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Teoria Geral do Processo

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TGP II – Hermes 09/02/2017
 
Jurisdição: Pode ser conceituada como sendo a função do Estado, pela qual ele no intuito de solucionar os conflitos de interesse em caráter coativo, aplica a lei geral e abstrata aos casos concretos que lhe são submetidos. 
Uma característica marcante da jurisdição, é a inércia, ou seja sua movimentação depende de prévio acionamento pela parte interessada.
CARACTERÍSTICA DA JURISDIÇÃO 
Substitutividade : Podemos dizer que o Estado substitui as partes na resolução dos litígios, correspondendo inclusive a exigência da imparcialidade. 
Definitividade: Somente as decisões judiciais após certo momento adquirem caráter definitivo, não podendo ser modificada. 
******--- Ação rescisória---**** (pesquisar)
****-- coisa julgada soberana--*** - depois do prazo da coisa julgada. 
Decisão de mérito- aplica o Direito, analisou o mérito. ART. 966
Imperatividade: As decisões judiciais têm forca coativa e obrigam os litigantes. 
Inafastabilidade: A lei não pode excluir da apreciação do poder judiciário, nenhuma lesão ou ameaça de Direito, fulcro (base, fundamento) no art. 5º XXXV. 
Inércia : A jurisdição é inerte, isto é não se mobiliza senão mediante provocação do interessado. 
Investidura: Somente exerce a jurisdição, quem ocupa o cargo de juiz, tendo sido regularmente investido nessa função. 
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
Estudamos que a jurisdição se caracteriza por ser una. Mas o exercício da jurisdição é distribuído entre numerosos órgãos judiciários. 
 - A competência é, por definição clássica a medida da jurisdição. É ela que quantificará a parcela de jurisdição atribuída a um determinado órgão, em relação ás pessoas , á matéria ou ao território .
JURISDIÇÃO INTERNACIONAL -* (Jurisdição de outros Países)
Compete às leis estabelecer o que está no âmbito de nossa jurisdição e o que não está. Não existe um organismo internacional que distinga o que cada país pode julgar e o que não pode. Desta forma cumpre a legislação de cada país, estabelecer a extensão de sua jurisdição. 
 
 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 
O código de processo civil trata em um capítulo específico da cooperação jurídica internacional. Art. 26
Art. 27- Objeto da cooperação internacional 
Art. 26.  A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:
I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;
II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados;
III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente;
IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação;
V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras.
§ 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.
§ 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira.
§ 3o Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro.
§ 4o O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica.
Art. 27.  A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;
II - colheita de provas e obtenção de informações;
III - homologação e cumprimento de decisão;
IV - concessão de medida judicial de urgência;
V - assistência jurídica internacional;
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
São previstas, três maneiras fundamentais pelas quais se dará a cooperação internacional : 
a) Auxílio direto - o Auxílio direto, caberá para fazer cumprir medida que não decorrer de decisão de autoridade estrangeira, art. 28 CPC. 
As hipóteses em que o auxílio ocorrerá estão elencadas no art. 30 do CPC. 
No auxílio direto não há necessidade de intermediação dos órgãos jurisdicionais, já que ele será solicitado e realizado diretamente . 
Sobre o procedimento do auxílio direto vide art. 31 e seguintes do CPC. 
b) Carta rogatória 
c) Homologação de sentença estrangeira - Competência do STJ –
As sentenças estrangeiras são emanações de um poder soberano externo. Por isso elas não podem ter força coativa entre nós nem podem produzir efeitos aqui em nosso país, senão depois de manifestação da autoridade judiciária brasileira competente, permitindo o seu cumprimento. 
O mecanismo pelo qual a autoridade brasileira outorga eficácia à sentença estrangeira fazendo com que ela possa ser executada no Brasil denomina-se homologação de sentença estrangeira, de competência do STJ. 
13/02/2016
b) Carta Rogatória - é o meio de comunicação entre órgãos jurisdicionais de países estrangeiros. Art. 36 do CPC, Possui intervenção judicial e o objetivo ? * ela vem dentro, disposta em algum processo. 
Jurisdição internacional. **--
	JURISDIÇÃO CONCORRENTE DA JUSTIÇA BRASILEIRA
Os artigos 21 e 22 do CPC enumeram as ações que a lei atribui à justiça brasileira sem afastar eventual jurisdição concorrente da justiça estrangeira. (concorrente transmita aqui ou fora só terá eficácia aqui se tiver homologação de sentença estrageira.
 JURISDIÇÃO EXCLUSIVA DA JUSTIÇA BRASILEIRA 
O Art. 23 do CPC enumera três hipóteses de jurisdição exclusiva. Tais ações versam sobre matérias que só podem ser julgadas pela justiça brasileira, com exclusão de qualquer outra.
Uma sentença estrangeira que verse sobre essa matéria será permanentemente ineficaz no Brasil, tendo em vista que jamais poderá ser homologada pelo STJ.
COMPETÊNCIA INTERNA
 Foro é sinônimo de local – comarca/ município no CPC
Qual o foro competente .. Vara/ juízo
Diz respeito ao órgão judiciário que de acordo com a lei deverá processar e julgar determinada ação.
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
A CF trata do poder judiciário federal nos art. 92 a 126 
ATENÇÃO ESTUDAR REDAÇÃO DOS ART. 92 II- A e ART 111 A em razão da EC 92 de 2016. 
A CF ao estruturar o poder judiciário faz distinção entre a justiça especial e comum ; A justiça especial se subdivide em : trabalhista, eleitora e militar ao passo que a justiça comum se subdivide em : Federal e Estadual. 
A competência das justiças especiais é apurada de acordo com a matéria. A justiça comum é supletiva, ou seja abrange todas as causas que não forem da competência das justiças especiais. 
No que se refere a justiça comum a competência da justiça federal é dada em razão da pessoa, pela participação no processo como parte ou interveniente das pessoas jurídicas de direito público federais e empresas públicas, nos termos do art. 109 I da CF. Ou então em razão da matéria nos termos do art. 109 caput da CF. 
Supletivamente portanto todas as demais matérias serão da justiça Estadual. Cabe aos estados organizar sua justiça respeitando os dispositivos constitucionais. Em cada estado haverá juízos e tribunais cuja competência é dada nos termos da respectiva Constituição Estadual e Lei de organização judiciária. 
CONCEITO DE FORO E JUÍZO 
Em linhas gerais “foro” indica a base territorial sobre qual determinado órgão judiciário exerce sua competência.
Em primeira instância na justiça estadual “foro” é designação de comarca. Todos os estados são divididos em comarcas. 
“Foro” é utilizado no CPC como sinônimo de Comarca ao passo que na Lei de organização judiciária refere-se ao conceito de juízo ou de vara. Podemos dizer que uma comarca poderá ter diversas varas ou juízos. A capital de São Paulo por exemplo é uma comarca que possui diversos “foros “ regionais, em outras palavras possui diversos juízos regionais de acordo com a Constituiçãodo Estado e a Lei de organização judiciária. 
Justiça do trabalho / 
Para lei de organização judiciário ou Constituição Estadual foro é sinônimo de juízo. 
*- Sociedade de economia mista **** 
União, autarquia federais, fundações públicas federais e empresas públicas federais excluindo as sociedades de economia mista 
Competência funcional do STF e STJ
2ª instância extraordinária. 
CPCP COMARCA – FORO LO/CE – COMARCA - JUIZO
16/02/2016 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA
NOÇÕES GERAIS 
COMPETÊNCIA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
COMPETÊNCIA INTERNA - NOÇOES GERAIS 
CRITÉRIOS DETERMINANTES DA COMPETÊNCIA
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
DECLARAÇÃO DE COMPETÊNCIA
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
ATOS PROCESSUAIS
CONCEITO- PRINCÍPIOS E EFICÁCIA
DOS ATOS DAS PARTES
DO PRONUNCIAMENTO DO JUÍZ
DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA
TEMPO E LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS
PRAZOS PROCESSUAIS 
NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL 
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
NULIDADES
Qual comarca que vai ingressar Diploma normativo- Código de Processo Civil dirá. 
Competência absoluta, ele nunca vai se convalidar, é uma norma cogente imperativa, está lá e ninguém discute.
Valor da causa*- 
As regras de competência podem ser divididas em Absoluta e Relativa. 
Ao fixar tais regras o legislador tem em vista o melhor funcionamento da organização judiciária (absoluta) ou então maior conforto das partes no ajuizamento da ação (regra de competência relativa). 
Há portanto normas que são de ordem pública que não podem ser modificadas pelas partes e poderão ser reconhecidas ex officio pelo magistrado e não estão sujeitas á preclusão.
De outro lado existem as normas de competência relativa em que juiz não poderá se pronunciar de oficio, pois não são normas de interesse público e estão sujeitas a preclusão ou seja se não for alegada no momento oportuno não poderá ser alegada em outro momento. 
Importante lembrar que reconhecida a incompetência absoluta deverá o magistrado remeter os autos ao órgão competente, sendo nulos os atos decisórios praticas até então. 
Ainda que a sentença proferida por juiz absolutamente incompetente transite em julgado a parte interessada poderá ajuizar ação rescisória, no prazo decadência de 2 anos . 
PERPETUAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Perpetuatio jurisdictionis - Perpetuação da competência, previsto no art. 43 do CPC, e a regra é clara, não deixa dúvidas de que a competência é determinada no momento do registro ou distribuição da petição inicial , sendo irrelevantes as alterações posteriores. 
20/02/2017
CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
Ao formular os critérios que deveriam ser utilizados pelo legislador para apuração de competência, três critérios poderão ser observados: 
- Objetivo; é adotado quando a competência for determinada pelo valor da causa ou pela matéria discutida no processo. 
Importante lembrar que há no CPC critérios de fixação competência em valor da causa, o valor da causa será utilizado somente para verificação do juízo competente e não da comarca. Exemplo, podemos encontrar na lei de organização judiciária do Estado de SP que atribui na capital paulista a competência do foro central para as ações com valores acima de 500 salários mínimos. 
- Funcional; abrange a competência hierárquica, que identifica a competência dos tribunais seja para apreciação de recursos (ex. apelação), seja para o julgamento de causas de sua competência originária (ação rescisória). 
-Territorial; é utilizada pelo CPC para a indicação de foro (comarca) e pelas leis de organização judiciária para a indicação de juízo competente. Leva em conta a localização territorial ou do domicílio dos litigantes ou da situação do imóvel disputado por eles. No CPC dois exemplos de utilização do critério territorial são os artigos art. 46 e art.47 : O primeiro determina que a competência para o julgamento das ações pessoais e das ações reais sobre bens móveis é a do foro do domicílio do réu, já o art. 47 do CPC determina que é competente para julgamento das ações reais sobre bens imóveis é o foro da situação da coisa. 
Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL
As hipóteses enumeradas no art. 109 da CF estão fundadas na qualidade das pessoas que participam do processo ou da matéria nele discutida, razão pela qual é sempre absoluta. 
Nos domínios do processo civil nos interessa apenas a hipóteses do I do art. 109 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
São de competência da justiça federal as causas quem que a União, autarquia pública federal, empresa pública federal, fundações públicas federais, bem como os conselhos de fiscalização de atividade profissional. 
*- Sociedade de economia mista – justiça comum estadual. 
 Prova!!
O próprio art. 109 estabelece algumas exceções a essa regra, são elas: as causas que são de competência das justiças especiais, as que versem sobre acidente de trabalho (processando o INSS) e ainda falência. São de competência da justiça comum estadual.
Na hipótese de não ser estalada na comarca a justiça federal, tais ações serão processadas e julgadas pela justiça estadual. 
FORO COMUM
Vem estabelecido no art. 46 caput, tais ações serão processadas no domicílio do réu (foi estabelecido assim pelo legislador para não facilitar a fuga do réu). 
Ações pessoais abrangem todas aquelas que versem sobre contratos, obrigações em geral, responsabilidade civil e grande parte das ações que envolvem o direito de família e sucessões. Não importa que o objeto seja móvel ou imóvel, desde que a ação seja pessoal. 
Ex. contrato de locação de imóvel, é ação pessoal , e não real, já contrato de compra e venda é uma ação real, trata da propriedade.
No entanto se o bem for imóvel e a ação real a competência será do foro da situação da coisa. Art. 47 do CPC. 
Definição de domicílio – CC nos art. 70 a 78. 
Os arts. 70 a 74 do CC tratam do domicílio das pessoas naturais. Já o domicílio das pessoa jurídicas é indicado no art. 75 . 
Prova!!
23/02/2017
FOROS ESPECIAIS
Estão previstos nos art. 47 à 53 , 
Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
53* ler para prova!
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA	
Como estudado as regras de competência, podem ser divididas em: Absolutas e Relativas. Somente as relativas estão sujeitas a modificação, nunca as absolutas. Porque são normas imperativas, cogentes. Tendo em vista que são normas imperativas e não admitem modificações. Ex: material, pessoal e funcional. 
São 4 as hipóteses de modificação de competência, a saber:
a) prorrogação de competência
b) Derrogação de competência ( foro de eleição)
c) Conexão 
d) Continência 
Prorrogação de Competência
É a consequência da incompetência relativa territorial, que se não alegada pela parte no momento oportuno passará o juiz competência para o processamento da demanda. Em outras palavras podemos dizer que o juiz que a princípio era relativamente incompetente passará a ser competente em razão da inércia da parte interessada. A alegação de incompetência relativa deverá ser feita pelo réu em preliminar de contestação, nos termos do art. 337, II do CPC. Caso não alegue neste momento processual, ocorrerá a preclusão, não podendo a parte alega-la em nenhum outro momento processual. 
**- O juiz pode conhecer de ofício a incompetência relativa? Não poderá declarar de oficio, por ser uma norma de competência relativa. A absoluta ao juiz recomenda-se que ele fale de ofício. 
Derrogação de competência
Ocorrerá sempre que houver eleição deforo, isto é, quando por força de acordo de vontades duas ou mais pessoas escolhem o foro competente para processar e julgar futuras demandas relativas aquele contrato.
O art. 63 ensina que somente cabe foro de eleição em ações oriundas de direitos e obrigações. Não é permitida eleição de foro nos casos de competência absoluta, por exemplo nas ações reais de bens imóveis. Foro especial – do 47 a 53. 
Conexão
É um mecanismo processual que permite a reunião de duas ou mais ações em andamento para que tenham um julgamento em conjunto. Para que duas ações sejam conexas é preciso que tenham em comum o pedido ou a causa de pedir, nos termos do art. 55 .
Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
Não se justifica a reunião de ações se inexiste risco de sentenças conflitantes, ou se a reunião não trouxer economia processual.
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 
Poderá ser conhecida de ofício a conexão? Nos termos do art. 55, § 1º do CPC, a reunião de processos será determinada de ofício pelo juiz, ainda que nenhuma das partes alegue com isso podemos considerar a conexão como uma matéria de ordem pública que poderá ser conhecida de ofício e a qualquer momento, desde que não tenha sido proferida sentença em algum deles. 
O juiz vai reunir de ofício, mas se o juiz não reunir o réu pode. Recomenda-se que o juiz faça de ofício. 
Ex: duas pessoas distintas com problemas no mesmo carro comprado em situações diferentes, porém com o mesmo problema, o juiz pode reunir todos os processos.
evitar decisões conflitantes.
O art. 337, VIII, determina que o réu alegue a conexão como preliminar na contestação. 
Se o réu ou o autor fizerem em qualquer outra fase do processo, por simples petição ou de outra maneira qualquer poderá o juiz reconhece-la, não ocorrerá preclusão. 
Art. 59 ****-
Aula anterior no áudio Lu 
Continuação da conexão.
E continência.
PREVENÇÃO
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
09/03/2017
ATOS PROCESSUAIS 
Pode ser definido como a conduta humana voluntária que tenha relevância para o processo. Esses conjuntos de atos que formam o processo. 
Os atos processuais não podem ser confundidos com os fatos processuais, que são acontecimentos naturais, que podem ter grande relevância no processo, mas não dependem 	da vontade humana. Ex: a morte de uma das partes, ou até mesmo, uma catástrofe natural que cause o desaparecimento do processo.
OMISSÕES PROCESSUALMENTE RELEVANTES
Os atos processuais, pressupõe atividade comissiva (fazer, ação), mas existem omissões que podem ser de grande relevância para o processo civil, porque a lei pode prever importantes consequências processuais. EX: a omissão do réu em oferecer contestação / resposta, lhe trará os ônus da revelia – (efeitos da revelia, presunção relativa de veracidade dos fatos) 
 Princípio da publicidade
O princípio da publicidade, vem estampado no art. 11 do CPC, e determina que em regra os atos processuais são públicos. 
Art. 11.  Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Princípio da Liberdade das formas
Está disposto no art. 188 do CPC e determina que em regra os atos e os termos processuais, independem de forma determinada, salvo expressa disposição legal. 
 Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
 Negociação processual
Os atos processuais devem ser praticados de acordo com o que determina a lei. A Lei preestabelece a sequência que eles devem ser realizados e, em regra, a forma que devem obedecer. Assim em princípio não poderá haver disposição do juiz ou da parte a respeito dessa sequência. No entanto o art. 190 do CPC, permite que em processos que se admite à autocomposição (direitos disponíveis) as partes capazes podem estipular mudanças no procedimento e convencionar sobre seus ônus e deveres processuais, com o controle do juiz. 
O conjunto de atos forma o processo, essa sequência de atos processuais não pode ser alterada pelas partes, em regra. Os processos que admitam autocomposição, processos em que o direito envolvido é disponível, podem ser alterados de acordo com o NCPC. 
 Tem a ver com o procedimento.
Classificação dos atos processuais
O CPC utiliza classificação que leva em conta o sujeito, distinguindo entre os atos das partes e os atos judiciais. 
Atos das partes
De acordo com o art. 200 do CPC, os atos das partes consistem em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade. 
Os atos unilaterais são os mais comuns e correspondem àquele que a parte pratica sem a anuência da outra. EX : petição inicial, contestação. 
Por outro lado, os atos bilaterais necessitam da anuência de ambas as partes. Ex: acordo. 
Art. 200.  Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.
Unilaterais - uma petição e bilaterial - uma petição em conjunto – autor e réu. 
Pronunciamentos do juiz
Art. 203.  Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
Sentenças -> é o pronunciamento do juiz que coloca fim na fase do conhecimento, com ou sem resolução do mérito. 
Art. 1.009.  Da sentença cabe apelação.
Decisões interlocutórias -> toda decisão do juiz que não é sentença, ele decide no curso do processo é decisão interlocutória. 
Não cabe recurso imediatamente, mas cabe recurso mediato nos casos não dispostos no art. 1015. 
Despachos – de mero expediente. -> é o juiz se comunicando sem decidir nada. É o ato do juiz que não tem peso decisório, não causa prejuízo para as partes. 
Quando ele fala e toma alguma decisão, causa prejuízo são sentença ou decisões interlocutórias.
Se tem decisão e prejuízo, não é despacho. 
13/03/2017
PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ
A - Sentença - apelação
B- Dec. Interlocutória §2º(1015 CPC/2015) – agravo de instrumento
C- Despachos - §3º
Quando a lei também admite agravo de instrumento, art. 101 ,354 / 356 §2º 
Os pronunciamentos do juiz, estão previstos no art. 203 do CPCP. São eles: Despacho, decisão interlocutória e sentença.
Despacho – São atos que servem para impulsionar o processo. Não possuem conteúdo decisório e por consequência não gera prejuízo ás partes. Como exemplo podemos citar o pronunciamento do juiz que solicita novo endereço.
No entanto, se o “despacho” ocasionar prejuízo a parte, ele não terá natureza de despacho, mas sim de decisão interlocutória. 
Decisão Interlocutória – É todo pronunciamento do juiz com conteúdo decisório que não se enquadre como sentença, ou seja, em outras palavras é o pronunciamento do juiz no curso do processo que não põe fim a fase de conhecimento/ cognitiva ou que põe fim na execução. 
As decisões interlocutórias são impugnáveis via agravo de instrumento caso esteja elencada nas hipóteses previstas no art. 1015 do CPC. Caso a DI não esteja no referido hall, a parte interessada/ prejudicada deverá aguardar a prolação da sentença para em preliminar de apelação impugnar referida decisão.
Sentença – De acordo com o §1º do art. 203 do CPC, é o pronunciamento do juiz que estingue a fase de conhecimento ou o processo de execução, apreciando ou não o mérito. 
A sentença poderá ser impugnada via recurso de apelação. 
O prazo para o juiz proferir a sentença é de 30 dias, art. 226 , III. 
Art. 226.  O juiz proferirá:
I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias;
II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias;
III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.
			
Outras decisões
Acórdão –é o pronunciamento do órgão colegiado. 
O órgão colegiado é composto por 5 juízes, porém só três participam; o relator, o revisor e o terceiro juiz. 
Previstono art. 204 do CPC , pode ser entendido como um julgamento colegiado, proferido pelos tribunais.
Art. 204.  Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.
O acórdão proferido pelo TJ poderá sem impugnado via recurso especial ao STJ e/ou recurso extraordinário para o STF, em regra. 
Decisão monocrática - é uma decisão proferida por um único desembargador na apreciação dos processos de sua competência. 
A decisão monocrática, poderá ser impugnada via agravo regimental. 
 FORMA E REQUISITOS DOS ATOS PROCESSUAIS
Princípio da liberdade das formas - Art. 188 
Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
Em regra não existe uma forma pré determinada para praticar os atos, para os casos que a lei prevê uma forma, mas se ela não for feita, porém o ato conseguiu cumprir a finalidade do ato, ele é válido. 
EX: citação , não cita o réu e ele fica sabendo por acaso do processo e apresenta a sua contestação, esse ato será válido.
Língua portuguesa.
Art. 192.  Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.
Parágrafo único.  O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado.
Não é permitido espaços em brancos na petição-
Requisitos quanto ao lugar e quanto ao tempo - ****
Requisitos gerais quanto ao modo dos atos processuais
Os atos processuais devem ser redigidos em vernáculo
são vedados os espaços em branco, nos atos e termos do processo, salvo se inutilizados. 
Publicidade dos atos processuais
Os atos processuais em regra são públicos, em obediência ao princípio da publicidade, art. 5, LX da CF, excepcionalmente nos casos que o processo correr em segredo de justiça, somente as partes, advogados, terceiros intervenientes e Ministério Público poderão consultar. 
O desrespeito ao sigilo, poderá acarretar sanções administrativas, mas não nulidade processual. 
Requisitos gerais quanto ao lugar
Em regra, os atos processuais devem ser praticados na sede do juízo, art. 217 do CPC. Mas, excepcionalmente o ato pode ser praticado fora da sede do juízo. Como exemplo podemos citar os atos de inquirição de pessoas, em homenagem ao cargo que ocupam, que podem ser ouvidas em sua residência ou no local que exercem suas funções, art. 454.
Ou ainda atos relativos a pessoas com dificuldade de movimento ou locomoção que devem ser ouvidas em seu domicílio. 
Quanto ao tempo
Prazo processual - diferente dos prazos materiais.
Normalmente os prazos são determinados para as partes- chamados de prazos próprios- esses precluem. 
Os impróprios são para o juiz, eles não precluem. – Se o juiz não praticar o prazo dentro dos 30 dias, ele pode sofrer sanções administrativas, mas não preclue para ele. 
Os atos processuais devem ser praticados em um determinado prazo, em regra, sob pena de preclusão. Não há para o juiz preclusão se deixar de praticar atos ou pronunciamentos que lhe incumbem, mas o desrespeito sujeitará a sanções administrativas. 
Art. 235.  Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno.
Caso o juiz desrespeite o prazo estabelecido em lei, a parte, o MP ou a defensoria pública deverá oferecer representação dirigida ao corregedor do Tribunal de Justiça, na forma do art. 235 do CPC. 
Os atos processuais devem ser praticados nos dias úteis, que não são feriados. São feriados; os sábados, domingos e os dias declarados por lei. Ex: 1º de maio. Art. 216
Art. 216.  Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.
Durante o dia os atos processuais podem ser realizados das 06h às 20h, mas o art. 212 §2º, do CPC, estabelece algumas exceções , como por exemplo: 
Citações, intimação e penhora. 
§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.
Dentro dessa temática, devemos observar a lei de organização judiciaria que possuem autonomia, para estabelecer horário de fechamento do protocolo, que poderão repercutir sobre os prazos processuais. 
Férias forenses
XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Reforma do poder judiciário.
Art. 214.  Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se: RECESSO – SÓ PODE PRATICAR OS ATOS CITADOS A BAIXO. 20/12 A 06/01 
I - os atos previstos no art. 212, § 2o; - penhora, citações e intimações.
II - a tutela de urgência. – são mecanismos processuais para atender situações de emergência, conhecido como tutela antecipada. O juiz antecipa os efeitos da sentença. Ex: o plano de saúde que não cumpre o contrato em uma situação de urgência hospitalar.
Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. SUSPENSÃO
- suspensão do prazo processual – pode praticar o ato, mas o prozo não será computado. 
Recesso ou férias forenses, está regulado...** - 20/12 à 06/01 – nesse período não conta prazo processual. Nesse período deverão organizar plantões. 
- Previstas no art. 214 do CPC , pode ser entendida como o período entre 20/12 e 06/01 que os atos processuais, não poderão ser praticados pois os prazos estarão suspensos. 
Excepcionalmente atos como citações, intimações e penhora, assim como tutelas de urgência poderão ser praticados nesse período. 
Vale destacar que os procedimentos de jurisdição voluntária, as ações de alimentos e outras ações, como por exemplo desapropriações por utilidade pública serão processados e os prazos não se suspendem nesse período.
As férias ou recesso forense não se confundem com a regra de suspensão de prazos disposta no art. 220 do CPC, que compreende o período entre 20/12 e 20/01. 
**Durante a suspensão não se realizarão audiências nem sessões . §2-220
Prazo é o lapso de tempo que a lei prevê para que as partes possa praticar determinado ato.
Data de início - 
praticar o ato antes do prazo – **extemporâneo – é antes de começar e depois que ele termina é intempestivo. 
Antes do prazo 
O ato pode ser praticado antes do prazo, ele será validado.
PRAZOS
É o espaço de tempo existente entre dois termos, o inicial e o final, em que o ato deve ser praticado, sob pena de não poder ser mais produzido, praticado. Assim todos os atos processuais devem ser praticados no prazo previsto lei. Art.218
Mesmo que o ato seja praticado antes do início do prazo, ele será considerado tempestivo, art. 218,§4º. Os prazos de acordo com a lei, poderão ser estipulados por horas, dias, semanas, meses e anos.
De acordo com o art. 219 do CPC, sempre que os prazos forem estipulados em dias deverá ser considerado apenas , os dias úteis. O prazo para pratica de determinado ato, será descrito na lei, como por exemplo o prazo de 15 dias para apresentação de contestação disposto no art. 335 do CPC. No entanto não havendo prescrição legal ou judicial (não está na lei e nem o juiz fixou) em sentido diverso, será de 5 dias úteis, na forma do art. 218,§3º do CPC. 
Transcorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou emendar o ato processual, independentemente de manifestação judicial. 
Cabeao interessado se for o caso, justificar porque não praticou o ato, alegando e comprovando o que a lei chama de Justa causa-, considerado o evento alheio à vontade da parte que a impediu de praticar o ato, art. 223 §1º. Caso o juiz entenda ter ocorrido justa causa, abrirá novo prazo para prática do ato, art. 223,§2º . (repete o prazo)
Quando falarmos de prazos processuais, serão contados em dias úteis e os demais prazos em dias corridos. 
Contagem e fluência 
A regra é que nos prazos processuais exclui-se o primeiro dia (termo inicial) e inclui-se o último dia (termo final). Art.224 
Para contagem do prazo, temos que levar em consideração o art. 224 §2º e 3º do CPC, para diferenciar disponibilização e publicação. Isso porque a contagem do prazo depende da publicação, considerado o primeiro dia útil seguinte que se seguir à disponibilização. Por exemplo: Um prazo de 5 dias disponibilizado na sexta-feira, considera-se publicado na segunda. Nessa condição o início do prazo será na terça-feira, ou seja primeiro dia útil seguinte à publicação. O prazo final para a prática do ato será na segunda-feira seguinte da outra semana, 5º dia útil que se seguiu ao primeiro dia útil da publicação. 
Se o primeiro ou ultimo dia, for feriado ou sábado, será prorrogado para o dia útil seguinte.
23/03/2017
 Prazos contados em dobro
Art. 180- Para o MP – 
Art. 183 – Fazenda Pública -União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas autarquias públicas e fundações de direito público .
Art. 186 – Defensoria Pública - Escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito, entidades que prestam assistência jurídica.
Art. 229 - Litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios distintos. 
O código de processo civil, estabelece em alguns casos a contagem em dobro para manifestação processual. 
Possuem prazo em dobro para todas as manifestações : O MP no art. 180, Fazenda Pública no art. 183 do CPC, Defensoria Pública abrangendo os escritórios de prática jurídica, das faculdades de Direito, bem como entidades que prestam assistência judiciária gratuita em convênios firmados com a defensoria pública. Art. 229 - Litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios distintos,para esses últimos a regra do prazo em dobro não se aplicará em se tratando de processo eletrônico. 
PRAZOS DO JUIZ
Os prazos do juiz são impróprios, não se sujeitam à preclusão, e estão dispostos no art. 226, a saber: 
I- despachos – prazo de 5 dias
II- decisões interlocutórias - prazo de 10 dias
II- as sentenças- no prazo de 30 dias
PRECLUSÃO
É a perda da faculdade da prática de um ato processual, em decorrência da inobservância do prazo estipulado por lei. 
A preclusão pode ser:
a- Temporal – Implicam na perda da faculdade de praticar o ato.
b- Lógica- perda da faculdade de praticar um ato que seja, logicamente incompatível com outro realizado anteriormente. Ex: Se a parte pagou uma condenação, não poderá impugnar tal decisão.
c- Consumativa – O ato que já foi praticado pela parte não poderá ser renovado. Ex: se o réu contestou no 10º dia , não poderá apresentar novos argumentos de defesa no período restante, porque já foi exaurido sua faculdade processual. 
d- “Pro judicato”- os prazos judiciais são impróprios, ainda assim para que o processo possa alcançar seu objetivo é preciso que os atos do juiz, fiquem sujeitos a preclusão. Porém, não se trata de preclusão temporal, mas sim de impossibilidade de decidir novamente o que já foi examinado.
O juiz não poderá reconsiderar:
a- deferimento de produção de provas
b- concessão de tutela de urgência (tipo liminar)
c-decisões sobre matérias que não são de ordem pública, como exemplo; nulidade relativa.
INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO
C – itação 
I –ntimação 
C-artas
**- LINS – Local Incerto e Não Sabido
Art. 231- considera-se dia do prazo: 
Incisos 
§1º- quando citação para mais de um réu, tem que esperar a juntada do último réu.
§2º- quando houver mais de um intimado, contará o prazo individualmente. 
O art. 231 estabelece o início do prazo após a citação ou intimação, levando em conta as alternativas impostas nos incisos do citado dispositivo legal. 
27/03/2017
Atos do Escrivão ou do chefe da secretaria – art. 206 até o 211 do CPC.
Os arts. 206 a 211 tratam dos atos a serem praticados pelo Escrivão ou pelo Chefe da Secretaria.
Art. 206- Chegou a petição inicia, o escrivão ou chefe da secretaria vai autuará, colocando juízo, a natureza do processo, o número do registro e outros... no art.
Art. 207- O Escrivão rubrica e enumera todas as folhas dos autos.
§ único- a parte pode rubricar todas as folhas do documento.
Art. 208- Juntada – tudo que foi juntado aos autos, após expede-se uma certidão. 
Conclusão - conclusão para o juiz tirar de algum documento
Art. 209 - O Escrivão ou chefe da Secretaria , certifica que a parte não quis assinar ou não pode assinar. 
Art. 210 - Uso de taquigrafia para escrever.
Art. 211- Não se admite espaços em branco, salvo as exceções.
Negociação Processual 
Art. 24, XI da CF. 
XI- Legislar sobre procedimentos em matéria processual. 
O art. 190 do CPC admite que as partes realizem acordos de procedimento para otimizar a atividade jurisdicional. 
A regra autoriza, portanto, que partes capazes ajustem alterações no procedimento, além de poderem convencionar sobre seus deveres e faculdades processuais. O ajuste poderá ser feito antes do processo ou ainda durante sua tramitação. 
Em qualquer caso o processo deve versar sobre direitos que aditam a autocomposição , ou seja que as partes possam transigir. O controle e fiscalização destas convenções será feito pelo magistrado, que poderá recusar somente em casos de nulidade, de inserção abusiva em contratos de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade . 
O objeto desse acordo pode versar sobre mudança no procedimento, ajustando-o as especificidades da causa. 
Como vimos o magistrado poderá controlar sua validade de oficio, ou a requerimento da parte, na forma do parágrafo único do art. 190 do CPC, a saber:
a- a situação de invalidade ou nulidade está relacionada com a ordem pública processual, normas cogentes de ordem pública. 
b- as demais hipóteses em que o magistrado poderá controlar, a validade do negócio processual, que prevê o parágrafo único do art. 190 diz respeito as circunstâncias de estarem inseridos abusivamente em contratos de adesão ou serem aptos de gerar desequilíbrio entre as partes envolvidas, devendo o magistrado negar sua aplicação. 
Calendário Processual
Disposto no art. 191, autoriza que as partes e o magistrado de comum acordo, estabeleçam calendário para a prática de atos processuais. Esse acordo possibilita as partes reduzir ou ampliar prazos .
Uma vez ajustado o calendário processual, os sujeitos do processo, estarão a ele vinculados, sendo que os prazos estipulados, não poderão ser modificados, salvo,em casos excepcionais devidamente justificados. 
Estipulado o calendário processual, é dispensada a realização de intimações, na medida em que as partes já sabem de antemão quando os atos devem ser realizados.
As partes, negociando, ajustando em comum acordo como o processo vai ... audio
A competência é concorrente, da União, Estados e DF . 
O CPC deu uma flexibilizada na regra do art. 24 da CF, ampliou os poderes das partes. 
As partes em algumas circunstâncias podem modificar, criar uma forma nova para procedimentos processuais, desde que não ofenda as normas de ordem pública. 
É admitida em processos que tenham como objeto direito disponíveis, que a as partes podem dispor. Se for de direito indisponível não será válido. 
Negociação processual - Atípica ou típica 
Típica. Ex: 312 , II e 362 , I , 373 §3º . 
O Novo CPC, trouxe que não só esses casos, mas aos processos que não 
Aula no áudio da Lu.
17/04/2017 – P2
Citação por correio
Prevista nos artigos 247 e 248 do CPC, é aforma prioritária para citação das pessoas naturais, ou micro empresas ou empresas de pequeno porte.
A forma prioritária de citação das pessoas jurídicas públicas ou privadas, excetuando, fazendo exceção às micro e pequenas empresas é o meio eletrônico, após efetivação do cadastro no Tribunal de Justiça da Comarca a que pertence.
A citação por carta será feita com aviso de recebimento, na forma da súmula 429 do STJ, o legislador preferiu a citação por carta, tendo em vista a sua facilidade e rapidez ainda que dirigidas a outra Comarcar ou Estado. 
 *PROVA* Todavia em algumas situações não serão permitidas a citação por correio , são elas: 
I- nas ações de estado, observado o disposto no 695 §3º ; ( a citação será feita na pessoa do réu) (* estado das pessoas)
II- Quando o citando for incapaz ; (quem tem os poderes é o representante legal)
III- Quando for pessoa de direito público;
IV- Quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência.
V – Quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
O prazo da contestação está relacionado com a citação. 
O prazo da citação se inicia a partir da juntada. 
O prazo de resposta fluirá a partir da juntada do aviso devidamente firmado pelo destinatário da citação. 
O prazo de contestação no procedimento comum, corre a partir das datas estabelecidas nos incisos do art. 335, isto é, da audiência de tentativa de conciliação. Na prática os magistrados entendem que a audiência de conciliação retardaria o bom é rápido andamento do processo, razão pela qual não designam tal audiência. Assim não havendo audiência de conciliação o prazo correrá a partir da juntada do AR. 
Citação por mandado 
É feita por oficial de justiça, nas hipóteses previstas no CPC ou em lei, por exemplo: nas exceções previstas nos incisos do 247. 
O mandado de citação deverá conter os requisitos do art. 250. O prazo de resposta começará a fluir da data da juntada do mandado aos autos, caso exista vários citandos o prazo começa a fluir a partir da juntada do último mandado cumprido, na forma do artigo 231 §1º. Caso seja necessária citação em outra comarca, a citação por mandado dependerá da expedição de carta precatória, salvo nas hipóteses de Comarcas contíguas ( vizinhas) de fácil comunicação ou situadas na mesma região metropolitana, caso em que a precatória será desnecessária. 
20/04/2017
Citação - Real - correio (mapa mental no celular)
Citação por hora certa
É uma espécie de citação por mandado, que deve ser utilizada quando o citando tendo sido procurado por duas vezes pelo oficial de justiça em seu domicílio ou residência, não fora encontrado, havendo suspeita de ocultação.
Portanto, são requisitos para citação por hora certa, suspeita de ocultação e duas tentativas infrutíferas de citação. 
É necessário que o oficial de justiça aponte em sua certidão a suspeita de ocultação, bem como os dias e horários das diligências infrutíferas. 
Vale ressaltar que a suspeita de ocultação deve partir do oficial de justiça e não de juiz responsável pelo processo. 
No dia e hora marcados, o oficial de justiça retornará afim de proceder a citação. Caso o citando esteja em seu domicílio oficial procederá a sua citação. No entanto, caso não esteja o oficial citará o familiar ou o vizinho e o cientificará do ato, anotando inclusive seu nome. 
Para que o ato se convalide é necessário que o escrivão ou chefe de secretaria envie carta ou telegrama ao citando, dando-lhe ciência. A expedição desta carta é requisito de validade da citação por hora certa, mas não o recebimento pelo citando. 
***--prova!** O prazo para contestação será contado da juntada aos autos do mandado de citação por hora certa. E não do aviso de recebimento da carta de cientificação. 
Por ser uma espécie de citação ficta, haverá necessidade da nomeação de um curador especial se o réu for revel. 
Citação por edital
É uma forma de citação ficta que é feita com a publicação de editais. Cabe em todos os tipos de processo. 
O art. 256 enumera as hipóteses que o juiz deferirá a citação por edital. 
I- quando desconhecido ou incerto o citando;
II- quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontra o citando.
Em relação a essa hipótese, importante lembrar que equipara-se a local inacessível o país que recusar o cumprimento de carta rogatória, art. 256 §1º. 
Para que o juiz autorize a citação por edital, é necessário que o citando tenha sido procurado sem êxito em todos os endereços, possíveis e ainda esgotadas todas as possibilidades de sua localização. 
O edital será publicado no site do Tribunal de Justiça e tal publicação deverá ser certificada nos autos. Caso entenda necessário o juiz poderá determinar a publicação em jornais de grande circulação, na forma do art. 257, II do CPC.
O prazo para que o citando atenda o edital será fixado pelo juiz e poderá variar de 20 a 60 dias contados da publicação do primeiro edital, no caso de existir mais de um. Vencido o prazo do edital no próximo dia útil subsequente iniciará o prazo de 15 dias para contestação. Caso o citando se torne revel será nomeado um curador especial.
Citação por meio eletrônico
Para as pessoas jurídicas, com exceção da micro e pequena empresa, preferencialmente a citação deverá ser por meio eletrônico. Para a citação eletrônica deverá o réu estar credenciado junto ao poder judiciário, por meio de cadastro eletrônico a ser feito na forma da resolução 2374/2016 do CNJ que em seu art. 8º §1º ensina ser obrigatório o cadastro de tais pessoas jurídicas. 
Caso não seja possível a citação por meio eletrônico, ela poderá ser feita até mesmo por carta, com aviso de recebimento. 
EFEITOS DA CITAÇÃO
a – Induz litispendência (lide pendente, uma lide idêntica, mesmas partes, pedido, causa de pedir) Art. 59 e 240.
 Quando há dois processos, um prevento e outro não e a citação ocorre no outro juízo, existem duas correntes uma que defende o ....
24/04/17
O Processo que continua é o que tem a citação válida. 
A- Induz Litispendência
A citação válida induz a litispendência. A litispendência consiste na propositura de duas ações idênticas, em juízos diferentes. É certo que uma dessas ações será extinta sem resolução do mérito, na forma do art. 485, V do CPC, prevalecerá a ação em que se verificou a primeira citação válida. A outra será extinta. 
B- Torna a coisa litigiosa 
Só com a citação válida, pode-se dizer litigioso o bem que está sendo discutido. 
Fraude à execução – solicitar ao juiz que reconheça a invalidade do negócio jurídico, realizado sobre o bem tutelado.
Fraude contra credores- ação pauliana para o juiz reconhecer a fraude, e desconstituir o negócio jurídico. 
A citação válida que torna a coisa litigiosa, traz ao processo consequências importantes, uma delas é que o devedor citado regularmente aliena um bem discutido em uma ação de direito real ou mesmo quando vende bens de seu patrimônio, tornando-se insolvente. Se a venda ocorrer depois da citação válida a parte interessada poderá requerer o reconhecimento da fraude à execução, tendo em vista a coisa litigiosa. No entanto se não houve citação válida no momento da alienação, não há que se falar em fraude à execução, mas sim fraude contra credores. 
C- Constitui o devedor em mora
Juros e correção monetária.
Se já tem prazo a obrigação, não precisa da citação para incorrer em mora. 
Nas obrigações com prazo certo de vencimento a mora se constitui pelo transcurso do prazo estabelecido para o seu cumprimento, sem a necessidade de notificação do devedor. Nesse caso o devedor já está em mora porque a obrigação não foi cumprida no prazo estabelecido.
No entanto se a obrigação não possuir termo (prazo final) certo a constituição em mora depende de notificação. Caso o credor não promova a notificação do devedor, os juros e correção monetária serão devidos apenas após a citação válida. 
Nas obrigações por ato ilícito o devedor estará em mora a partir da data do evento danoso, súmula 54do STJ.
D- Interrupção da prescrição
Art. 206 – prazos que determinadas ações prescrevem 
O art. 240 §1º determina que o despacho que ordena a citação interromperá a prescrição. 
Para que isso ocorra é preciso que no prazo de 10 dias o autor providencie os meios necessários para que ela ocorra, como por exemplo o pagamento da diligência do oficial de justiça. Se o autor negligenciou e não tornou a citação viável, o despacho que ordenou a citação interrompera a prescrição, mas não retroagira à data da propositura da ação. 
Assim caso o autor no prazo estabelecido em lei viabilize a citação a prescrição será interrompida e a data retroagira à data da propositura da ação. 
INTIMAÇÃO 
Intimação nos termos do art. 269 do CPC é o ato pelo qual se da ciência a alguma das partes dos atos e dos termos do processo.
Ela se distingue da citação pois está é exclusiva para o réu ao paço que a intimação será dirigida a qualquer das partes, advogados ou auxiliares da justiça, como por exemplo perito e testemunhas. 
Outra diferença está no fato de que a citação deve ser pessoal ao citando ou seu representante legal. Já a intimação em regra é dirigida ao advogado. 
Formas de intimação
a- por meio eletrônico (o mesmo processo
b- publicação no diário oficial
c- correio
d- mandado inclusive hora certa em caso de ocultação
e- edital
*-- Só consegue tirar o efeito de coisa julgada por meio de ação rescisória. 
FORMAÇÃO DO PROCESSO
O processo começa por iniciativa da parte na medida em que a jurisdição é inerte. A propositura da ação se dá com o protocolo da petição inicial nos termos do artigo 312 do CPC. 
Uma vez ajuizada a ação o juiz examinará se ela está ou não em termos. Se detectar a existência de algum vício que possa ser sanado concederá ao autor prazo de 15 dias úteis para corrigi-lo. Nos termos do art. 321. Se a inicial estiver em termos determinará a citação do réu. 
Uma vez iniciado o processo, ou seja, depois de proposta ação, nos termos do art. 2º CPC o processo se desenvolverá por impulso oficial, devendo o juiz zelar para que o processo tenha andamento e se desenvolva até o final. 
Sempre que o ato processual depender da iniciativa do autor o juiz aguardará que ele tome as providências necessárias, caso não realize a providência necessária o processo ficará paralisado devendo o juiz intimar a parte para dar andamento no prazo de 5 dias sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, art. 485, II, CPC. 
No entanto a Súmula 240 do STJ informa que o juiz não pode promover a extinção de ofício, necessitando de requerimento do réu. Se o réu não requere o processo ficará paralisado por 1 ano. E só o juiz poderá decretar sua extinção. 
06/05 – ás 09:00 -13:00 +
SUSPENSÃO DO PROCESSO
As causas de suspensão do processo estão elencadas no art. 313 do CPC. 
Enquanto perdurar a hipótese de suspensão não serão praticados atos processuais, salvo aqueles urgentes necessários para evitar danos irreparáveis. No entanto arguição de impedimento ou suspeição, bem como as tutelas de urgência, serão requeridas ao juiz substituto, art. 146 §3º do CPC. 
a- morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador.
O processo ficará suspenso independentemente de determinação judicial desde o momento da morte ou da perda da capacidade.
O processo ficar sus
b-	 continuação no caderno- transcrever *****
 
08/05/2017
1º passo da peça - Endereçamento (Para quem estou enviando minha petição inicial, para o juiz, qual justiça, comum estadual, art. 46 foro de domicílio do réu, art. 53, V Endereçamento é a regra de competência, art. 42 e ss.
2º - Deixa um espaço (no caderno 10 linhas)
3º Qualificação do autor - começa com um parágrafo. Art. 319, II
4º para cada peça existe um verbo, a inicial – Propor/ Ajuizar 
... AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS, 
5º medida processual (indicar os fundamentos legais) Com fulcro no artigo 319 e ss.
Em face de .. Vicente de Paula, qualifica da mesma forma que qualificou o autor, II.
Pelos motivos de ... FDP – Fatos, Direitos e Pedidos a seguir expostos.
FATOS	- III, resumo do problema, a sua compreensão do que aconteceu, narração correta dos fatos. Sempre em terceira pessoa, ex: o autor estava trafegando.
DIREITO – indica para fundamentar a peça, art 186, CC ato ilícito, 927 CC indeniza- consequência do ato ilícito.
Abre tópico- Do ato ilícito – ou do Dever de reparar
Todas as teses devem ter 3 parágrafos
Contendo : ( regra do silogismo) 
 Fatos – premissa maior 
Só uma introdução, o autor trafegava pela rua quando foi atingido pelo veículo do réu que avançou o sinal vermelho.
Direito - premissa menor
Interpretar o dispositivo legal, falar o artigo de outra forma. Art. 186 -- por consequência o artigo 927 ensina que...
JURISPRUDÊNCIA
Conclusão- conclusão – Desta forma o autor deve ser ressarcido 
PEDIDO
Diante do exposto requer a procedência total dos pedidos
a- A reparação de danos materiais por ato ilícito nos termos acima expostos. 
b- condenação em honorários advocatícios 
c- citação do réu
d- produção de provas em todos os meios em direito admitido
e- se tem ou não interesse na audiência de conciliação 
Dá-se a causa o valor de 4.500,00 termos em que pede deferimento.
São Caetano
Data 
Asss advogado. 
Nome/ OAB ...
Essa causa pode ser pelo JEC também. 
Aula de quinta 11/05/2017 no áudio do Lu
15/05/2017
Lei 13363 - (imprimir a lei) art. 313, inciso 9 e 10
Além dessas hipóteses, a lei 13363/ 2016 introduziu outras duas hipóteses a saber:
A primeira hipótese trazida pela lei cuida do caso de advogada que se torna mãe com parto ou adoção, sendo ela a única patrona da causa. Nessa hipótese o processo ficara suspenso, nos termos do parágrafo 6º do art. 313, por 30 dias, contados a partir do parto ou da concessão da adoção. 
A segunda hipótese trazida pela lei trata do caso do advogado, único patrono da causa tornar-se pai. Nesse caso o processo ficará suspenso por 8 dias, contados a partir da data do parto ou concessão da adoção.
Nas duas hipóteses deverá o advogado ou advogada, a depender do caso comprovar a situação mediante certidão de nascimento ou outro documento que comprove a realização do parto ou então do termo judicial de adoção. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 316 e 317
Sem resolução do mérito – só faz coisa julgada formal
Nos termos do art. 316 do CPC, o processo se encerra com a sentença. Sentença pode ser entendida como o pronunciamento do juiz que com ou sem resolução de mérito, põe fim a faze cognitiva do processo ou que extingue a execução. As hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito, estão elencadas no art. 485 do CPC. Já as hipóteses que tratam da extinção do processo com resolução do mérito, estão dispostas no art. 487 ** (PROVA) do CPC. 
Extinção do processo sem resolução do mérito
São as hipóteses elencadas no art. 485 do CPC. Quando há extinção sem resolução do mérito nada obsta que a parte ajuíze uma nova ação, na medida em que faz somente coisa julgada formal. 
São as hipóteses:
a- indeferimento da petição inicial *-* significa que há algum problema na peça, o juiz deve dar um prazo de 15 dias para a parte emendar a PI, não fazendo neste prazo o juiz indefere o processo.
As hipóteses de indeferimento da petição inicial estão dispostas no art. 330 do CPC. O indeferimento da petição inicial pressupõe que o juiz se quer determinou a citação do réu. 
Não podemos confundir o indeferimento da inicial com a improcedência liminar tendo em vista que está analisa o mérito da questão. 
b- Quando o processo ficar parado por mais de um ano por negligência das partes.
Nesse caso é indispensável que o juiz intime pessoalmente a parte, para que dê andamento ao processo em 5 dias. Somente após o decurso in albis (em branco) desse prazo é que poderá ocorrer a extinção do processo. 
c- quando por não promover os atos e diligências que lhe compete , o autor abandonar a causa por maisde 30 dias.
Nesse caso também é indispensável a intimação pessoal do autor, para que em 5 dias dê andamento ao processo, sob pena de extinção. 
Ainda que o autor permaneça inerte, o juiz somente poderá extinguir o processo caso o réu solicite, em consonância com a súmula 240 do STJ. 
Súmula 240 do STJ- extinção do processo por abandono de causa pelo autor, depende de requerimento do réu. 
d-Quando verificar-se ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo. 
Está hipótese está ligada com o preenchimento dos pressupostos processuais 
18/05/2017
Está hipótese está ligada com o preenchimento dos pressupostos processuais de validade e eficácia. Os pressupostos de eficácia são: 
Capacidade postulatória (capacidade para postular em juízo, normalmente o advogado, as partes também podem no JEC e na justiça do trabalho), existência de uma demanda, existência de jurisdição ( somente o juiz que pode dizer o direito) e citação válida(se não tiver nem vai existir o processo).
Já os de validade são: petição apta, juiz competente e imparcial, capacidade da parte. 
Pressupostos processuais negativos: litispendência, coisa julgada, perempção, compromisso arbitral. 
O processo que não têm esses pressupostos processuais, será extinto sem resolução do mérito.
Renúncia é uma forma de extinção com resolução do mérito, diferente de desistência da ação que é sem resolução do mérito.
e- sempre que o juiz reconhecer, perempção, litispendência e coisa julgada.
f- quando for verificada a ausência de legitimidade e interesse processual.
g-quando houver convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência.
h- quando o autor desistir da ação.
A desistência é ato que não dependerá da anuência do réu caso seja feita antes da apresentação de contestação. Caso a ação já tenho sido contestada, nos termos do parágrafo 4º do art. 485, o autor não poderá desistir da ação sem a anuência do réu. 
Ela pode ser requerida e homologada até a prolação da sentença em primeira instância. Depois desse momento não será possível.
Caso o réu não concorde com a desistência deverá ele, fundamentá-la expondo as suas razões. Caso o réu não fundamente a sua concordância, o juiz irá homologar a desistência.
Não podemos confundir desistência com ato de renúncia, em que o autor abre mão do Direito material discutido, hipótese em que o processo é extinto com resolução do mérito.
i- quando a ação for intransmissível 
Quando a ação é personalíssima, ex: separação judicial.
Está causa de extinção está ligada com ações de caráter personalíssimo, que não podem ser transmitidas aos herdeiros ou sucessores, em caso de morte da parte. 
Quando a ação é extinta sem resolução do mérito, existe coisa julgada formal, com resolução do mérito coisa julgada material. Ex: ação rescisória, coisa julgada material. 
Possibilidade de retratação em caso de apelação
Art. 485, § 7º
Sempre que o juiz extinguir o processo sem resolução de mérito poderá a parte no prazo de 15 dias interpor recurso de apelação dirigida ao Tribunal de Justiça do Estado. Nesse caso poderá o juiz retratar-se da decisão no prazo de 5 dias nos termos do art. 485 §7º, havendo a retratação o processo retornará ao seu curso normal. Caso não se retrate o processo será remetido ao Tribunal que irá proferir o respectivo acórdão. 
Se ele não retrata nesse prazo ele intima a parte, o processo sobre para o Tribunal na 2ª instância, contrarrazões e o TJ profere um acórdão. 
25/05/2017
Áudio de segunda – Lu mandou - 22/05/2017 
Ler o código - PROVA!
Procedimentos comuns e especiais –
Procedimento comum possui 4 fases
a- postulatória
É a fase na qual o autor postula sua pretensão através da petição inicial e o réu apresenta a sua defesa.
b- ordinatória (saneatótia)
Fase em que o juiz sanea o processo apontando os pontos controvertidos e apreciando o requerimento de produção de provas feito pelas partes.
c-instrutória 
É a fase em que são produzidas as provas necessárias para o convencimento do juiz.
d- decisória
É a fase em que o juiz decide, aplicando a lei ao caso concreto.
PETIÇÃO INICIAL
*-PROVA! 
É o ato que dá início ao processo e define os limites subjetivos e objetivos da lide, dos quais o juiz não poderá se esquivar.
Requisitos da Petição Inicial – 319 e 320.
Vide art. 287 - A petição inicial deve vir acompanhada de procuração do advogado que tem que conter o endereço do escritório do advogado e do e-mail do advogado.
COLOCAR ENTRE PARÊNTESES O E-MAIL E O ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO DO ADVOGADO NA PETIÇÃO INICIAL
Os requisitos da petição inicial estão elencados nos art. 319 e 320 do CPC.
São eles: 
a- juízo a quem é dirigida; 
O autor deve indicar para quem a sua petição inicial é dirigida. Aplica-se o critério da competência, arts. 46,47,53 entre outros do CPC.
b- qualificação e identificação das partes; (autor e réu)
Vale lembrar também que é necessária a indicação do endereço físico e eletrônico do advogado, art. 287. 
c- causa de pedir (fatos e fundamentos )
Deve o autor indicar quais são os fatos e os fundamentos jurídicos que embasa o seu pedido. 
O juiz não pode se afastar dos fatos narrados na inicial sob pena da sentença ser considerada extra petita.
Além dos fatos o autor deve indicar qual o direito aplicável ao caso colocada à apreciação do juiz. Não é necessário indicar o dispositivo legal, mas apenas regras gerais e abstratas das que se pretende extrair a consequência jurídica postulada.
d- pedidos com suas especificações 
Pedido é a pretensão que o autor leva à apreciação do juiz, o pedido deve ser indicado com clareza, indicando o “ pedido imediato” e o pedido mediato.
O pedido imediato diz respeito ao tipo de provimento jurisdicional (condenatório, constitutivo e declaratório). 
Já o pedido mediato diz respeito ao bem da vida tutelado. 
 iura noviti curia – o juiz conhece o direito
29/05/2017
e- valor da causa
A todas as ações deve ser atribuído um valor, ainda que não tenha conteúdo econômico, art. 291 do CPC .
(nunca a causa vai estar sem valor)
O valor da causa deverá corresponder ao conteúdo econômico (proveito econômico) do que está sendo postulado.
O art. 292 do CPC fornece critérios para fixação.
Nas ações que não há conteúdo econômico o valor da causa será dado por estimativa do autor.
Caso o réu não concorde com o valor atribuído a causa poderá ele em preliminar de contestação, art. 337, III do CPC, 
f- provas
Deverá o autor indicar quais provas pretende produzir para comprovação de suas alegações. 
PROVA
g- opção do autor pela realização ou não da audiência de conciliação
Se um aceitar haverá a audiência
***-h- documentos – art. 320 (indispensáveis a propositura da ação)
Nos termos do art. 320 do CPC, deverá o autor instruir sua petição inicial com os documentos indispensáveis para propositura da ação. 
A procuração também é documento indispensável, que deverá conter o endereço do escritório e e-mail do réu.
Guia de custas – 
Como exemplo de documento essencial podemos citar a procuração e também a guia de custas, salvo quando houver pedido de justiça gratuita. 
Deficiência da Petição
Sempre que o juiz verificar que a petição não atende os requisitos do art. 319 e 320, determinará que o autor no prazo de 15 dias emende a petição inicial, indicando com precisão o que deve ser corrigida.
Caso o autor não cumpra a determinação o juiz indeferirá a petição inicial e extinguirá o processo sem resolução do mérito. 
Do pedido – art. 322 e 324
Nos termos dos artigos 322 e 324, o pedido tem que ser certo e determinado, não se admitindo em regra o pedido genérico. Pedido certo é aquele que identificamos o bem da vida tutelado. Já determinado é aquele que indica à quantidade. an debeatur – pedido certo e quantum debeatur – determinado.
Excepcionalmente a lei admite o pedido genérico, ou seja pedido certo mas não determinado. O autor indica o bem da vida tutelado mas não indica a quantidade. 
Três são as hipóteses :
a-ações universais – arts 90 e 91. 
b- quando não for possível determinar as consequências do ato ilícito – 
c- quando a determinação do valor depender de ato que deve ser praticado pelo réu.
Pedido implícito
Como estudamos o pedido tem que ser certo e determinado, não se conhecendo o que não foi incluído expressamente pela parte. 
Existe porém, o pedido implícito que é aquele que embora não expressamente postulado pela parte, considera-se postulado.
Podemos citar entre eles o pedido de condenação em custas e honorários advocatícios, súmula 254 do STF. Todavia se a decisão for omissa, a respeito dos honorários sucumbenciais (a parte que perdeu tem que pagar o advogado da parte contrária) não será possível executá-los. Nesse caso a parte poderá opor embargos de declaração para sanar a omissão no julgado. 
PROVA – Embora o autor não tenha pedido no processo, o valor deve ser colocado na conta. Se eu não fiz o pedido e o juiz também não colocar na decisão súmula 453.
Cumulação dos pedidos
O art. 327 autoriza a cumulação dos pedidos, que pode ser:
a- cumulação simples
O autor formula diversos pedidos postulando que todos sejam acolhidos.
b- sucessivo 
O autor formula dois ou mais pedidos buscando êxito em todos. No entanto o acolhimento de um depende do acolhimento de outro, como por exemplo Ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos. 
c- alternativa
O autor formula mais de um pedido mas pede ao juiz o acolhimento de apenas um sem manifestar preferência por este ou aquele. “ é uma coisa ou outra”. 
Indeferimento da Petição Inicial
A expressão indeferimento da inicial ficará restrita à hipótese em que o juiz põe fim ao processo antes de determinar a citação do réu, no momento do exame de admissibilidade.
O indeferimento da inicial ocasionará a extinção do processo sem resolução do mérito. 
Indeferida a petição inicial, por ser considerada sentença cabe a parte interessada interpor recurso de apelação, sendo facultado ao juiz no prazo de 5 dias retratar-se. Nesse caso determinará a citação do réu para apresentação de defesa. Caso o juiz não se retrate deverá intimar o réu para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação. Sendo provido (se ele ganha) o recurso de apelação pelo Tribunal os autos retornarão à origem para citação e contestação do réu. 
 Improcedência liminar do pedido – art. 332
Uma vez preenchidos os requisitos da petição inicial o juiz determinará a citação do réu. Porém em algumas situações recebida a inicial o juiz passará de imediato ao julgamento sem a citação do réu. 
As causas de improcedência de plano estão elencadas no artigo 332.
Requisitos
a– causa que dispense a fase instrutória: diz respeito a questões de mérito exclusivamente de Direito. 
a- qualquer das hipóteses previstas nos incisos I a IV do art. 332
Caso o juiz julgue improcedente um dos pedidos, por ser decisão interlocutória caberá agravo de instrumento, art 1015, II.
Caso seja improcedência total, por ser sentença caberá apelação. 
Caso o autor não recorra a decisão transitará em julgado, hipótese em que deverá o juiz determinar a intimação do réu para tomar conhecimento da decisão proferida.
Perempção ***------

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