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Atos administrativos esquematizado para estudo

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ATOS ADMINISTRATIVOS
	O administrador tem que colocar em prática a lei por meio de algum ATO.
	Logo, ATO ADMINISTRATIVO são atos cometidos pelo administrador para colocar em prática os comandos da lei.
	O ato é INFRALEGAL, subordinado a vontade da lei, busca o bem-estar coletivo, logo é supremo em relação ao particular e tem prerrogativas, o que o torna regime de direito público.
	TODOS os atos são unilaterais, como exemplos: decretos, resoluções.. se fosse bilateral seriam contratos.
	O ato ele pode ser produzido pelos 3 poderes, desenvolvido no exercício da função administrativa, que é típico do executivo e atípico dos outros dois poderes legislativo e judiciário, ou seja, o judiciário pode praticar ato administrativo mas não faz parte da sua função típica, é exceção. 
	
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO (de validade) 
COM FI FOR MOB
COMpetência ----> quem está autorizado
Finalidade -----> para que? 
FORma ------> meio de exteriorizar, como vai ser apresentado
Motivo -------> causa do ato
Objeto -------> ATO/VERBO, consequência da causa
COMPETENCIA: requisito vinculado, vem por lei
	Irrenunciável
	Imodificável
	Imprescritível (não se perde com o tempo)
	Intransferível: a titularidade, ou seja pode transferir a execução por meio de delegação/avocação. 
DEFEITOS/ERROS DE COMPETENCIA:
Excesso de poder – CONSIDERA-SE ATO INVALIDO
Funcionário de fato, ex: - o agente do INSS passou no concurso, começou a trabalhar, abriu novas aposentadorias, porém foi descoberto que este havia comprado o gabarito da prova. No entanto as pessoas atendidas por ele não tinham como saber do fato, logo considera-se válido os atos praticados por ele. 
Usurpador de função: pessoa que dá carteirada falsa, ex: o cara estuda pra ser polícia e já “se acha” policial, está usurpando da função pública, nesse caso o ato é INEXISTENTE.
Exemplo 2: um cidadão qualquer sai multando as pessoas no transito, o ato é INEXISTENTE porque não consta no Detran a multa aplicada por ele, logo nunca existiu tal ato. 
Analisado isso, nas questões abordadas depende de qual erro de competência para saber se é válido ou inválido o ato. 
QUANDO FOR ERRO DE FINALIDADE, FORMA, MOTIVO, OBJETO SEMPRE SERÁ INVALIDO. 
FINALIDADE: o que pretende com o ato, (ex: alcançar o bem-estar coletivo)
Geral/Mediata(futura) -----> interesse público
Especifica/imediata(agora) ------> depende do ato
Exemplo: O agende de trânsito manda guinchar o carro, a finalidade geral é o bem-estar da coletividade por trancar a rua, a finalidade especifica é destrancar a rua. 
DEFEITO -----> desvio de poder/finalidade
ex: prefeito que desapropria uma casa por rivalidade política. Ele pode desapropriar uma casa mas não para esse fim. ATO INVALIDO. 
FORMA: escrita (regra), tem exceções, pode ser verbal, por símbolos (placas de transito)
Aqui vai a motivação, LEI 9.784/99 (processo adm), é a explicação, fundamentação, justificação do ato. 
Nem todo ato precisa ser motivado, ex: cargo de comissão, pode exonerar o servidor a qualquer momento sem motivação. 
MOTIVO: situação de fato que autoriza a prática do ato.
	
	Teoria dos motivos determinantes: O administrador fica vinculado ao motivo que por ele foi alegado, ou seja, ele afirma que vai mandar um servidor de informática para o acre porque lá está com carência de funcionário da área, chegando lá o servidor identifica que existem muitos funcionários da informática, e que não foi esse o real motivo, sendo assim o ato será invalido. Se eu digo que o motivo do ato é tal ele deve ser tal, se for diferente será invalido. Mesmo quando não há obrigatoriedade de motivação e esse o faz, fica vinculado o ato, então se não precisa motivar FICA QUIETO!!!!!!
	OBJETO ---> ato propriamente dito, o verbo, REBOCAR, MULTAR, INTERDITAR. 
ATRIBUTOS/CARACTERISTICAS (PRERROGATIVAS)
PATI
Presunção de legitimidade: presume-se que o ato praticado foi feito de acordo com a lei, a presunção é relativa pois admite prova em contrário.
	Faz com que tenha ligação com o princípio a eficiência, uma vez que a presunção de legitimidade causa mais celeridade aos atos. 
Autoexecutoriedade: quando a lei permite ou tem urgência o administrador pode praticar o ato sem prévia autorização judicial.
Ex: um fiscal para interditar um restaurante não precisa ir no juiz pedir.
AUTOEXECUTORIEDADE: ato direto
Exigibilidade—quando o administrador passa a execução para o particular, ex: multa, o administrador exige que o particular faça, logo atua de maneira indireta. 
TIPICIDADE(legalidade) ----> o ato deve ser previsto em lei.
IMPERATIVIDADE(poder extroverso) : o administrador em prol do interesse público coletivo pode limitar o poder do particular agindo com supremacia (princípio) no ato Império. 
	O administrador pratica um ato sem precisar da concordância do particular.
A imperatividade não existe em todos os atos. 
EX: quando o administrador está em posição de igualdade com o particular pratica-se ato de gestão.
EX 2: quando um representante publico quer alugar minha casa por valor abaixo do que eu peço não preciso aceitar.
NÃO EXISTE IMPERATIVIDADE NOS ATOS ENUNCIATIVOS E NEGOCIAIS.

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