Buscar

_acad_0_AULA_27__DOS_DEFEITOS_DO_NEGOCIO__DOLO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
- DOLO: arts. 145 a 150, CC.
- Conceito: Dolo é o artifício ou expediente astucioso, empregado para induzir alguém à prática de um ato que prejudica e, aproveita ao autor do dolo ou a terceiro.
- o dolo difere do erro porque este é espontâneo, no sentido de que a vítima se engana sozinha, enquanto o dolo é provocado intencionalmente pela outra parte ou por 3º, fazendo com que aquela também se equivale.
- DOLO CRIMINAL E DOLO CIVIL
 - Criminal: art. 18, I, CP. Doloso é o crime quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Agiu com intenção.
 - Civil: em sentido amplo, é todo artifício empregado para enganar alguém.
- Espécies: dolo principal e dolo acidental.
 - dolo principal: art. 145.
 - somente o dolo principal, como causa determinante da declaração de vontade, vicia o negócio jurídico.
 - sem o induzimento, certamente não haveria o negócio.
 dolo acidental: art. 146, 2ª parte.
 - diz respeito às condições do negócio (onerosidade à vítima).
 - seria realizado independentemente da malícia empregada.
 - não vicia o negócio jurídico, mas obriga a satisfação das perdas e danos. Art. 146, 1ª parte.
* no dolo principal, o vício do querer enseja a anulação do negócio; no acidental, o ato ilícito defere a oportunidade de pedir a reparação do dano.
- dolo positivo ou comissivo e dolo negativo ou omissivo
 - art. 147, CC. Silêncio intencional – omissão dolosa.
 - legislação: equiparação entre ação e omissão dolosa.
 - princípio da boa-fé.
 - exs: arts. 180 e 766, CC.
 - dolo de terceiro: art. 148, CC.
 - o dolo é proveniente de um estranho ao negócio.
 - somente ensejará a anulação do negócio se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento do dolo – cúmplice.
 - se não se sabia do 3º, não se anula, podendo haver perdas e danos.
- dolo de representante: procurador.
 - agindo nos limites dos poderes conferidos, age como se fosse o próprio representado.
 - art. 149.
 - representante legal: só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve.
 - representante convencional: responsabilidade solidária do representado.
 - ação de regresso.
 - dolo bilateral: art. 150, CC.
 - ambas as partes têm culpa.
 - se ambas queriam tirar proveito, vantagem em prejuízo da outra, nenhum delas pode invocar o dolo para anular o negócio ou reclamar indenização.
 - dolo de aproveitamento: art. 157.
 - elemento subjetivo do defeito: lesão.
 - diante de extrema necessidade ou inexperiência, o autor do dolo obtém lucro exagerado desproporcional à natureza do negócio.

Outros materiais