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Relatório - PROVA PARA FORMALDEÍDO EM CARNES

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – CATÓLICA DE SANTA CATARINA
CURSO DE BIOMEDICINA – DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA – 7ª FASE B
Ana Flávia Antunes de Macedo, Camila da Silveira, Helena Brammer, Laís Quoos Chuquel, Victoria Cunha Farah
PROVA PARA FORMALDEÍDO EM CARNES
Relatório de Aulas Práticas apresentado à disciplina de toxicologia da 7ª fase B, do Curso de Graduação em Biomedicina, do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina.
Professor(a): Matheus Vinicius de Oliveira Brisola Maciel 
JOINVILLE
2017
INTRODUÇÃO
O formaldeído pertence à classe dos aldeídos, sendo um composto químico simples, feito de hidrogênio, oxigênio e carbono, cuja fórmula é CH2O. Em todas as espécies animais, o formaldeído é um intermediário metabólico essencial das células, na qual pode ser formado a partir de grupos hidroximetil durante os processos de metilação e de desmetilação enzimática. É um composto essencial na biossíntese de purinas, timidina e certos aminoácidos. O formaldeído livre e reversivelmente ligado é facilmente absorvido no trato gastrointestinal e junta-se ao conjunto de formaldeído endógeno. É rapidamente oxidado em ácido fórmico em dióxido de carbono e água. Considerado um agente altamente cancerígeno por inalação. Embora se espera que a irritação local promova fortemente a carcinogênese, as concentrações locais mais baixas de formaldeído são conhecidas por produzir mutações no DNA. (REGAL, 2014)
Considerado uma substância conservante de material biológico. Sua adição é proibida em alimentos, sendo assim considerado uma fraude utilizada para mascarar a qualidade de alimentos como as carnes, aumentando sua vida de prateleira, porém, trazendo riscos à saúde do consumidor. Para detecção do formol em carnes é utilizada a prova para formaldeído, onde basicamente o reagente floroglucina reage com o formaldeído em meio alcalino, produzindo o derivado hidroximetilado, de coloração salmão fugaz (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 1985; CUNHA, 2016).
OBJETIVOS
Análise qualitativa de formaldeído em carnes.
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS
Para o procedimento utilizou-se balança semi-analítica, aquecedor elétrico, condensador de Liebig, balão de Kjeldahl de 600 mL, proveta de 100mL, Erlenmeyer de 200mL, tubos de ensaio, pipetas graduadas (1mL; 2mL; 5 mL) e reagentes (Solução de ácido fosfórico a 20% v/v; Solução de floroglucina a 1% m/v; Solução de hidróxido de sódio a 10% m/v).
MÉTODOS
Iniciou-se o experimento pesando 10g de amostra de carne, moída na hora da compra no supermercado Angeloni no dia 12 de junho de 2017. Após a pesagem, transferiu-se para um balão de Kjeldahl, com auxílio de uma proveta, 80mL de solução de ácido fosfórico a 20%. Após o preparo, ligou-se o balão de Kjeldahl ao destilador de nitrogênio, em seguida, ligou-se um erlenmeyer de 200mL do lado para obtenção do destilado. Utilizou-se a velocidade de 6 a 7 para o aquecimento da caldeira até a respectiva ebulição. Quando completado cerca de 40mL de amostra destilada no frasco erlenmeyer, desliga-se o destilador e retira-se o balão e o erlenmeyer. Em um tubo de ensaio transferiu-se com uma pipeta 5mL do destilado obtido no erlenmeyer. Após, adicionou-se ao tubo com o destilado com outra pipeta, 1mL da solução de floroglucina 1%. Finalizou-se transferindo com outra pipeta 2mL da solução de hidróxido de sódio 10%. Paralelamente, em outro tubo de ensaio, realizou-se o branco, para controle, adicionando 5mL de água destilada, 1mL da solução de floroglucina 1% e 2mL da solução de hidróxido de sódio 10%. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pode-se observar na figura 01, após a adição dos reagentes observou-se imediatamente uma cor marrom translúcido, indicando a ausência de formaldeído na amostra de carne moída analisada. A figura 02 demonstra uma amostra, realizada com uma amostra de carne diferente, com presença de formol em sua composição, a coloração reveladora se dá quando o formaldeído reage com a floroglucina em meio alcalino, do qual produz o derivado hidroxidometilado que remete a coloração vermelha fugaz, assim indicando alteração na composição de tal amostra.
Figura 01 – À esquerda, amostra B (branco), indica o resultado para o controle, e na direita, amostra da destilação da carne, indica resultado negativo para a presença de formaldeído.
Figura 02 – Resultado para a presença de formaldeído em amostra de carne, tubo da amostra à esquerda negativo e tubo da amostra à direita positivo.
CONCLUSÕES
De acordo com o RDC 36/09 a adição de formaldeído (37%) é proibida, como também sua venda para os estabelecimentos como supermercados, farmácias, lojas de conveniência, armazém, empório, etc. Embora o formol tenha função de preservação, estagnando o crescimento microbiológico, é uma substância altamente cancerígena, trazendo assim malefícios a saúde. Após o experimento, pode-se concluir que a amostra investigada está de acordo com as normas de legislação, demonstrando a ausência de formaldeído em sua composição. No entanto, obteve-se um resultado satisfatório e esperado.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Resolução – RDC nº 36, de 17 de junho de 2009. Consumo de formol: Proibição à exposição, venda e entrega, 2009. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/5126700/4133525/ResoluuoRDCANVISA3609.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2017
CUNHA, H.V.F. Carne pode ter formol? Food Safety Brasil – Segurança de alimentos, 2016. Disponível em: <http://foodsafetybrazil.org/carne-pode-ter-formol/#ixzz4k0F6MJoR>. Acesso em: 14 jun. 2017
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v.1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985. p. 271- 272. 
REGAL, B.V. Scientific opinion on the safety and efficacy of formaldehyde for all animal species. European Food Safety Authority Journal – EFSA J, v.12, Parma: Italy, 2014. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.2903/j.efsa.2014.3561/epdf>. Acesso em: 14 jun. 2017

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