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AULA 2 MICRO COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS

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BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
NÍVEIS DE SEGURANÇA
NÍVEL 1 – envolve agentes que não causam doenças ao homem e
com baixo risco para os técnicos do laboratório e para o meio ambiente.
NÍVEL 2 – envolve risco moderado para os técnicos do laboratório e para o meio ambiente. Em geral estão associados a agentes causadores de doenças infecciosas, por exemplo vírus da hepatite B, Salmonella spp., Shigella spp. etc.
NÍVEL 3 - envolve risco infeccioso elevado e podem causar doenças sistêmicas sérias e potencialmente letais, por exemplo, Mycobacterium tuberculosis. 
NÍVEL 4 – nível máximo de segurança. Aplicável ao manuseio de agentes infecciosos que possuem alto risco de infecção individual de transmissão pelo ar. Laboratórios com este risco de infecção devem estar isolados de outras áreas do laboratório, possuir sistema de ventilação controlada e um sistema de descarte de resíduos. 
VIAS DE INFECÇÃO
INALAÇÃO – aerossóis
INGESTÃO – pipetagem, lavagem de mãos, beber ou fumar no laboratório
INOCULAÇÃO DIRETA – acidentes
CONTATO COM MEMBRANA MUCOSA – contato por exemplo do vírus da hepatite com mucosa oral, ocular
VETORES – transmissão por insetos
	COLETA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Todo resultado liberado pelo laboratório de Microbiologia é conseqüência da qualidade da amostra recebida. 
O material colhido deve ser representativo do processo infeccioso investigado, devendo ser eleito o melhor sítio da lesão, evitando contaminação com as áreas adjacentes.
A coleta ou transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente etiológico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um tratamento inapropriado.
Portanto, procedimentos adequados de coleta devem ser adotados para evitar o isolamento de um "falso" agente etiológico, resultando numa orientação terapêutica inadequada.
a) Colher antes da antibioticoterapia, sempre que possível;
b) Instruir claramente o paciente sobre o procedimento;
c) Observar a anti-sepsia na coleta de todos os materiais clínicos;
d) Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade de ser isolado; 
e) Considerar o estágio da doença na escolha do material. Patógenos entéricos, causadores de diarréia, estão presentes em maior quantidade e são mais facilmente isolados durante a fase aguda ou diarréica do processo infeccioso intestinal. Na suspeita de febre tifóide a fase da doença irá determinar o melhor local da coleta (sangue/fezes);
f) Quantidade suficiente de material deve ser coletado para permitir uma completa análise microbiológica. Caso a quantidade seja pequena, priorize os exames;
g) O pedido do exame deve conter dados como idade, doença de base e indicação do uso de antibióticos.
	2. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
a) Utilizar as barreiras de proteção necessárias a cada procedimento;
b) Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica;
c) Usar frascos e meios de transporte apropriados;
d) Não manusear a amostra em trânsito: paciente > laboratório;
e) Não contaminar a superfície externa do frasco de coleta e verificar se o mesmo está firmemente vedado. Caso ocorram respingos ou contaminação na parte externa do frasco, proceder a descontaminação com álcool 70% ou outra solução descontaminante disponível;
f) Não contaminar a requisição médica que acompanha o material;
g) As amostras deverão ser transportadas em sacos plásticos fechados;
h) Identificar claramente a amostra coletada, com todos os dados necessários. Colocar a identificação no frasco de coleta e nunca na tampa ou sobre rótulos;
Encaminhar os materiais imediatamente ao laboratório.
	2.1. Amostras não recomendadas para o exame microbiológico por fornecerem resultados questionáveis
AMOSTRA
COMENTÁRIO
SWAB DE AMOSTRA DE QUEIMADURA.
PROCESSAR BIÓPSIA OU ASPIRADO.
SWAB DE ÚLCERA DE DECÚBITO.
PROCESSAR BIÓPSIA OU ASPIRADO.
SWAB DE ABSCESSO PERIRRETAL.
PROCESSAR BIÓPSIA OU ASPIRADO.
SWAB DE LESÃO DE GANGRENA.
PROCESSAR BIÓPSIA OU ASPIRADO.
SWAB DE LESÃO PERIODONTAL.
PROCESSAR BIÓPSIA OU ASPIRADO.
SWAB DE ÚLCERA VARICOSA.
PROCESSAR BIÓPSIA OU ASPIRADO.
VÔMITO.
NÃO PROCESSAR.
MATERIAL DE COLOSTOMIA.
NÃO PROCESSAR.
PONTA CATETER DE FOLEY.
NÃO PROCESSAR.
ASPIRADO GÁSTRICO DE RECÉM-NASCIDO.
NÃO PROCESSAR.
	 
	 
	 
	 
	 
	3. Critérios de rejeição para amostras clínicas enviadas ao Laboratório de Microbiologia
O recebimento criterioso das amostras clínicas pelo laboratório de microbiologia garante uma melhor correlação clínico-laboratorial. 
3.1. Erros de identificação
1. Discrepância entre a identificação da amostra e o pedido médico;
2. Falta de identificação da amostra;
3. Origem da amostra ou tipo de amostra não identificada;
4. Teste a ser realizado não especificado.
3.2. Amostras inadequadas
1. Material clínico recebido em solução de fixação (formalina);
2. Ponta de cateter de Foley;
3. Urinas colhidas há mais de 24 horas que ficaram guardadas em geladeira;
4. Frascos não estéreis;
5. Swab seco;
6. Mais de uma amostra de urina, fezes, escarro, ferida colhidos no mesmo dia e da mesma origem;
7. Swab único com múltiplas requisições de testes microbiológicos;
8. Culturas para anaeróbios recebidas em condições inapropriadas.
Amostras com as características acima descritas são inadequadas e demandam um contato prévio com o médico solicitante para melhores esclarecimentos.
	4. REQUISIÇÃO DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS E IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS
Todas as amostras deverão estar identificadas e acompanhadas de requisição devidamente preenchidas (com letra legível), contendo: 
REQUISIÇÃO MÉDICA
NOME DO PACIENTE 
 
IDADE 
 
LOCALIZAÇÃO: LEITO E ANDAR 
 
MÉDICO REQUISITANTE (NOME LEGÍVEL E/OU CARIMBO) 
 
TIPO DE AMOSTRA 
 
EXAMES SOLICITADOS 
 
DATA E HORA DA COLETA
 
DOENÇA DE BASE, SUSPEITA CLÍNICA E SE EM USO DE ANTIBIÓTICOS 
(A suspeita de fungos deve ser anotada no pedido de exame.)
	ETIQUETA DA AMOSTRA
NOME COMPLETO DO PACIENTE
 
LOCALIZAÇÃO DO PACIENTE (LEITO)
 
DISCRIMINAÇÃO DA AMOSTRA COLHIDA (TIPO E TOPOGRAFIA. 
Materiais identificados como "secreção" ou "pus" deverão ser acompanhados da localização topográfica.
 
HORÁRIO DA COLETA
OBS: A anotação da hora da coleta é um dado extremamente importante para ocontrole da qualidade e análise da viabilidade da amostra.
	 
	 
	 
	 
	 
	
5. TRANSPORTE DAS AMOSTRAS
Transportar as amostras IMEDIATAMENTE ao Laboratório para:
- assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo, pois o Laboratório de Microbiologia trabalha basicamente em função da viabilidade dos microrganismos;
- evitar o contato prolongado dos microrgamismos com anestésicos utilizados durante a coleta, pois os mesmos poderão exercer atividade bactericida.
- evitar erros de interpretação nas culturas quantitativas, principalmente urina e lavado bronco alveolar.
 Consulte o Laboratório para verificar a disponibilidade dos meios de transporte.
Caso a quantidade de material seja abundante, além dos meios de transporte, uma seringa com parte do material, sem a presença de ar, também deverá ser enviada.
	 
	 
	 
	 
	 
	5.1 TEMPO CRÍTICO PARA ENTREGA DA AMOSTRA AO LABORATÓRIO
5.2 MEIOS DE TRANSPORTE
AMOSTRA
TEMPO CRÍTICO
FRASCOS E MEIOS DE TRANSPORTE
LÍQUOR
IMEDIATAMENTE (NÃO REFRIGERAR) 
TUBO SÊCO ESTÉRIL 
LÍQUIDO PLEURAL
IMEDIATAMENTE (NÃO REFRIGERAR)
TUBO SÊCO ESTÉRIL OUINOCULADO DIRETO NOS MEIOS DE CULTURA PARA AUTOMAÇÃO (HEMOCULTURA)
SWAB
IMEDIATAMENTE (NÃO REFRIGERAR)
TUBO SÊCO ESTÉRIL OU MEIO SEMI SÓLIDO STUART
SUSPEITA DE ANAERÓBIOS
30 MINUTOS
MATERIAL EM SERINGA, SEM CONTATO COM AR, TUBO SÊCO ESTÉRIL OU 
INOCULADO DIRETO NOS MEIOS DE CULTURA PARA AUTOMAÇÃO (HEMOCULTURA)
FERIDAS E TECIDOS
30 MINUTOS OU ATÉ 12 HORAS (MEIO DE TRANSPORTE)
MATERIAL EM SERINGA,SEM CONTATO  COM AR. OU MEIO SEMI SÓLIDO STUART.
HEMOCULTURA
30 MINUTOS (NÃO REFRIGERAR)
FRASCOS COM MEIOS DE CULTURA PARA ROTINA MANUAL OU AUTOMAÇÃO.
TRATO RESPIRATÓRIO
30 MINUTOS
TUBO SÊCO ESTÉRIL
TRATO GASTROINTESTINAL
1 HORA
TUBO SÊCO ESTÉRIL
URINA
ATÉ 1 HORA, SE REFRIGERADA
POTE SÊCO ESTÉRIL.
FEZES
ATÉ 12 HORAS SE EM MEIO DE TRANSPORTE
CARY BLAIR, MEIO MODIFICADO PARA TRANSPORTE DE FEZES, COM pH 8,4 
Boa recuperação também para Campylobacter sp. e Vibrio sp.
	
Adaptado de Division of Microbiology, University of Virginia Clinical Laboratories, Manual of Clinical Microbiology Practium - Accession Rotation, Charlottesville, Virginia, 1990.

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