Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
�PAGE � �PAGE �7� CARACTERÍSTICAS GERAIS Bacilos gram negativos Fermentam a glicose Oxidase – Reduzem nitratos a nitritos MEIOS DE CULTURA PARA ISOLAMENTO PRIMÁRIO Usar meios seletivos como: MC, EMB, HE, SS, XLD MEIOS DE ENRIQUECIMENTO Melhora o crescimento de certas espécies e inibe as de não interesse Ex: caldo GN, caldo SELENITO IDENTIFICAÇÃO Identificação preliminar através das características coloniais Reações bioquímicas em meios de isolamento primário Provas que avaliam as características fenotípicas PROVAS PARA AVALIAR AS CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS DAS BACTÉRIAS Utilização de carboidratos Atividade da (-nitrofenil-(-D-galactopiranosidase (ONPG) Produção de indol Vermelho de metila Prova de Voges-Proskauer (produção de acetil metil carbinol – acetona) Utilização de citrato Produção de uréase Descarboxilação de lisina, ornitina e arginina Produção de fenilalanina desaminase Produção de sulfeto de hidrogênio Motilidade Compreende 31 gêneros e 139 espécies distribuídas em tribos 1.TRIBO ESCHERICHIA : Escherichia Shigella Escherichia: E. coli espécie mais comumente isolada nos laboratórios clínicos, envolvida em septicemias e choque induzido por endotoxinas, ITU, infecções de feridas, pneumonias em pacientes imunodeprimidos, meningites em neonatos, gastroenterites (E. coli diarreinogênicas), etc. E. coli diarreinogênicas E. coli enterotoxigênica (ETEC) Diarréia dos viajantes, aquosa e profusa com câimbras abdominais leves. Pode ocorrer desidratação e vômitos. E. coli enteropatogênica (EPEC) Em geral ocorre em crianças, os Sintomas incluem febre baixa, mal estar, vômitos e diarréia com abundante quantidade de muco, mas com pouco sangue. E. coli enteroinvasora (EIEC) Os sintomas incluem disenteria com febre e colite, urgência e tenesmo. Sangue, muco e muitos leucócitos nas fezes. E. coli enterohemorrágica (EHEC) Os sintomas incluem diarréia sanguinolenta com leucócitos. Com freqüência com febre, dor abdominal é comum. Pode levar a síndrome hemolítica-urêmica. E. coli enteroagregativa (EaggEC) Sintomas incluem diarréia aquosa, vômitos, desidratação e menos comumente dor abdominal. Outras espécies de Escherichia incluem: E. hermanii E. fergussonii E. blattae E. vulneris São diferenciadas por provas bioquímicas Shigella: S. dysenteriae S. flexneri S. boydii S. sonnei Shigelose é a infecção diarréica bacteriana mais comunicada. O homem serve como hospedeiro natural e a doença é transmitida via fecal-oral. Um número pequeno de MO é suficiente para causar doença. SINTOMAS: febre, diarréia aquosa com dores e câimbras abdominais e mialgia generalizada. Perda de líquidos e eletrólitos. Presença de sangue vermelho brilhante e muco nas fezes e tenesmo (pressão ao evacuar). 2. TRIBO EDWARDSIELLEAE: três espécies Edwardsiella tarda tem importância médica Hospedeiros naturais são répteis. Causa infecções com freqüência relacionadas a acidentes aquáticos. 3. TRIBO SALMONELLEAE: contém um único gênero Salmonella As salmonelas possuem Ag somáticos (O), que são lipopolissacarídeos, e flagelares (H), que são proteínas. S. typhi também tem um Ag capsular ou Ag de virulência (Vi). Existem mais de 2.200 sorotipos descritos. Para sua detecção utiliza-se antisoros policlonais que contém Ac contra todos os subgrupos principais. As infecções ocorrem por ingestão de água, alimentos ou leite contaminados por fezes humanas ou de animais. 4. TRIBO CITROBACTEREAE: inclui o gênero Citrobacter e 11 espécies. As espécies mais comuns são: C. freundii, C. diversus e C. koseri Isolados a partir das fezes. Podem levar a quadros diarréicos, outras infecções extra intestinais como meningite, abcessos cerebrais em neonatos, septicemias, ITU e infecções do trato respiratório. 5. TRIBO KLEBSIELLEAE: inclui 4 gêneros principais: Klebsiella, Enterobacter, Hafnia, Serratia e Pantoea. Klebsiella: amplamente distribuída na natureza e no TGI de humanos e animais. Em MC, colônias grandes, mucóides e róseas. São imóveis, maioria ornitina – o que diferencia de Enterobacter. K. pneumoniae: indol – K. oxytoca: indol + K. pneumoniae: isolada com freqüência de amostras clínicas e causa clássica de pneumonia primária. 20% dos pacientes hospitalizados têm na orofaringe e 1 a 6% de pacientes normais. Condições que levam a pneumonia: pacientes debilitados, alcoólatras, diabetes melito e doença pulmonar obstrutiva crônica. Pode levar a infecções extrapulmonares como meningites em lactentes, infecções urinárias e septicemia. Cepas ESBL +: cepas multiresistentes Enterobacter: Inclui 16 espécies Principais sps de interesse médico: E. aerogenes e E. cloacae, presentes em água, esgoto, solo e vegetais. São parte da microbiota entérica. Podem levar a ITU, TR, feridas cutâneas, septicemias e meningites. E. gergoviae: ITU, TU e sangue Enterobacter, Citrobacter, Serratia Morganela e Providência Pantoea: causa septicemias neonatais associada a líquidos intravenosos contaminados P. agglomerans antes Enterobacter agglomerans Hafnia: única espécie Hafnia alvei Pode causar infecções de feridas, abcessos, escarro, urina, sangue e outros sítios. Serratia: S. marcescens membro mais importante. Resistência a colistina e a cefalotina é uma característica distintiva. Está associada a diversas doenças como pneumonias e septicemias. Importante oportunista hospitalar, com propriedades invasoras e tendência a resistir a muitos antibióticos. S. liquefaciens e S. rubidaeae também são isoladas de amostras clínicas. 6. TRIBO PROTEAE: compreende 3 gêneros: Proteus, Morganella e Providência Proteus: P. vulgaris, P. mirabilis, P. myxofaciens e P. penneri Encontrado em solos, água e materiais contaminados com fezes. Motilidade característica em meios não seletivos. P. vulgaris: pacientes imunossuprimidos, principalmente aqueles que fazem uso prolongado de antibióticos P. mirabilis: sensível a ampicilina e cefalosporinas P. vulgaris: resistente a ampicilina e cefalosporinas P. penneri: resistente a cloranfenicol Moganella: representante M. morganii Causa de infecções urinárias e de feridas, pode causar infecções mais graves em doentes de AIDS Providencia: P. alcalifaciens, P. stuartii, P. rettegeri, P. rustigianii e P. heimbachae Causam infecções urinárias, são pouco comuns. 7. TRIBO YERSINIEAE: Yersinia único gênero com 11 espécies. Y. pestis, Y. Pseudotuberculosis, Y. enterocolitica Y. pestis: endêmica em roedores como ratos, esquilos, coelhos, camundongos e marmotas. Peste urbana: ratos urbanos Peste selvática: marmotas, camundongos, coelhos e ratos (EUA) O MO é transmitido ao homem pelo roedor. Chamada de peste bubônica ou peneumônica. Tratamento: estreptomicina, tetraciclina, cloranfenicol e sulfonamidas. Y. enterocolítica: lago e reservatórios de água. Leva a diarréia, linfadenopatia, pneumonia e abortos espontâneos. Espécie mais comum encontrada em amostras biológicas. Porta de entrada oral-fecal, leva a enterocolite aguda. Nos EUA associada a embutidos suínos. Isolamento baixo no Brasil. 8. TRIBO ERWINIEAE: saprófitas ao homem E. amylovora e E. agglomerans ENTEROBACTÉRIAS FAMÍLIA ENTEROBACTERIACEAE grupo CESP Professora Andréa E. M. Stinghen Microbiologia Clínica
Compartilhar