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Insuficiencia renal cronica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – CATÓLICA DE SANTA CATARINA
DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA CLÍNICA – CURSO DE BIOMEDICINA
DOCENTE: ISABELE KAZAHAYA BORGES – TURMA B
Ana Flávia Macedo, Laís Quoos Chuquel, Victoria Cunha Farah
A insuficiência renal crônica pode resultar de muitas etiologias diferentes e descreve a existência de uma insuficiência renal avançada e, em geral, de desenvolvimento gradual, progressiva, e irreversível. 
É diagnosticada quando a velocidade de filtração glomerular está significativamente reduzida por no mínimo de 3 a 6 meses. 
Sintomas de uremia por vários meses e rins pequenos, vistos em radiografias, são também fortes evidências de insuficiência renal crônica. 
Outros indicadores da cronicidade incluem anemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia. 
A avaliação do sedimento urinário em pacientes com insuficiência renal crônica muitas vezes mostram cilindros lipídicos e aumento de eritrócitos e leucócitos com variados graus de proteinúria. 
A insuficiência renal crônica pode resultar de várias desordens: 
Doenças glomerulares; 
Glomerulopatias primárias;
Doenças sistêmicas de base imunológica: Lúpus, vasculites e síndrome de Goodpasture;
Doenças sistêmicas de base metabólica: Diabetes mellitus e amiloidose;
Doenças vasculares: Hipertensão arterial, embolias, estenoses arteriais, anemia falciforme e pós-insuficiência renal aguda;
Doenças hereditárias ou congênitas: Doença policística, síndrome de Alport e hipoplasia renal;
Infecções: Tuberculose, pielonefrites complicadas por refluxo, pielonefrites atípicas;
Uropatia obstrutiva: Patologias prostáticas, litíase e neoplasias;
Nefrites intersticiais: Imunológicas, analgésicos, metais pesados, solventes, radiação e hipercalcemia;
Neoplasias: Mieloma múltiplo, leucemias, linfomas e pós-nefrectomia de tumores primários.
Algumas características clínicas distinguem a insuficiência renal crônica entre elas a azotemia (elevações marcadas de uréia e creatinina), acidose, perda de sódio, impedimento do metabolismo do cálcio e fósforo, anemia, tendências ao sangramento, hipertensão, distúrbios iônicos e disfunção neurológica.
Causa
Ocorre quando uma doença ou outra condição de saúde prejudica a função renal, causando danos aos rins – que tendem a agravar-se ao longo de vários meses e até mesmo anos.
Sintomas
A doença renal crônica piora lentamente com o tempo. Nos primeiros estágios, pode ser assintomática. A perda de função, geralmente, demora meses para ocorrer. Ela pode ser tão lenta que os sintomas não aparecem até que o funcionamento dos rins seja menor que um décimo do normal. Ou seja, quando a pessoa perceber, ela já costuma estar com o funcionamento dos rins completamente comprometido.
Os primeiros sintomas da insuficiência renal crônica, em geral, também ocorrem com frequência em outras doenças e podem ser os únicos sinais da insuficiência renal até que ela esteja em estágio avançado. 
Os sintomas podem incluir:
Mal estar geral e fadiga;
Coceira generalizada (prurido) e pele seca;
Dores de cabeça;
Perda de peso não intencional;
Perda de apetite;
Náuseas.
Outros sintomas podem aparecer, principalmente quando o funcionamento dos rins piora, incluem:
Pele anormalmente clara ou escura;
Dor nos ossos;
Sonolência e confusão;
Dificuldade de concentração e raciocínio;
Dormência nas mãos, pés e outras áreas do corpo;
Espasmos musculares ou cãibras;
Mau hálito;
Fácil aparição de hematomas, hemorragia ou sangue nas fezes;
Sede excessiva;
Soluços frequentes;
Baixo nível de interesse sexual e impotência;
Interrupção do período menstrual (amenorreia);
Distúrbios do sono, como insônia, síndrome das pernas irrequietas e apneia noturna;
Inchaço de mãos e pernas (edema);
Vômitos, normalmente pela manhã.
Diagnóstico 
A hipertensão está quase sempre presente durante todos os estágios da doença renal. Um exame neurológico pode mostrar sinais de dano nervoso. O médico pode escutar, com a ajuda de um estetoscópio, ruídos anormais no coração ou nos pulmões.
O exame de urina pode mostrar proteínas ou outras alterações. Essas alterações podem aparecer de seis meses a dez anos ou mais, antes do aparecimento dos sintomas.
Os exames que verificam o funcionamento dos rins abrangem:
Níveis de creatinina: quando os rins começam a perder função, o nível se eleva;
BUN (nitrogênio ureico no sangue);
Depuração de creatinina.
A insuficiência renal crônica altera os resultados de vários exames. Cada paciente necessita verificar os níveis de alguns sais e minerais presentes no sangue regularmente, com a frequência de dois a três meses aproximadamente, com a realização de um hemograma completo e de um exame para checagem de colesterol. 
Substâncias cujos níveis essa doença costuma prejudicar:
Potássio;
Sódio;
Albumina;
Fósforo;
Cálcio;
Magnésio;
Eletrólitos.
As possíveis causas da insuficiência renal crônica podem ser identificadas em:
Tomografia computadorizada abdominal;
Ressonância magnética abdominal;
Ultrassom abdominal;
Ultrassom renal.
O médico pode, ainda, retirar uma pequena amostra do tecido que reveste os rins para análise laboratorial. Esse teste pode ajudar, também, a identificar as possíveis causas da insuficiência renal crônica.
Tratamento
Controlar a pressão arterial é a chave para atrasar a maior parte dos danos causados pela insuficiência renal crônica. O objetivo desta fase do tratamento é manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg. 
Como também:
Medicamentos especiais usados para ajudar a impedir que os níveis de fósforo no sangue fiquem muito altos;
Tratamento para anemia, com adição de ferro à dieta, uso de suplementos orais de ferro, injeções intravenosas para suprir a necessidade dessa substância na corrente sanguínea e transfusões de sangue
Suplementos de cálcio e de vitamina D;
Alterações na rotina e nos hábitos diários e alimentares também devem ocorrer. Aliados ao tratamento médico, essas adaptações à atual condição são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente;
Hemodiálise
O momento para começar a diálise depende de diferentes fatores, como os resultados dos exames de laboratório, a gravidade dos sintomas e a disposição do paciente para as sessões.
O paciente deve começar a se preparar para a diálise antes que ela seja efetivamente necessária. A preparação envolve aprender sobre a diálise e os tipos existentes, além dos procedimentos que devem ser realizados antes das sessões.
O transplante de rim surge como uma das últimas opções para um paciente de insuficiência renal crônica.
Medicamentos 
Bicarbonato de Sódio;
Captopril;
Cloridrato de Dopamina.
Complicações possíveis
Insuficiência renal crônica pode levar a complicações de saúde graves, como:
Anemia;
Hemorragia gástrica ou intestinal;
Dor nos ossos, nas articulações e nos músculos;
Alterações da glicemia;
Danos aos nervos de pernas e braços (neuropatia periférica);
Demência;
Acúmulo de líquido ao redor dos pulmões (derrames pleurais);
Insuficiência cardíaca congestiva;
Doença arterial coronariana.
	Exames alterados: Hemograma, Vitamina D, urinálise. 
Caso Clínico 01
Paciente jovem foi internada devido ao estado de inconsciência em que foi encontrada em seu apartamento. Informaram que a mesma era usuária de drogas injetáveis, fumante ativa alcoólatra moderada. Observação rápida indicaram várias injeções no braço esquerdo, suspeitando de overdose. Exames de urgência com uréia e creatinina elevadas sugeriram insuficiência renal aguda. Após exames clínicos mais detalhados o médico solicitou uma investigação laboratorial, com os seguintes resultados:
Hemoglobina			13,6 g/dL		(12,0 – 15,0 g/dL)
Leucócitos Total		9,2 x 109/ L		(4,0 – 11,0 x 109/L)
Plaquetas			233 x 109/L		(150 – 440 x 109/L)
Sódio				137 mmol/L		(135 – 145 mmol/L)
Potássio			7,8 mmol/L		(3,5 – 5,0 mmol/L)
Uréia				42,3 mmol/L		(2,5 – 6,7 mmol/L)
Creatinina			622,0 mmol/L		(70 – 120 mmol/L)
Glicose				4,1 mmol/L		(4,0 – 6,0 mmol/L)
Cálcio				1,64 mmol/L		(2,12 – 2,65 mmol/L)
Fosfato3,6 mmol/L		(0,8 – 1,45 mmol/L)
Creatinina Quinase		68.000 i.u./L		(25 – 195 i.u./L)
Bicarbonato			14 mmol/L		(24 – 30 mmol/L)
pH				7,27			(7,38 – 7,44)
pCO2				7,5			(4,7 – 6,0 kPa)
PO2				9,2			(12,0 – 14,5 kPa)
Urinálise: Proteinúria (+), Sangue na urina (+++)	
Urina escura, ausência de células.
Interpretação dos resultados frente ao estado do paciente do caso 1:
1. Hemograma Normal
2. Eletrólitos: Sódio Normal
3. Potássio elevado: indicativo, entre outras situações, de insuficiência renal aguda ou crônica.
3. Uréia elevada: indicativo, entre outras situações, de alteração funcional do rim.
4. Creatinina elevada: sensível indicador de doença renal.
5. Cálcio diminuído: ocorre, entre outras situações, na hipoalbuminemia. Há perda de proteína pela urina (proteinúria), como na I.R.A.
6. Creatinina-quinase elevada: indica lesão muscular grave, fato também que eleva o potássio e o fosfato.
7. Diminuição do pH e do Bicarbonato: indicativos de acidoses metabólica e respiratória, provavelmente devido a I.R.A. e desconforto respiratório pelo pCO2 elevado.
8. Diminuição de pO2: indicativo de pneumonia
Conclusão clínica: Insuficiência Renal Aguda por rabdomiólise (lesão muscular grave), provavelmente desencadeada por overdose de droga injetável.

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