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Toxicologia - LSD

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LSD
dietilamida do ácido lisérgico
Substância alucinógena sintetizada em laboratório a partir de subprodutos do metabolismo do fungo Claviceps purpúrea – esporão do centeio.
Introdução
Introdução
Considerado como uma das drogas mais potentes; 
Pequenas doses produzem
grandes efeitos, que podem 
durar até 3 dias.
Introdução
Descoberto pelo cientista suíço Albert Hoffman. Consumido em 		forma de pontos ou 			selos dissolvidos na
		boca. 
Padrões de uso
O início e duração dependem da dose e via de administração. 
A via inalatória leva a consequências mais rápidas e tóxicas do que oral/sublingual.
Doses muito altas não chegam a intoxicar seriamente uma pessoa. 
O perigo está pela perturbação psíquica que causa perda da habilidade de perceber e avaliar situações comuns de perigo.
Dosagem
Mecanismos de Ação
Age sobre os neurotransmissores serotoninérgicos e dopaminérgicos;
Pela sua semelhança liga-se aos receptores serotoninérgicos (5-HT) agindo como agonista destes.
Mecanismos de Ação
Efeitos mais proeminentes:
Córtex cerebral: área envol-vida no humor, cognição e percepção.
Lócus ceruleus: recebe sinais sensoriais de todo corpo.
Absorção
Toxicocinética
Viasublingual
ViaBucal
Viainalatória
Início
0 - 15minutos
0 - 05minutos
Pico
30 - 90minutos
15 - 30minutos
Recuperação
01 - 04horas
01 - 03horas
DuraçãoTotal
06 - 08horas
04 - 08horas
Absorvido no trato gastrointestinal, em doses de 100-250µg, efeitos psicológico e simpaticomiméticos persistem durante 30-45 minutos atingindo pico após 1.5-2.5h. 
Toxicocinética
A quantidade e o tipo de refeição, tanto como o pH do estômago e do duodeno influenciam na absorção.
Toxicocinética
Toxicocinética
Distribuição: A presença de LSD em concentrações 	consideráveis no cérebro e no líquido cefalorraquidiano, facilmente passa a 	barreira hematoencefálica. 
Para doses de 2µg/kg, após 30 minutos, os níveis plasmáticos alcançam o auge e durante as 8h subsequentes diminuem até suas concentrações serem diminutas.
Toxicocinética
Toxicocinética
Biotransformação: 
Metabolização hepática, inicia-se rapidamente transformando o LSD em vários metabolitos. 
Toxicocinética
Biotransformado por enzimas NADH-dependentes microssomais em metabólitos inativos como 2-oxo-LSD e 2-oxo-3-hidroxi-LSD e eliminados no sistema digestivo e bile. 
Excreção: 
Excretada na urina somente 1% da droga, o resto se da pelas fezes. Em doses típicas, após 48 horas, a concentração cai para níveis abaixo de 200 μg/mL na urina, o que dificulta sua detecção. 
Toxicocinética
Toxicodinâmica
Não há Biomarcadores químicos de exposição
Pode apresentar efeito a longo prazo, designado por desordem persistente da percepção por alucinógenos. 
Psicológica
Dependência
Uma vez que o usuário que habitualmente faz uso desta substância para obter a sensação de bem-estar, acaba por se alienar da realidade do dia-a-dia.
Psicológica
Dependência
Não causa dependência física, embora tenha uma ação perturbadora no SNC e altere a forma como a pessoa vê, ouve e sente, não dá prazer.
Química e física
Dependência
Não há descrição de síndrome de abstinência se um usuário crônico cessa o uso da droga.
Abstinência
Sinais físicos: Rigidez muscular; febre, sialorreia, midríase (pupilas dilatadas); hipertensão, taquicardia e movimento involuntário dos olhos.
Overdose
Sinais psicológicos: Ataques de pânico; ansiedade; paranoia; despersonalização; amnésia; fala incontrolável; mutismo eletivo – seletividade marcante e emocionalmente determinada na fala.
Overdose
Tolerância
Rápida tolerância tanto aos efeitos fisiológicos quanto psicológicos. Após seu uso repetitivo, os usuários necessitam 
	aumentar a dose para obter 
	os mesmos efeitos.
Sua tolerância dura um curto período de tempo, desaparecendo em ± 5 dias após sua suspensão; 
Tolerância
Tolerância
Produz tolerância para outros alucinógenos como psilocibina e mescalina, mas não para maconha, anfetaminas e PCP os quais não atuam diretamente sobre receptores serotonérgicos afetados pelo LSD.
Efeitos Físicos Agudos:
Pupilas dilatadas, aumento da temperatura corporal, dos batimentos cardíacos, pressão arterial, suor, perda de apetite, insônia, boca seca e tremores.
Danos a saúde
Efeitos físicos crônicos: 
Altíssimas doses não chegam a intoxicar seriamente uma pessoa. Efeitos de fadiga e tensão podem ser relacionados ao uso crônico, podendo durar vários dias.
Danos a saúde
Danos a saúde
efeitos psíquicos agudos:
Imprevisíveis, dependendo da quantidade, pode ocorrer fenômenos alucinatórios, intensificação dos sentidos, alucinações geométricas, sentimentos de euforia e de bem-estar e despersonalização
Danos a saúde
Efeitos relatados do LSD – “trips”/“viagens” (efeitos prazerosos) e suas experiências adversas agudas como “bad trips”/“má viagem”, (episódios de depressão, ilusões assustadoras e sensação de pânico).
Sinestesia: Mistura de informações sensoriais, onde sensações auditivas se traduzem em imagens e imagens em sons.
Danos a saúde
efeitos psíquicos crônicos:
“Flashbacks“ – pode ocorrer algum tempo após ter parado o uso da droga. 
“Bad trips” – crise psicodélica. 
Danos a saúde
Flashbacks: 
De causa desconhecida, leva a pessoa, repentinamente, a ter os mesmos sintomas psíquicos da experiência anterior, sem ter tomado de novo a droga. 
Danos a saúde
Usuários crônicos de LSD podem manifestar psicoses como esquizofrenia ou depressão profunda.
Danos a saúde
Detecção
As técnicas mais utilizadas são aquelas em conjunto como a CG-MS, HPLC-MS, podendo utilizar diferentes matrizes biológicas (urina, sangue, cabelo, saliva).
Cromatografia gasosa - CG: onde uma solução de amostra é inserida no injetor do equipamento e transportada por um gás através de um tubo de separação.
Detecção
Espectrometria de Massas - EM: 
Usado para o estudo das massas de átomos, moléculas ou fragmentos de moléculas. Frequentemente associado a outras técnicas, CG ou HPLC, funcionando como detector da frente cromatográfica.
Detecção
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – HPLC: 
Técnica que possibilita as análises e separações de uma ampla gama de compostos com alta eficiência.
Detecção
Referências
GUEDES, P.L.V. Experiências com a dietilamina do ácido lisérgico (LSD 25). Arq. de Neuro-Psiquiatria, v.19, n.1. São Paulo, 1961. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1961000100004>. Acesso em 20 mar. 2017.
LING, L.J. et al. Segredos em Toxicologia: Respostas necessárias ao dia a dia em Rounds, no serviço de emergência, em exames orais e escritos. Porto Alegre: Artmed, p.176-178, 2005.
LISBOA, C.; SANTOS, M.M.; NETTO, G.C.A utilização da dietilamida do ácido lisérgico (LSD) na terapêutica clínica. Rev. Mirante, Curso de Ciências Biológicas – FACOS/CNEC, Osório, 2011.
PASSAGLI, M. Toxicologia Forense: Teoria e Prática. 3ed, São Paulo: Millennium, p.198-204, 2011.
PINA, A.P.B. Toxicodependências – Efeitos específicos das drogas, 2000 Disponível em <www.saudepublica.web.pt/05/055toxicodependencia/Efeitosdroga>. Acesso em 22 mar. 2017.
VARELLA, D. Dia de combate às drogas - dependência química. Disponível em <http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/dependencia-quimica/>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Ana Flavia Antunes de Macedo	ana.macedo@catolicasc.org.br
Lais Quoos Chuquel		lais.chuquel@catolicasc.org.br
Victoria Cunha Farah		victoria.farah@catolicasc.org.br
Obrigada pela atenção
“Apesar de meus delírios e de minha condição desnorteada, tive breves períodos de pensamento claro e efetivo”
Albert Hofmann

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