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Relatório - Toxicologia em alface

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – CATÓLICA DE SANTA CATARINA
CURSO DE BIOMEDICINA – DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA – 7ª FASE B
Ana Flávia Antunes De Macedo, Camila Nunes Da Silveiras, Helena Bramner, Laís Quoos Chuquel, Victoria Cunha Farah
RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS 01 – 03
Relatório de Aulas Práticas apresentado à disciplina de toxicologia da 7ª fase B, do Curso de Graduação em Biomedicina, do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina.
Professor(a): Matheus
JOINVILLE
2017
INTRODUÇÃO
A toxicidade é uma propriedade que reflete o potencial de uma substância em causar um efeito danoso a um organismo vivo. Ela depende da concentração e das propriedades da substância química à qual o organismo é exposto e do tempo de exposição. Os testes com substâncias específicas são realizados com o propósito de obter informações para registros químicos, enquanto que os testes com águas contaminadas e efluentes são utilizados para verificar se há concordância dos valores obtidos com os padrões permitidos. (GARCIA, 2006).
No solo a matéria orgânica é decomposta por numerosos grupos de bactérias e fungos. Inicialmente ocorre o processo de amonificação com a digestão enzimática das proteínas e liberação de aminas e aminoácidos; a seguir ocorre o processo de amonificação onde essas formas são hidrolisadas e liberam compostos amoniacais. O íon amônio pode ser convertido para nitrito e nitrato, ou absorvido pelas plantas, ou utilizado por organismos heterotróficos ou ainda ser adsorvido por forças eletrostáticas na superfície de argila. O processo de conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato implica no consumo de oxigênio dissolvido do meio, o que pode afetar a vida aquática. O nitrato está associado a metahemoglobinemia, uma doença que atinge principalmente crianças e se caracterizada pela falta de ar devido à substituição do oxigênio transportado pela hemoglobina, pelo nitrito originário do nitrato presente em águas de abastecimento. 
A germinação se caracteriza como uma sequência de eventos fisiológicos, influenciada principalmente pela água, por meio de sua absorção, a respiração e demais atividades metabólicas são intensificadas. Assim, se a água estiver contaminada, todo o processo germinativo será ameaçado. Isso faz com que o grau de germinação de certas espécies sensíveis, na presença de contaminantes potencialmente tóxicos, possa ser utilizado como um indicador da toxicidade de tal contaminante. Lactuca sativa é uma espécie bastante empregada em ensaios de germinação, por ser facilmente obtida e por oferecer resultados rápidos e fáceis de serem avaliados (GARCIA, 2006).
O padrão de substâncias químicas que representam risco à saúde e o padrão organolético da 4ª Portaria n°518/2004, em conjunto, regulamentavam 74 substâncias/características da água, e esse número foi elevado para 87 na Portaria n°2914/2011. Para tais parâmetros utiliza-se como base os valores padrões de controle de qualidade da portaria n°2914/2011 do Ministério da Saúde, visando estabelecer os procedimentos e responsabilidades na qualidade da água para o consumo humano e seu padrão de potabilidade. A resolução do CONAMA n°357/05, faz menção à água em seu diversificado uso, tanto para consumo humano, animal, como também para evitar contaminações por doenças, inclusive menciona que para o abastecimento humano, deverão ser observados as normas específicas sobre qualidade da água, que neste caso deverá ser aplicada a portaria n°2914/2011 do Ministério da Saúde. No entanto, a resolução do CONAMA deve ser complementada pela portaria n°518/04 e n°2914/2011, pois exerce os aspectos gerais do uso múltiplo da água, enquanto a portaria do Ministério da Saúde, seria como um complemento mais específico voltado para o consumo humano da água. (BRENNY, 2010; RIBEIRO, 2012)
OBJETIVOS
Avaliar a toxicidade de águas e efluentes pela resposta de crescimento de sementes de alface.
Realizar a análise qualitativa para identificar a presença ou ausência de amônia na amostra;
Preparar uma curva padrão para a determinação de amônia em água;
Determinar a concentração de amônia na amostra.
MATERIAIS E MÉTODOS
PRÁTICA 01 – ENSAIO DE FITOTOXICIDADE EM ALFACE (Lactuca sativa)
Materiais
Amostra investigada;
Cloreto de Sódio (NaCl);
Água mineral;
Placas de petri;
Pipeta volumétrica;
Balão volumétrico;
Proveta;
Balança analítica;
Câmara de germinação a 22 °C;
Papel filtro, algodão, tesoura, filme plástico.
Métodos
Para a realização dos ensaios, foram feitas diluições das amostras selecionadas para verificação da fitotoxicidade, com água destilada. As concentrações testadas foram de 0 mg/L, 0,25 mg/L, 0,50 mg/L, 0,75 mg/L e 1 mg/L. Para o recipiente denominado controle negativo foi utilizada agua deionizada. A partir de 5 balões volumétricos foram feitas as diluições, identificou-se os balões primeiramente e procedeu-se no experimento. Para o balão identificado como concentração de 0% foi somente adicionado agua deionizada, no de concentração de 25% foram adicionados 12,5mL de amostra do rio, no de 50% foram adicionados 25mL de amostra, no de concentração de 75% foram adicionados 37,5mL e no ultimo de concentração de 100% foi somente o efluente puro, os outros foram completados com agua deionizada. Reservou-se as amostras.
Procedeu-se para a montagem dos recipientes-teste, papéis filtro qualitativos foram adequadamente ajustados ao diâmetro interno (100 mm) de placas de Petri isentas de contaminantes e secas. Identificou-se as placas de petri, para cada diluição foram feitas duas repetições. Para cada diluição de amostra, foram transferidos com uma pipeta volumétrica 4mL diretamente sobre a superfície do papel filtro, de forma homogênea e uniforme. Após, foram distribuídas homogeneamente dez sementes na superfície do papel completamente saturado com a amostra; adicionou-se um algodão embebido em agua de cada concentração e fechou-se as placas vedando-as com filme plástico tipo PVC, de forma a evitar a evaporação de amostra durante o período de exposição. Incubou-se as placas a 22°C, sem luz, por 7 dias.
Para cada ensaio, foram preparadas sete recipientes-teste: controle negativo (água deionizada) e as cinco concentrações das amostra-teste. Após o período de exposição, foram realizadas as leituras de efeito tóxico: número de sementes germinadas e verificação de crescimento, através da medição do comprimento das radículas com auxílio de uma régua.
PRÁTICA 02 – DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA E NITRITO EM ÁGUA
Materiais
Espectrofotômetro UV/VIS;
Sistema de destilação;
Balança analítica;
Balões volumétricos de 50 e 1000 mL
Pipetas volumétricas de 1, 2 e 10 mL.
Métodos
Pipetou-se 10 mL da solução padrão em um balão volumétrico de 100 mL, completou-se o volume do balão com água destilada e homogeneizou-se. A partir desta solução padrão, preparou-se 6 soluções com diferentes concentrações: 0,0 mg/L, 0,05 mg/L, 0,25 mg/L, 0,5 mg/L, 0,75 e 1,0 mg/L de nitrito. Iniciou-se o preparo com o auxílio de uma pipeta adicionou-se as quantidades de 0 mL, 0,5 mL, 2,5 mL, 5,0 mL, 7,5 mL e 10 mL em balões volumétricos de 100 mL. Em cada um dos balões adicionou-se 4 mL do reagente de cor, em seguida completou-se o volume dos balões com agua destilada. Fechou-se e homogeneizou-se os balões. Reservou-se por 30 minutos. Após o tempo estimado, mediu-se as absorbâncias de cada concentração no espectrofotômetro, utilizando comprimento de onda igual a 540nm. Descartou-se as amostras após a medição. A partir dos resultados obtidos da absorbância de cada amostra, construiu-se um gráfico de absorbância em função da concentração da solução padrão de nitrito (NO₂ mg/L)
PRÁTICA 03 – DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA POR MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO EM ÁGUA
	Procedeu-se primeiramente o teste qualitativo para identificar a presença de amônia na amostra, do qual apresentou coloração amarelada após 10 minuto, e esperou-se mais 15 minutos para completar a destilação. Após o tempo deespera, determinou-se a intensidade da cor formada da amostra utilizando o espectrofotômetro. Calibrou-se com o controle negativo e finalizou-se com a medição das amostras. Anotou-se os resultados e descartou-se as amostras após a medição no espectrofotômetro.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
PRÁTICA 01 – ENSAIO DE FITOTOXICIDADE EM ALFACE (Lactuca sativa)
Tabela 01 – Crescimento das sementes de Lactuca sativa
	CRESCIMENTO DAS SEMENTES (cm)
	%
	REPETIÇÕES
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	MÉDIA
	GERMINADAS
	0
	1
	3,4
	3,7
	2,6
	3,1
	3,1
	3
	3,5
	3,4
	2,8
	3
	3,16
	10
	
	2
	3,3
	3,2
	2,6
	3
	3,7
	2,7
	3,2
	3,1
	3
	2,9
	3,07
	10
	25
	1
	2,6
	2,7
	3
	2,3
	3,7
	2,7
	3,1
	2,5
	3,4
	-
	2,84
	9
	
	2
	2,9
	3
	2,5
	2,4
	2,1
	2,5
	2,6
	3,8
	-
	-
	2,72
	8
	50
	1
	2,3
	2
	2,1
	2
	2,4
	2,8
	2,7
	-
	-
	-
	2,33
	7
	
	2
	2,7
	2,5
	1,9
	2,4
	2,6
	2
	2,3
	1,7
	-
	-
	2,26
	8
	75
	1
	1,6
	1,5
	1,6
	1,7
	1,9
	2
	1,9
	-
	-
	-
	1,87
	7
	
	2
	2
	1,7
	1,9
	1,7
	1,6
	1,8
	-
	-
	-
	-
	1,72
	6
	100
	1
	1
	1,5
	1,4
	1,3
	1,1
	-
	-
	-
	-
	-
	1,40
	5
	
	2
	1,4
	1,5
	1,2
	1,8
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	1,47
	4
Tabela 02 – Média das repetições do crescimento das sementes em suas respectivas concentrações
	Concentração
	0%
	25%
	50%
	75%
	100%
	Crescimento das sementes (cm)
	Repetição 01
	3,07
	2,84
	2,33
	1,72
	1,40
	
	Repetição 02
	3,16
	2,72
	2,26
	1,87
	1,47
	Média
	3,11
	2,78
	2,29
	1,79
	1,43
PRÁTICA 02 – DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA E NITRITO EM ÁGUA
Tabela 03 – Determinação de nitrito (NO₂) em água
	Tubo
	Concentração NO₂ (mg/L)
	Absorbância Grupo 01¹ (nm)
	Absorbância Grupo 02¹ (nm)
	Média Abs. (nm)
	1
	0
	0
	0
	0
	2
	0,05
	0,035
	0,033
	0,034
	3
	0,25
	0,178
	0,169
	0,175
	4
	0,5
	0,341
	0,346
	0,343
	5
	0,75
	0,541
	0,559
	0,550
	6
	1,0
	0,742
	0,742
	0,742
¹Grupo 01 – Nosso grupo; Grupo 02 – Grupo da Jaque
Gráfico 01 – Concentração de NO₂ em relação a média das absorbâncias dos dois grupos
Gráfico 02 – Concentração de NO₂ em relação a absorbância do grupo 01
Gráfico 03 – Concentração de NO₂ em relação a absorbância do grupo 02
PRÁTICA 03 – DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA POR MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO EM ÁGUA
O resultado da absorbância do Grupo 01 equivaleu a 0,024 nm e o Grupo 02 teve resultado equivalente a 0.
Controle Negativo = 0 nm
Amostra Grupo 01 = 0,024 nm
Amostra Grupo 02 = 0 nm
CONCLUSÕES
As razões entre a média do número de sementes germinadas nas diluições e a média do número de sementes germinadas em água destilada (controle), expressas em porcentagem, são apresentadas na Tabela I e no Gráfico IV. Quanto menor a porcentagem relativa média de sementes de Lactuca sativa germinadas, maior era a toxicidade no meio. Assim, considerando os resultados da Tabela I conclui-se que o nível de toxicidade no efluente da amostra investigada apresentava algum parâmetro alterado. Através da média de comprimento das radículas, presume-se um certo fator alterado nos parâmetros de controle de qualidade do Rio de São Francisco do Sul. Em vista das absorbâncias obtidas de amônia e nitrito, em relação as diferentes concentrações, pode-se determinar a concentração de amônia na amostra de efluente. No entanto, conclui-se após a suposta identificação, que os níveis de amônia e de nitrito não influenciaram na discrepância dos níveis de toxicidade do efluente, portanto descarta-se esses dois parâmetros na análise do controle de qualidade desta amostra.
REFERÊNCIAS
BRENNY, G.M. Portaria 518/04 – Ministério da saúde x Resolução do CONAMA 357/05. Legislação Ambiental, 2010. Disponível em: <http://glauciabrenny.blogspot.com.br/2010/11/portaria-51804-ministerio-da-saude-x.html>. Acesso em: 20 abr. 2017
CUNHA, B. M. Avaliação Ecotoxicológica de distintos Tipos de Efluentes Mediante Ensaios de Toxicidade Aguda Utilizando Artemia Salina e Lactuca Sativa. Porto Alegre, 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em química). Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
FARIAS, M.S.S.; LIMA, V.L.A.; NETO, J.D. Monitoramento da qualidade da água na bacia Hidrográfica do rio cabelo. Curso de Engenharia Agrícola – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2006. 152p. Disponível em: <http://www.deag.ufcg.edu.br/copeag/teses2006/tese%20sally>. Acesso em: 17 abr. 2017
FREITAS, M.B.; BRILHANTE, O.M.; ALMEIDA, L.M. Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.17, n.3, p.651-660, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v17n3/4647>. Acesso em: 17 abr. 2017
GARCIA, J. C. Degradação fotocatalítica artificial e solar de efluentes têxteis por processos oxidativos avançados utilizando TiO2. Tese de Doutorado em Química – Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2006. Disponível em: <http://nourau.uem.br/nourau/document/?code=vtls000165406>. Acesso em: 20 abr. 2017
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria MS n° 518/2004. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2005. 34p. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n° 2.914/2011. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2005. 21p. 
RIBEIRO, M.C.M. Nova portaria de potabilidade de água: Busca de consenso para viabilizar a melhoria da qualidade de água potável distribuída no Brasil. Rev. DAE - Departamento de Águas e Esgotos. SABESP – São Paulo, n.189, p.08-14, 2012. Disponível em: <http://revistadae.com.br/downloads/edicoes/Revista-DAE-189>. Acesso em: 20 abr. 2017
ANEXOS
Figura 01 – Tabela de padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde – Portaria MS nº 2914/2011. Fonte: <http://www.comitepcj.sp.gov.br/Portaria_MS_2914-11>
Figura 02 - Tabela de padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde – Portaria MS nº 2914/2011. Fonte: <http://www.comitepcj.sp.gov.br/Portaria_MS_2914-11>
Figura 03 - Tabela de padrão organoléptico de potabilidade – Portaria MS nº 2914/2011. Fonte: <http://www.comitepcj.sp.gov.br/Portaria_MS_2914-11>
Figura 04 – Padrão de aceitação para consumo humano – Portaria MS nº 518/2004. Fonte: <http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/portaria_518_2004>
Figura 05 – Padrão de aceitação para consumo humano – Portaria MS nº 518/2004. Fonte: <http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/portaria_518_2004>
Figura 06 – Padrão de aceitação para consumo humano – Portaria MS nº 518/2004. Fonte: <http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/portaria_518_2004>
Figura 07 – Condições e padrões em águas doces de classe I – CONAMA Resolução n°357/2005 Alterada pela Resolução n°410/2009 e pela Resolução n°430/2011. Fonte: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705>
Figura 08 – Condições e padrões em águas salinas de classe II – CONAMA Resolução n°357/2005 Alterada pela Resolução n°410/2009 e pela Resolução n°430/2011. Fonte: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705>
Figura 09 – Condições e padrões em águas doces de classe III – CONAMA Resolução n°357/2005 Alterada pela Resolução n°410/2009 e pela Resolução n°430/2011. Fonte: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705>
Figura 10 – Condições e padrões em águas doces de classe I – CONAMA Resolução n°357/2005 Alterada pela Resolução n°410/2009 e pela Resolução n°430/2011. Fonte: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705>
Figura 11 – Condições e padrões em águas salinas de classe I – CONAMA Resolução n°357/2005 Alterada pela Resolução n°410/2009 e pela Resolução n°430/2011. Fonte: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705
Figura 12 – Condiçõese padrões em águas doces de classe III – CONAMA Resolução n°357/2005 Alterada pela Resolução n°410/2009 e pela Resolução n°430/2011. Fonte: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705>
QUESTÕES – PRÁTICA 01
Utilizando a médias das medidas realizadas e as concentrações das amostras, construa um gráfico de dispersão para avaliar o crescimento das sementes.
Gráfico 04 – Crescimento das sementes de Lactuca sativa em ensaio de fitotoxicidade das águas do rio de São Francisco do Sul
De acordo com o gráfico realizado observa-se um percentual de germinação maior nas amostras mais diluídas, uma vez que a quantidade de substâncias tóxicas diminui com o aumento da diluição. Nas amostras que continham 100% de efluente não ocorre germinação, independentemente do tempo de irradiação. Deste modo, as amostras sem diluição apresentaram elevados efeitos de letalidade. Nas amostras onde a concentração da amostra era menor, houve germinação, sendo assim possível de calcular os percentuais de inibição do desenvolvimento das raízes e radículas das plântulas medindo seu respectivo crescimento. 
Em vista do retardo do crescimento verifica-se certa toxicidade no Rio de São Francisco do Sul, onde a amostra fora coletada, mostrando uma discrepância no controle de qualidade das águas de São Francisco do Sul. Pode-se observar que quanto maior a concentração da amostra de efluente na água potável, menor é o crescimento das sementes de Lactuca Sativa.
Comente sobre os resultados obtidos para a amostra escolhida pelo grupo.
A espécie Lactuca sativa mostrou-se capaz de se estabelecer em meio potencialmente tóxico e a se desenvolver parcialmente, apresentando efeitos letais (inibição da germinação) e sub-letais (inibição do desenvolvimento das raízes e das radículas). Os resultados de germinação relativa para as sementes de alface podem ser observados de acordo com as respectivas diluições, demonstrando certa toxicidade na qualidade da água da amostra utilizada.
No entanto, a partir dos resultados, pode-se concluir, em vista do crescimento das sementes nas supostas concentrações da amostra investigada, parâmetros inadequados de tratamento de efluentes lançados no Rio, não estando de acordo com as normas da Resolução n°357/2005 do CONAMA, como também das normas da Portaria n°518/2004 e n°2914/2011 do Ministério da Saúde.
QUESTÕES – PRÁTICA 02
Quais são os impactos de altas concentrações do nitrito em águas para a saúde do homem e do ambiente e que justificam o seu monitoramento?
As fontes de contaminação antropogênica em águas subterrâneas promovem a mobilização de metais naturalmente contidos no solo, como alumínio, ferro e manganês, potenciais fontes de nitrato e substâncias orgânicas extremamente tóxicas ao homem e ao meio ambiente. Um importante composto para a saúde humana cada vez mais encontrado em água de poços é o nitrato. Este íon geralmente ocorre em baixos teores nas águas superficiais, mas pode atingir altas concentrações em águas profundas. O seu consumo por meio das águas de abastecimento está associado a dois efeitos adversos à saúde: a indução à metemoglobinemia, especialmente em crianças, e a formação potencial de nitrosaminas e nitrosamidas carcinogênicas. O desenvolvimento da metemoglobinemia a partir do nitrato nas águas potáveis depende da conversão bacteriana deste para nitrito durante a digestão, o que pode ocorrer na saliva e no trato gastrointestinal. (FREITAS, BRILHANTE, ALMEIDA, 2001)
O nitrito, que é uma forma intermediária da amônia e do nitrato e está diretamente ligado à poluição orgânica). A soma do nitrogênio orgânico e amoniacal é o Nitrogênio Kjeldahl, a concentração deste nos rios que não são influenciados por excesso de insumos orgânicos varia de 0,5 a 1,0 mg/L. O nitrato é a principal forma de nitrogênio encontrada na água, valores superiores a 5 mg/L demonstram condições sanitárias inadequadas, pois a principal fonte do nitrato são os dejetos humanos, os nitratos estimulam o desenvolvimento das plantas e organismos aquáticos. O nitrito é encontrado em águas superficiais em pequena quantidade, devido a sua instabilidade na presença de oxigênio, a presença do íon nitrito indica processo biológico ativo influenciado por poluição orgânica. O nitrogênio amoniacal é a forma mais reduzida do nitrogênio e é o primeiro composto produzido na degradação da matéria orgânica. O termo nitrogênio amoniacal abrange as concentrações das formas do nitrogênio como amônia (NH3). (FARIAS, LIMA, NETO, 2006)
Homem: A síndrome do bebê azul
O excesso de íon nitrato em água potável é um perigo potencial à saúde, uma vez que pode resultar em metemoglobinemia em recém-nascidos, bem como em adultos com uma particular deficiência de enzimas. O processo patológico é desenvolvido em frascos de alimentos não esterilizados ou no estômago de bebês.
Meio Ambiente
Uma preocupação recente trata do aumento dos níveis de íon nitrato na água potável, particularmente em água de poços em localidades rurais, a principal fonte deste nitrato é a lixiviação de terras cultivadas para os rios e fluxos de água. Dezenas de milhões de toneladas de nitrogênio são aplicadas anualmente como fertilizantes na agricultura, e alguns outros milhões com a produção de esterco.
Por que é necessário padronizar as soluções utilizadas e o cuidado com o armazenamento e validade das mesmas?
A padronização de uma solução convém para determinação de sua concentração real. Por meio deste processo é possível encontrar o Fator de Correção, um valor adimensional utilizado para conformidade da concentração da solução em questão. Antes da padronização é conhecida a normalidade teórica. Após a padronização a concentração real da solução é definida pelo produto.
Uma solução padrão é a solução cuja concentração é conhecida, esta pode ser preparada a partir de uma substância primária, a qual medida a massa, que depois é dissolvida num solvente apropriado e posteriormente diluída num balão volumétrico; ou de padrões comerciais, que são fornecidos em ampolas hermeticamente fechadas e que se diluem num balão volumétrico. 
Conhecer a concentração real é importante quando a solução será utilizada para fins quantitativos, ou seja, ela será usada para análises quantitativas. A padronização é feita por comparação com uma outra solução padronizada ou por titulação ou comparação com um padrão primário. O cuidado com o armazenamento e a data da validade das soluções é necessário para que não haja alteração no resultado final do procedimento.
Comente sobre o resultado encontrado para amostra analisada comparando-o com a legislação.
Os valores encontrados foram inferiores ao recomendado pela Resolução n°357/05 do CONAMA, que é de 1 mg/L para um rio de classe III, valor também referenciado pela Portaria n°518/04 e n°2914/2011 do Ministério da Saúde, sendo, no entanto, satisfatórios, no que diz respeito ao consumo humano (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005; FARIAS, LIMA, NETO, 2006).
QUESTÕES – PRÁTICA 03
Qual a importância da determinação da concentração de amônia em águas e efluentes?
A amônia pode estar presente em águas naturais, porém em baixos teores. Tóxico bastante restritivo à vida dos peixes, sendo que muitas espécies não suportam concentrações acima de 5 mg/L. Sabe-se que a concentração de nitrogênio amoniacal é importante parâmetro de classificação das águas naturais e normalmente utilizado na constituição de índices de qualidade de água. Caso haja concentrações elevadas dessa substância (> 0,1 mg/L), pode ser indicação de contaminação, por esgoto bruto, efluentes industriais, particularmente de refinarias de petróleo, ou do afluxo de fertilizantes. A alta concentração de amônia é tóxica para a vida aquática e para o consumo humano, por isso deve se ter o controle dessas substâncias, evitando sua contaminação com a substância (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005; FARIAS, LIMA, NETO, 2006).
Na análise de identificação e quantificação, por que é importante a etapa “qualitativa” para um laboratório de análise?
A etapada análise qualitativa é a mais importante, pois identifica a composição do material. Pode ser realizada para uma triagem da amostra identificando componente que possam interferir no método a ser escolhido. Sua identificação é importante pois gera informações sobre as espécies atômicas ou moleculares ou mesmo grupos funcionais na amostra. São precisos instrumentos apropriados para executar este procedimento. O resultado, neste caso, pode ser obtido pela mistura de outro componente à mistura.
Comente os resultados obtidos para a amostra relacionando com os limites estabelecidos pela legislação.
Os valores obtidos de amônia na amostra não ultrapassaram o limite estabelecido de aceitação, no que tange ao consumo humano, pois a Portaria n°2914/2011 do Ministério da Saúde recomenda valores de no máximo 1,5 mg/L. De acordo com o experimento realizado, obteve-se uma quantidade bem inferior ao limite, de 0,011252mg/L, sendo, no entanto satisfatório em relação a seu parâmetro de toxicidade na amostra investigada. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005; FARIAS, LIMA, NETO, 2006).

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