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NBR 7482 2008

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© ABNT 2008
 
NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR
7482
 Segunda edição 
17.03.2008 
 
Válida a partir de 
17.04.2008 
 
 
Fios de aço para estruturas de concreto 
protendido — Especificação 
Steel wire for structures prestressed concrete – Specification 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Fio de aço. Concreto protendido. 
Descriptors: Steel wire. Prestressed concrete. 
 
ICS 77.140.15 
 
 
ISBN 978-85-07-00568-1 
 
 
 
 
Número de referência
ABNT NBR 7482:2008
8 páginas
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ii © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2008 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
 
 
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Sumário Página 
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv 
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1 
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1 
4 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 2 
4.1 Classificação .................................................................................................................................................. 2 
4.2 Fabricação ...................................................................................................................................................... 2 
4.2.1 Fio .................................................................................................................................................................... 2 
4.2.2 Qualidade do fio acabado ............................................................................................................................. 2 
4.2.3 Emendas em rolos ......................................................................................................................................... 2 
4.2.4 Tratamento final ............................................................................................................................................. 3 
4.2.5 Acondicionamento ........................................................................................................................................ 3 
4.2.6 Transporte e armazenamento ...................................................................................................................... 3 
4.3 Marcação e designação ................................................................................................................................ 3 
4.3.1 Marcação ........................................................................................................................................................ 3 
4.3.2 Designação ..................................................................................................................................................... 4 
4.4 Encomenda .................................................................................................................................................... 4 
5 Requisitos específicos .................................................................................................................................. 4 
5.1 Diâmetros e tolerâncias ................................................................................................................................ 4 
5.2 Ensaios ........................................................................................................................................................... 4 
5.3 Módulo de elasticidade ................................................................................................................................. 4 
5.4 Propriedades mecânicas .............................................................................................................................. 4 
6 Inspeção ......................................................................................................................................................... 7 
6.1 Procedimento de inspeção ........................................................................................................................... 7 
6.2 Amostragem e freqüência de ensaio ........................................................................................................... 7 
6.3 Ensaios ........................................................................................................................................................... 7 
7 Aceitação e rejeição ...................................................................................................................................... 8 
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Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de 
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores 
e neutros (universidade, laboratório e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos 
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada 
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 7482 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), pela Comissão de Estudo 
de Produtos Logos de Aço (CE-28:000.04). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, 
de 30.07.2004 a 28.09.04, com o número de Projeto ABNT NBR 7482. O seu 2º Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 10, de 02.10.2007 a 03.12.2007, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 7482. 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7482:1991), a qual foi tecnicamente 
revisada. 
 
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Fios de aço para estruturas de concreto protendido — Especificação 
 
1 Escopo 
Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para fabricação, encomenda, fornecimento e recebimento de fios de aço 
de alta resistência, de seção circular, encruados a frio por trefilação, com superfície lisa ou entalhada, destinados 
a armaduras de protensão. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, 
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do 
referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 6004, Arames de aço – Ensaio de dobramento alternado – Método de ensaio 
ABNT NBR 6349, Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão – Ensaio de tração – Método de 
ensaio 
ABNT NBR 7484, Fios, barras e cordoalhas de aço destinados a armaduras de protensão – Ensaios de relaxação 
isotérmica - Método de ensaio 
3 Termos e definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
valor nominal 
valor numérico que caracteriza certa grandeza do produto. Não é referencia para aceitação ou rejeição do produto 
3.2 
rolo 
certo comprimento contínuo de fio acabado, sem junta ou emenda de qualquer natureza, apresentado em espiras 
concêntricas, formando volume compacto 
3.3 
lote 
quantidade de fio acabado de mesmo diâmetro nominal e mesmas características, fabricado nas mesmas 
condições 
NOTA Um fornecimento ou embarque pode ser constituído de um ou mais lotes ou partes deles. 
3.4 
flecha 
medida da distância máxima entre a linha que une as duas pontas da amostra e a face interna do fio 
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4 Requisitos gerais 
4.1 Classificação 
4.1.1 Conforme a resistência à tração, os fios classificam-se em: 
a) categoria (CP-145); 
b) categoria (CP-150); 
c) categoria (CP-160); 
d) categoria (CP-170); 
e) categoria (CP-175). 
4.1.2 Conforme o comportamento na relaxação, os fios classificam-se em: 
a) relaxação normal - RN; 
b) relaxação baixa - RB. 
4.1.3 Conforme acabamento superficial, os fios classificam-se em: 
a) liso - L; 
b) entalhado – E. 
NOTA O entalhe não deve ter profundidade superior a 3,5 % do diâmetro nominal do fio. 
4.1.4 Os números 145, 150, 160, 170 e 175 correspondem ao limite mínimo de resistência à tração na unidade 
kgf/mm
2
. Para os efeitos desta Norma, considera-se
 
1 kgf / mm
2
 = 9,81 MPa. 
4.2 Fabricação 
4.2.1 Fio 
O fio deve ser encruado a frio por trefilação a partir de fio-máquina de aço-carbono. 
Os teores de fósforo e enxofre não devem exceder os seguintes valores: 
! fósforo: 0,020 %; 
! enxofre: 0,025 %. 
Não há especificação para os outros elementos químicos. A composição química do aço utilizado deve garantir 
que as características mecânicas especificadas nesta Norma sejam atendidas pelo produto final. 
4.2.2 Qualidade do fio acabado 
O fio deve ser isento de defeitos superficiais ou internos, prejudiciais ao seu emprego. 
4.2.3 Emendas em rolos 
Não é permitida a incorporação de qualquer tipo de solda no produto final, originados durante ou após o processo 
de trefilação. Os trechos de fios acabados que receberam soldas necessárias à continuidade do processo de 
fabricação devem ser descartados. 
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4.2.4 Tratamento final 
4.2.4.1 Os fios devem ser endireitados e submetidos a um tratamento térmico ou termomecânico final 
apropriado, a fim de atender aos requisitos especificados em 5.3 e nas Tabelas 2 e 3. 
4.2.4.2 Os fios, ao serem desenrolados e deixados livres sobre uma superfície plana e lisa, não devem 
apresentar flecha superior a 15 cm em uma amostra de 5 m de comprimento. 
4.2.5 Acondicionamento 
O fio deve ser fornecido em rolo firmemente amarrado, com diâmetro interno mínimo conforme apresentado na 
Tabela 1. 
Tabela 1 — Dimensões dos rolos 
Diâmetro nominal do fio 
mm 
Diâmetro interno mínimo dos rolos 
m 
6; 7; 8 ; 9 1,8 
5 1,5 
4 1,2 
4.2.5.1 Embalagem 
Mediante acordo, o tipo de embalagem deve ser estabelecido no ato da encomenda. 
4.2.6 Transporte e armazenamento 
Os produtos de aço para protensão devem ser protegidos durante o transporte e armazenamento contra qualquer 
dano ou contaminação, especialmente contra substâncias que possam produzir ou provocar corrosão. 
4.3 Marcação e designação 
4.3.1 Marcação 
Cada rolo deve ser identificado por uma etiqueta suficientemente resistente, com inscrição indelével, firmemente 
presa, que deve indicar: 
a) nome ou símbolo do produtor; 
b) número desta Norma; 
c) designação do produto: 
! categoria (145, 150, 160, 170 ou 175); 
! relaxação (RN ou RB); 
! acabamento superficial (L - liso ou E - entalhado); 
d) diâmetro nominal do fio, em milímetros; 
e) número de identificação do rolo; 
f) massa líquida do rolo, em quilogramas. 
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4.3.2 Designação 
Os fios devem receber a designação conforme segue: 
EXEMPLO CP-150 RB 9 E significa um fio para concreto protendido (CP), categoria 150, relaxação baixa (RB) 
e diâmetro nominal de 9 mm (9) entalhado (E). 
4.4 Encomenda 
Na encomenda dos fios convém ao comprador indicar: 
a) número desta Norma; 
b) massa da encomenda, em quilogramas; 
c) designação conforme 4.3.2. 
5 Requisitos específicos 
5.1 Diâmetros e tolerâncias 
Os diâmetros nominais padronizados e as tolerâncias dos fios são indicados nas Tabelas 2 e 3. 
5.2 Ensaios 
Os fios fabricados conforme 4.2 e inspecionados, amostrados e ensaiados conforme Seção 6 devem atender aos 
valores mínimos especificados de: 
a) carga a 1 % de alongamento; 
b) carga de ruptura à tração; 
c) alongamento após ruptura; 
d) número de dobramentos alternados sem fissuras ou ruptura. 
NOTA O fio entalhado deve suportar dois dobramentos alternados sem fissura ou ruptura. 
5.3 Módulo de elasticidade 
O módulo de elasticidade é função do material. Para o aço-carbono comum, o valor nominal do módulo de 
elasticidade é de 205 GPa. Ensaios individuais que resultem em desvios maiores que 5 % em relação a 205 GPa 
indicam erros cometidos no ensaio ou de outra natureza, não sendo, todavia, motivo de rejeição do material 
ensaiado. Este módulo deve ser fornecido por ensaio do produtor ou obtido em ensaio realizado em laboratório 
independente. 
NOTA Para valores divergentes de ensaios referentes ao mesmo lote, utilizar o valor do ensaio mais próximo de 205 GPa. 
5.4 Propriedades mecânicas 
As propriedades mecânicas dos fios com relaxação normal e com relaxação baixa são especificadas nas 
Tabelas 2 e 3,respectivamente. 
 
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6 Inspeção 
6.1 Procedimento de inspeção 
6.1.1 Compete ao produtor informar ao comprador os resultados dos ensaios através de certificado. 
NOTA Os resultados dos ensaios do produtor devem estar disponíveis para exame pelo comprador ou seu representante 
durante pelo menos cinco anos. 
6.1.2 O certificado deve conter: 
a) data da emissão do certificado; 
b) identificação do lote; 
c) características dimensionais e mecânicas do material. 
6.1.3 Fica a critério do comprador verificar se as características especificadas em 6.1.2-c) estão de acordo com 
o especificado nesta Norma, fazendo executar as inspeções e os ensaios julgados necessários. 
6.1.4 A partir da recepção do material, o comprador torna-se responsável pela integridade física do produto no 
decorrer das operações de transporte, de manuseio, de estocagem e da aplicação na estrutura. 
NOTA Caso o comprador deseje efetuar a inspeção do material na fábrica, após este ter sido submetido aos ensaios de 
rotina, os eventuais ensaios adicionais, às expensas do produtor, são limitados ao máximo de uma amostra de um 
corpo-de-prova a cada dez rolos. Não é requisito desta Norma que um fio acabado seja submetido ao ensaio de relaxação. 
6.1.5 Cabe ao comprador verificar a integridade física dos fios e adotar pelo menos um dos seguintes 
procedimentos: 
a) fiscalizar o produtor na aceitação do material; 
b) analisar as características do material utilizado, através dos ensaios já realizados pelo produtor; 
c) realizar o controle de qualidade do material, contratando laboratórios acreditados junto à Rede Brasileira de 
Laboratórios de Ensaios ou laboratórios de centros de pesquisa e de ensino superior. 
6.2 Amostragem e freqüência de ensaio 
6.2.1 Para os ensaios especificados em 6.3.1 e 6.3.2, deve-se retirar uma amostra de um rolo para cada lote de 
10 000 kg. Para lotes que não atingirem 10 000 kg, extrai-se uma única amostra. 
6.2.2 As amostras não devem ser submetidas a nenhuma forma de tensionamento ou de aquecimento e todo o 
procedimento deve obedecer à ABNT NBR 6349. 
6.3 Ensaios 
6.3.1 O ensaio de tração dos fios deve ser executado conforme a ABNT NBR 6349, determinando-se o 
diagrama "carga - deformação", a carga a 1 % de alongamento, a carga de ruptura, o alongamento total após 
ruptura e o módulo de elasticidade em todos os corpos-de-prova. 
6.3.2 O ensaio de dobramento alternado deve ser executado conforme ABNT NBR 6004, utilizando-se mandris 
cilíndricos com os diâmetros indicados na Tabela 4 para os correspondentes diâmetros nominais dos fios. 
 
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Tabela 4 — Diâmetro do mandril para ensaio de dobramento alternado 
Diâmetro nominal do fio 
mm 
Diâmetro do mandril 
mm 
9 50 
8 50 
7 40 
6 30 
5 30 
4 30 
6.3.3 O ensaio de relaxação dos fios deve ser executado conforme a ABNT NBR 7484, determinando-se os 
valores de relaxação para uma carga inicial equivalente a 80 % da carga de ruptura mínima especificada. 
7 Aceitação e rejeição 
7.1 O produto inspecionado, amostrado e ensaiado conforme Seção 6 é aceito, desde que todos os resultados 
(exceto o módulo de elasticidade) atendam aos valores especificados nesta Norma. 
7.2 Se qualquer corpo-de-prova não atender aos valores especificados, uma nova amostra composta de dois 
corpos-de-prova deve ser retirada do mesmo rolo ensaiado e submetida a reensaio. 
7.2.1 Se o resultado do reensaio atender aos valores especificados nesta Norma, o lote correspondente deve 
ser considerado aprovado. 
7.2.2 Se o resultado de pelo menos um dos corpos-de-prova deste reensaio não atender a qualquer valor 
especificado nesta Norma (exceto o módulo de elasticidade), o rolo correspondente deve ser considerado 
reprovado e todos os demais rolos que compõem o lote devem ser ensaiados. 
7.3 Pode-se admitir oxidação do produto, desde que esta seja superficial, leve e uniforme, e não apresente 
pontos de corrosão localizada na superfície. 
NOTA Normalmente uma oxidação superficial uniforme pode ser removida manualmente, esfregando-se os fios com um 
tecido grosseiro (estopa ou juta) ou com uma esponja plástica abrasiva. 
7.3.1 Em caso de dúvida quanto à gravidade do dano provocado pela oxidação, o material deve ser submetido a 
ensaios para a comprovação de suas propriedades mecânicas originais. 
NOTA Salvo acordo prévio entre comprador e produtor, a superfície do fio não deve conter nenhum lubrificante, óleo ou 
outra substância capaz de prejudicar sua aplicação. 
7.4 A liberação e o emprego do produto não são condicionados ao resultado do ensaio de relaxação, em vista 
de sua longa duração. O produtor deve entregar ao comprador um certificado de ensaio de relaxação realizado em 
no máximo 6 (seis) meses, obtido de fios de mesma designação, comprovando capacidade de produzir fios na 
categoria a que pertence o aço fornecido conforme Tabelas 2 e 3. O comprador pode se basear em resultados 
recentes e regularmente obtidos com material de mesma categoria e mesmo produtor. 
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