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CQ Microbiologia Tuiuti

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Controle de Qualidade
em Microbiologia
Andréa Emilia Marques Stinghen
NEBaC
UNIANDRADE
Cajuru Análises Clínicas
Outubro - 2002
Andréa Emilia Marques Stinghen
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Finalidade: garantia da qualidade
O exame diagnóstico deve ter:
 Confiabilidade = exatidão 
 Reprodutibilidade = precisão
 Acurácia
CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
Andréa Emilia Marques Stinghen
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
	
Pessoal
Fatores ambientais
Qualidade das amostras
Qualidade de reagentes, meios de cultura e materiais utilizados 
Qualidade do equipamento
Método utilizado
Interpretação dos resultados 
Registros 
Fatores que afetam a confiabilidade e a
reprodutibilidade dos resultados microbiológicos:
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
 Qualidade da interpretação dos resultados do exame:
 Avaliar os resultados a cada etapa
 Escolher o melhor teste em termo de rapidez e confiabilidade para a próxima etapa do exame
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
GARANTIA DA QUALIDADE 
Tipos de garantia da qualidade:
 INTERNO = Controle da qualidade
 EXTERNO = Avaliação da qualidade
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
 O CONTROLE (INTERNO) DA QUALIDADE ENVOLVE:
 Monitorização contínua da qualidade dos testes
 Verificação de todas as etapas, desde a coleta da amostra até emissão dos resultados 
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
 A AVALIAÇÃO (EXTERNA) DA QUALIDADE ENVOLVE:
 Monitorização periódica da qualidade dos exames
 através da participação em programa externo de 
 CQ
 Verificação de testes de identificação e de 
 técnicas de isolamento
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
 CRITÉRIOS DE QUALIDADE NA MICROBIOLOGIA:
 Relevância clínica
 Confiabilidade
 Reprodutibilidade
 Eficiência
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
RELEVÂNCIA CLÍNICA:
 Um teste de boa qualidade é aquele que 
 além de adequado, fornece resultados úteis
 para a prevenção ou cura da infecção
 Requer boa comunicação entre o clínico 
 e o microbiologista !!!!!!!!
Andréa Emilia Marques Stinghen
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
 A CONFIABILIDADE pode ser medida por 
 exemplo observando-se: 
 Aproximação dos resultados obtidos pelo teste
 a valores reais
 Exatidão no resultado em identificar os 
 patógenos
 Usar nomenclatura internacionalmente conhecida
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
A REPRODUTIBILIDADE ou precisão
de testes microbiológicos resume-se em
dois aspectos:
 Falta de homogeneidade
 Falta de estabilidade
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
EFICIÊNCIA = habilidade do método
em fornecer o diagnóstico correto de um 
patógeno ou de um estado patológico, 
se mede por:
 Sensibilidade
 Especificidade
 VPP
 VPN
 Acurácia
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE
Um programa interno de qualidade deve ser:
 Prático
 Ezeqüível 
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
 Cada laboratório deve ter um manual 
 próprio de procedimentos (POPS)
 Manutenção contínua de equipamentos
 como: centrífugas, autoclaves, estufas, 
 geladeiras, banho-maria, microscópios
 jarra de anaerobiose, cabine de fluxo
 laminar
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	Seleção dos meios de cultura – tipos:
de uso geral
seletivos, diferenciais, ou ambos
de enriquecimento
de transporte
para identificação bacteriana
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
Obrigatório nos meios de cultura:
Esterilidade
Capacidade de crescimento ou inibição de certos microrganismos
Respostas bioquímicas apropriadas
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	Fatores que afetam a qualidade:
Pesagem incorreta
Deterioração de materiais secos
Qualidade da água
Vidraria mal limpa
Dissolução incompleta 
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	Fatores que afetam a qualidade:
Superaquecimento
pH inadequado
Adição de suplementos
Ausência de programa de controle de qualidade do produto final
Estocagem inadequada
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	
Registros – ficha de produção:
Quantidade preparada
Origem dos ingredientes
Número do lote
Método de esterilização
Data de preparo
pH
Data de validade
Nome do “manufaturador”
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	
Etapas do procedimento:
Ingredientes “avulsos”
Meios desidratados
Meios preparados
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	
Ingredientes “avulsos” e meios desidratados:
Cada novo lote de meio-base ou reagente é testado em paralelo com um lote aprovado antes de ser liberado para uso
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	 
Meios preparados - Características verificadas:
Cor
Consistência
Profundidade ou inclinação do “pico de flauta”
Homogeneidade
Hemólise
Excesso de bolhas
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
Meios preparados - teste de esterilidade:
Amostragem:
		- 5% para lotes de até 100 unidades
		- 10 unidades para lotes maiores
Incubação:
		- 48 h a temperatura indicada para uso
		- 48 h a temperatura ambiente
	
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	 
Meios preparados – Teste de função:
Cada lote de meio preparado é testado com microrganismos selecionados para confirmar:
		- crescimento
		- seletividade
		- enriquecimento
		- resposta bioquímica
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	 
Microrganismos selecionados para testes de função/desempenho:
Cepas – padrão estabilizadas
Propriedades fisiológicas e bioquímicas conhecidas
Resultados previsíveis e reprodutíveis
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	 
Fontes de cepas – padrão:
Internacionais (USA):
	ATCC – American Type Culture Collection
Nacionais (Rio de Janeiro):
	INCQS – Fundação Oswaldo Cruz
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEIOS DE CULTURA
	 
Métodos de inoculação:
Propriedades nutritivas: 104 ou 103
Propriedades seletivas: 105
Meios líquidos: 106
Meios bioquímicos: de acordo
com o uso
Meios de transporte: swab/108/tempo máx.
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Teste de função do ágar-sangue
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 Teste de função do ágar CLED
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Teste do ágar Mueller Hinton
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
CONTROLE DE QUALIDADE DE COLORAÇÕES
Coloração de Gram:
 Controle-positivo: S. aureus ATCC 25923
 Controle-negativo: E. coli ATCC 25922
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DE COLORAÇÕES
	 Coloração de Ziehl-Neelsen:
 Controle-positivo: M. tuberculosis
 Controle-negativo: E. coli ATCC 25922 
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
CONTROLE DE QUALIDADE DE COLORAÇÕES
	Técnica de confecção dos esfregaços:
1.	Fazer suspensão das bactérias-teste conforme escala 0,5 Mac Farland.
2.	Fazer 2 esfregaços na mesma lâmina: um da bactéria controle-positivo e o outro da bactéria controle-negativo, com alça 1:1000.
3.	Corar como de rotina.
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DOS TESTES DE SUSCETIBILIDADE:
	Finalidade: monitoração
precisão e acurácia do teste
desempenho dos reagentes
desempenho das pessoas que executam o teste e lêem os resultados
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA
CONTROLE DE QUALIDADE DOS TESTES DE SUSCETIBILIDADE:
	Método: teste de cepas de referência
Mínimas recomendadas:
Enterococcus faecalis ATCC 29212
Escherichia coli ATCC 25922
Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853
Staphylococcus aureus ATCC 25922
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 CONTROLE DE QUALIDADE EM MICROBIOLOGIA 
CONTROLE DE QUALIDADE DOS TESTES DE SUSCETIBILIDADE:
Limites aceitáveis de diâmetros de halos de inibição para cada cepa de controle
Freqüência do teste de CQ: diário/semanal
Ações corretivas
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Andréa Emilia Marques Stinghen
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