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EXAMES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL (Fabricia Bispo) (1)

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EXAMES ESPECIAIS PARA A COLUNA CERVICAL
	TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL)
	Identifica a radiculopatia cervical;
Paciente sentado, inclina a cabeça para um lado e o examinador aplica uma força sobre o topo da cabeça do paciente para estreitar o forame intervertebral;
O teste deve ser feito para os dois lados, bilateral;
O teste é positivo se houver o aumento da dor.
	TESTE DE DISTRAÇÃO
	Identifica radiculopatia cervical;
Examinador põe uma mão sob o queixo do paciente e a outra mão em torno do occipital, em seguida levanta a cabeça lentamente;
O teste será positivo se houver alívio da dor.
	TESTE DE TENSÃO DO MMSS
	Nervo Mediano
Estabiliza as escapulas;
Paciente em decúbito dorsal, lateral na maca;
Examinador estabiliza o ombro com o quadril de costa para o paciente;
Três dedos do fisioterapeuta na palma da mão do paciente, a outra mão no cotovelo. 
Faz uma abdução, rotação externa e extensão do cotovelo.
	TESTE DE TENSÃO DO MMSS
	Nervo Radial; 
Estabiliza as escapulas;
Paciente em decúbito dorsal, lateral na maca;
Examinador estabiliza o ombro com o quadril de costa para o paciente;
Mão do paciente em pronação, flexão do punho, polegar do avaliador no processo estiloide da ulna. 
Faz abdução, rotação interna do ombro, extensão do cotovelo e desvio ulnar. 
	TESTE DE TENSÃO DO MMSS
	Nervo Ulnar
Estabiliza as escapulas;
Paciente em decúbito dorsal;
Examinador estabiliza o ombro com a mão fechada apoiando na maca de frente para o paciente;
Rotação externa com abdução do ombro, com flexão do cotovelo, e abdução, encosta a mão do paciente na orelha.
	TESTE DE DEPRESSÃO DO OMBRO
	O avaliador inclina a cabeça do paciente para um lado, enquanto aplica uma pressão para baixo sobre o ombro oposto;
Se a dor aumentar, indica irritação ou compressão das raízes nervosas, invasões foraminais ou aderências.
	TESTE PARA ARTÉRIA VERTEBRAL
	Paciente em decúbito dorsal, com a cabeça para fora do leito;
Realiza-se uma hiperextensão, leve inclinação e rotação lateral da cervical;
A artéria testada será a contralateral ao lado da rotação da cervical, mantendo essa posição por no mínimo 30 segundos;
Será positivo se o paciente relatar tontura. Também poderá apresentar nistagmo;
Quando o teste é positivo o paciente não pode se submeter à manipulação cervical.
O teste deve ser feito para os dois lados, bilateral.
	TESTE DE ROOS
	Verifica se há compressão de algum canal do desfiladeiro torácico;
O paciente em 90° de abdução do ombro com 90° de flexão de cotovelo;
Pede a ele para abrir e fechar as mãos durante 2 minutos; 
Se referir parestesia, o teste é positivo para compressão do feixe vasculonervoso.
	TESTE DE ADSON
	Palpa-se o pulso radial do paciente;
Faz uma hiperextensão do ombro e uma rotação externa do ombro do paciente;
Pede que o paciente faça uma rotação de cabeça para o mesmo lado do braço;
Pede para ele inspirar, prender a respiração;
Se o pulso diminuir o teste é positivo para compressão do feixe vasculonervoso pela tensão dos músculos escalenos.
A artéria subclávia é comprimida pelos músculos escalenos.
	TESTE DE EDEN
	Palpa-se o pulso radial do paciente;
Faz extensão dos ombros, adução das escapulas e retificação da coluna;
Pede para o paciente forçar os ombros para trás, fazer retificação da cervical, inspirar e prender a respiração;
Se a pulsação diminuir, o teste é positivo para compressão do feixe vasculonervoso pela redução do espaço entre a clavícula e a 1ª costela;
A artéria subclávia é comprimida pelo espaço entre a clavícula e a 1ª costela.
	TESTE DE WRIGHT
	Palpa-se o pulso radial do paciente;
O examinador faz uma hiperabdução do braço do paciente;
Faz uma rotação da cabeça para o lado contralateral ao membro que está hiperabduzido;
Pede que ele inspire e prenda a respiração;
Se o pulso radial diminuir, o teste será positivo para compressão da artéria axilar por tensão do músculo peitoral menor.
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMSS: OMBRO
	TESTE DE CARGA E DESLOCAMENTO ANTERIOR E POSTERIOR
	Verifica uma instabilidade e frouxidão dos ligamentos da articulação glenoumeral;
Cooptação (compressão da cabeça do úmero para dentro da cavidade glenóide);
Faz a cooptação da cabeça do úmero e desliza para frente (Teste Anterior);
Faz a cooptação da cabeça do úmero e desliza para trás (Teste Posterior).
	TESTE DO SULCO
	Avalia a instabilidade glenoumeral inferior;
Avalia a depressão que fica entre o acrômio e a cabeça do úmero, que deve ser até 2cm;
Segura o cotovelo e puxa p/ baixo.
	TESTE DE NEEDER
	Avalia a Síndrome do impacto do Supra Espinhoso;
O examinador coloca a mão atrás para estabilizar a escápula;
Paciente com o braço estendido;
Faz rotação interna e flexão rápida do ombro do paciente. 
	TESTE DE YERGASON
	Avalia tendinite ou instabilidade do tendão da cabeça longa do bíceps;
Posição inicial: braço aduzido, cotovelo flexionado a 90° e antebraço pronado;
Para avaliar tendinite: uma mão apoiada no cotovelo do paciente e a outra não segurando no punho do paciente; faz uma supinação do antebraço combinada à uma rotação externa do ombro; Se o paciente referir dor no movimento, o teste é positivo para tendinite.
Para avaliar instabilidade do tendão da cabeça longa do bíceps: com um dedo dentro do sulco bicipital, e com a outra mão faz uma supinação do antebraço combinada com uma rotação externa do ombro; se perceber que o tendão sai de dentro do sulco bicipital, o teste é positivo para instabilidade do tendão da cabeça longa do bíceps. 
	TESTE DE JOB
	Avalia o tendinite do Supra Espinhoso;
Ombros abduzidos a 50° e com rotação interna;
Avaliador impõe resistência e solicita o paciente uma abdução. 
Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tendinite do Supra Espinhoso.
	TESTE DA QUEDA DE BRAÇO
	Avalia o tendinite do Supra Espinhoso;
Abdução completa, no retorno se o paciente referir dor, o braço cai.
	TESTE DE HAWKINS KENEDY
	Avalia o tendinite do supra espinhoso;
Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo a 90°;
O avaliador faz força para rotação interna e o paciente resiste.
Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tendinite do supra espinhoso.
	TESTE DE PATT
	Avalia o tendinite do infra espinhoso;
Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo a 90°;
O examinador faz força para rotação externa e o paciente resiste ao movimento;
Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tendinite do infra espinhoso.
	TESTE DE SPEED
	Avalia a cabeça longa do bíceps;
O paciente faz força e o examinador resiste e faz flexão.
	TESTE DE COÇAR DE APLEY
	Avalia a extensibilidade da rotação interna e rotação externa;
O paciente vai tentar encontrar as duas mãos atrás das costas, sendo que uma mão vai por cima e a outra vai por baixo;
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMSS: COTOVELO
	TESTE ESTRESSE EM VARO/VALGO
	Avalia a instabilidade dos ligamentos colaterais;
Cotovelo com pequena extensão, antebraço supinado;
Estresse em valgo empurra o cotovelo para dentro; Mão esquerda no punho e mão direita na linha medial do cotovelo; Empurra o cotovelo para dentro; Avalia o ligamento colateral medial; 
Estresse em varo empurra o cotovelo para fora; Mão direita no punho e mão esquerda na linha medial do cotovelo; Empurra o cotovelo para fora; Avalia o ligamento colateral lateral;
	TESTE DE COZEN/ TENISTA EPICONDILITE LATERAL
	Avalia o cotovelo de tenista / epicondilite lateral;
Paciente tem dificuldade em fazer extensão do punho;
Os extensores do carpo tem origem no epicôndilo lateral;
Cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado;
Pede para o paciente fazer uma extensão do punho contra a resistência do avaliador.
	TESTE DE GOLFISTA EPICONDILITE MEDIAL
	Avalia o cotovelo de golfista / epicondilite medial;
Paciente tem dificuldade em fazer flexão do punho;
Os flexores do carpo tem origem no epicôndilo medial;
Cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado;
Pede para o paciente fazer uma flexão do punho contra a resistência do avaliador.SINAL DE TINEL NO COTOVELO
	Faz uma percussão direta no sulco entre o epicôndilo medial e o olecrano, onde passa o nervo ulnar;
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para neuropatia do nervo ulnar.
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMSS: PUNHO E MÃO
	SINAL DE TINEL NO PUNHO
	Avalia o nervo mediano;
Faz uma percussão direta na falange distal do 2º dedo, na linha articular do punho e mais 2 pontos no antebraço que seguem o nervo mediano;
Pode avaliar a síndrome do túnel do carpo.
	T. DE FIKELSTEIN
	Avalia a tenossinovite de Quervain (envolve o tendão do abdutor longo e extensor curto do polegar);
Punho em posição neutra;
O paciente faz adução do polegar + flexão dos dedos + desvio ulnar;
Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tenossinovite de Quervain.
	T. DE PHALEN
	Avalia síndrome do túnel do carpo reverso / neuropatia do nervo mediano;
Faz abdução dos ombros e flexão do cotovelo;
Faz flexão do punho e junta o dorso das mãos durante 1min, aplicando uma leve pressão;
Se o paciente apresentar parestesia, o teste é positivo para lesão do nervo mediano.
	T. DE PHALEN REVERSO
	Avalia síndrome do túnel do carpo reverso / neuropatia do nervo mediano;
Faz abdução dos ombros e flexão do cotovelo;
Com o punho em extensão, junta as palmas das mãos durante 1min, aplicando uma leve pressão;
Se o paciente apresentar parestesia, o teste é positivo paralesão do nervo mediano.
	T. DE ALLEN
	Avalia qual artéria (ulnar e radial) libera o fluxo sanguíneo mais rápido;
O ideal é que as duas liberem de forma simultânea;
Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo;
Palma das mão voltada para cima;
Pede para o paciente abrir e fechar a mão; pedir para parar quando a mão estiver aberta;
Nesse momento o avaliador deve obstruir as duas artérias (radial e ulnar); 
Liberar a artéria radial e observar o fluxo sanguíneo, a cor da mão volta a ter rubor;
Inicia o teste novamente e faz com a artéria ulnar;
O teste é positivo se o paciente sentir formigamento na mão. 
EXAMES ESPECIAIS PARA A COLUNA LOMBAR
	TESTE DE HOOVER
	Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar que não pode elevar a perna;
Avalia fraqueza de membros inferiores;
Não diz qual o musculo; apenas diz se tem fraqueza muscular ou não;
Paciente em decúbito dorsal, com os pés para fora da maca e com as pernas estendidas;
O examinador apoia sua mão no calcâneo contralateral ao da queixa e solicita que o paciente que elevar a perna a qual refere dor;
Quando o paciente está tentando realmente elevar a perna, exercerá uma pressão no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como alavanca; Quando isto acontecer o teste é positivo.
	TESTE DE MOLA
	Avalia hipomobilidade das vértebras;
O paciente em decúbito ventral;
Palpando as vertebras: encontra C7 ou busca as espinhas ilíacas póstero superiores, desliza medialmente e encontra L5 e S1;
O examinador com o polegar sobre o processo espinhoso das vertebras, aplica uma força para baixo sobre o processo espinhoso de cada vértebra, promovendo deslocamento ântero-posterior;
Vertebras lombares encontram-se verticalmente;
Vertebras cervicais e torácicas encontram-se em diagonal;
O examinador deve encontrar a vértebra com hipermobilidade e tratar as duas vertebras que estão abaixo dela, que estão hipomóveis. 
	TESTE DE MILGRAN
	Avalia problema na lombar, mas não diz qual é o problema;
É um teste independente;
Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores estendidos;
Examinador pede que o paciente eleve os membros inferiores aproximadamente de 5 a 7 cm da maca e sustentá-los por 30 segundos, se durante esse tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é sugestivo de protrusão discal (Hérnia discal);
Porém durante a execução do movimento o paciente não pode aumentar a lordose, caso aumente a lordose o teste deve ser desconsiderado e faz o teste de Valsava.
	TESTE DE VALSALVA
	Avalia problema na lombar, mas não diz qual é o problema;
É um teste independente;
Paciente sentado na maca, com as mãos ao lado do corpo segurando na maca;
Pede para o paciente inclinar levemente o tronco e a cabeça para frente;
Pede para o paciente fazer uma inspiração completa, e fazer força de evacuação, mas concentrando a maior parte do esforço na região lombar;
Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para lesões ocupadores de espaço (hérnia, massa, osteófito).
	SINAL DE LASEGUE
	Avalia o nervo ciático;
Paciente em decúbito dorsal;
Flexão do quadril com o joelho estendido;
Se o paciente referir dor entre 0° e 40° é indicativo de hérnia de disco;
Se o paciente referir dor entre 40° e 70° é indicativo de protusão discal;
Se o paciente referir dor acima de 70° é indicativo de encurtamento muscular.
	TESTE DE KERNING
	Avalia meningite na coluna;
Paciente em decúbito dorsal;
Flexão de quadril e joelho máximas seguido de extensão do joelho;
Se o paciente referir dor ou não conseguir fazer extensão do joelho, o teste é positivo para meningite;
Geralmente esse teste é aplicado em crianças.
	TESTE DE BRUDZINSKI
	Avalia meningite;
Paciente em decúbito dorsal;
Faz flexão passiva do pescoço;
Se o paciente referir dor ou fazer flexão do joelho, o teste positivo para meningite;
Geralmente esse teste é aplicado em crianças.
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMII: QUADRIL
	TESTE DE OBER
	Avalia contratura do trato íleo tibial ou encurtamento do trato íleo tibial;
Teste passivo;
 Paciente em decúbito lateral; 
O examinador faz uma leve abdução, flexão de joelho e uma leve extensão de quadril;
Para ver se tem encurtamento, pede-se ao paciente para relaxar, se o membro continuar na posição inicial o teste será positivo do trato ílio-tibial;
	TESTE DE OBER
MODIFICADO
	Avalia fraqueza muscular
Teste ativo;
Paciente em decúbito lateral;
O examinador faz uma leve abdução, flexão do joelho, leve extensão de quadril;
Para ver se tem força pede ao paciente para manter o membro na posição e solta, se o paciente deixar cair o membro é positivo para fraqueza do trato do ílio-tibial.
	TESTE DE PATRICK OU FABER
	Avalia encurtamento do ílio psoas; lesão coxofemoral;
Paciente em decúbito dorsal;
O examinador faz uma flexão + abdução + rotação externa do quadril;
Flexiona o joelho e coloca o pé acima do joelho contralateral que está estendido;
Estabiliza a pelve e comprime o joelho para baixo;
Se o paciente referir dor, o teste é positivo para lesão do quadril;
Se não conseguir fazer abdução, o teste é positivo para encurtamento do psoas.
	TESTE DE ELY
	Avalia encurtamento do reto femoral;
 Paciente em decúbito ventral; 
O examinador faz uma flexão do joelho tentando encostar o calcâneo no glúteo máximo;
Se o quadril apresentar uma leve flexão (se tirar o quadril da maca), o teste será positivo para encurtamento do reto femoral.
	TESTE DO PIRIFORME
	Ação muscular do piriforme: rotação externa do quadril;
No teste o movimento realizado será contrário ao da ação muscular;
Paciente em decúbito dorsal ou ventral;
O examinador flexiona o joelho do paciente, estabiliza o sacro e faz uma rotação interna do quadril; Será positivo se o paciente referir dor.
	TESTE DE ENCURTAMENTO DA TÍBIA E DO FÊMUR
	Paciente em decúbito dorsal; flexão de quadril e joelho; planta do pés na maca;
Na vista lateral avalia-se o fêmur; observa se um fêmur fica mais a frente que o outro; Se um joelho ficar mais elevado que outro, sugere que o fêmur é maior que o outro;
 Na vista frontal avalia-se a tíbia; observar se um joelho está mais elevado que outro; se um joelho for mais alto que o outro, sugere que a tíbia é maior que a outra.
	TESTE DE THOMAS
	Avalia encurtamento do psoas e do quadríceps;
Paciente em decúbito dorsal no final da maca, flexiona os MMII segurando-os com os braços. Solta uma perna;
Se a coxa não estiver em contato com a maca, será positivo para encurtamento do ílio psoas;
 Se o joelho estiver semi-fletido ou em extensão, será positivo para encurtamento do reto femoral.TESTE DE TRENDELENBURG
	Avalia a força do glúteo médio contra lateral ao da flexão do joelho;
 Paciente em posição ortostática, com as mãos apoiadas na maca ou na parede;
Solicita para que ele flexione um joelho;
Se houver uma queda no membro contra lateral ao da flexão do joelho, o teste é positivo para fraqueza do glúteo médio;
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMII: JOELHO
	TESTE DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR
	Paciente em decúbito dorsal;
Joelho flexionado a 90°, planta do pé sobre a maca; examinador sentado sob o pé do paciente;
Posição das mãos: polegar sobre a tuberosidade da tíbia e demais dedos na região poplítea, segurando firme o joelho;
Gaveta anterior: avalia ligamento cruzado anterior (LCA); puxa a tíbia para a frente (desloca para anterior) e observa se há deslocamento acentuado do joelho;
Gaveta posterior: avalia ligamento cruzado posterior (LCP); empurra a tíbia para trás (desloca a tíbia para trás); e observa se há deslocamento acentuado do joelho;
O teste deve ser bilateral, ou seja em ambos os joelhos;
Se o deslocamento for na mesma intensidade em ambos os joelhos, sugere frouxidão ligamentar ou capsular;
Se o deslocamento for isolado sugere ruptura de LCA ou LCP.
	TESTE DE LACKMANN ANTERIOR E LACKMANN POSTERIOR
	Avalia LCA e LCP;
É um teste mais funcional que o de gaveta e traduz um diagnóstico mais antecipado, pois pode ser realizado com joelho edemaciado;
Paciente em decúbito dorsal, joelho flexionado a 30°, planta do pé na maca;
Uma mão na parte posterior da tíbia e a outra na parte anterior do fêmur;
LACKMANN ANTERIOR: estabiliza o fêmur e puxa a tíbia para cima;
LACKMANNPOSTERIOR: estabiliza o fêmur e empurra a tíbia para baixo;
 Se ocorrer um maior deslocamento joelho que no outro é ruptura de ligamento (LCA ou LCP);
Se o deslocamento for na mesma intensidade em ambos joelhos, é frouxidão ligamentar ou capsular.
	ESTRESSE EM VARO E ESTRESSE EM VALGO
	Decúbito dorsal com leve extensão de joelho;
Uma mão na tíbia e a outra no joelho;
Estresse em Varo: empurra o joelho para fora; avalia o Ligamento colateral lateral ou fibular; 
Estresse em Valgo: empurra o joelho para dentro; avalia o Ligamento colateral tibial o medial.
	TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY
	Avalia os meniscos;
Paciente em decúbito ventral, flexão do joelho a 90°, faz uma compressão na planta do pé contra o joelho + rotação;
Compressão + rotação externa (menisco medial); 
Compressão + rotação interna (menisco lateral);
Se o paciente referir dor, é positivo para lesão no menisco.
	TESTE DE TRAÇÃO DE APLEY
	Avalia os ligamentos colaterais medial e lateral;
Paciente em decúbito ventral, flexão do joelho a 90°
Faz uma distração do joelho + rotação externa e interna e avalia os colaterais medial e lateral.
	TESTE DE McMURRAY
	Avalia os meniscos. O sinal pode ser estalido ou dor;
Menisco Medial (flexão de quadril, joelho e tornozelo + estresse em valgo + rotação externa); desfaz a postura bruscamente estendendo o joelho e o quadril;
Menisco Lateral (flexão de quadril, joelho e tornozelo + estresse em varo + rotação interna); desfaz a postura bruscamente estendendo o joelho e o quadril;
Se o paciente referir dor, o teste é positivo para lesão no menisco.
	TESTE PARA DERRAME ARTICULAR DO JOELHO
	Pode ter 2 sinais: tecla ou flutuação. Esses sinais indicam derrame articular. Palpa- se a patela;
Uma mão na base da patela para estabilizar; dedo indicador da outra mão vai palpar a face anterior da patela e empurra contra o joelho;
1° Sinal: Sinal de Tecla - osso batendo no osso;
2° Sinal: Sinal de Flutuação – patela escorrega para cima, para baixo e para os lados;
Qualquer um dos dois sinais é positivo para derrame articular.
	
TESTE PARA CONDROMALÁCIA (SINAL DE CLARKE)
	Decúbito dorsal;
Segura a base da patela e pede ao paciente para contrair o quadríceps e relaxar em seguida;
Contração ativa do quadríceps;
Se o paciente referir dor, é positivo para condromalácia.
	TESTE DE GAVETA ANTERIOR
	Avalia o ligamento talo-fibular anterior;
Decúbito ventral: pés para fora da maca; estabiliza a tíbia, segura o calcâneo e empurra anteriormente;
Decúbito dorsal: pés para fora da maca, estabiliza a tíbia, segura o calcâneo e traz para frente;
Será positivo quando houver uma instabilidade. 
	TESTE PARA CONTRATURA DO TRÍCEPS SURAL
	Encurtamento de tríceps sural.
Paciente em decúbito dorsal;
Gastrocnêmio: extensão de joelho; estabiliza o joelho; dorsiflexão passiva do tornozelo; 
Sóleo: flexão de joelho; dorsiflexão passiva do tornozelo;
 Será positivo se houver uma barreira para a realização do movimento.
	TESTA PARA PÉ PLANO
	Avalia se o pé plano é fixo (rígido) ou móvel (flexível);
Paciente em posição ortostática, avalia o arco plantar; 
Se ao sentar e o pé plano formar um arco será pé plano móvel (flexível) devido à fraqueza dos músculos plantares;
Se não formar o arco ao sentar será plano fixo (rígido).
	TESTE DE THOMPSON
	Avalia ruptura do tendão de Aquiles;
Paciente em decúbito ventral com os pés para fora da maca;
O examinador pressiona a panturrilha e a flexão plantar deverá ser realizada;
Será positivo quando o paciente não realizar o movimento, pode haver uma ruptura do tendão.
	SINAL DE HOMAN
	Avalia a TVP (Trombose Venosa Profunda); 
Paciente em decúbito dorsal, pés para fora da maca;
O examinador faz uma dorsiflexão passiva; Se o paciente referir dor em forma de queimação na panturrilha, o teste será positivo.
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMII: TORNOZELO E PÉ

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