11).
 Ainda com relação à escolha das espécies, a prioridade dever ser dada aquelas que são atrativas a fauna silvestre, que farão parte do processo, agindo como dispersores de sementes.
 4 Preparação para o Plantio
A etapa de preparação para o plantio não é a menos importante no processo de reflorestamento, pois é a fase que envolve a limpeza da área, que neste caso seria o controle das espécies invasoras que competem com as mudas. Nappo, Gomes, Chaves(p.17) citam ainda outras forma de preparação do solo, como coveamento, subsolagem, sulcamento, aração e gradagem. Assim a melhor forma a ser empregada, dependerá das condições do solo.
5 Mudas Utilizadas no Plantio
Num processo de reflorestamento em áreas degradadas, depois de realizado o estudo e de posse das informações e ter conhecimento de quais espécies utilizar, então é o momento de obter as mudas. Em geral, secretarias de meio ambiente possuem projetos e fornecem mudas de espécies florestais nativas. Além dos viveiros florestais, é possível produzir suas próprias mudas.
Segundo Nappo; Gomes; Chaves “A semeadura é a colocação da semente para germinar, seja na sementeira ou diretamente na embalagem definitiva”. Se a opção for por sementeira, após a germinação, as mudinhas devem ser colocadas em embalagens, as mais usuais são os sacos plástico como podemos ver na imagem(1) a seguir.
1-"Viveiro construído pelo IECAM em projeto com a comunidade Guarani". (www.iecam.org.br)-
MUDAS DE PALMITO- FOTO DO AUTOR-
 6 Plantio e Manutenção 
Após adquirir as mudas, é hora do plantio. Nesta etapa, o solo deve já estar adequado, com enriquecimento do solo através de adubação, preferencialmente, orgânicos.
O plantio mais usual, dependendo das condições da área, é o plantio em linhas, sobre este modelo, Seixas explica: 
Visando o melhor desenvolvimento das mudas e conforme a área a ser reflorestada ser considerada de grande escala, deverá ser feito o plantio em linhas e com operação automatizada. Porém, quando for feito um enriquecimento da área devido à presença arbórea, a operação deverá ser manual. O plantio em linhas pode ser com a alternância das linhas, sendo uma de pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e outra de não pioneiras (secundárias tardias e climáticas). 
Já a manutenção, nada mais é que o acompanhamento da área inclui atividades como adubação, replantio, controle de pragas, entre outros.
 7 conclusão 
Mesmo com o avanço da destruição da natureza e a crescente degradação de áreas, é possível e aceitável todo esforço para recuperar e restaurar uma área degradada. Portanto, com um plano e um projeto bem elaborado seguido de acompanhamento posterior ao reflorestamento, é possível obter bons resultados em áreas degradadas, podendo esta ser restituída se não igual, muito próxima a sua originalidade.
REFERÊNCIAS
NOVAES, Washington. A Reciclagem de embalagens de Pet. Repórter Eco. São Paulo, 20 abr.2008. Disponível em<http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/artigo.asp?artigoid=125>. Acesso em: 24 out 2010.
<http://www.institutodopvc.org/reciclagem/base2.html>. Acesso em:27 nov.2010
<http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/o,AA1648821-5598,00.html>. Acesso em: 27 nov.2010.
<http://abipet.brainweb.com.br/index.html>. Acesso em: 27 nov.2010.
<http://www.plastivida.org.br/2009/Reciclagem_Quimica.aspx>. Acesso em: 28 nov.2010
<http://www.sustentabilidade.philips.com.br/>. Acesso em: 21 out. 2010
<http://www.serasaexperian.com.br/serasaexperian/cidadania/meioambiente/meioambiente_reciclagempapel.htm>. Acesso em: 17 nov. 2010
<http://www.serasaexperian.com.br/serasaexperian/cidadania/meioambiente/meioambiente_reciclagem.htm>.Acesso em: 21 out. 2010
<http://www.sustentabilidade.philips.com.br/responsabilidade-ambiental/reciclagem.htm>. Acesso em: 21 out. 2010
<http://www.walmartsustentabilidade.com.br/_pdf/relatorios/walmart-relatorio-embalagens.pdf>. Acesso em: 21 out. 2010
<http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/190308_2.htm#>Acesso em: 30 set.2010
<http://www.aracruz.com.br/show_inv.do?act=stcNews&menu=true&orig=fin&lastRoot=34&id=73&lang=1>. Acesso em: 11 nov. 2010
<http://www.industriamarcari.com.br/m.ambiente.php>. Acesso em: 22 nov. 2010
<http://www.urrc.net/new/pages/services.html>. Acesso em: 11 set. 2010
<http://www.reviverde.org.br/>. Acesso em: 27 set. 2010
< http://www.klabin.com.br/pt-br/klabin/reciclagemKlabin.aspx>. Acesso em: 21 nov. 2010
< http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/172>. Acesso em: 10 set. 2010
< http://www.anap.org.br/>. Acesso em: 10 set. 2010
< http://www.abpo.org.br/>. Acesso em: 10 set. 2010
<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem.html>. Acesso em: 15 out. 2010
< http://www.ecofuturo.org.br/>. Acesso em: 15 out. 2010

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