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ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Aditivos para Concreto e Argamassa (CE-18:500.01) do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), nas reuniões de: 2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 11768:1992), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; 3) Baseado nas EN 934-2:2001 Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures – Definitions, requirements, conformity, marking and labelling, EN 934-6:2005 Admixtures for concrete, mortar and grout - Part 6: Sampling, conformity control and evaluation of conformity e EN 480-1 - Aditivos para hormigones, morteros y pastas – Métodos de ensayo – Parte 1: Hormigón y mortero de referencia para ensayos; 4) Não tem valor normativo; 5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 7) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante ABCP Ana Lívia Zeitune Silveira ABCP Celso Germano Sernaglia ABCP Gisele Ivaldi Menezes de Jesus 20.05.2008 16.06.2008 18.07.2008 11.08.2008 15.09.2008 17.10.2008 17.11.2008 15.12.2008 16.02.2009 16.03.2009 13.04.2009 11.05.2009 15.06.2009 14.06.2010 03.08.2010 03.12.2010 07.02.2011 ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/3 ABCP Rubens Curti ABCP Arnaldo Forti Battagin ABESC Arcindo Vaquero ABNT/CB-18 Inês L. S. Battagin ARCHORTEC Lucas H. Bissoli ARCHORTEC Maressa Menezes Oliveira ARCHORTEC Salomão BASF André Luis Berioni BASF Kamila Toschi Oliveira BASF Lenita Martins GRACE Rodrigo Leonardo Lamarca ANCHORTEC Thaís dos Santos Souza CHRYSO Regina Bannoki CIA DE CIMENTO ITAMBÉ Sérgio Soares de Lima CLARIANT Reinaldo de Arruda Sampaio CONCREMAT Daniel Cestari CONCREMAT Wedson de Souza ENGEMIX Daniele M. P. Junqueira Cafange FALCÃO BAUER Avelino Crepaldi FALCÃO BAUER Elisabete Oliveira Rodrigues FALCÃO BAUER Tatiane C. Ferreira do Nascimento GRACE Humberto Benini IPT Valdecir Quarcioni GRACE Carine Hartmann KRATOS José Correa Carvalho LENC Rogério Fernando Perini UNIVERSIDADE MACKENZIE Simão Priszkulnik MC BAUCHEMIE Shingiro Takudone MC NAUCHEMIE Dener Altheman RHEOSET Eduardo Queiroz RHEOSET Hideo Utida ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/3 RHEOSET Ivanir José Lopez RHEOSET Luiz Roberto Eiger SIKA S/A Amanda Rodrigues de Sousa SIKA S/A Carolina Martins SIKA S/A Geniclesio R. Santos SIKA S/A Manfredo Belohuby SIKA S/A Tiago ERN UNESP Felipe Sakae Bertolucci UNESP – ILHA SOLTEIRA Mônica Pinto Barbosa VEDACIT Ricardo Faria ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/26 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos Chemical admixtures for Portland cement concrete – Requirements Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard specifies the requirements for chemical admixtures for use in concrete produced with Portland Cement, defined in 3.6 to 3.16. This Standard applies to chemical admixtures for plain, reinforced and pre-stressed concrete which are prepared in site mixed, ready mixed concrete or precast concrete plants. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/26 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos para os aditivos químicos destinados ao preparo de concreto de cimento Portland, definidos em 3.6 a 3.16. Esta Norma se aplica aos aditivos na preparação de concreto simples, armado e protendido, preparado na obra, dosado em central e a concreto para indústria de pré-moldados ou pré-fabricados. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação ABNT NBR 7214, Areia normal para ensaio de cimento – Especificação ABNT NBR 7500, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos ABNT NBR 10908, Aditivos para argamassa e concreto – Ensaios de caracterização ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto - Especificação ABNT NBR 12821, Preparação de concreto em laboratório – Procedimento ABNT NBR NM 9, Concreto e argamassa – Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração ABNT NBR NM 36, Concreto fresco – Separação de agregados grandes por peneiramento ABNT NBR NM 47, Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método pressométrico ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 76, Cimento Portland – Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar (Método de Blaine) ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico EN 480-11, Aditivos para hormigones, morteros y pastas – Métodos de ensayo – Parte 11: Determinación de las características de los huecos de aire en el hormigón endurecido ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/26 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 desempenho capacidade de um aditivo ser eficaz para a função prevista sem causar efeitos adversos no concreto 3.2 dosagem de referência dosagem de um aditivo, expressa em porcentagem da massa de material cimentício, recomendada pelo fabricante com a qual se cumprem os requisitos desta Norma para fins de sua classificação NOTA O material cimentício compreende: cimento Portland, sílica ativa e metacaulim e outros aglomerantes hidráulicos definidos em Norma brasileira, que são considerados no calculo da dosagem do aditivo. 3.3 intervalo recomendado de dosagem intervalo de dosagem compreendido entre limites expressos em porcentagem da massa de material cimentício, recomendado pelo fabricante. O emprego da dosagem recomendada não implica que a conformidade à presente Norma pode ser estendida sobre todo o intervalo de dosagem. Devem ser realizados ensaios com os materiais a serem utilizados na obra para estabelecer a dosagem necessária à obtenção do resultado requerido 3.4 concreto de referênciaconcreto com composição e propriedades conhecidas, destinado a comprovar o desempenho de um determinado aditivo 3.5 aditivos para concreto produto adicionado durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5 % da massa de material cimentício contida no concreto, com o objetivo de modificar propriedades do concreto no estado fresco e/ou no estado endurecido. Exceto pigmentos inorgânicos para o preparo de concreto colorido 3.6 aditivo redutor de água; plastificante aditivo que, sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite reduzir o conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, modifica a consistência do concreto, aumentando o abatimento e a fluidez; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Nesta classificação o aditivo não apresenta função secundária sobre a pega 3.7 aditivo de alta redução de água; superplastificante tipo I aditivo que, sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite elevada redução no conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento e a fluidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Nesta classificação o aditivo não apresenta função secundária sobre a pega ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/26 3.8 aditivo de alta redução de água; superplastificante tipo II aditivo que, sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite uma elevadíssima redução no conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento e a fluidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Nesta classificação o aditivo não apresenta função secundária sobre a pega 3.9 aditivo incorporador de ar aditivo que permite incorporar, durante o amassamento do concreto, uma quantidade controlada de pequenas bolhas de ar, uniformemente distribuídas, que permanecem no estado endurecido 3.10 aditivo acelerador de pega aditivo que diminui o tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto 3.11 aditivo acelerador de resistência aditivo que aumenta a taxa de desenvolvimento das resistências iniciais do concreto, com ou sem modificação do tempo de pega 3.12 aditivo retardador de pega aditivo que aumenta o tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto 3.13 aditivo redutor de água e retardador de pega; plastificante retardador aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água / plastificante (função principal) e os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundária) 3.14 aditivo de alta redução de água e retardador de pega; superplastificante retardador tipo I e II aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água de elevada performance / superplastificante (função principal) e os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundaria) 3.15 aditivo redutor de água e acelerador de pega; plastificante acelerador aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água / plastificante (função principal) e os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária) 3.16 aditivo de alta redução de água e acelerador de pega; superplastificante acelerador tipo I e II aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água / superplastificante (função principal) e os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária) 3.17 consistência propriedade do concreto no estado fresco relacionada à sua capacidade de ser moldável e que dá indicações sobre sua reologia ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/26 3.18 abatimento medida da consistência do concreto determinada pelo abatimento do tronco de cone moldado e ensaiado conforme a ABNT NBR NM 67 3.19 tempo de pega medida relativa da hidratação do cimento, que em concreto pode ser determinada pelo ensaio conforme ABNT NBR NM 9 4 Designação normalizada Os aditivos especificados por essa Norma têm a seguinte designação normalizada: ! aditivo redutor de água / plastificante (PR, PA, PN) ! aditivo de alta redução de água / superplastificante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) ! aditivo de alta redução de água/ superplastificante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N) ! aditivo incorporador de ar (IA) ! aditivo acelerador de pega (AP) ! aditivo acelerador de resistência (AR) ! aditivo retardador de pega (RP). 5 Requisitos 5.1 Requisitos gerais Os requisitos desta Norma pressupõem que os aditivos estão uniformemente distribuídos no concreto. Especial atenção deve ser dedicada à distribuição homogênea dos aditivos em pó na massa do concreto. Todos os aditivos definidos nesta Norma devem cumprir com os requisitos gerais da Tabela 1. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/26 Tabela 1 — Requisitos gerais Propriedade Método de ensaio Requisito Homogeneidade a Exame visual Homogêneo no momento de sua utilização. A presença de materiais insolúveis não deve ultrapassar os limites fixados pelo fabricante em sua especificação. Cor a Exame visual Uniforme e similar à descrição informada pelo fabricante. Massa específica a (d) (somente para líquidos) ABNT NBR 10908 Se d > 1,10, a tolerância é " 0,03 g/cm3 Se d # 1,10, a tolerância é " 0,02 g/cm3 onde d corresponde ao valor de massa específica fixado pelo fabricante . Teor de resíduos sólidos a (r) ABNT NBR 10908 Se r $ 20 %, a tolerância é de " 5 % de r Se r < 20 %, a tolerância é de " 10 % de r onde r corresponde ao valor de resíduos sólidos fixado pelo fabricante, em percentagem de massa. pH a ABNT NBR 10908 Valor fixado pelo fabricante com tolerância de " 1. Cloretos solúveis em água (Cl-) a ABNT NBR 10908 # 0,15 %, em massa b, ou não maior que o valor fixado pelo fabricante no caso de aditivos para uso em concreto simples (não armado). a O valor declarado pelo fabricante deve ser informado por escrito. b Teor de cloretos menor ou igual a 0,15 %, em massa, corresponde a aditivo isento de íons cloretos. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/26 5.2 Requisitos específicos Os aditivos definidos em 3.6 a 3.16 devem cumprir com os requisitos correspondentes, conforme as Tabelas seguir: Aditivo redutor de água / plastificante (PR, PA, PN )........................................................... Tabela 2 Aditivo de alta redução de água / superplastificante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N)............ Tabelas 3 e 4 Aditivo de alta redução de água/ superplastificante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N)....... Tabelas 5 e 6 Aditivo incorporador de ar (IA)................................................................................................ Tabela 7 Aditivo acelerador de pega (AP)............................................................................................. Tabela 8 Aditivo acelerador de resistência (AR) ................................................................................ Tabela 9 Aditivo retardador de pega (RP).......................................................................................... Tabela 10 Nas Tabelas 2 a 10, os requisitos para os aditivos são dados de forma a comprovar seu desempenho no concreto de referência prescrito no Anexo A. Portanto, concreto em ensaio é o concreto de referência contendo o aditivo. Nas Tabelas 2 a 10 estão previstos ensaios em argamassa. A argamassa para esses ensaios deve ser obtida a partir do peneiramento do concreto de referência (Anexo A) para obtenção da argamassa de referência.Argamassa em ensaio é a argamassa de referência contendo o aditivo. Os requisitos das Tabelas 2 a 10 são obtidos a partir de concreto preparado em condição de temperatura de ensaio de (23 " 2)%C e umidade relativa ! 60 % ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/26 Tabela 2 — Requisitos para aditivo redutor de água / plastificante (PR, PA, PN) - Ensaio mantendo a consistência do concreto Propriedade Método de ensaio Requisito Redução de água medida pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 67 Concreto em ensaio com redução de água $ 5 % com relação ao concreto de referência. Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 % em volume com relação ao concreto de referência, salvo indicação contrária do fabricante. Tempo de pegaa Aditivo retardador (PR) ABNT NBR NM 9 Quando retardador de pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: &t $ 90 min ! fim de pega: &t # 360 min. Requisito aplicável a aditivo redutor de água / retardador de pega e aditivo plastificante / retardador de pega, (PR). Aditivo acelerador (PA) Quando acelerador de pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: &t # 30 min. Requisito aplicável a aditivo redutor de água/acelerador de pega e a aditivo plastificante / acelerador de pega, (PA). Aditivo neutro (PN) Quando não tem a função de modificar a pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: 30 min # &t # 90 min. Requisito aplicável a aditivo redutor de água e a aditivo plastificante, (PN). Resistência à compressão ABNT 5739 Resistência do concreto em ensaio $ 110 % da resistência do concreto de referência, nas idades de 7 dias e 28 dias. a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (&t) é obtido pela seguinte equação: &t = te – tr, onde: te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio, tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 2 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo II. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/26 Tabela 3 — Requisitos para aditivo de alta redução de água / superplastificante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) - Ensaio mantendo a consistência do concreto Propriedade Método de ensaio Requisito Redução de água medida pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 67 Concreto em ensaio com redução de água $ 12 % com relação ao concreto de referência. Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 % em volume com relação ao concreto de referência, salvo indicação contrária do fabricante. Tempo de pega a Aditivo retardador (SP-I R) ABNT NBR NM 9 Quando retardador de pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: &t $ 90 min ! fim de pega: &t # 360 min. Requisito aplicável a aditivo de alta redução de água / retardador de pega e aditivo superplastificante tipo I/retardador de pega, (SP-I R). Aditivo acelerador (SP-I A) Quando acelerador de pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: &t # 30 min. Requisito aplicável a aditivo de alta redução de água/acelerador de pega e a aditivo superplastificante tipo I/acelerador de pega, (SP-I A). Aditivo neutro (SP-I N) Quando não tem a função de modificar a pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: 30 min # &t # 90 min. Requisito aplicável a aditivo de alta redução de água e a aditivo superplastificante tipo I, (SP-I N). Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: resistência do concreto em ensaio $ 115 % da resistência do concreto de referência. Adicionalmente, quando o aditivo não retarda a pega, na idade de 1 dia: resistência do concreto em ensaio $ 140 % da resistência do concreto de referência. Adicionalmente, quando retardador de pega, aos 7 dias: resistência do concreto em ensaio $ 115 % da resistência do concreto de referência. a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (&t) é obtido pela seguinte equação: &t = te – tr, onde: te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio, tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 3 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo I. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/26 Tabela 4 — Requisitos para aditivos de alta redução de água e superplastificante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) - Ensaio mantendo a relação água/cimento Propriedade Método de ensaio Requisito Consistência ABNT NBR NM 67 Abatimento $ 160 mm (abatimento inicial de 40 mm " 10 mm, sem aditivo). Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 % em volume, com relação ao concreto de referência, salvo indicação contrária do fabricante. Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: resistência do concreto em ensaio $ 100 % da resistência do concreto de referência. Perda de consistênciaa Aditivo retardador (SP- I R) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de retardar a pega, o abatimento após 60 min da incorporação do aditivo não deve ser inferior ao concreto de referência. Aditivo acelerador (SP-I A) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de acelerar a pega, o abatimento após 30 min da incorporação do aditivo não deve ser inferior ao concreto de referência. Aditivo neutro (SP-I N) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo não modifica a pega, o abatimento após 30 min da incorporação do aditivo não deve ser inferior ao concreto de referência. a Em qualquer caso, a consistência do concreto em ensaio não deve ser inferior ao valor inicial da consistência do concreto de referência. NOTA 1 A dosagem de superplastificante usada para cumprir com os requisitos da Tabela 3 não é necessariamente a mesma da usada para cumprir com os requisitos da Tabela 4. NOTA 2 O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 4 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo III. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/26 Tabela 5 — Requisitos para aditivos de alta redução de água, superplastificante (SP-II R, SP-II A, SP-II N) - Ensaio mantendo a consistência Propriedade Método de ensaio Requisito Redução de água medida pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 67 Concreto em ensaio $ 20 % de redução de água sobre concreto de referência. Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 % em volume com relação ao concreto de referência, salvo indicação contraria do fabricante. Tempo de pega a Retardador (SP-II R) ABNT NBR NM 9 Quando retardador de pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: &t $ 90 min ! fim de pega: &t # 360 min. Acelerador (SP-II A) Quando acelerador de pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: &t # 30 min. Neutro (SP-II N) Quando não tem a função de modificar a pega, com relação à argamassa de referência: ! início de pega: 30 min # &t # 90 min. Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: resistência do concretoem ensaio $ 125 % da resistência do concreto de referência. Adicionalmente, quando o aditivo não retarda a pega, na idade de 1 dia: resistência do concreto em ensaio $ 150 % da resistência do concreto de referência. Adicionalmente, quando retardador de pega, aos 7 dias: resistência do concreto em ensaio $ 125 % da resistência do concreto de referência. a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (&t) é obtido pela seguinte equação: &t = te – tr, onde: te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio, tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 5 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A – Concreto de referência tipo I. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12/26 Tabela 6 — Requisitos para aditivos de alta redução de água e superplastificante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N) - Ensaio mantendo a relação a/c Propriedade Método de ensaio Requisito Consistência ABNT NBR NM 67 Abatimento $ 220 mm (abatimento inicial de 40 mm " 10 mm sem aditivo). Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 %, em volume com relação ao concreto de referência, salvo indicação contraria do fabricante. Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: resistência do concreto em ensaio $ 100 % da resistência do concreto de referência. Perda de consistênciaa Retardador (SP-II R) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de retardar a pega, o abatimento após 90 min da incorporação do aditivo não deve ser menor que o abatimento do concreto de referência. Acelerador (SP-II A) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de acelerar a pega, o abatimento após 30 min da incorporação do aditivo não deve ser inferior ao concreto de referência. Neutro (SP-II N) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo não modifica a pega, o abatimento após 60 min da incorporação do aditivo não deve ser inferior ao concreto de referência. a Em qualquer caso, a consistência do concreto em ensaio não deve ser inferior ao valor inicial da consistência do concreto de referência. NOTA 1 O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 6 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo III. NOTA 2 A dosagem de superplastificante usada para cumprir com os requisitos da Tabela 5 não é necessariamente a mesma da usada para cumprir com os requisitos da Tabela 6. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/26 Tabela 7 — Requisitos para aditivos incorporadores de ar – Ensaio mantendo a consistência (IA) Propriedade Método de ensaio Requisitoa Teor de ar no concreto fresco (ar incorporado) ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio $ 2,5 % em volume acima do concreto de referência. Teor de ar total do concreto de ensaio: 4 % a 6 %b. Características dos poros de ar no concreto endurecido (facultativo) EN 480-11 c Fator de espaçamento na mistura em ensaio # 0,200 mm. Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: resistência do concreto em ensaio $ 75 % da resistência do concreto de referência. a Todos os requisitos se aplicam ao mesmo concreto em ensaio. b A dosagem do aditivo deve ser ajustada para obter o teor de ar desejado. c A determinação das características dos poros de ar no concreto endurecido se aplica somente quando for necessária a comprovação da durabilidade de concreto a ciclo de gelo/degelo. Nesses casos pode ser utilizado o método prescrito pela EN 480-11. NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 7 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo II. Tabela 8 — Requisitos para aditivos aceleradores de pega – Ensaio mantendo a consistência (AP) Propriedade Método de ensaio Requisito Tempo de início de pega a ABNT NBR NM 9 Argamassa em ensaio &t < 30 min com relação à argamassa de referência. Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: Concreto em ensaio $ 80 % concreto de referência. Aos 90 dias: Concreto em ensaio $ que a resistência do concreto em ensaio aos 28 dias. Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 %, em volume com relação ao concreto de referência, salvo indicação contraria do fabricante. a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (&t) é obtido pela seguinte equação: &t = te – tr, onde: te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio, tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 8 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo II. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14/26 Tabela 9 — Requisitos para aditivos aceleradores de resistência – Ensaio mantendo a consistência (AR) Propriedade Método de ensaio Requisito Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Ensaio realizado na idade de 24 h: resistência do concreto em ensaio $ 120 % da resistência do concreto de referência. Ensaio realizado na idade de 28 dias: resistência do concreto em ensaio $ 90 % da resistência do concreto de referência. Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar # 2 %, em volume com relação ao concreto de referência, salvo indicação contraria do fabricante. NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 9 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A – Concreto de referência tipo II. Tabela 10 — Requisitos para aditivos retardadores de pega – Ensaio mantendo a consistência (RP) Propriedade Método de ensaio Requisito Tempo de pega ABNT NBR NM 9 Início de pega: &t $ 90 min. Fim de pega: &t # 360 min. Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: Concreto em ensaio $ 100 % concreto de referência. Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio # 2 %, em volume acima do correspondente valor relativo ao concreto de referência, salvo indicação contraria do fabricante. a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (&t) é obtido pela seguinte equação: &t = te – tr, onde: te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio, tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. NOTA O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela 10 deve estar de acordo com a Tabela A.2 do Anexo A - Concreto de referência tipo II. 6 Amostragem A amostragem dos aditivos deve ser representativa do lote que vai ser controlado e realizado no momento da entrega e recebimento do produto. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/26 6.1 Amostragem de aditivos líquidos Para aditivos fornecidos a granel ou contentores, deve-se coletar pelo menos 01 litro de aditivo a cada entrega. As amostras devem ser coletadas em recipientes limpos, hermeticamente fechadas, etiquetadas segundo requisito 6.3 e armazenadas em local isento de umidade e calor por um período de 1 ano ou até a data de validade do produto informada pelo fabricante. Para entregas a granel, se for possível recomenda-se a retirada de três amostras em pontos distintos (início ao fim) e composta uma única amostra por mistura das anteriores de forma que represente o lote recebido. Em caso de contentores quando possível recomenda-se a tomada de uma amostra de cada embalagem e a composição destas amostras através de mistura de forma querepresentem o lote recebido. 6.2 Amostragem de aditivos em pó Para embalagens com volume inferior a 500 g deve-se amostrar a própria embalagem. Para volume superior a 500 g deve-se retirar uma amostra de 500 g. As amostras devem ser coletadas em recipiente limpo, hermeticamente fechadas, etiquetadas segundo requisito 6.3 e armazenadas em local isento de umidade e calor por um período de 1 ano ou até a data de validade do produto informada pelo fabricante. 6.3 Registro Todas as informações relativas a amostragem devem ser registradas: a) Data da amostragem b) Nome do produto c) Tipo de aditivo d) Nome do fabricante e) Numero de identificação e data de fabricação do lote do aditivo f) Data de validade do lote amostrado g) Cor h) Responsável pela amostragem 7 Marcação e etiqueta 7.1 Generalidades Quando os aditivos para concreto são comercializados em contêineres (tambores, contetores, bombonas ou outros frascos), estes devem ser claramente identificados com as informações de 7.2 e 7.3 e disponibilizado certificado de análise quando solicitado pelo consumidor. Quando o material é comercializado à granel, as informações de 7.2 e 7.3 devem ser transmitidas por escrito no momento do despacho através de um certificado de análise encaminhado ao comprador. 7.2 Designação Os aditivos para concreto devem ser designados como segue: ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 16/26 a) denominação comercial b) número desta Norma; c) código de identificação do aditivo, estabelecido por sua designação normativa (Seção 4) segundo os requisitos adicionais que cumpre o tipo específico de aditivo, além do cumprimento com os requisitos gerais da Tabela 1. Se os requisitos estão estabelecidos em duas tabelas, ambas devem ser cumpridas, além da informação da dosagem de referência adotada. Para os aditivos redutores de água plastificantes e superplastificantes devem ainda ser designados em relação ao seu efeito secundário sobre o tempo de pega na dosagem de referência (DR). NOTA Exemplo de designação de aditivo: Aditivo de alta redução de água/ superplastificante tipo II, conforme Tabela 5 e 6 desta Norma, considerando sua dosagem de referência: Código de Identificação: NBR 11768 tipo SP-II N, DR: 0.6 %. Outros aditivos especiais não mencionados na classificação estabelecida nesta Norma podem ser utilizados de comum acordo entre as partes. Estes aditivos devem cumprir com os requisitos da Tabela 1 e ser designados conforme 7.2.a) e 7.2.b), além de sua funcionalidade específica segundo ensaios comprobatórios do fabricante ou Normas Brasileiras aplicáveis. Alguns exemplos de aditivos especiais não cobertos por esta Norma incluem: ! aditivos modificadores de viscosidade ! aditivos inibidores de corrosão ! aditivos redutores de permeabilidade capilar ! aditivos retentores de água ! aditivos aceleradores para concreto projetado ! aditivos redutores e compensadores de retração por secagem ! aditivos redutores de reação álcali-agregado ! aditivos para preparação de concreto extrudado e vibro-prensado ! aditivos controladores de hidratação ! aditivos para produção de concreto com altos teores de ar incorporado. 7.3 Informações adicionais As seguintes informações referentes a embalagem devem estar de acordo com a ABNT NBR 7500 e demais legislação vigentes relativos ao transporte de produtos químicos, sendo indispensável as seguintes informações além da disponibilidade da Ficha de Segurança de Produto Químico (FISPQ): a) número do lote e identificação do fabricante, data e local de fabricação ou distribuidor nacional responsável quando se tratar de produto importado; ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/26 b) resumo dos requisitos para armazenamento, incluindo registro sobre prazo de validade, que devem ser claramente identificados; c) instruções para homogeneização antes da utilização, quando necessário; d) instruções de utilização e precauções relativas à segurança (por exemplo: se o produto é cáustico, tóxico ou corrosivo, segundo ABNT NBR 7500); e) intervalo de dosagem recomendado e dosagem de referência adotada para a designação segundo esta Norma; f) outras informações regulatórias indispensáveis. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18/26 Anexo A(Normativo) Concreto de referência para ensaio A.1 Objetivo Este anexo especifica os materiais constituintes, a composição e o método de mistura para preparar o concreto de referência e para obter a argamassa de referência, que devem ser utilizados à realização dos ensaios previstos nesta Norma. A.2 Materiais constituintes A.2.1 Cimento Cimento CP II F de classe de resistência conforme a ABNT NBR 11578. O cimento usado deve ter um teor de C3A de 7 % a 11 % em massa, calculado a partir da análise química de acordo com as Normas Brasileiras específicas e superfície especifica compreendida no intervalo de 3.500 cm²/g a 4.500 cm²/g, determinada de acordo com a ABNT NBR NM 76. A.2.2 Agregados A.2.2.1 Agregado graúdo Agregado natural britado, de massa específica normal conforme a ABNT NBR 7211 com baixa absorção de água (menos que 2 % em massa). A granulometria do agregado graúdo deve seguir o estabelecido na Tabela A.1. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/26 Tabela A.1 – Agregado graúdo para concreto de referência Peneira com abertura de malha (ABNT NBR NM ISO 3310-1) Porcentagem, em massa, retida acumulada Zona granulométrica d/Da 4,75/12,5 9,5/25 31,5 mm - - 25 mm - 0 – 5 19 mm - 2 - 15b 12,5 mm 0 – 5 40b- 65b 9,5 mm 2 – 15bb 80b – 100 6,3 mm 40b – 65b 92 – 100 4,75 mm 80b –100 95 – 100 a Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo. b Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com b. Essa variação pode também estar distribuída em vários desses limites. Esta Tabela foi elaborada a partir da Tabela 6 da ABNT NBR 7211:2009 A.2.2.2 Agregado miúdo Deve ser utilizada areia normal, com composição descrita na ABNT NBR 7214, para o concreto de referência. A.2.3 Água de mistura Deve ser utilizada água destilada ou dioneizada. A.3 Concreto de referência A menos de especificações em contrário, ensaios com concreto de referência são realizados como ensaios comparativos, ou seja, o desempenho do aditivo é determinado comparando o concreto de referência contendo um aditivo (mistura em ensaio) com o concreto de referência preparado sem o aditivo (mistura de controle), mas as duas misturas devem ter a mesma relação cimento/agregado e devem ser preparadas com os mesmos materiais constituintes provenientes do mesmo lote. É sugerido um teor de argamassa em massa de (52 ± 2) %. Os requisitos de concretos de referência são dados na Tabela A.2. O concreto fresco deve ser completamente compactado. ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 20/26 Tabela A.2 – Requisitos para concreto de referência Concreto de referência Conteúdo de cimento kg/m³ Consistência do concreto de referência (controle - sem aditivo) Abatimentoa mm Aditivo I 350 ± 10 100 ± 20 Superplastificante (ensaios com redução de água mantendo a consistência). Tabelas 3 e 5. II 300 ± 10 100 ± 20 Redutor de água e Plastificante (ensaios com redução de água mantendo a consistência). Incorporador de ar. Modificador de pega. Tabelas 2, 7, 8, 9 e 10. III 350 ± 10 40 ± 10Superplastificante (ensaios mantendo a relação a/c e avaliando a consistência). Tabelas 4 e 6. a.O abatimento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR NM 67. A.4 Argamassa de referência A menos de especificação em contrário, os ensaios com argamassa de referência são comparativos, ou seja, é comparado o desempenho de uma argamassa contendo aditivo (mistura em ensaio) com o desempenho da argamassa sem adição (mistura de controle). A argamassa de referência deve ser obtida por meio de peneiramento do concreto de referência, adaptando-se o procedimento estabelecido na ABNT NBR NM 36. A.5 Preparação do concreto de referência O concreto deve ser preparado conforme ABNT NBR 12821 em condição de temperatura de ensaio de (23 " 2)%C e umidade relativa ! 60 %. A mistura de ensaio deve ter a mesma razão agregado/cimento que a mistura de controle, porém o conteúdo de água deve ser ajustado para se obter a consistência dentro dos limites dados na Tabela A.2. A menos de especificação em contrario, devem ser moldados, para cada idade de ensaio, três corpos- de-prova cilíndricos para a determinação da resistência à compressão do concreto. Os corpos-de-prova devem ser preparados de acordo com a ABNT NBR 5738 e rompidos conforme a ABNT NBR 5739. Se ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/26 qualquer resultado individual variar mais do que 10 % com relação à média, esse resultado individual deve ser descartado e a média recalculada com os resultados dos dois corpos-de-prova remanescentes. A.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações sobre o concreto de referência: a) agregados: ! origem; ! tipo; ! graduação; ! teor de umidade e absorção; b) cimento: ! origem; ! teor de C3A; ! superfície específica; c) concreto de referência: ! abatimento; ! proporção dos materiais e teor de argamassa em massa adotado; ! densidade no estado fresco; ! teor de ar; ! temperatura ambiente; ! temperatura da mistura; ! tempos de pega; ! informação de outros ensaios realizados na mistura; ! umidade relativa do ar; d) concreto em ensaio: ! dosagem do aditivo; ! abatimento; ABNT/CB-18 1º PROJETO ABNT NBR 11768 FEV 2011 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/26 ! proporção dos materiais usados mantendo a relação cimento/agregado do concreto de referência; ! densidade no estado fresco; ! teor de ar; ! temperatura ambiente; ! temperatura da mistura; ! tempos de pega; ! informação de outros ensaios realizados na mistura; ! umidade relativa do ar.
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