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BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO.pdf.pdf

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Introdução 
Quando um indivíduo realiza uma 
atividade física, de qualquer 
magnitude, o seu corpo deve 
realizar vários ajustes que exigem 
uma série de interações complexas 
envolvendo os muitos sistemas do 
organismo 
Interações: Sistemas X Exercícios 
 O S. esquelético fornece sustentação 
básica através da qual os músculos 
atuam. 
 
 
• O S. cardiovascular e respiratório em 
conjunto fornecem oxigênio às células e 
removem o dióxido de carbono. 
• O S. cardiovascular libera nutrientes 
às várias células do organismo e 
remove os produtos de degradação. 
Interações: Sistemas X Exercícios 
 O S. cutâneo auxilia a manter a 
temperatura corporal, permitindo a 
troca de calor entre o corpo e o meio 
ambiente. 
  O S. urinário auxilia na manutenção do 
equilíbrio hídrico e eletrolítico. 
 
 Os S. nervoso e endócrino coordenam e 
controlam todas essas atividades. 
Todas estas interações 
visam a manutenção da 
HOMEOSTASE 
BIOQUÍMICA 
Estuda o ser vivo sob os aspectos: 
 
Seu principal foco é o metabolismo: 
 
• Celular 
• Subcelular 
•molecular 
•Catabolismo - degradação 
•Anabolismo – síntese 
As fases do Metabolismo energético: 
Fase anabólica e catabólica 
Fase anabólica 
Fígado
Gliconeogênese
Glicogenólise
Tecido adiposo
Lipólise
 Captação de glicose
 Captação de glicose
Glicogenólise (adrenalina)
Captação AGL
Mobilização de aa
Fase catabólica 
INSULINA 
INSULINA 
• Elevadas concentrações de GLICOSE - Estimula a secreção de 
INSULINA 
• Seguem efeitos da Insulina : 
 
1. Captação de GLI (músculo) 
2. Captação de GLI (fígado) 
3. Síntese de Glicogênio (em ambos) 
4. Degradação de Glicogênio (ambos) 
5. Glicólise, produção de Acetil-CoA 
6. Síntese de ác. Graxos (fígado) 
7. Síntese de TAG (Tec adiposo) 
GLUCAGON 
• Inibe a liberação da Insulina 
• Estimula a liberação de Glicose para 
o sangue 
•Seguem efeitos gerados pelo 
Glucagon: 
 
1. Degradação do Glicogênio (fígado) 
2. Síntese do Glicogênio (fígado) 
3. Glicólise (fígado) 
4. Gliconeogênese (fígado) 
5. Mobilização de Ácido graxo (tecido adiposo) 
Bioquímica do Exercício 
Visa explicar os fenômenos 
metabólicos que ocorrem 
durante o trabalho muscular. 
Músculo e os Sistemas Energéticos 
 Todo Trabalho Requer Energia. 
 O músculo é um tecido especializado 
em produzir energia para o trabalho 
de contração muscular. 
 Todos os processos metabólicos 
geradores de energia têm como 
objetivo principal a produção e 
ou ressíntese de ATP. 
Bioenergética 
Ramo da bioquímica que estuda os 
fenômenos energéticos nos seres vivos. 
 
Nossa preocupação será identificar as 
diferentes formas de energia nos seres 
vivos, bem como a maneira pela qual ela 
é: obtida, armazenada, mobilizada e 
utilizada. 
Tecido Muscular 
•Músculo cardíaco – Apenas no coração 
•Músculo liso – Vasos, canais... 
•Músculo esquelética ou estriado – unem partes 
do esqueleto – único sob controle voluntário direto. 
 
Nos veterbrados encontramos três 
tipos de tecido muscular: 
Sistemas Geradores de ATP 
(Fosforilação) 
Sistema ATP-CP 
Sistema anaeróbio (glicolítico) 
Sistema aeróbico (oxidativo) 
Sistema ATP-CP 
(Mais Simples) 
 Além do ATP as células musculares 
possuem outra molécula de fosfato de 
alta energia. Essa molécula é 
denominada Creatina Fosfato, 
fosfocreatina ou CP. Ao contrário do 
ATP, ela não é utilizada diretamente 
para realização de trabalho, mas sim 
para manter o suprimento de ATP 
relativamente constante nas fibras. 
 CREATINA 
A creatina é convertida em creatina 
fosfato que é uma substância de 
ocorrência natural no músculo. A 
suplementação de creatina melhora a 
performance dos atletas em exercícios de 
alta-intensidade e proporciona um aumento 
da massa corporal magra. A suplementação 
de creatina não constitui doping. 
 
Obs. A creatina carrega água, portanto induz retenção 
de água e o aumento de peso . 
 Existe uma quantidade limitada de ATP em 
cada célula muscular . 
 A fosfocreatina é armazenada nas células 
musculares. Ela é semelhante ao ATP por 
também possuir uma ligação de alta energia 
no grupo fosfato. 
 As reservas de CP nos músculos ativos 
serão esgotadas provavelmente após 
apenas 10 segundos de exercício 
extenuante, como ao dar um pique de 80 
metros. 
 Creatina Fosfato representa a fonte de 
energia disponível mais rápida do ATP para ser 
usado pelo músculo: 
 1) Não depende de uma longa série de reações 
químicas; 
 2) Não depende do transporte do oxigênio que 
respiramos para os músculos que estão 
realizando trabalho; 
 3) Tanto o ATP quanto CP estão armazenados 
diretamente dentro dos mecanismos contráteis 
dos músculos. 
Sistema ATP - CP 
ADP+Pi 
ATP 
CP 
 P_ Creatina 
Ligação 
fosfato 
de alta 
energia 
Creatina 
Kinase P_ Creatina 
Pi 
Energia 
útil 
Sistema Glicolítico 
 Método de produção de ATP 
que envolve a degradação da 
glicose ou do glicogênio. 
 
 Este sistema anaeróbio é 
denominado sistema glicolítico 
por envolver a glicólise. 
Glicose 
Glicogênio G6P 
F 1,6 P 
2 (3-Fosfogliceroaldeido) 
2 (1,3-Fosfoglicerato) 
2 (Piruvato) 
2 (Fosfoenopiruvato) 
G
L
IC
Ó
L
IS
E
 
ATP 
ATP 
NADH 
NADH 
ATP ATP 
ATP ATP 
ÁC. LÁTICO ÁC. LÁTICO 
 A glicólise anaeróbia envolve a desintegração 
de uma das substâncias alimentares, o 
carboidrato, em ácido lático. 
 
 
 A glicólise anaeróbia é mais complexa do que o 
sistema CREATINA FOSFATO. 
 
 
 O acúmulo mais rápido e os níveis mais altos de 
ácido lático são alcançados durante um exercício 
que pode ser sustentado por 60 a 180 segundos. 
Degradação do Glicogênio 
GLICOGÊNIO 
GLICOSE-1-P 
GLICOSE-6-P 
GLICÓLISE 
GLICOGÊNIO 
FOSFORILASE 
(Fígado) (Músculo) 
GLICOSE 
(sangue) 
Mantém a glicemia Fornece ATP 
FOSFOGLICOMUTASE 
GLICOSE 6-
FOSFATASE 
Sistema Aeróbico 
(oxidativo) 
Este processo também é denominado 
de respiração celular. 
Processo pelo qual as células 
metabolisam substratos (CH, LP e PT), 
com o auxílio do oxigênio para gerar 
energia. 
A produção oxidativa do ATP ocorre 
nas mitocôndrias, através dos processo: 
Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória. 
 
 Na presença de oxigênio, 1 mol de glicogênio é 
transformado completamente em CO2 e H2O, liberando 
energia suficiente para a ressíntese de 38 moles de ATP. 
 
 As reações do sistema do oxigênio ocorrem dentro da 
célula muscular, ficam confinadas em compartimentos 
subcelulares especializados, denominados mitocôndrias. 
 
 Durante o exercício prolongado tipo resistência 
(endurance) o principal fornecedor de ATP é o sistema 
aeróbio 
 
 Os sistemas do ácido lático e do ATP-CP também 
contribuem, porém apenas no início do exercício. 
 
 DURAÇÃO DO EXERCÍCIO 
SEGUNDOS MINUTOS 
10 30 60 2 4 10 30 60 120 
 % 
AERÓBICO 
 
10 20 30 
 
40 65 85 95 98 99 
 % 
ANAERÓBICO 
 
90 80 70 
 
60 35 15 5 2 1 
Adaptado de McArdle et al. 
32 
Glico- 
génio 
Tri- 
glicéridos 
( Lípidos ) 
Glicose 
GlicoseGlico- 
génio 
Glico- 
lise 
anae- 
robia 
Proteína 
Lactato CO 
2 
 / H 
2 
O 
Lactato 
Lactato 
Glice- 
rol 
Amino- 
ácidos 
Ceto- 
génese 
Ácidos 
gordos 
livres 
CO 
2 
 / H 
2 
O 
SNC 
E
 n
 e
 r
 g
 i
 a
 
G
li
co
li
se
 
a
n
a
e
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b
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G
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p
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fí
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A
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rç
ã
o
 
 d
a
 
g
li
co
se
 
 p
el
o
 
fí
g
a
d
o
 
Absorção celular 
de glicose 
Glicosúria 
Tecido adiposo 
Musculo 
Eritrócito 
Fígado 
Glicogénese 
Glicoge nólise 
Gliconeogénese 
Lipogénese 
Insulina (após as refeições) 
Glucagon (na hipoglicémia) 
Adrenalina (exercício) 
ALIMENTOS 
Visão geral do metabolismo 
 
GLICOSE-6-P 
Via das Pentoses 
Ribose +NADPH Glicogênio 
Acetil CoA 
Ciclo de Krebs 
Piruvato 
Glicólise Gliconeogênese 
Glicose 
Aminoácidos 
Ácidos 
Graxos 
Triacilgliceróis 
Glicerol 
Relação das vias do 
metabolismo da Glicose 
e das gorduras 
Glicose 
Glicogênio G6P 
F 1,6 P 
2 (3-Fosfogliceroaldeido) 
2 (1,3-Fosfoglicerato) 
2 (Piruvato) 
2 (Fosfoenopiruvato) 
G
L
I
C
Ó
L
IS
E
 
ATP 
ATP 
NADH 
NADH 
ATP ATP 
ATP ATP 
2 (Acetil-CoA) 
CR CR 
CK 
Sistemas energéticos 
Sistemas Tipo de 
processo 
Vel. de 
produção 
de energia 
Rendimento 
(ATP) 
 
Capacidade 
de manter 
a atividade 
Produto 
final 
 
 
 
ATP-CP 
 
 
 
Anaeróbio 
 
 
 
Rápido 
 
Ressintese 
de 
ATP 
1:1 
Manter a 
conc. de ATP 
no segundos 
início do 
exercício de 
alta 
intensidade 
 
 
 
Creatina 
 
Glicolítico 
Ou 
Láctico 
 
Anaeróbio 
 
Intermediário 
 
2 ou 3 
 
Idem 
(sprinting) 
 
 
Ác.láctico 
 
Oxidativo 
 
Aeróbio 
 
Lento 
 
38 
 
Produz ATP 
durante 
atividade de 
longa 
duração 
 
CO2 + H2O 
Esteróides Anabolizantes 
 Utilizados a partir de 1950; 
 Os sintéticos imitam os efeitos da 
testosterona, minimizando os efeitos 
androgênicos, os principais são: 
– Nandrolona* 
– Bolasterona 
–Oxandrona 
–Metelenona 
– Estanozobol 
* Mais anabólico e menos androgênico, sem efeitos hepatotóxico e 
com menores efeitos colaterais. 
 
Esteróides Anabolizantes 
 Efeitos desejáveis: 
 Aumento da força, potencia e resistência 
muscular; 
 Aumento da velocidade do estímulo nervoso; 
 Aumento da capacidade de recuperação; 
 Aumento da síntese protéica; 
 Aumento da ação anti-catabólica; 
 Aumento do nº e tamanho das mitocôndrias; 
 Aumento do índice respiratório; 
 Aumento do estoque de glicogênio. 
 
Esteróides Anabolizantes 
 Efeitos colaterais gerais: 
– Crescimento de pêlos no corpo e face; 
– Queda de cabelos; 
– Aumento da oleosidade da pele e acne; 
– Estimulação do SNC – agressividade; 
– Hepatite tóxica – hepatoma; 
– Fechamento prematuro de cartilagens; 
– Espasmos musculares; 
– Retenção de sódio – edema e aumento da pressão; 
– Diminuição da HDL e aumento da LDL; 
– Outros. 
 
Anabolizantes Esteróides 
(Efeitos Colaterais específicos) 
 No Homem 
 Aumento da próstata; 
 Atrofia testicular; 
 da sec. de testosterona; 
 Espermatozóides 
 Ginecomastia 
 
 Na Mulher 
 Ovulação, da secr. de 
estrogênios e da 
menstruação; 
 Masculinização: 
 Atrofia das mamas 
 Engrossamento da voz 
 Crescimento de pêlos 
faciais 
 Aumento do clitóris 
 
 
Principais efeitos do uso abusivo 
Distúrbios de humor com 
tendência à agressividade 
(Irreversível). 
Principais efeitos no homem 
Diminuição do volume testicular, redução na contagem de 
espermatozóides, impotência, infertilidade, calvície, 
desenvolvimento de mamas (ginecomastia), dificuldade ou dor 
para urinar e aumento da próstata. 
Principais efeitos na mulher 
Crescimento de pelos faciais, alterações ou ausência de ciclo 
menstrual, aumento do clítoris, voz grossa, diminuição de 
seios. 
Tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, 
aumento da pressão sanguínea, HDL baixo (a forma boa do 
colesterol), icterícia e tumores no fígado. 
Principais efeitos do uso abusivo

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