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Teorias Contemporâneas da História - Atividade 01

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ATIVIDADE I
O MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO
Curso: Licenciatura Plena em História - EAD
Unidade: Polo Vergueiro
Disciplina: Teorias contemporâneas da história
Discente: Patrick Giuliano Taranti
RA: 2515201547
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APONTE A ALTERNATIVA CORRETA PARA AS QUESTÕES QUE SEGUEM E, APRESENTE UMA JUSTIFICATIVA PARA CADA UMA DE SUAS ESCOLHAS MENCIONANDO, INCLUSIVE, CITAÇÕES DOS TEXTOS INDICADOS.
 AS CONCEPÇÕES DE MARX E ENGELS SOBRE A HISTÓRIA:
Desenvolveram-se em meio às manifestações dos trabalhadores europeus que se posicionavam a favor dos nacionalismos que se fortaleceram no século XIX a partir do exemplo francês.
São produtos de uma época em que o Capitalismo sofria contestações às suas formas de propriedade e relações de trabalho.
Foram inspiradas no contexto da Alemanha ultra-conservadora que resistia à implantação do Capitalismo.
Não são mais tomadas como ponto de partida para historiadores contemporâneos.
Revelam-se uma afirmação das concepções idealistas alemãs, especialmente hegelianas.
Justificativa
Tem-se como correta a alternativas B, tal posicionamento decorre que as concepções foram teorizadas no ano de 1948 no Manifesto do Partido Comunista, onde a Europa estava as voltas de insurgências populares, assim como proliferavam entre os intelectuais desta época questionamentos ante a ordem econômica e as relações de trabalho, pois foi neste período que o capitalismo sofreu suas transformações mais contundentes, ou seja, esta foi considerada a segunda fase do capitalismo, com suas transformações mais significativas conhecidas no século XIX. A presente justificativa possui como referencial probatório a seguinte citação:
“[...] se denominou Materialismo Histórico num contexto em que o capitalismo na Europa vinha sofrendo questionamentos por parte de intelectuais e, também, por meio de ações dos operários das fábricas e das minas, especialmente em Inglaterra e França. ” (UNINOVE, 2016b, p.1, grifo nosso) 
A alternativa A, faz-se incorreta por trazer a expressão “a favor”, pode-se observar que o proletariado já não mais nutria empatia por ideais nacionalistas, fato este observado no trecho do texto a seguir: 
“Nas condições de existência do proletariado já estão destruídas as condições da antiga sociedade. O proletário não tem propriedade; suas relações com sua mulher e seus filhos não tem nada em comum com a família burguesa; o trabalho industrial moderno, a sujeição ao capital, tanto na Inglaterra quanto na França, tanto na América quanto na Alemanha, despojaram-no de todos os traços de caráter nacional. A lei, a moral, a religião são para ele preconceitos burgueses, atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses.” (MARX e ENGELS, 2003, p. 35-36)
A CONCEPÇÃO DE MARX E ENGELS SOBRE OS SUJEITOS DA HISTÓRIA:
É a mesma dos metódicos positivistas, pois estes também consideraram a importância de todos os homens na condução da história.
É compatível com as concepções do século XIX que entendiam que a humanidade seguia de forma pacífica em direção à civilização.
Não leva em conta a participação dos líderes na história já que os mesmos pertencem às classes dominantes.
Difere da visão dos positivistas por reconhecerem (Marx e Engels) que a história é conduzida por todos os homens independentemente de sua condição de classe.
Pode ser identificada às concepções idealistas que supunham que os homens atuavam na história até o advento do Capitalismo.
Justificativa
Tem-se como correta a alternativa D, uma vez que esta retrata o pensamento primário de concepção de sujeito da história para Marx e Engels, onde os 
“[...] indivíduos que eram vistos como os verdadeiros responsáveis pela condução dos acontecimentos, afirmaram a participação de todos nos rumos da história, visualizando a convivência de grupos que nela atuam de modos consciente ou inconsciente o tempo todo. ” (UNINOVE, 2016b, p.4, grifo nosso)
	Como citado por Marx e Engels 
“A HISTÓRIA DE TODA SOCIEDADE existente até hoje tem sido a história das lutas de classes.
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, o opressor e o oprimido permaneceram em constante oposição um ao outro, levada a efeito numa guerra ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou, cada vez, ou pela reconstituição revolucionária de toda a sociedade ou pela destruição das classes em conflito. ” (MARX e ENGELS, 2003, p. 26)
NA VISÃO DELES, O CAPITALISMO:
É um modo-de-produção que exclui a luta de classes da história.
Se iguala aos modos-de-produção que o antecederam devido a sua forma de relação social do trabalho.
Assim como os outros sistemas, exclusivamente políticos, determinam Estados autoritários na história.
Não tem precedentes porque instaurou o conflito social na história humana.
É um sistema sócio-econômico que originou um conflito social com características peculiares (especiais) na história.
Justificativa
Tem-se como correta a alternativa E, uma vez que segundo Marx e Engels (2003, p.26) “A HISTÓRIA DE TODA SOCIEDADE existente até hoje tem sido a história das lutas de classes”, e sendo que para estes a história deve ser vista a partir de seu sujeito, o homem como ser ativo e por sua produção e, é pela forma com que estes se relacionam é que o sistema sócio-econômico se estabelece. Em considerando que o Manifesto redigido pelos estudiosos é claramente uma crítica ao capitalismo, temos que estes verificam uma profunda modificação no sistema produtivo cuja caraterística foi uma quebra nas relações de produção e trabalho, conforme verifica-se nas notas de Engels realizadas na edição inglesa de 1888,
“Por burguesia entende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado, a classe de assalariados modernos que, não tendo meios próprios de produção, são obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviverem. (Nota de F. Engels à edição inglesa de 1888.) ” (MARX e ENGELS, 2003, p. 26 – nota de rodapé 1)
	Observa-se que tal produto laboral, a força de trabalho, até então ainda não era vislumbrado nas relações sociais, políticas e de produção, ou seja, até o surgimento do capitalismo, sendo presenciado este aspecto produtivo somente no século XII, onde acentuou-se com maior pujança entre os séculos XVIII e XIX.
Leia o texto que segue para responder as questões 4 e 5:
A principal contribuição do marxismo a essa tendência no passado foi a crítica do positivismo, ou seja, das tentativas de assimilar o estudo das ciências sociais ao das ciências naturais, ou assimilar o humano ao não-humano. Ela implica o reconhecimento de que as sociedades são sistemas de relações entre seres humanos, das quais as mantidas com a finalidade de produção e reprodução são primordiais para Marx. Implica também a análise da estrutura e funcionamento desses sistemas como entidades que mantêm em si mesmas, em suas relações tanto com o ambiente exterior – não-humano e humano – quanto em suas relações internas. O marxismo está longe de ser a única teoria estrutural-funcionalista da sociedade, embora possa ser, a justo título, considerada a primeira delas, mas difere da maioria das outras em dois aspectos. Insiste, em primeiro lugar, em uma hierarquia dos fenômenos sociais (tais como ‘base’ e ‘superestrutura’) e, em segundo, na existência no interior de toda sociedade de tensões internas (‘contradições’) que contrabalançam a tendência do sistema a se manter como um interesse vigente. 
A importância dessas peculiaridades do marxismo se encontra no campo da história, pois são elas que lhe permitem explicar – ao contrário de outros modelos estruturais-funcionais de sociedade – por que e como as sociedades mudam e se transformam: em outras palavras, os fatos da evolução social. A imensa força de Marx sempre residiu em sua insistência tanto na existênciada estrutura social quanto na sua historicidade, ou, em outras palavras, em sua dinâmica interna de mudança.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia da Letras, 1998, p.162-163.
O AUTOR APONTA:
A necessidade de se tomar a visão de Marx para a compreensão do processo de transformação que permeia a vida da humanidade, tornando-se, assim, uma teoria fundamental na historiografia.
A importância das ideias de Marx no que se refere à sua maneira de conduzir a pesquisa histórica já que propõem as fórmulas para o entendimento dos conflitos políticos das sociedades.
As dificuldades para a utilização das concepções de Marx no âmbito da historiografia, pois, nem sempre os conceitos criados por ele para a explicação da realidade histórica se esclarecem.
A exclusividade das teses de Marx no âmbito das teorias estrutural-funcionalistas devido à sua assimilação das concepções das ciências naturais para a explicação do movimento da história.
Os problemas que cercam os estudos relacionados às teorias marxistas no campo das ciências sociais contemporaneamente em face de outras análises estruturais-funcionalistas.
Justificativa
Tem-se como correta a alternativa A, pois as concepções acerca da sociedade e sua formação, partindo do sujeito histórico, foram determinantes para uma compreensão sobre as transformações, traduzindo um novo entendimento em relação à história da humanidade. Fato este observado por
“Hobsbawm em uma palestra proferida por ocasião do centenário da morte de Marx, em 1983: A influência de Marx sobre os historiadores, e não só historiadores marxistas, baseia-se, contudo, tanto em sua teoria geral (...), com seus esboços, ou pistas, sobre a compleição geral do desenvolvimento histórico humano (...), quanto em suas observações concretas relativas a aspectos, períodos e problemas específicos do passado. ” (apud UNINOVE, 2016b, p.4, grifo nosso).
	Corroborando para tal explanação, extrai-se do texto proposto:
“A importância dessas peculiaridades do marxismo se encontra no campo da história, pois são elas que lhe permitem explicar – ao contrário de outros modelos estruturais-funcionais de sociedade – por que e como as sociedades mudam e se transformam: em outras palavras, os fatos da evolução social. ”
QUANTO À FRASE: “INSISTE, EM PRIMEIRO LUGAR, (...) INTERESSE VIGENTE” RELACIONA-SE:
A dois aspectos da análise marxista que se assemelha à forma metódica de abordagem da economia e das ideologias presentes nas formações sociais.
Às duas situações identificadas por Marx, exclusivamente, no interior do Capitalismo que dariam origem ao Comunismo.
À atenção atribuída por Marx às determinações da estrutura sócio-econômica sobre as estruturas políticas e culturais; e à luta de classes no âmbito das sociedades.
Aos conceitos cunhados por Marx para explicar a exploração de classes dominantes sobre classes dominadas que se identificam à visão dos filósofos da época.
À consideração de que as sociedades formulam ideias filosóficas, religiosas e ideológicas para resolver sua sobrevivência com base em exploração da natureza.
Justificativa
Tem-se como correta a alternativa C, tal justificativa pode ser espanada nas palavras de Engels quando prefaciando o Manifesto da publicação alemã de 1883, sendo dessa forma o próprio autor nos informa 
“[...] em toda época histórica, a produção econômica e a estrutura da sociedade, necessariamente dela decorrente, constituem a base da história política e intelectual dessa época; que consequentemente (desde a dissolução do regime primitivo da propriedade comunal da terra) toda a história tem sido a história da luta de classes [...]” (MARX e ENGELS, 2003, p. 10) 
Sendo assim,
“Marx e Engels evidenciaram que a humanidade se transforma a partir de suas necessidades concretas e que suas ideias, visões de mundo ou crenças se transformam na relação com as intervenções humanas concretas no mundo. Que essas representações não são autônomas, que estão condicionadas à produção dos meios de vida [...]: parte-se dos homens realmente ativos e, a partir de seu processo de vida real, expõe-se também o desenvolvimento dos reflexos ideológicos e dos ecos desse processo de vida (MARX, K; ENGELS, F. 1984, p. 23)1.” (UNINOVE, 2016b, p.3, grifo nosso).
Referencial:
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Instituto José Luis e Rosa Sundermann, 2003. 
Caso tenha interesse esta obra faz-se mais completa que a indicação primeira realizada, trazendo anotações e apontamentos de Marx e Engels, assim como indicações efetuadas por estes de outros estudiosos, traz ainda, prefácios de diversas publicações efetuadas em diferentes países. A presente encontra-se disponível em minha biblioteca digital referenciada e pessoal sob o link: <https://drive.google.com/file/d/0B04RVhbEDxTGb2hvVHNqWDVIbE0/view?usp=sharing>
O Materialismo Histórico e Dialético : contexto e concepções gerais. Disciplina de Teorias Contemporâneas da História. Vídeo-aula 04. São Paulo: UNINOVE, 2016. Duração: 27'28". Apresentação: Profª. Drª. Cristina de Toledo Romano. Notas: Universidade Nove de Julho. Curso de Licenciatura Plena em História. 2º sem. 2016. Carga Horária da disciplina: 80Hs. Docente: Profª. Drª. Cristina de Toledo Romano. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0B2GQycjzwf7BRGU2MnlQdDhKaGs/view>. Acesso em: 28 out. 2016. 
UNINOVE. Encontro Virtual : 2. Tema: A Escola Metódica. Disciplina de Teorias Contemporâneas da História. São Paulo: UNINOVE, 25 out. 2016a. Notas: Universidade Nove de Julho. Curso de Licenciatura Plena em História. 2º sem. 2016. Carga Horária da disciplina: 80Hs. Docente: Profª. Drª. Cristina de Toledo Romano. Disponível em: <https://ava.uninove.br/seu/SEUEAD/EAD0001/SEU_EAD0006.php?>. Acesso em: 01 nov. 2016.
UNINOVE. O materialismo histórico e dialético. Disciplina de Teorias Contemporâneas da História. São Paulo: UNINOVE, 2016b. Aula 02 [10]. p. [1-5]. Notas: Universidade Nove de Julho. Curso de Licenciatura Plena em História. 2º sem. 2016. Carga Horária da disciplina: 80Hs. Docente: Profª. Drª. Cristina de Toledo Romano. Disponível em: <https://img.uninove.br/static/0/0/0/0/0/0/0/1/5/8/3/158301/topico_46773.pdf?>. Acesso em: 17 out. 2016.

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