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21705 Hemocultura

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Bacteriologia Clínica – 17-05 
Hemocultura
O objetivo dessa cultura é identificação de microorganismos na corrente sanguínea. E na vdd ela é utilizada tbm em diversas patologias. Duas situações onde ela pode acontecer: epiglotite e pneumonias. Em relação as pessoas que tem bacteremia, existem 3 tipos de bacteremia: contínua (bac presente sempre na corrente circulatória), intermitente (num dado momento a bac se encontra na corrente circulatória, depois desaparece) – nessas duas existem infecção é sintomática; terceiro tpo de bacteremia, transitória essa situação é diferente, dura minutos, e normalmente decorre de pequenas lesões na gengiva, por exemplo, e a própria microbiota local cai na corrente sanguínea. Essa aqui não tem significado clinico. 
Portas de entrada de uma bacteremia: isso pode várias, por exemplo, pessoa internada no hospital e é colocado um cateter, a presença dele depois de alguns minutos a microbiota volta a recolonizar, entre eles existe o S. epidermides (coagulase negativa), essa bac tem a capacidade de secretar um composto que permite a adesão a superfícies plásticas. É uma adesão inespecífica, e com isso pode acabar entrando tbm na corrente circulatória. Menos comum hoje em dia, em pessoas que recebem alimentação parenteral contaminada. São fontes possíveis.
Outras portas de entrada: infecções do trato genito urinário, infecções do trato respiratório, abscesso, infecções de feridas cirúrgicas, outros. Essas são as principais situações que podem levar a uma bacteremia.
 
Quais seriam os agentes envolvidos a bacteremia: 
Enterobactérias (BGN - associados a ITU): E. coli, Klebsiella spp, Enterobacter spp, Proteus spp, Salmonella (febre tifóide, entérica). P. aeruginosas. 
CGP: SCN (staphylococcos coagulase negativa. Ex: S. epidermides.), S. aureus, Enterococcus spp, Streptococcus (S. pneumonie, S. viridans). 
Outros: N. meningitides, N. gonorrheae. 
Anaeróbios (não mto comum). 
Nos casos de bacteremia, agt isola um único agente, raramente polimicrobiana. 
Bactérias não comuns: S. bovis, Clostridium spticum, A. hidrophyla, P. shigelloides, Campylobacter spp. 
Existem também alguns termos: bacteremia é a presença de bactérias na corrente circulatória, outro termo comum é sepse, essa situação esta associada a presença de bactérias ou de seus produtos na corrente circulatório, e essa resposta é uma resposta geral contra um agente, é uma resposta maciça e isso provoca falha de múltiplos órgão, e pode chegar ao choque séptico e chegar a morte. É baseada na clinica do paciente, tem uma febre mto alta ou oposto, hipotermia, tem leucocitose, ou leucopenia. Pressão alterada, batimento cardíaco alterado. Muitas vezes a bac não ta presente, mas só seu subproduto, ex.: hemotoxina, gram negativas tem na parede celular o peptídeoglicano e externamente a membrana externa, a estrutura dessa membrana tem a camada de lipídeo que é heterogênea, o lado voltado pro meio ambiente tem o lipídeo A, que é tóxico. E casa bac tem um tipo, que pode ser mais ou menos tóxico. 
Hemocultura: primeira etapa é a coleta. Feita por punção, se estiver hospitalizada não obter dos cateter (critério de rejeição), o fator critica é o preparo da pele, pq temos umas bacs da microbiota da pele que podem causar bacteremia, é o caso do Staphylococcus epidermides. Primeiro escolhe o vaso a ser puncionado, friccionar o etanol 70% e povidona, e deixar agir por 2 minutos, aspirar o volume de sangue, e limpa novamente com etanol. Então primeiro ponto aqui é o preparo, se não for feito adequado, pode dar falso positivo. Segundo fator é o volume a ser coletado, depende da estrutura física, para adultos - 10 a 20mL/hemoc, crianças – 0,5 a 3mL, RN – 0,5 a 1mL. 
Outro fator, não tem como definir, vai depender do numero pedido, é o numero de hemoculturas, 3 hemoculturas em 24 horas (intervalos de 1h). Coletadas antes do início do tratamento, ou antes, da próxima dose. Estudos mais recentes mostram que o volume é o fator mais critico, pq o numero de bac na corrente circulatória é bastante baixo, normalmente, esse numero de bac é na faixa de 30 bac/ml de sangue. Já em crianças pequenas pode ser que eles tenham uma concentração alta. O método tem que ser bastante sensível, pra isso o volume é crítico. As coletas poderiam ser feitas de hora em hora, ou quando começa manifestar os primeiros sintomas de febre. Jamais coletar no pico febril (máximo de fagocitose).
Como que faz a hemocultura: qual o meio, e como inocula.
Há uma variedade enorme de bac, por conta dessa razão tem que usar meios enrriquecidos, pode ser o BHI (brain heart infusion), Columbia /TSB. 
Entre essas bacs existem aeróbias obrigatórias, aeróbias facultativas e anaeróbias obrigatórias, por essa razão, quando faz 1 hemocultura, isso significa UM FRASCO AEROBIO, E UM FRASCO ANAERÓBIO. Devido ao fato que o numero de bacs é baixo tem que trabalhar com volume grande sangue, então, trabalha com garrafinhas. Numa hemocultura, tira a agulha do braço do pcte injeta diretamente o sangue nas duas garrafinhas. Normalmente é um diluição 1:10, ou em sistemas automatizados, 1:100, entre o sangue e o meio de cultura. Nas garrafas do sistema convencional tem 45mL do meio e 5mL de sangue. E uma delas vai direto pra estufa, é a garrafa anaeróbia, a segunda garrafinha do lado ou do fluxo laminar, agt coloca uma agulha estéril pra fazer com que esse sistema pra liberar o vácuo, e permita entrada de oxigênio. Retira a agulha indica que é o frasco aeróbio, e os dois vão para a estufa, então essas garrafas ficam incubadas em 35/36oC até 7 dias, ou ate 14 dias (antibiótico terapia), a garrafinha aeróbia agt faz um subcultivo após 12 horas de incubação. Esse primeiro subcultivo, só da garrafa aeróbia, feito em Agar chocolate, incubado sob tensão de Co2, se crescer alguma coisa tem que identificar, e junto faz um gram, e a garrafinha volta para a estufa. Na garrafa anaeróbia, não faz esse subcultivo a não ser que haja evidencia de crescimento, pq o risco de injetar oxigênio no sistema é mto grande, e pode inviabilizar o crescimento das anaeróbias.

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