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Resumo de Direito Civil Atos unilaterais e Responsabilidade Civil

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ATOS UNILATERAIS (DIREITO CIVIL IV)
1. Conceito de ação de repetição do indébito (devolução do indevido): é a ação utilizada no direito civil e no direito tributário para devolução do pagamento indevido (Prescreve em três anos).
2. Requisitos: 
a) pagamento espontâneo (voluntário) 
b) mediante erro (por engano)
Código Civil:
Art. 877. Àquele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de tê-lo feito por erro.
Obs.: no direito tributário os 02 (dois) requisitos acima não são exigidos 
3. Espécies de indébito
a) objetivo: o erro está no objeto (credor e devedor estão corretos, porém, o valor está incorreto).
b) subjetivo: as partes estão incorretas (credor ou devedor), ou seja, o pagamento foi feito a pessoa errada.
4. Não se repetem as seguintes obrigações:
a) aquele que recebeu o pagamento indevido como parte de dívida verdadeira, em seguida inutilizou o título, deixou prescrever ou abriu mão das garantias que asseguravam seu direito fica isento de restituí-lo. 
Obs.: aquele que pagou o indevido dispõe de ação regressiva contra o verdadeiro devedor.
Código Civil:
Art. 880. Fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o como parte de dívida verdadeira, inutilizou o título, deixou prescrever a pretensão ou abriu mão das garantias que asseguravam seu direito; mas aquele que pagou dispõe de ação regressiva contra o verdadeiro devedor e seu fiador.
b) Obrigação natural (direito do credor reter o que recebeu).
Código Civil:
Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
c) pagamento indevido referente a ato ilícito (contratar com alguém para matar, porém, após recebimento pelo “serviço” crime não é executado).
Código Civil:
Art. 883. Não terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, imoral, ou proibido por lei.
Parágrafo único. No caso deste artigo, o que se deu reverterá em favor de estabelecimento local de beneficência, a critério do juiz.
5) Credor de boa-fé ou má-fé: o credor de boa-fé devolve o valor que foi indevido; o de má-fé devolve o valor mais perdas e danos.
Código Civil:
Art. 878. Aos frutos, acessões, benfeitorias e deteriorações sobrevindas à coisa dada em pagamento indevido, aplica-se o disposto neste Código sobre o possuidor de boa-fé ou de má-fé, conforme o caso.	 
6) Recebimento indevido de imóvel:
Código Civil: 
Art. 879. Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado em boa-fé, por título oneroso, responde somente pela quantia recebida; mas, se agiu de má-fé, além do valor do imóvel, responde por perdas e danos.
Parágrafo único. Se o imóvel foi alienado por título gratuito, ou se, alienado por título oneroso, o terceiro adquirente agiu de má-fé, cabe ao que pagou por erro o direito de reivindicação.
DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA
1. Ação “in rem verso”: somente é acolhida nas hipóteses de inexistir ação própria (é de natureza subsidiária).
2. Pressuposto:
a) enriquecimento de uma parte;
b) empobrecimento da outra;
c) nexo causal (correlação entre enriquecimento e empobrecimento);
d) ausência de causa jurídica: acordo de vontades ou permissão (previsão legal);
Código Civil:
Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir.
e) inexistência de ação específica, como: ação de cobrança (para receber crédito) ou ação de despejo (para reaver imóvel e cobrar aluguéis).
Código Civil:
Art. 886. Não caberá a restituição por enriquecimento, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo sofrido.
RESPONSABILIDADE CIVIL
art. 186 a 188, CC
art. 927 a 954, CC
1. Conceito: a função da responsabilidade civil é principalmente ressarcir os prejuízos sofridos pela vítima de um ato ilícito. A responsabilidade civil também visa a proteção da dignidade humana.
Obs.: em decorrência da proteção da dignidade humana, poderá haver reparação mesmo mediante a prática de ato lícito
2. Binômio da responsabilidade civil:
a) Compensação pelos danos sofridos (a vítima não se sinta humilhada pelo valor ressarcido) e;
b) desestímulo a condutas juridicamente reprováveis (desestimular o autor a prática da conduta).
3. Evolução Histórica
a) fase pré-romana: vingança privada (o devedor pagava com o corpo ou a liberdade);
b) Pena de Talião: igualdade entre dívida e pena;
c) Composição voluntária: trocas, pagamentos realizados a fim de evitar a vingança;
d) Em roma “lex aquilia” ou responsabilidade extracontratual: o Estado impõe ao causador do dano o dever de repará-lo;
e) Código Napoleônico (1804): distinguiu culpa contratual de culpa extracontratual; 
f) Início do Séc. XX (Código Civil de 1916): responsabilidade Subjetiva pautada na culpa.
g) Responsabilidade Objetiva ou teoria do risco (Código Civil 2002): desenvolvida por causa dos acidentes de trabalho ocorridos a partir da revolução industrial.
Código Civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
h) Responsabilidade patrimonial: apenas o patrimônio responde.
Código Civil:
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.
Obs.: a responsabilidade subjetiva é disciplinada no art. 186, CC; já a responsabilidade objetiva é disciplinada no parágrafo único do art. 927, CC.
Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
4. Espécies de Responsabilidade Civil
a) Quanto ao seu fundamento (fundada ou não na culpa): subjetiva e objetiva.
b) Relativamente ao agente: direta e indireta.
c) Quanto ao seu fato gerador: contratual e extracontratual.
d) Quanto a punição: civil e penal.
Código Civil:
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
Obs.: a responsabilidade civil é independente da penal, porém essa independência é relativa. 
Código Civil:
Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.
5. Excludentes do dever de indenizar
a) Legítima defesa (o art. 188, I, exclui a ilicitude do ato praticado em legítima defesa):
a.1) própria: exclui o dever de indenizar. 
a.2) De terceiro: exclui o dever de indenizar.
a.3) Putativa: não exclui o dever de indenizar.[0: 	 Apesar de Lícito o legislador determinou a indenização.]
a.4) Com excesso: não exclui o dever de indenizar / reparar o excesso.[1: 	 Apesar de Lícito o legislador determinou a indenização do excesso.]
b) Estado de necessidade ou remoção de perigo iminente (art. 188, II)
b.1) Estado de necessidade defensivo (não gera o dever de indenizar): ocorre quando o agente tinha o dever de agir.
Ex.: bombeiro quequebra a porta de uma residência alheia para salvar uma criança de um incêndio. 
b.2) Estado de necessidade agressivo (gera o dever de indenizar): ocorre quando o agente não tem o dever de agir. 
Ex.: um condutor que, para não atropelar uma criança, que subitamente apareceu na via pública, desvia o carro bruscamente e acaba danificando um veículo que estava estacionado no local. Neste caso, o terceiro (proprietário do veículo danificado) terá direito a reparação por parte do condutor, que, por sua vez, terá direito regressivo contra os responsáveis legais da criança que atravessou subitamente a rua.
c) Exercício regular de direito ou das próprias funções (art. 188, I, 2º parte)
Ocorre no caso de esportes que por sua natureza podem causar lesões, ou no caso de cirurgias médicas, bem como inclusão de nome de devedores no cadastro de inadimplentes. 
Código Civil
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
d) Culpa (ou fato) exclusiva da vítima
Ex.: pessoa que se atira na frente de um veículo a fim de suicidar-se.
Obs.: concorrência de culpa não exclui o dever de indenizar, mas interfere apenas no quanto indenizar.
e) Fato de terceiro
Dano causado por terceiro (ocorre o chamamento do terceiro a responsabilidade).
f) Caso fortuito e força maior (exclui o dever de indenizar, art. 393, “caput”)
Obs1.: o código civil simplificou a discussão doutrinária a cerca do que seria caso fortuito (evento imprevisível) ou força maior (previsível, porém inevitável), unificando os termos conforme se verifica no art. 393, parágrafo único.
Obs2.: na legislação consumerista o caso fortuito ou força maior não exclui a obrigação de indenizar.
Exceções (nesses casos existe o dever de indenizar):
f.1) devedor em mora
Código Civil
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
f.2) cláusula de assunção convencional
Código Civil
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
f.3) previsão legal
Código Civil
Art. 583. Se, correndo risco o objeto do comodato juntamente com outros do comodatário, antepuser este a salvação dos seus abandonando o do comodante, responderá pelo dano ocorrido, ainda que se possa atribuir a caso fortuito, ou força maior.
Art. 862. Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumível do interessado, responderá o gestor até pelos casos fortuitos, não provando que teriam sobrevindo, ainda quando se houvesse abatido.
g) Da cláusula de não indenizar ou cláusula de irresponsabilidade: não é válida em qualquer situação, mas apenas em contratos paritários (em que as partes estão em pé de igualdade).
Ex.: convenção de condomínio. 
Requisitos: 
a) obrigação de origem contratual;
b) não pode ferir norma de ordem pública.
6. Responsabilidade Civil Objetiva, art. 927, parágrafo único.
Código Civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
A responsabilidade objetiva prevista no art. 931 do CC é voltada para as relações civis, ou seja, situação que não configuram relação de consumo. Apesar da semelhança da redação do art. 931 com o art. 12 do CDC, na relação civil não pode ser exigido judicialmente a substituição do produto por outro, enquanto nas relações de consumo tal situação é possível.
Código Civil:
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Obs.: a regra no CDC é a responsabilidade objetiva; só respondem com base na responsabilidade subjetiva os profissionais liberais.
7. Responsabilidade Civil por fato de Outrem
É a denominada responsabilidade civil objetiva indireta, imprópria ou impura: ocorre quando uma pessoa causa o dano e outra é responsabilizada. 
Ex.: os pais que respondem pelos filhos menores ou incapazes 
Atenção: a responsabilidade por fato de outrem é denominada imprópria, impura ou indireta em razão de ter que se apurar a responsabilidade do agente direito (o filho) que é subjetiva, ou seja, com base na culpa (imprudência, imperícia, negligência ou dolo). No entanto, a responsabilidade do agente indireto (os pais) é objetiva. Se excluída a culpa do agente direto não se responsabiliza o agente indireto.
Código Civil:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:[2: 	A responsabilidade do menor é subsidiária, conforme art. 928, CC]
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;[3: 	A guarda tem característica de ser intermitente, ou seja, é transferida a quem de direito (os pais, avós, escola, etc.)]
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Obs.: nos casos do art. 932, CC, caberá direito regressivo, exceto de ascendente contra descendente relativamente ou absolutamente incapaz, conforme art. 934, CC.
Código Civil:
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
8. Responsabilidade Civil e Penal (independência relativa)
A sentença penal pode ser condenatória ou absolutória. A condenatória tem força executiva no cível (ação civil ex-delicto). Já a absolutória poderá ou não interferir na esfera cível, conforme abaixo:
a) não faz coisa julgada no cível:
1. A sentença absolutória que reconhece a falta ou insuficiência de provas;
2. A sentença absolutória que reconhece não ter havido culpa (o conceito de culpa é diferente em direito civil e em direito civil penal);
3. A sentença absolutória que reconhece que o fatonão constitui infração penal (o fato pode ser atípico, mas no âmbito civil poderá ensejar a reparação);
b) faz coisa julgada no cível:
1. A sentença absolutória que reconhece, expressamente, a inexistência do fato ou que o réu não foi o autor;
2. A sentença absolutória que reconhece as excludentes de ilicitude;
Obs.: para fazer coisa julgada: não pode ter havido dano a terceiro nem legitima defesa putativa.
9. Abuso de direito (art. 939 a 941, CC)
O art. 187, CC, também versa sobre o tema abuso de direito, porém, aplica-se a diversos outros temas devido a sua amplitude. 
Conforme preceitua o art. 942, CC, os bens do responsável pela ofensa ou violação de direito ficam sujeitos à reparação. Entre os causadores da ofensa ou violação de direito (agente direto e indireto) a responsabilidade é solidária, exceto no caso do art. 928, CC.
Código Civil:
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. 
A emancipação: 
a) legal (exclui a responsabilidade dos pais);
b) voluntária (não exclui a responsabilidade dos pais): neste caso a responsabilidade será solidária (impede que a emancipação seja praticada de má-fé);

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