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RESUMINHO TOP DE BIOCEL
ENDOMEMBRANAS
Compartimentos intracelulares
Compartimentalização de reações bioquímicas 
Núcleo 
Citoplasma (Citosol + organelas) 
Retículos 
Mitocôndrias (e cloroplastos) 
Lisossomos, peroxissomos e endossomos
Origem evolutiva
Duas principais origens: 
- Endomembranas 
Organismos procarióticos ancestrais simples 
Cromossomo aderido a membrana 
Invaginações 
Reorganização 
Interior pode ser semelhante ao exterior
- O esquema evolutivo aponta para 4 famílias de compartimentos intracelulares 
Núcleo e citosol 
Organelas envolvidas em vias secretoras 
Mitocôndria 
Plastídeos (plantas)
Sistema de Endomembranas
Cisternas, sacos e túbulos 
Comunicação direta entre si ou mediada vesículas
- Cisternas
Formação num compartimento doador 
Fusão com compartimento receptor 
Transferência de membranas
Fracionamento celular
Permite purificação e isolamento de organelas e outros componentes das células e tecidos Processo físico pelo qual é usada força centrífuga para separar os componentes em função de seus coeficientes de sedimentação: tamanho, forma, densidade e viscosidade
Organelas do sistema de endomembranas 
Retículo endoplasmático; Aparelho (ou complexo) de Golgi; Lisossomos; Endossomos; Peroxissomos.
Retículo endoplasmático
Rede interconectada de canais – membrana 
Formado por cisternas, túbulos e vesículas 
Compartimentos: Luminal, endoplasmático ou cisternal e citoplasmático ou citosólico
Produtos liberados no compartimento luminal -> Aparelho de Golgi (vesículas) -> Fora da célula por exocitose
Distribui-se por todo o citoplasma -> núcleo até a membrana plasmática 
Organela indivisível -> membrana contínua e uma só cavidade 
Citoesqueleto > mantém seus componentes em posições mais ou menos fixas 
Importação de proteínas cotraducionalmente (no caso do RER) 
Dois setores: Retículo Endoplasmático Granular (rugoso): presença de ribossomos sobre seu lado citosólico; Retículo Endoplasmático Agranular (liso): ausência de ribossomos; Setor de transição, em parte liso e em parte rugoso.
 
*REL funções 
Síntese de lipídeos; Os fosfolipídeos e o colesterol (os principais componentes lipídicos de todas as membranas celulares); Os hormônios esteróides (testosterona e os estrógeno – hormônios sexuais)
Metabolismo do glicogênio -> Glicose 6-fosfatase; Última etapa da glicogenólise; Glicose 6 -> fosfato a glicose.
Armazenamento de cálcio e regulação do cálcio intracelular.
Detoxificação: A via da MEOS (sistema de oxidação microssomal do etanol) é importante durante a ingestão crônica de etanol. Álcool -> acetaldeído e excesso de radicais derivados do oxigênio. Via MEOS altamente estimulada afeta a atividade de detoxificação do hepatócito -> necessita de citocromo P- 450 para a oxidação de várias drogas, toxinas, vitaminas A e D e carcinógenos em potencial. Acúmulo destes produtos é frequentemente tóxico.
*RER funções 
Síntese de proteínas -> translocação cotraducional
Aparelho de Golgi
Proteoglicanos (em cima) e Oligossacarídeos (embaixo)
Posiciona-se entre o RE e a membrana plasmática -> endossomos e lisossomos situados entre a membrana e o aparelho 
Vesículas transportadoras -> moléculas do RE -> AG -> membrana plasmática 
No AG -> moléculas sofrem modificações -> atividades
Cada dictiossomo: Uma rede cis, formada por numerosos sacos e túbulos interconectados.
Uma cisterna cis ligada à rede cis. 
Uma ou mais cisternas médias independentes -> não ligadas entre si 
Uma cisterna trans ligada à rede trans 
Uma rede trans similar à rede cis 
Face de entrada: rede cis e cisterna cis ->recebe vesículas somente provenientes do RE
AGORA EXPLICADO DIREITINHO (OU SEJA NÃO PROVÉM DOS SLIDES): O complexo de golgi é uma organela membranosa que se posiciona entre o retículo endoplasmatico e a membrana celular. Ele é formado por compartimentos ordenados que constituem unidades chamadas de dictiossomo. Cada dictiossomo possui uma rede Cis, uma cisterna Cis, uma cisterna média, uma cisterna trans e uma rede trans. A rede Cis do golgi é uma região voltada para o RE e de fusão das vesículas transportadoras provenientes do RE. A rede trans é voltada para membrana celular e é uma região de saída de vesículas transportadoras que carregam substâncias para outros compartimentos celulares ou para o meio extracelular.
*Funções integradas RE e AG
Biogênese das membranas biológicas 
Lipídios de membrana (fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina, fosfatidilinositol, esfingomielina e colesterol) -> RE 
Glicolípidios (galactorecebrosídeo, glicocerebrosídeo e gangliosídeo) -> AG
*Aparelho de golgi: oligossacarídeos
Cadeias de oligossacarídeos são processadas no AG 
Expressivo -> células especializadas na secreção de glicoproteínas 
Diferenças funcionais: cis, medial e trans 
Glicoproteínas: Oligossacarídeos complexo; Oligossacarídeos ricos em manose
*Aparelho de Golgi: Proteoglicanos
Glicosilação: oligossacarídeos N-ligados -> RE 
Glicosilação: oligossacarídeos O-ligados -> OH de aa polares -> enzimas glicosiltransfera ses -> lúmen do Ag
VIAS SECRETÓRIAS – EXOCITOSE
Via secretora constitutiva: todas as células -> continuamente -> MEC (via-padrão – sem sinalização) 
Via secretora regulada: células secretoras especializadas -> estocagem em vesículas secretoras (hormônios, neurotransmissores e enzimas digestivas) -> sinalização para liberação
ENDOCITOSE
Fagocitose -> grandes partículas -> fagossomos -> macrófagos e neutrófilos 
Pinocitose -> fluidos e pequenas partículas -> vesículas pinocíticas 
Vesículas -> endossomos iniciais (moléculas retidas e recicladas) -> M.P) -> outras moléculas -> endossomos tardios -> pH 6 -> início da digestão -> redução do pH -> lisossomos
Descarte de partes obsoletas da própria célula 
Mitocôndrias (10 dias) em células hepáticas -> autofagossomo -> fusão com lisossomos 
RE liso se prolifera em célula hepática em resposta ao fenobarbital -> remoção por autofagia após remoção da droga 
Sob condições de baixa disponibilidade de nutrientes -> porções do citosol -> autofagossomos -> digestão -> nutrientes
VIAS LISOSSÔMICAS
As três vias para a degradação em lisossomos; Os materiais de cada via são derivados de uma fonte diferente; Observe que o autofagossomo possui uma membrana dupla.
Lisossomos
Bolsas internas que contém enzimas digestivas 
Hidrolases ácidas -> digestão intracellular 
Processamento proteolítico -> pH ácido -> H+-ATPase vacuolar 
Proteção dupla: membrana e poucos danos no pH citosólico
Heterofagia: fagocitose = englobamento sólido 
Pinocitose = englobamento líquido
Endocitose = englobamento de um alimento diferente para a digestão; destrói partículas para aproveitar ou expulsar
Autofagia: digestão endocelular; come uma parte da própria célula
Autólise: lisossomo se parte, acarretando a morte da própria célula
*Aparelho de golgi -> lisossomos
Hidrolases lisossômicas e proteínas de membrana de lisossomos 
Síntese: RE 
Processamento: AG 
Marcação: manose-6-fosfato (M6P) -> ao longo da rede cis do AG 
Proteínas receptoras de M6P -> rede trans do AG 
Revestimento de clatrina -> endossomo inicial -> remoção do M6P
MOVIMENTAÇÃO DE PROTEÍNAS
Maioria das proteínas (exceto algumas mitocondriais) -> ribossomos -> livres ou ligados ao RE Primeiros passos: ribossomos livres no citosol; União do ribossomo ao RE -> proteína com peptídeo sinal específico para RE -> 30 aa -> extremidade amina ou próximo a ela; Proteínas liberadas no lúmen do RER -> extremidade amina; Proteínas inseridas na membrana do RER -> próximo a extremidade amina + outros sinais (dependente do nº de vezes que a proteína cruza a membrana); Proteínas de passagem única -> sinal de ancoragem.
Tipos de transporte
- Mediado: Citosol e Núcleo; - Complexos de poro nuclear: Atuam como mediadores seletivos que transportam ativamente macromoléculas específicase complexos macromoleculares; Difusão livre de moléculas menores. - Transporte transmembrana: Proteínas translocadoras transmembrana transportam proteínas através da membrana do citosol para um espaço topologicamente diferente; Citosol para mitocôndria; Geralmente a proteína se desdobra para tal movimentação. - Transporte vesicular: Os produtos transportados estão contidos em uma membrana; Transportam proteínas de um compartimento para outro; Carregam parte do lúmen do doador para o receptor; Movimentação de proteínas de regiões topologicamente idênticas.
SEQUÊNCIA SINAL
Sinais de endereçamento -> 15-60 resíduos de aa -> N-terminal 
Peptidases-sinal -> remoção da sequência-sinal da proteína finalizada 
Sequência-sinal interna -> permanecem na proteína madura
TRANSPORTE: CITOSOL -> NÚCLEO
Sinais de localização nuclear -> seletividade 
Localizado em qualquer lugar da proteína 
Complexos de poro nuclear (NPC) -> perfuram o envelope nuclear 
Transporte nuclear -> reconhecimento por receptores de importação nuclear
Exportação -> subunidades ribossomais e RNA -> sinais de exportação nuclear -> receptores de exportação nuclear
Transporte passivo 
Transporte ativo 
Sinal de localização nuclear
TRANSPORTE: MITOCÔNDRIA/ PLASTÍDEO
Membrana dupla -> síntese de ATP -> transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Proteínas completamente sintetizadas -> Precursoras mitocondriais 
Algumas: sequência-sinal - região N-terminal -> Removida por peptidase 
Maioria: sequênciasinal interna -> não removida
TRANSPORTE: CITOSOL -> MITOCÔNDRIA
Complexos TOM e SAM: Membrana externa; Citosol -> espaço intermembrana 
Complexos TIM e OXA: Membrana interna; Espaço intermembrana -> espaço da matriz
Sequência-sinal N-terminal -> reconhecimento dos receptores do complexo TOM -> translocação da proteína através do complexo TIM23 
A sequência-sinal é clivada por uma peptidase sinal no espaço da matriz
TRANSPORTE: CITOSOL -> CLOROPLASTO
Pós-traducional -> Complexos de translocação separados em cada membrana 
Requerem energia 
Sequência-sinal Nterminal -> removidas por peptidases
TRANSPORTE: CITOSOL -> RETÍCULO
*Vista simplificada do processo 
Peptídeo-sinal sai do Ribossomo 
É reconhecido e direcionado para um translocador 
A sequência sinal é retirada durante a tradução 
Chave de ativação do canal 
Manutenção da barreira de permeabilidade do núcleo
*SRP (Partícula de Reconhecimento de Sinal) 
Sequência-sinal -> guiada para o RE -> partícula de reconhecimento de sinal (SRP) -> receptor SRP na membrana do RE 
SRP: longa; Envolve a subunidade maior do ribossomo; Bloqueio da síntese; Pausa da tradução; ribossomo liga-se à membrana do RE; Não liberada para o citosol (hidrolases e enzimas lisossomais).
*Complexo SRP-ribossomo -> receptor SRP (RE) -> translocador de proteína -> liberação do SRP e receptor
*RIBOSSOMO: Ribossomos ligados ao RE: proteínas transportadas ao RE
Ribossomos livres: demais proteínas 
Polirribossomos
*Proteína -> poro preenchido por água 
Poro é bloqueado por uma hélice -> translocador fechado (inerte) 
Movimentação da hélice -> abertura do translocador 
Importância: aprisionamento do Ca
*Translocadores de proteínas no RE 
Proteínas do RE 
Sequência-sinal -> SRP -> RE -> sítio de ligação no poro ->abertura do poro -> apenas proteínas apropriadas ao RE 
Proteínas de membrana do RE 
Peptídeo com tamanho adequado -> peptidase-sinal (RE) -> clivagem do peptídeo-sinal -> abertura lateral do poro -> proteases do RE -> aa -> proteínas na membrana
Sequência-sinal interna -> SRP -> translocamento -> maior nº de aa carregados (+) antes do núcleo hidrofóbico -> extremidade carboxila no lúmen
Sequência-sinal interna -> SRP -> translocamento -> maior nº de aa carregados (+) após o núcleo hidrofóbico -> extremidade amina no lúmen -> apenas após sua completa tradução
Sequência-sinal interna -> início da transferência -> sequência de parada -> segunda sequência de início -> reinício do translocamento -> próxima sequência de parada
* PROTEÍNAS RESIDENTES NO RETÍCULO 
Apresentam sinal de retenção no RE -> 4 aa -> região C-terminal; Auxiliam no enovelamento e montagem correta das proteínas encaminhadas ao RE; Proteína dissulfeto-isomerase (PDI): oxidação de grupos sulfidrilas (SH) livres nas cisteínas -> pontes de dissulfeto; Chaperona BIP: previnem dobramento prematuro e incorreto e associação com moléculas inapropriadas; auxiliam a renaturação e corrigem dobramentos incorretos.
* GLICOSILAÇÃO DE PROTEÍNAS 
Adição covalente de açúcares às proteínas -> função do RE; Dolicol -> molécula lipídica que retém o oligosacarídeo precursor; Enzima: oligossacaril-transferase -> transferência en bloc -> Nacetilglicosamina, manose e glicose -> 14 açúcares -> asparagine; Marca o estado de enovelamento proteico; Protege a proteína de degradação; Retém proteínas incompletas no RE; Direciona proteína ao destino; Proteínas enoveladas inadequadamente -> do RE para o citosol -> degradação 
*RETROTRANSLOCAÇÃO 
As proteínas solúveis mal-enoveladas no lúmen do RE são translocadas de volta para o citosol, onde são desglicosiladas, ubiquitinadas e degradadas; As proteínas de membrana malenoveladas seguem uma via similar, sendo exportadas através do mesmo tipo de translocador que medeia sua importação
TRANSPORTE VESICULAR 
Marcadores moleculares -> superfície citosólica da membrana -> sinais de orientação para o tráfego -> fusão das vesículas 
Brotamento -> vesículas revestidas -> descarte do revestimento -> fusão 
Proteínas específicas -> seleção das moléculas para transporte 
Modela a vesícula 
Vesículas revestidas de clatrina
Vesículas revestidas de COP I
Vesículas revestidas de COP II
Clatrina: material provindo da M.P e entre os compartimentos endossômicos e de Golgi 
COPII: brotam do RE 
COPI: brotam do AG
Proteína clatrina: três cadeias polipeptídicas grandes e três pequenas -> três pernas -> trisquélion 
Trisquélions -> rede convexa de hexágonos e pentágonos (cesto) -> fossas revestidas
Proteínas adaptadoras: 2ª camada de revestimento
Broto de revestimento -> dinamina (citoplasmática) -> montagem (anel) ao redor do pescoço Domínio de ligação a PIP2(4,5) -> ancora a proteína -> Domínio GTPase -> frequência de liberação das vesículas 
Após liberação da vesícula -> revestimento é perdido -> PIP-fosfatase -> esgota PIP2(4,5) -> enfraquec GTPases recrutadoras de revestimento > asseguram o tráfego (inativas – ligadas a GDP) 
Montagem dos revestimentos de clatrina sobre endossomos 
Montagem dos revestimentos de COPI e COPII sobre as membranas de Golgoi e RE 
Incluem: Proteínas Arf – COPI e clatrina 
Proteínas Sar1 – COPII 
GEFs: fatores de troca de nucleotídeo de guanina -> ativam a troca de GDP por GTP 
GAPs: proteínas ativadoras de GTPase -> inativação -> hidrólise de GTP imento da ligação das proteínas adaptadoras 
Sar1 é uma GTPase recrutadora de revestimento. Fatores de troca de nucleotídeo de guanina (GEF) ligam-se a GDP, inativa, determinando que Sar-1 libere GDP e ligue GTP. Uma mudança em Sar1 expõem uma hélice anfipática, a qual se insere na camada citoplasmática da membrana do RE, iniciando o processo de curvatura da Sar1 ligada a GTP liga-se a um complexo de duas subunidade de proteínas COPII (sec23/sec24). Ocorre recrutamento de subunidades de COPII para a membrana, formando um broto. A hidrólise do GTP ligado determina a mudança de conformação de modo que a cauda hidrofóbica solte-se, fazendo com o que revestimento da vesícula se desmonte.
Vesículas com marcadores de superfície -> membranas com receptores específicos complementares 
Proteínas Rab: Direcionam a vesícula aos locais específicos; São GTPases 
Inativas – ligadas a GDP e solúveis no citosol 
Ativas – ligadas a GTP e associadas à membrana de uma organela ou vesícula -> efetores de Rab-> facilitam o transporte vesicular 
Proteínas SNARE: aprisionamento e fusão das vesículas
Aprisionamento de uma vesícula à membrana-alvo. As proteínas efetoras de Rab interagem via proteínas Rab ativas (Rab-GTP), localizadas na membranaalvo, na membrana da vesícula ou em ambas, para estabelecer a primeira conexão entre duas membranas que irão fundir. A seguir, proteínas SNARE sobre as duas membranas pareiam para ancorar a vesícula à membrana-alvo e catalisar a fusão de duas bicamadas lipídicas justapostas.
TRANSPORTE EM QUANTIDADE
O transporte através das membranas pode ser dividido em dois tipos:
- transporte ao nível molecular (íons e pequenas moléculas);
-transporte em quantidade (grandes quantidades de material);
Transporte ao nível molecular
As membranas possuem permeabilidade seletiva, importante para manter as condições intracelulares satisfatórias, uma vez que a diferença entre o MEC e o MIC é grande.
Pequenas moléculas não carregadas difundem-se através da membrana, enquanto moléculas grandes e partículas carregadas (como íons) não conseguem fazer o mesmo.
Esse tipo de transporte pode ser do solvente ou do soluto.
Transporte de Solvente (Água) - Difusão Osmótica
Se dá do meio menos concentrado (mais diluído) para o mais concentrado (menos diluído). Esquematicamente:
O transporte de solvente também pode acontecer por aquaporinas, que são proteínas transmembrana que atuam como poros. Esse tipo de transporte é mais rápido que a osmose.
Transporte de Soluto
As várias moléculas apresentam diferentes coeficientes de permeabilidade através da membrana.
A velocidade do transporte é diretamente proporcional à concentração de soluto na solução.
O que atravessa e o que não atravessa a membrana?
- Atravessam:
> moléculas hidrofóbicas
> moléculas pequenas não carregadas polares
- Não atravessam:
> Íons
> Moléculas grandes e não carregadas polares
O transporte pode ocorrer a favor do gradiente de concentração, com baixo gasto energético, ou contra o gradiente de concentração, com alto gasto energético..
O transporte de soluto pode ser por:
Difusão simples: 
É o transporte a favor do gradiente de concentração. As moléculas passam através da bicamada. Ocorre com gases, moléculas hidrofóbicas ou moléculas polares pequenas.
Obedece a Lei de Fick: a velocidade da difusão simples é diretamente proporcional à concentração de soluto.
O que impulsiona o transporte é o próprio gradiente químico.
Difusão facilitada:
Ocorre com moléculas polares grandes ou moléculas carregadas e íons.
É mediada por canais iônicos (canais protéicos aquosos): são proteínas canais, abundantes em tecidos excitáveis. O canal é específico do íon (Na+, K+, Cl-, etc), determinado geneticamente.
Esses canais não ficam permanentemente abertos. Abrem-se apenas transitoriamente, para manter a concentração celular estável. Para abrir, recebem certos tipos de estímulos, que podem ser:
- moléculas químicas: mediadores químicos , hormônios, etc. Os canais são chamados porta-ligando.
- sinais elétricos: cargas elétricas, diferença de voltagem. Os canais são chamados porta-voltagem.
- estímulos mecânicos: com o toque de algo.
A energia para esse transporte pode ser obtida pelo gradiente químico (agitação dos íons), segundo a Lei de Fick, ou pelo gradiente elétrico (repulsão dos íons), segundo a Lei de Du Fay.
Difusão Facilitada 
- a favor do gradiente
- impulsionada pelos gradientes
Difusão facilitada mediada por translocadores
É um tipo de difusão mediada por proteínas, chamadas genericamente de tranlocadoras, carreadoras, carreases ou permeases. Essas proteínas são extremamente específicas para seus solutos, como enzima e substrato. A ligação do soluto promove uma transformação de conformação, permitindo a passagem do soluto para o outro lado da membrana.
O transporte pode ocorrer tanto de fora para dentro como de dentro para fora, e tal fênomeno recebe o nome de "pingue-pongue".
Pode ocorrer de duas maneiras:
- uniporte:
Apenas uma molécula por vez é transportada.
- co-transporte:
Mais de uma molécula é transportada de uma vez. Pode ser:
> simporte - mesmo lado no transporte
> antiporte - lados contrários no transporte
Nesse tipo de transporte, o íon transportado junto com a molécula dirige o movimento. Ele sempre vai a favor do seu gradiente de concentração, e co-transporta uma molécula contra o seu gradiente.
Exemplos
- A glicose entra nas células absortivas intestinais por simporte dirigido pelo sódio.
- O HCO3- do sangue entra nas células sanguíneas (para controle do pH) por antiporte dirigido pelo íon cloreto.
Transporte Ativo (primário)
Ocorre contra o gradiente elétron-químico. Necessita de uma quantidade grande de energia, que provém da hidrólise de ATP.
"Bombas de íons"
São os sistemas moleculares de membrana que, com a ajuda de translocadores, transportam íons contra o gradiente de concentração.
Exemplos:
- bomba de Na+/K+ ATPase
K+: principal íon extracelular - entra
Na+: principal íont intracelular - sai
Antiporte assimétrico, pois ocorre com 3Na+ para dentro e 2 K+ para dentro.
Serve para auxiliar a passagem dos impulsos nervosos e a contração muscular.
- bomba de H+ / ATPase
Ajusta o pH do sangue.
- bomba de K+/H+ ATPase
- bomba de Ca++/ ATPase
Canais vazantes (Leak channels)
São os canais iônicos pelos quais íons em excesso "extravasam pela membrana". Ocorre a favor do gradiente de concentração (transporte ativo indireto).
Transporte Ativo Primário -> transportadores específicos - ATPases.
Transporte Ativo Secundário -> utiliza energia dos gradientes.
Transporte em quantidade
 O transporte em quantidade pode também ser chamado de transporte de massa ou em bloco. Pode ser de fora para fora para dentro (endocitose) ou de dentro para fora (exocitose):
- Endocitose
> Fagocitose
> Macropinocitose
> Micropinocitose (ou endocitose mediada por receptores)
- Exocitose
Fagocitose
É um processo de macrotransporte, que envolve emissão de pseudópodes.
As principais células que realizam a fagocitose no organismo humano são os macrófagos e os eosinófilos. São chamadas de "células fagocitárias profissionais".
Acontece assim: os antígenos são reconhecidos pelo corpo devido aos anticorpos que a ele estão acoplados. O glicocálice reconhece a porção Fc do anticorpo e envolve o antígeno, formando a vesícula de internalização.
A fagocitose também ocorre por estímulos mecânicos.
Fatores de complemento -> são estruturas (proteínas) que auxiliam na defesa, ligando-se ao corpo estranho.
Clasmocitose
- fagossomo + lisossomo -> fagossomo - eliminado da célula
Sistema comum em protozoários, raro em humanos.
Autofagia
Remoção de organelas e estruturas pelos lisossomos.
Há mecanismos de escape da fagocitose, como:
- Bacilo de Tuberculose: impede fusão de lisossomas e fagossomas.
- Tripanosoma da Doença de Chagas: digere a membrana que a envolve.
Macropinocitose
É o englobamento de células próximas a meios líquidos. Exemplo de células que realizam esse tipo de transporte são as células do endotélio dos testículos.
Há o recolhimento de material em solução, sem reconhecimento. Não é específico e ocorre grande entrada de água na célula.
Pode ocorrer de fora para dentro (nutrientes) ou de dentro para fora (excretas).
Micropinocitose
É o englobamento de partículas de pequenas dimensões. Vantajosa para células afastadas do meio aquoso. Pode acontecer de duas maneiras:
- inespecífica: a célula capta pequenas quantidades de material extracelular sem reconhecimento. É como se a célula ficasse constantemente "sugando" o meio. Ocorre na maioria.
- específica: é mediada por receptores, que reconhecem determinados compostos e fazem a endocitose de acordo com as necessidades do tipo celular.
Micropinocitose específica
Acontece segundo os seguintes passos:
1) Contato do composto com os receptores
2) Reconhecimento
3) Invaginação localizada da membrana, auxiliada por clatrinas - proteínas solúveis do citoplasma que se polimerizam em estímulo ao início da macropinocitosee formam redes hexagonais que revestem a vesícula micropinocítica, dando sustentação e facilitando o processo de entrada na célula. Também servem de ancoragem ao citoesqueleto.
4) Fusão das MB. Requer temperatura, Ca++ e proteínas fusiogênicas
5) Cisão da vesícula, com a MB (proteína dinamina)
*Importânca: há captação de compostos específicos sem internalização de grande quantidade de água.
Modelo clássico: endocitose da LDL (low density lipoproteins)
Além do colesterol, captação de muitos outros metabólitos essenciais como ferro e vitamina B12.
Digestão intracelular
- Sistema Endossômico-Lisossômico
Endossomo primário - jovem (mais próximo da membrana)
Endossomo secundário - madura (perinuclear, afastado da membrana)
Para que ocorra a digestão, o material deve perder as redes de clatrina.
Passos:
O pH do interior do endossomo 1ªrio é reduzido, fazendo com que as ligações proteicas se soltem e o que foi micropinocitado fica solto dentro do endossomo. A vesícula com o material de interesse forma o endossomo secundário e, após modificações, há a fusão com enzimas hidrolíticas vindas do complexo de Golgi. A fusão dessas duas vesículas forma o lisossomo, onde ocorre a degradação do material.
Se não perder as clatrinas, pode ocorrer:
- Armazenamento -> uso posterior.
- Transcitose -> o material é levado de uma célula para outra, com o revestimento de clatrina.
Doenças de armazenamento ou depósito; Doenças de arrebentamento de membranas endossômicas
Problemas motores, de desenvolvimento e mentais; Problemas respiratórios e funcionais de pulmão.

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