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A criatividade na mudança organizacional

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Unidade 4 
A criatividade nas organizações 
- A criatividade na mudança organizacional 
(resistência à mudança). 
A criatividade na 
mudança organizacional 
(resistência à mudança). 
Criatividade é hoje um dos sinônimos mais expressivos de 
modernidade. O mercado em mudança veloz exige que 
empresas e empresários sejam criativos. Desse modo, 
desenvolver a criatividade gerencial significa capacitar a 
organização a se posicionar em termos de liderança. Buscar a 
criatividade com programa de empresa e plano de vida pessoal 
e profissional corresponde a preservar a sobrevivência e garantir 
a expansão. Isso implica procurar um diferencial como condição 
para ser competitivo. 
Para atender satisfatoriamente o cliente – que se torna cada vez 
mais exigente - a empresa precisa ser versátil, flexível, aberta às 
novidades. O principal obstáculo à modernidade e aos 
programas de excelência e qualidade é a estrutura gerencial 
obsoleta, desatualizada, burocratizada. O gerente que pensa à 
antiga permanece aprisionado a velhos conceitos e a práticas 
rotineiras que até foram bem sucedidas no passado, mas que já 
estão superadas e ele não percebe. 
É comum ocorrer uma dualidade aparentemente contraditória, 
em termos de comportamento gerencial: o executivo amarrado 
a normas e o descomprometido com qualquer regulamento. 
Nos dois casos, há falta de “espírito de empresa”. O primeiro, 
aferrado à visão processualística, perde a dimensão do cliente; o 
outro, ao individualizar sua ação, quebra a unidade grupal 
buscando ser “herói”, e não “líder”. Confunde empreendedor 
com aventureiro. 
Querer empreender, sem estratégia de equipe, é lançar-se ao 
risco sem cobertura. Ser empreendedor importa em estrutura e 
criatividade. Implica realizar uma gerência renovadora. O perfil 
de uma gerência renovadora - aquela capaz de liderar equipes 
de sucesso - contempla sinais bem distintos: 
 
Visão estratégica: 
Capaz de enxergar a empresa em sua totalidade (níveis internos 
e externos de influência nos negócios) e agir de maneira 
proativa. 
 
Preocupação centrada no cliente: 
O que implica busca incessante da qualidade. 
Ações integradas: 
Significa conduzir-se numa linha sistêmica, visando à integração 
e à coesão no relacionamento humano e no cumprimento de 
objetivos e metas. 
 
Valorização do desempenho das competências: 
Importa em que todos tenham apoio para desenvolverem suas 
potencialidades. 
 
Amor ao que realiza: 
É fundamental, pois a organização, em si, não é suficiente para 
induzir à motivação de pessoas e de equipes. É a liderança que 
gera entusiasmo, vontade de pertencer e produzir. Se não há 
“entrega” à causa, pouco pode fazer a organização para que as 
coisas aconteçam. 
Exercício de cenários conjunturais com a equipe: 
Uma gerência renovadora continuamente levanta, com o seu 
grupo, o quadro, de forças situacionais, para determinar linhas 
de ação à base do consenso. 
 
Estímulo a criar: 
O gerente renovador procura ser criativo e induz a que seus 
liderados o sigam. Significa não se satisfazer com a rotina 
esterilizante e perseguir ações diferenciadas, que implicam 
melhoria constante. 
 
Ser um vitorioso é: 
Uma aspiração legítima de todo ser humano. Corresponde à 
sensação valorativa ao superar obstáculos, ao responder a 
desafios, ao solucionar problemas complexos. É o estrategista 
que vê além do aparente e do estabelecido e que realiza pela 
satisfação em ver sua contribuição aceita e realizada com 
sucesso. 
A gerência renovadora compreende a liderança de equipes 
vitoriosas. E estas só existem à base da criatividade. A habilidade 
criativa pode e deve ser treinada no trabalho. É um equívoco 
identificar criatividade simplesmente com imaginação solta, 
indisciplinada, sem consequências tangíveis, embora esse possa 
ser até um procedimento aceito e mesmo estimulado por 
algumas grandes organizações. 
A NASA foi um grande laboratório para criativos e 
descomprometidos, em que algumas fantasias, aparentemente 
malucas, deram origem a feitos extraordinários, justificando 
plenamente inumeráveis projetos, tidos como mirabolantes e 
inúteis. Ela acabou com o “impossível” em suas atividades de 
pesquisa, pela atitude positiva de seus cientistas. 
Nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas 
quando usados adequadamente, mas podem se tornar 
perigosos se os tomarmos como verdades absolutas, sem 
aceitarmos qualquer possibilidade de mudança, e 
deixarmos que eles filtrem as novas informações e as 
mudanças que acontecem no decorrer da vida. 
 
James C. Hunter (2004) 
Paradigmas 
James C. Hunter (2004) 
Segundo Fernando Trías de Bes & Kotler (2011), no mundo 
empresarial atual, em diversas empresas nas quais a 
inovação é levada em consideração, a necessidade supera a 
capacidade. 
Uma estatística é reveladora: embora 96% dos executivos 
consideram a criatividade essencial para suas empresas, 
surpreendentemente, apenas 23% deles tiveram êxito em 
torná-la parte integrante da empresa. 
A lacuna entre a necessidade e a 
capacidade de inovação 
Sem criatividade não há inovação! 
Diversas pesquisas mostram que há 
um consenso sobre a necessidade 
de inovação, mas também existe 
um descontentamento em relação a 
como a inovação é realizada. 
Barreiras empresariais à inovação 
Quem são os responsáveis 
pela inovação? P&D? MKT? 
Os outros setores? 
Atribuição imprecisa de 
responsabilidade 
Criatividade é a geração de ideias. 
Inovação é a transformação das ideias 
em algo inovador que gere valor. 
Confundir inovação com 
criatividade 
Sem uma estrutura, sem 
responsáveis, torna-se 
impossível um controle. 
Falta de controle 
Falta de uma estrutura 
Falta de arcabouço 
Horizontal e vertical 
Falta de coordenação 
Não se trata mais de satisfazer as 
necessidades do consumidor e sim 
agregar valor, melhorar sua vida. 
Falta de foco no 
cliente 
A estrutura organizacional em níveis de poder, criou uma 
separação entre as pessoas no ambiente de trabalho e, 
principalmente, entre as pessoas e o trabalho. 
Essa estrutura fragmentada da organização reflete-se, 
inconscientemente, no comportamento das pessoas, 
levando-as a agir como seres isolados e insatisfeitos. 
O que vemos hoje na prática é a valorização da ação 
individual, existindo por parte dos membros da equipe 
dificuldade em entender a totalidade, a união e a 
importância da interação com o próximo. 
Fragmentação organizacional 
Como consequência , percebe-se a criação de 
ilhas de competência, como a figura a seguir. 
Liderança e Motivação – FGV (2009) 
Liderança e Motivação – FGV (2009) 
Barreiras Hierárquicas Barreiras Funcionais Ilhas de Competência 
O novo paradigma para as organizações pressupõe troca, 
participação, rede de relações, aprendizagem individual e 
coletiva, favorecendo a conexão afetiva e intelectual entre 
as pessoas, tornando o trabalho um veículo de satisfação, 
realização e crescimento pessoal. 
Neste sentido, a relação dos líderes com suas equipes deve 
se dar, não de forma impessoal e unilateral, mas em um 
constante fluxo, no qual sonhos, aspirações, visões e valores 
são compartilhados para gerar o comprometimento 
necessário à realização das metas organizacionais. 
Mudança de paradigmas 
Os líderes atuais têm demonstrado dificuldades para integrar 
pensamento e ação. Conhecem a direção para onde sopram o 
ventos da mudança, possuem até mesmo os recursos, a 
tecnologia e os modelos que os apoiam para chegar lá. 
No entanto, em muitos casos, ainda estão apegados aos 
pensamentos, sentimentos e valores dos modelos do passado,pertencentes à chamada “era do insubstituível” na qual o chefe 
se percebia como o único capaz de resolver todos os problemas 
e encontrar as melhores soluções para a organização. 
Segundo Predebon (2008) exercer nosso potencial criativo é 
um propósito com muitos pré-requisitos, além de 
engajamento e atitude. 
Um desses pré-requisitos é o combate a nossas naturais 
tendências contrárias à inovação e a resistência a mudanças. 
Inimigos pessoais da criatividade 
Quando essas tendências se tornam radicais, o que também 
não é incomum, passam a representar verdadeiros 
bloqueios ou “inimigos pessoais”. 
Esses inimigos pessoais da criatividade, geralmente estão 
bem dentro de nós e dificilmente temos consciência de sua 
existência e de como representam um peso morto que 
carregamos. 
 
Inimigos pessoais da criatividade 
 
Segundo Predebon (2008), inimigos pessoais da criatividade: 
• Acomodação 
• Imediatismo 
• Miopia estratégica 
• Insegurança 
• Pessimismo 
• Excesso de prudência 
• Timidez 
• Desânimo 
Armadilhas da mente 
 
Já de acordo com Augusto Cury (2008), as quatro armadilhas 
da mente são: 
• O conformismo 
• O coitadismo 
• O medo de reconhecer os erros 
• O medo de correr riscos 
Como se matam as ideias: 
 
• É simples demais 
• É complicado demais 
• Que coisa ridícula 
• Não temos verba 
• A ideia é ótima, mas... 
• Você deve estar brincando 
• O que o diretor vai dizer disso? 
Para complementar seu aprendizado, não esqueça de ler 
os textos disponíveis no nosso AVA (Ambiente Virtual de 
Aprendizagem)

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