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Entendendo a Doença Celíaca - CONBRACIS - Álef Lamark Alves Bezera; et al

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ENTENDENDO A 
DOENÇA CELÍACA 
Álef Lamark Alves Bezerra 
Ricardo Montenegro Nóbrega de Pontes 
Marcel Aureo Farias Moreira 
Victor Ribeiro Xavier Costa 
José Artur de Piava Veloso 
CONCEITO 
 “Síndrome de malabsorção precipitada pela 
ingestão de alimentos que contêm GLÚTEN, 
como trigo, centeio e cevada. [...]” 
 
Fonte: http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/ 
CAUSAS 
 Causas: exclusivamente genéticas ou 
fenotípicas? 
Fonte: KARELL; et al, 2002; UTIYAMA; et al, 2004; BAHIA; et al, 2010; KOTZE; et al, 2011 
PREVALÊNCIA 
TITULO PREVALÊNCIA 
Prevalence of celiac disease among blood donors in Brazil 1:681 
Prevalence and demographic characteristics of celiac disease among blood donnors in Ribeirão Preto 1:273 
High prevalence of celiac disease in Brazilian blood donor volunteers based on screening by IgA anti-
tissue transglutaminase antibody 
1:214 
Prevalence of coeliac disease: unexplained age-related variation in the same population 
1:474 (adultos) 
1:184 (crianças) 
Tabela 1 – Prevalênca de Doença Celíaca 
Fonte: GANDOLFI, L; et al, 2000; MELO, SBC; et al, 2006; OLIVEIRA, RP; et al, 2007; PRATESI, R; et al, 2003 
OBJETIVO 
 Trazer informações a respeito da Doença 
Celíaca para que profissionais, estudantes ou 
pessoas interessadas no tema adquiram 
conhecimento sobre o tema. 
METODOLOGIA 
 Pesquisa bibliográfica 
 BVS: Doença Celíaca 
 Etapas: 
 Pergunta norteadora: “Quais as informações a respeito da Doença 
Celíaca que trazem os artigos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com 
o descritor ‘Doença Celíaca’?.” 
 17.123 artigos encontrados com o descritor supracitado 
 Critérios de inclusão: artigos na íntegra, com assunto principal sendo 
Doença Celíaca, limitado a humanos, no idioma português e que o 
assunto da revista seja Gastroenterologia. 
 21 artigos encontrados após aplicado os critérios de inclusão 
 Critérios de exclusão: artigos repetidos 
 17 artigos ficaram após aplicado os critérios de exclusão 
 Após isso, foi feita uma seleção pelo Título dos artigos 
METODOLOGIA 
 Leitura explanatória de todos os resumos 
artigos na íntegra com posterior separação dos 
artigos por conteúdo 
 Leitura descritiva de todos os artigos na íntegra 
 
 Bibliografia adicional: artigos que se 
encontravam nas referências dos artigos 
encontrados ou que fossem de leitura 
recomendada por especialistas, livro 
TIPOS 
 Clássica 
Fonte: DA SILVA; et al, 2006; KOTZE; et al, 2011 
TIPOS 
 Não-clássico ou atípico: 
 Átípico digestivo Atípico extradigestivo 
Fonte: DA SILVA; et al, 2006; KOTZE; et al, 2011 
TIPOS 
 Assintomático: sorologia positiva e alteração do 
quadro histopatológico do intestino delgado 
proximal, mas sem sintomas. 
Fonte: DA SILVA; et al, 2006; KOTZE; et al, 2011 
TIPOS 
 Latente: pacientes apresentam, num dado 
momento, características histopatológicas 
jejunais normais consumindo glúten e, em 
outro período de tempo, apresentam atrofia 
subtotal ou total das vilosidades intestinais, 
retornando ao normal após isenção do glúten 
da deita. 
Fonte: DA SILVA; et al, 2006; KOTZE; et al, 2011 
TIPOS 
 Potencial: pacientes que não exibem e que 
jamais apresentaram quadro histopatológico 
jejunal característico da doença e que 
possuem anormalidades imunológicas 
similares àquelas encontradas em pacientes 
celíacos. 
Fonte: FERGUSON; et al, 1993 
DIAGNÓSTICO 
 Anamnese + Ectoscopia + Marcadores 
sorológicos + Histopatologia 
SOROLOGIA HISTOLOGIA SITUAÇÃO 
POSITIVA NEGATIVA Rever ou repetir a biópsia após 1 a 2 anos. 
Seguir o paciente 
POSITIVA POSITIVA Doença Celíaca confirmada 
NEGATIVA POSITIVA Considerar outras causas de enteropatia. Se não 
encontrar, tartar como Doença Celíaca. 
Genotipagem HLA 
NEGATIVA NEGATIVA Doença Celíaca excluída 
Fonte: DA SILVA; et al, 2006; UTIYAMA; et al, 2007 
Quadro 1 – Correlação entre testes sorológicos e achados de biópsia intestinal 
Fonte: KOTZE; et al, 2011 
Embora os marcadores sorológicos possuam alta positividade, o uso de apenas um 
método pode levar a falsos negativos 
TRATAMENTO 
Fonte: DA SILVA; et AL, 2006 
TRATAMENTO 
 Via de alimentação: 
 Paranteral 
 Parenteral e enteral 
Oral (3 fases) 
 
Fonte: KOTZE; et al, 2011 
ACOMPANHAMENTO 
 Devido a gama de complicações que a doença 
pode trazer e ao maior risco de 
desenvolvimento de tumores, fica necessária a 
realização periódica de USG Doppler 
abdominal 
 
Fonte: DA SILVA; et AL, 2006 
PROGNÓSTICO 
 Em crianças, “inicialmente o paciente celíaco 
pode perder peso, se já apresenta edema, mas, 
em seguida, começa a ganhá-lo mais rapidemente 
que a estatura” 
 A doença celíaca pode ser fatal em casos não 
reconhecidos e que o paciente evolui com uma 
desnutrição muito grave associada a hemorragias, 
infecções recorrentes ou insuficiência suprarrenal 
(doentes podem ser recuperados através da 
nutrição parenteral) 
 
Fonte: KOTZE; et al, 2011, p. 318; KOTZE; et al, 2011 
OBSERVAÇÕES 
 É importante que os bebês sejam alimentados 
normalmente para que se chegue ao 
diagnóstico precoce e o pronto tratamento 
 
 É valido frisar que o maior fator decadente na 
qualidade de vida dos pacientes acometidos 
por Doença Celíaca não é a dieta livre de 
glúten, mas sim a sintomatologia da doença 
Fonte: CASELLAS; et al., 2005; KOTZE; et al, 2011 
CONCLUSÃO 
 Não é dependente apenas do fator dietético 
 Para diagnóstico não se deve basear apenas 
em sintomas, mas também em dados 
laboratoriais 
 Conduta visa melhorar a qualidade de vida 
REFERÊNCIAS 
 CASELLAS, F.; LOPEZ VIVANCOS, J.; MALAGELADA, J. R. Perceived health status in celiac disease. Revista Española de 
Enfermedades Digestivas, v. 97, n. 11, p. 794, 2005. 
 
 CASSOL, Clarissa Araujo et al. Perfil clínico dos membros da associação dos celíacos do Brasil: regional de Santa 
Catarina (ACELBRA-SC). Arq. gastroenterol, v. 44, n. 3, p. 257-265, 2007. 
 
 DA SILVA, Paulo César et al. DOENÇA CELÍACA: REVISÃO. Archives of Oral Research, v. 2, n. 5/6, 2006. 
 
 KOTZE; LMS; UTIYAMA, SRS. Doença Celíaca e Outros Distúrbios da Absorção de Nutrientes. In: DANI, R; PASSOS, 
MCF. Gastroenterologia essencial. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. p. 294-330. 
 
 UTIYAMA, Shirley Ramos da Rosa et al. Triagem sorológica de familiares de pacientes com doença celíaca: anticorpos 
anti-endomísio, antitransglutaminase ou ambos?. Arq. gastroenterol, v. 44, n. 2, p. 156-161, 2007. 
 
 UTIYAMA, Shirley Ramos da Rosa; REASON, Iara José Taborda de Messias; KOTZE, Lorete Maria da Silva. Aspectos 
genéticos e imunopatogênicos da doença celíaca: visão atual. Arq. gastroenterol, v. 41, n. 2, p. 121-128, 2004. 
 
 Ferguson A, Arranz E, O‘Mahony S. Clinical and pathological spectrum of coeliac diseaseactive, silent, latent, 
potential. Gut. 1993; 34:150. 
REFERÊNCIAS 
 
 BAHIA, Magda et al. Discordância de apresentação da doença celíaca em gêmeos monozigóticos. Arquivos de 
Gastroenterologia, v. 47, n. 1, p. 56-60, 2010. 
 
 Gandolfi L, Pratesi R, Cordoba JC, Tauil PL, Gasparin M, Catassi C. Prevalence of celiac disease among blood donors 
in Brazil. Am J Gastroenterol 2000; 95: 689-92. 
 
 Melo SBC, Fernandes MI, Peres LC, Troncon LE, Galvão LC. Prevalence and demographic characteristics of celiac 
disease among blood donnors in Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. Dig Dis Sci 2006; 51 (5): 1020 – 5. 
 
 Oliveira RP, Sdepanian VL, Barreto JA, Cortez AJ, Carvalho FO, Bordin JO, de Camargo Soares MA, da Silva Patrício FR, 
Kawakami E, de Morais MB, Fagundes-NetoU. High prevalence of celiac disease in Brazilian blood donor volunteers 
based on screening by IgA anti-tissue transglutaminase antibody. Eur J Gastroenterol Hepatol 2007; 19(1): 43-9. 
 
 Pratesi R, Gandolfi L, Garcia SG, Modelli IC, Lopes de Almeida P, Bocca AL, Catassi C. Prevalence of coeliac disease: 
unexplained age-related variation in the same population. Scand J Gastroenterol 2003; 38: 747-50. 
 
 Karell K, Holopainen P, Mustalahti K, Collin P, Maki M, Partanen J. Not all HLA DR3 DQ2 haplotypes confer equal 
susceptibility to coeliac disease: transmission analysis in families. Scand J Gastroenterol. 2002;37:56-61. 
 
 
OBRIGADO 
 
 
 
DÚVIDAS? 
 
 
 
 aleflamark@gmail.com

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