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Alessandro Spilborghs Aula 19 XXII

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1 
 
2ª FASE OAB TRIBUTÁRIO 
Disciplina: Direito Tributário 
Professor: Alessandro Spilborghs 
Aula: 19 
Monitor: Caroline 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
 
 
Índice 
 
I. Anotações 
II. Lousas 
 
 
I. ANOTAÇÕES 
 
Continuação aula anterior... 
 
4. Exclusão do crédito tributário 
 
a) Modalidades 
 
 Anistia 
Dispensa a multa (infração)  só alcança as infrações já cometidas; 
 
 Isenção 
Dispensa o tributo  dispensa o tributo (fato gerador)  só alcança os fatos geradores futuros; 
 
#TEMTESE 
Anistia e isenção não se confundem com a remissão. Enquanto as primeiras são formas de exclusão do 
crédito tributário, a remissão é forma de extinção do crédito, pois esta representa o perdão total da dívida 
(tributo + multa). 
Fundamentos: Art. 172, CTN c/c Art. 176 e 180, CTN 
 
CTN 
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho 
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: 
I - à situação econômica do sujeito passivo; 
II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; 
III - à diminuta importância do crédito tributário; 
 
 
 
2 
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou 
materiais do caso; 
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante. 
 
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei 
que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos 
a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. 
 
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à 
vigência da lei que a concede, não se aplicando: 
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo 
sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito 
passivo ou por terceiro em benefício daquele; 
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou 
mais pessoas naturais ou jurídicas. 
 
b) Características 
 Dependência de lei: concedidas e revogadas por lei específica (federal/ estadual/ municipal); 
 
 Interpretação literal: exclui-se apenas aquele tributo/multa indicados pela lei; 
 
 Não dispensam obrigações acessórias: as obrigações acessórias persistem mesmo excluídas as 
obrigações principais sobre as quais estão relacionadas; 
 
Ex.1: Isenção 
- Se a concessão se dá por lei; 
- Deve ser revogada por lei; 
* Ressalvada a hipótese do ICMS = lei estadual deverá estabelecer o benefício, mas essa lei deverá ser 
necessariamente precedida por convênio firmado entre todos os Estados membros (não pode o Estado 
isoladamente conceder a isenção). 
 
#TEMTESE 
Qualquer benefício fiscal só pode ser concedido/revogado por lei, incluindo o ICMS. Contudo, para este 
imposto estadual a lei deve ser precedida pelo convênio intergovernamental firmado no CONFAZ (Conselho 
Nacional de Política Fazendária). 
Fundamentos: ADI 4976 e Art. 150, §6º, CF c/c Art. 155, §2º, XII, “g”, CF e Art. 97, VI, CTN 
 
Ementa: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTS. 23, 37 A 47 E 53 DA 
LEI 12.663/2012 (LEI GERAL DA COPA). EVENTOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 
 
 
 
3 
FIFA 2013 E DA COPA DO MUNDO FIFA 2014. ASSUNÇÃO PELA UNIÃO, COM SUB-
ROGAÇÃO DE DIREITOS, DOS EFEITOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL PERANTE A 
FIFA POR DANOS EM INCIDENTES OU ACIDENTES DE SEGURANÇA. OFENSA AO ART. 
37, § 6º, DA CF, PELA SUPOSTA ADOÇÃO DA TEORIA DO RISCO INTEGRAL. 
INOCORRÊNCIA. CONCESSÃO DE PRÊMIO EM DINHEIRO E DE AUXÍLIO ESPECIAL 
MENSAL AOS JOGADORES CAMPEÕES DAS COPAS DO MUNDO FIFA DE 1958, 1962 
E 1970. ARTS. 5º, CAPUT, 19, III, E 195, § 5º, TODOS DA CF. VIOLAÇÃO AO 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE E AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA FONTE DE CUSTEIO 
TOTAL. ALEGAÇÕES REJEITADAS. ISENÇÃO CONCEDIDA À FIFA E A SEUS 
REPRESENTANTES DE CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS DEVIDAS AOS ÓRGÃOS 
DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO. ART. 150, II, DA CF. AFRONTA À ISONOMIA 
TRIBUTÁRIA. INEXISTÊNCIA. AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE. I – A disposição 
contida no art. 37, § 6º, da Constituição Federal não esgota a matéria relacionada à 
responsabilidade civil imputável à Administração, pois, em situações especiais de 
grave risco para a população ou de relevante interesse público, pode o Estado ampliar 
a respectiva responsabilidade, por danos decorrentes de sua ação ou omissão, para 
além das balizas do supramencionado dispositivo constitucional, inclusive por lei 
ordinária, dividindo os ônus decorrentes dessa extensão com toda a sociedade. II – 
Validade do oferecimento pela União, mediante autorização legal, de garantia 
adicional, de natureza tipicamente securitária, em favor de vítimas de danos incertos 
decorrentes dos eventos patrocinados pela FIFA, excluídos os prejuízos para os quais 
a própria entidade organizadora ou mesmo as vítimas tiverem concorrido. 
Compromisso livre e soberanamente contraído pelo Brasil à época de sua candidatura 
para sediar a Copa do Mundo FIFA 2014. III – Mostra-se plenamente justificada a 
iniciativa dos legisladores federais – legítimos representantes que são da vontade 
popular – em premiar materialmente a incalculável visibilidade internacional positiva 
proporcionada por um grupo específico e restrito de atletas, bem como em evitar, 
mediante a instituição de pensão especial, que a extrema penúria material enfrentada 
por alguns deles ou por suas famílias ponha em xeque o profundo sentimento 
nacional em relação às seleções brasileiras que disputaram as Copas do Mundo de 
1958, 1962 e 1970, as quais representam, ainda hoje, uma das expressões mais 
relevantes, conspícuas e populares da identidade nacional. IV – O auxílio especial 
mensal instituído pela Lei 12.663/2012, por não se tratar de benefício previdenciário, 
mas, sim, de benesse assistencial criada por legislação especial para atender 
demanda de projeção social vinculada a acontecimento extraordinário de repercussão 
nacional, não pressupõe, à luz do disposto no art. 195, § 5º, da Carta Magna, a 
existência de contribuição ou a indicação de fonte de custeio total. V – É 
constitucional a isenção fiscal relativa a pagamento de custas judiciais, concedida por 
 
 
 
4 
Estado soberano que, mediante política pública formulada pelo respectivo governo, 
buscou garantir a realização, em seu território, de eventos da maior expressão, quer 
nacional, quer internacional. Legitimidade dos estímulos destinados a atrair o 
principal e indispensável parceiro envolvido, qual seja, a FIFA, de modo a alcançar 
os benefícios econômicos e sociais pretendidos. VI – Ação direta de 
inconstitucionalidade julgada improcedente. 
(ADI 4976, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 
07/05/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-
2014) 
 
CF 
Art. 150. 
(...) 
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito 
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só 
poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que 
regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo 
ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
 
CF 
Art. 155. 
(...) 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
(...) 
XII - cabe à lei complementar: 
(...) 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, 
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
 
CTN 
Art. 97. 
(...)VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de 
dispensa ou redução de penalidades. 
 
 
 
 
 
5 
Ex.2: Imagine uma lei que oferece isenção para o portador de cegueira (moléstia grave), ou seja, estará 
dispensado do pagamento do IR. Mas é uma cegueira binocular ou monocular (em ambos os casos existe a 
cegueira) – a interpretação deve ser literal. Assim, em ambos os casos será afastado o IR. 
O portador de cegueira não precisa pagar o IR (está previsto em lei), mas se a cegueira é a paralisação do 
nervo ótico, posso dizer que há pessoas com surdez por paralisação desse nervo no corpo. Ocorre que no 
caso da surdez, você estaria usando a analogia e isso não é permitido, devendo ser cobrado o IR. 
 
#TEMTESE 
Só será excluído aquele tributo/multa que estiver expresso na lei. A ideia não é impedir totalmente outras 
formas de interpretação, mas evitar que o benefício alcance situações que o legislador não previu. 
Fundamentos: REsp 1.013.060 e Art. 111, I e II, CTN e Art. 177, CTN 
 
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. ISENÇÃO. "DEFICIÊNCIA AUDITIVA SENSÓRIA 
NEURAL BILATERAL PROFUNDA IRREVERSÍVEL". MOLÉSTIA NÃO PREVISTA NO ROL 
TAXATIVO DO ART. 6º, INCISO XIV, DA LEI N. 7.713/88. IMPOSSIBILIDADE DE 
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA. ART. 111 DO CTN. ORIENTAÇÃO ADOTADA EM SEDE 
DE RECURSO REPETITIVO, NA FORMA DO ART. 543-C, DO CPC. RECURSO ESPECIAL 
PROVIDO. 
1. Nos autos do REsp n. 1.196.500/MT, julgado em 2.12.2010, esta Turma entendeu 
que a cegueira prevista no art. 6º, XIV, da Lei n. 
7.713/88 inclui tanto a binocular quanto a monocular. Tal entendimento é permitido 
pelo art. 111, II, do CTN, eis que a literalidade da legislação tributária não veda a 
interpretação extensiva. Assim, havendo norma isentiva sobre a cegueira, conclui-se 
que o legislador não a limitou à cegueira binocular. No caso dos autos, contudo, a 
isenção concedida na origem não se arrimou em interpretação extensiva com base 
na literalidade da lei; 
antes, o Tribunal de origem laborou em interpretação analógica, o que não é 
permitido na legislação tributária para a hipótese. A cegueira é moléstia prevista na 
norma isentiva; a surdez não. 
2. A Primeira Seção desta Corte, quando do julgamento do REsp n. 
1.116.620/BA, de relatoria do Ministro Luiz Fux, na sistemática do art. 543-C, do 
CPC, pacificou entendimento no sentido de que o rol de moléstias passíveis de isenção 
de imposto de renda previstas no inciso XIV do art. 6º da Lei n. 7.713/88 é taxativo 
(numerus clausus), vale dizer, restringe a concessão de isenção às situações nele 
enumeradas. 
3. O Poder Judiciário não pode substituir a vontade do legislador para conceder 
isenção onde a lei não prevê, sobretudo porque o art. 
 
 
 
6 
111 do CTN somente permite a interpretação literal de normas concessivas de 
isenção. Não se pode considerar que a omissão do legislador em incluir a surdez no 
rol do art. 6º, XIV, da Lei n. 
7.713/88 tenha sido em razão de falha ou esquecimento e, ainda que esse fosse o 
caso, não poderia o julgador estender o benefício fiscal à hipótese não contemplada 
pela norma. Assim, o acórdão recorrido merece reforma, eis que, laborando em 
interpretação analógica, equiparou a deficiência auditiva do contribuinte à cegueira, 
sendo que somente a última encontra-se no rol do referido dispositivo legal. 
4. Recurso especial provido. 
(REsp 1013060/RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, 
julgado em 10/05/2011, DJe 08/06/2012) 
 
CTN 
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: 
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; 
II - outorga de isenção; 
 
CTN 
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: 
I - às taxas e às contribuições de melhoria; 
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
 
Ex.3: Um contribuinte deve pagar o tributo e manter documentação contábil. Se há uma isenção: não 
precisará pagar o tributo (dispensa a obrigação principal), mas a obrigação acessória (de manter a 
documentação contábil não foi excluída). Se ele não cumprir com a obrigação acessória, ele será autuado. 
E a obrigação acessória pode até ser convertida em obrigação principal. 
 
#TEMTESE 
As hipóteses de exclusão do crédito tributário alcançam apenas obrigações principais (tributos ou multas) 
subsistindo, portanto, as obrigações acessórias. Assim, se o contribuinte estiver dispensado da principal, 
contudo não observar a acessória estará sujeito a uma autuação, a qual deverá ser proporcional a violação 
da norma, sob pena de ser considerada confiscatória. 
Fundamentos: ADI 551 e Art. 175, parágrafo único, CTN c/c Art. 150, IV, CF e Art. 113, §3º, CTN 
* O princípio do não confisco serve tanto para os tributos como para as multas. 
 
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. §§ 2.º E 3.º DO ART. 57 DO 
ATO DAS DOSPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS DA CONSTITUIÇÃO DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO. FIXAÇÃO DE VALORES MÍNIMOS PARA MULTAS PELO 
 
 
 
7 
NÃO-RECOLHIMENTO E SONEGAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS. VIOLAÇÃO AO 
INCISO IV DO ART. 150 DA CARTA DA REPÚBLICA. A desproporção entre o 
desrespeito à norma tributária e sua conseqüência jurídica, a multa, evidencia o 
caráter confiscatório desta, atentando contra o patrimônio do contribuinte, em 
contrariedade ao mencionado dispositivo do texto constitucional federal. Ação julgada 
procedente. 
(ADI 551, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 24/10/2002, 
DJ 14-02-2003 PP-00058 EMENT VOL-02098-01 PP-00039) 
 
CTN 
Art. 175. 
(...) 
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das 
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, 
ou dela conseqüente. 
 
CF 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
(...) 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
 
CTN 
Art. 113. 
(...) 
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em 
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 
 
TESES REUNIDAS 
 
1. Imunidades disfarçadas de isenções 
 
Base teórica: Todas as imunidades estão previstas na CF, logo qualquer benefício fiscal que afaste um 
tributo e que esteja previsto na legislação infraconstitucional será uma isenção. 
 
Ex.: No art. 184, §5º, CF você encontra um referência à isenção de impostos (federais, estaduais e 
municipais) para imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. 
 
 
 
8 
No art. 195, §7º, CF você encontra isenção a contribuições sociais (benefício concedido às entidades 
beneficentes que comprove ser sem fins lucrativos). 
Embora esteja expresso a palavra “ISENÇÃO”, como está na CF, trata-se na verdade, de IMUNIDADE. 
 
#TEMTESE 
Existem no texto constitucional duas pseudoisenções que foram equivocadamente qualificadas pelo 
legislador ordinário. Assim, mesmo que a Carta Magna as denomine como isenções, elas são na realidade 
imunidades. 
Fundamentos: RE 168.110 e Art. 184, §5º, CF e Art. 195, §7º, CF 
 
EMENTA: Recurso extraordinário. Alcance da imunidade tributária relativa aos títulos 
da dívida agrária. - Há pouco, em 28.09.99, a Segunda Turma desta Corte, ao julgar 
o RE 169.628, relator o eminente Ministro Maurício Corrêa, decidiu, por unanimidade 
de votos, que o § 5º do artigo 184 da Constituição, embora aluda a isenção de 
tributos com relação às operações de transferência de imóveis desapropriados para 
fins de reforma agrária, não concede isenção, mas, sim, imunidade, que, por suavez, tem por fim não onerar o procedimento expropriatório ou dificultar a realização 
da reforma agrária, sendo que os títulos da dívida agrária constituem moeda de 
pagamento da justa indenização devida pela desapropriação de imóveis por interesse 
social e, dado o seu caráter indenizatório, não podem ser tributados. Essa imunidade, 
no entanto, não alcança terceiro adquirente desses títulos, o qual, na verdade, realiza 
com o expropriado negócio jurídico estranho à reforma agrária, não sendo assim 
também destinatário da norma constitucional em causa. - Dessa orientação divergiu 
o acórdão recorrido. Recurso extraordinário conhecido e provido. 
(RE 168110, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Primeira Turma, julgado em 
04/04/2000, DJ 19-05-2000 PP-00020 EMENT VOL-01991-01 PP-00087) 
 
CF 
Art. 184. 
(...) 
§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de 
transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. 
 
CF 
Art. 195. 
(...) 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes 
de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
 
 
9 
 
2. Quando a imunidade recíproca é inaplicável 
 
Base teórica: Para preservar o pacto federativo existe a imunidade recíproca que impede a cobrança de 
impostos entre os entes federados. Contudo, tal proteção não se aplica ao poder público quando ele atua 
na exploração de atividades econômicas regidas pelo direito privado. 
 
Ex.: A imunidade recíproca protege os entes federados e as autarquias e as fundações. Isso você encontra 
na CF. E também alcança as empresas públicas e as sociedades de economia mista (é entendimento do 
STF), tais como a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos – principal atividade: serviço postal), a Casa da 
Moeda (principal atividade: emitir moeda) e a INFRAERO (principal atividade: administrar aeroportos), 
portanto foram alcançadas pela imunidade, porque não tem como objetivo conceder acréscimo ao poder 
público. Atividade essenciais à população e exclusivamente estatais. 
 
CUIDADO: Essas atividades supracitadas gozam de imunidade, mas nem todas as empresas públicas ou 
sociedades de economia mista estão imunes, porque algumas delas visam lucro, visam aumentar o 
patrimônio público, como por exemplo a Caixa Econômica Federal (empresa pública) e o Banco do Brasil 
(sociedade de economia mista) não estão imunes, em razão de dois grandes motivos: (1) visam lucro (já é 
suficiente para serem tributados) e (2) esse tipo de proteção não existe para outros bancos (outras 
instituições financeiras). 
 
#TEMTESE 
É inaplicável a imunidade recíproca quando o poder público explora atividades econômicas com o objetivo 
de lucro. Assim, a proteção constitucional é afastada não porque sobre um serviço público é cobrada uma 
tarifa, mas sim porque a atividade econômica está sujeita a livre concorrência. 
Fundamentos: RE 399.307 e Art. 150, §3º, CF c/c Art. 173, §2º, CF 
 
3. Imunidade religiosa não protege só o templo 
 
Base teórica: A imunidade conferida às entidades religiosas deverá proteger também todo o patrimônio, 
renda, serviços relacionados as suas finalidades essenciais. 
 
Ex.: Suponha que um templo não paga o IPTU, mas em uma propriedade vizinha tem um estacionamento. 
Se esse estacionamento é gratuito, não incide o IPTU, mas e se esse estacionamento for cobrado? Não 
incidirá o IPTU, desde que o dinheiro arrecadado seja utilizado na manutenção do templo. Sobre o dinheiro 
arrecadado com o estacionamento também não incidirá IR. 
 
 
 
 
 
10 
#TEMTESE 
Segundo o texto constitucional, a imunidade religiosa tem por objetivo assegurar a liberdade de crença, 
logo, o afastamento dos impostos se referirá a qualquer bem, renda ou serviço pertencente ao templo e 
que esteja relacionado às suas finalidades essenciais. 
Fundamentos: RE 325.822 e Art. 150, VI, “b” c/c Art. 150, §4º, CF 
 
EMENTA: Recurso extraordinário. 2. Imunidade tributária de templos de qualquer 
culto. Vedação de instituição de impostos sobre o patrimônio, renda e serviços 
relacionados com as finalidades essenciais das entidades. Artigo 150, VI, "b" e § 4º, 
da Constituição. 3. Instituição religiosa. IPTU sobre imóveis de sua propriedade que 
se encontram alugados. 4. A imunidade prevista no art. 150, VI, "b", CF, deve 
abranger não somente os prédios destinados ao culto, mas, também, o patrimônio, 
a renda e os serviços "relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas 
mencionadas". 5. O § 4º do dispositivo constitucional serve de vetor interpretativo 
das alíneas "b" e "c" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal. Equiparação 
entre as hipóteses das alíneas referidas. 6. Recurso extraordinário provido. 
(RE 325822, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. GILMAR 
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 18/12/2002, DJ 14-05-2004 PP-00033 EMENT 
VOL-02151-02 PP-00246) 
 
CF 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
(...) 
VI - instituir impostos sobre: 
(...) 
b) templos de qualquer culto; 
(...) 
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o 
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das 
entidades nelas mencionadas. 
 
 
4. Impostos reguladores e os princípios da legalidade e anterioridade 
 
Base teórica: Os impostos reguladores costumam ser exceções aos princípios da legalidade e da 
anterioridade justamente para cumprir com maior agilidade os fins a que se destinam. 
 
 
 
 
11 
Ex.: II, IE, IPI e IOF costumam ser muito conhecidos como impostos extrafiscais. Os impostos extrafiscais 
abastecem os cofres públicos, mas também atuam sobre o comportamento da população (estimulando ou 
desestimulando determinados comportamentos da sociedade). 
O governo percebeu uma crise no setor automobilístico, a empresa teria que tomar várias medidas para 
reduzir a produção, demitir funcionários e etc., então o governo reduz o IPI a zero para estimular a compra 
de veículos zero km. 
Assim, NÃO OBSERVAM os princípios da legalidade e anterioridade. 
 
CUIDADO: 
 II – não observa a legalidade e não observa a anterioridade (pode ter as suas alíquotas alteradas 
por ATO DO PODER EXECUTIVO e sua cobrança pode ser IMEDIATA); 
 IE – não observa a legalidade e não observa a anterioridade (pode ter as suas alíquotas alteradas 
por ATO DO PODER EXECUTIVO e sua cobrança pode ser IMEDIATA); 
 IPI – não observa a legalidade, mas em relação à anterioridade, deve observar apenas a 
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL; 
 IOF – não observa a legalidade e não observa a anterioridade (pode ter as suas alíquotas alteradas 
por ATO DO PODER EXECUTIVO e sua cobrança pode ser IMEDIATA); 
 
#TEMTESE 
Os impostos reguladores podem ter suas alíquotas variadas por ato do Poder Executivo (decretos, portarias, 
resoluções), contudo essa variação deverá respeitar os limites estabelecidos em lei. 
Fundamentos: RE 225.655 e Art. 153, §1º, CF c/c Art. 150, §1º, CF 
 
EMENTA: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. ALÍQUOTAS MAJORADAS PELA 
PORTARIA MINISTERIAL Nº 201/95. FACULDADE DO ART. 153, § 1º, DA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistência de norma constitucional, ou legal, que 
estabeleça ser a faculdade do dispositivo constitucional sob enfoque de exercício 
privativo do Presidente da República. Limites e condições da alteração das alíquotas 
do Imposto de Importação estabelecidas por meio de lei ordinária, como exigido pelo 
referido dispositivo constitucional, no caso, pelo art. 3º da Lei nº 3.244/57.Inteiro 
descabimento da exigência de motivação do ato pelo qual o Poder Executivo exerce 
a faculdade em apreço, por óbvio o objetivo de ajustar as alíquotas do imposto aos 
objetivos da política cambial e do comércio exterior (art. 21 do CTN). Recurso 
conhecido e provido. 
(RE 225655, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Primeira Turma, julgado em 
21/03/2000, DJ 28-04-2000 PP-00096 EMENT VOL-01988-06 PP-01109) 
 
 
 
 
 
12 
CF 
Art. 153. 
(...) 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos 
em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. 
 
CF 
Art. 150. 
(...) 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 
153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos 
previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de 
cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 
 
5. Irretroatividade e leis interpretativas 
 
Base teórica: A lei aplica-se a ato pretérito em qualquer caso quando ela for expressamente interpretativa, 
porém não estará autorizada a aplicação de penalidade sobre os dispositivos interpretados. 
 
Ex.: Imagine uma lei de 2016 que retratava a prática de um determinado ato, porém gerava dúvida se este 
ato era legal ou ilegal. Em 2017, o legislador reconheceu essa falha e publica uma nova lei apenas para 
interpretar a legislação anterior dizendo que o ato era ilegal. 
Se o ato é ilegal, estaria sujeito a autuação. Isso significa que quem praticou o ato antes de 2017, não 
poderá ser autuado. Quem insistir em praticar de 2017 em diante, aí poderá ser autuado. 
 
CUIDADO: 
Em 2016, imagine que existia um tributo e um contribuinte praticou o fato gerador de um tributo, mas não 
pagou. 
Em 2017, esse mesmo contribuinte é beneficiado com uma isenção desse tributo. Essa lei de 2017 pode 
retroagir? Essa isenção vale para o futuro, mas não vale para os fatos geradores passados. 
 
#TEMTESE 
Lei isentiva posterior não equivale a norma de caráter interpretativo e, portanto, não retroagirá para 
alcançar fatos geradores pretéritos a fim de beneficiar o contribuinte. 
Fundamentos: REsp 464.419 e Art. 150, III, “a”, CF c/c Art. 106, I, CTN 
 
TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS - LEI 10.705/00 - 
ISENÇÃO - RETROATIVIDADE - IMPOSSIBILIDADE. 
 
 
 
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1. A regra basilar em tema de direito intertemporal é expressa na máxima tempus 
regit actum. Assim, o fato gerador, com os seus consectários, rege-se pela lei vigente 
à época de sua ocorrência. 
2. O Imposto de Transmissão tem como fato gerador, in casu, a transmissão causa 
mortis da propriedade, que no direito brasileiro coincide com a morte, por força do 
direito de sucessão. 
3. Ocorrido o fato gerador do tributo anteriormente à vigência da lei que veicula 
isenção, inviável a aplicação retroativa, porquanto, in casu, não se trata de norma 
de caráter interpretativo ou obrigação gerada por infração (art. 106 do CTN). 
4. Tratando-se de norma concessiva de exoneração tributária, sua interpretação é 
restritiva (art. 111, III do CTN), observada a necessária segurança jurídica que opera 
pro et contra o Estado. 
Inteligência do art. 106 do CTN. 
3. Recurso provido. 
(REsp 464.419/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 
15/05/2003, DJ 02/06/2003, p. 193) 
 
CF 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
(...) 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado; 
 
CTN 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação 
de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 
 
 
6. Mudança no prazo de pagamento do tribute não se sujeita à anterioridade 
Base teórica: O princípio da anterioridade deve ser observado toda vez que houver um incremento na 
carga tributária como medida de preparar o contribuinte para um novo pagamento. 
 
Ex.: Quando se fala em um prazo de pagamento de um tributo, por regra, é de 30 dias e esse prazo pode 
ser alterado por lei ou ato infralegal. 
 
 
 
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Suponha que um tributo vence todo dia 28. Ocorre que é alterada a legislação e o governo informa que no 
próximo mês, o tributo passa a vencer no 5º dia útil, ou seja, o governo ANTECIPOU o prazo, mas não 
aumentou o tributo. 
 
#TEMTESE 
Conforme entendimento jurisprudencial, a simples alteração no vencimento do tributo não representa 
aumento do mesmo, logo não é preciso respeitar o princípio da anterioridade. 
Fundamentos: Súmula Vinculante 50 e Art. 150, III, “b” e “c”, CF 
 
Súmula Vinculante 50. Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação 
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. 
 
CF 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
(...) 
III - cobrar tributos: 
(...) 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; 
 
7. Não confunda contribuição confederativa sindical com contribuição sindical 
 
Base teórica: Nem toda cobrança pecuniária tem natureza de tributo. Para que isso aconteça a cobrança 
deverá reunir todas as características previstas no CTN e a partir daí respeitar os princípios constitucionais 
tributários. 
 
Ex.: A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (chamada por muitos de imposto sindical) possui um valor previsto em 
lei e equivalente a um dia de trabalho que é pago por qualquer trabalhador. Essa contribuição não pode ser 
confundida com a CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA SINDICAL que é um valor previsto em Assembleia pago 
por trabalhadores associados a um sindicato profissional, ou seja, sindicalizados. 
 
#TEMTESE 
A contribuição confederativa sindical não poder ser compulsoriamente exigida do trabalhador, uma vez que 
ela não tem natureza tributária, sendo, portanto, uma cobrança válida apenas sobre aqueles quer optaram 
se sindicalizar. 
 
 
 
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Fundamentos: Súmula Vinculante 40 e Art. 8º, IV, CF c/c Art. 217, I, CTN 
 
Súmula Vinculante 40. A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da 
Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 
 
CF 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
(...) 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria 
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em 
lei; 
 
CTN 
Art. 217. As disposições desta Lei, notadamente as dos arts 17, 74, § 2º e 77, 
parágrafo único, bem como a do art. 54 da Lei 5.025, de 10 de junho de 1966, não 
excluem a incidência e a exigibilidade: 
I - da "contribuição sindical", denominação que passa a ter o imposto sindical de que 
tratam os arts 578 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho, sem prejuízo 
do disposto no art. 16 da Lei 4.589, de 11 de dezembro de 1964; 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 
Após longa discussão judicial referente à impossibilidade da cobrança da taxa de iluminação pública até 
então exigida por um determinado Estado, foi publicada a sentença há cinco dias, determinandoa extinção 
da cobrança, contudo o juiz não acolheu o pedido de restituição dos valores pagos anteriormente, 
justificando que o contribuinte “A” não comprovou a determinação consagrada pelo Supremo Tribunal 
Federal na Súmula 546. 
Questão: Ingresse com a medida judicial cabível em atenção aos interesses do contribuinte “A”. 
 
PALAVRAS CHAVE 
QUEM? Contribuinte “A” e Estado 
QUANDO? Longa discussão e sentença publicada há 5 dias 
ONDE? Informação não fornecida 
O QUE ACONTECEU? Discussão judicial pertinente à Taxa de Iluminação Pública. Decisão pela invalidade. 
Não acolhe o pedido de restituição do tributo. 
POR QUE? O contribuinte não comprova os requisitos estabelecidos pela Súmula 546 do STF. 
 
QUAL É O OBJETIVO DO CLIENTE? Restituir 
 
 
 
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IDENTIFICAR A PEÇA: 
Da ação, é proferida uma decisão do juiz. Se essa decisão coloca fim ao processo, trata-se de uma sentença, 
recorrível por APELAÇÃO. Por outro lado, se essa decisão não extingue o processo, trata-se de decisão 
interlocutória, recorrível por AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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II. LOUSAS 
 
 
 
 
 
 
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