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CUSTOS CONTROLÁVEIS E CUSTO PADRÃO

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FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS ESUDA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
ALINE LÚCIA SILVA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUSTOS CONTROLÁVEIS E CUSTO-PADRÃO: 
 Uma Revisão da Bibliografia Existente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
 2017 
 
 
ALINE LÚCIA SILVA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
CUSTOS CONTROLÁVEIS E CUSTO-PADRÃO: 
Uma Revisão da Bibliografia Existente. 
 
 
Artigo apresentado a Faculdade de Ciências 
Humanas Esuda como requisito parcial para 
obtenção referente à nota AV 2 de Análise 
de Custos. 
 
Professor: Célio Oliveira, Doutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
 2017 
 
 
RESUMO: 
Esse artigo refere-se aos custos controláveis e do custo-padrão em 
relação ao controle de gestão. Apresenta as definições dos elementos que 
fazem parte desses custos. Apresenta também alguns tópicos de 
funcionalidades do sistema de controle. Enuncia os tipos de custos padrão e 
seus objetivos, assim também, como a comparação é importante para 
demonstrar se o resultado condiz com o esperado. Também menciona sobre a 
análise de variação para possíveis tomadas de decisões. Conclui que o 
gerenciamento desses custos trata-se de um instrumento de controle que 
auxilia a gestão e trona-se fator decisivo de sobrevivência das empresas do 
ramo. 
Palavras-chave: Controle; Sistema; Custo. 
 
ABSTRACT: 
This article discusses the controllable costs and the standard cost in 
relation to management control. Displays the definitions of the elements that are 
part of these costs. It also presents some topics of control system 
functionalities. It outlines the standard cost types and their goals, as well as how 
the comparison is important to demonstrate if the result matches what was 
expected. It also mentions the analysis of variation for possible decision 
making. It concludes that the management of these costs is an instrument of 
control that assists the management and is the decisive factor for the survival of 
the companies in the industry. 
Key-words: Control; System; Cost 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 6 
2.1. Custos Controláveis ............................................................................. 6 
 2.1.1. Controle ................................................................................................ 6 
 2.1.2. Produção, Sistema e Controle ........................................................... 7 
 2.1.3. Custos Por Produto em Relação a Custos por Departamento ........ 8 
 2.1.4 Custos Por Responsabilidade ............................................................ 9 
 2.1.5 Parâmetro de Conferência ................................................................ 10 
 2.1.6 Estimativas de Custos ..................................................................... 10 
3. CUSTO-PADRÃO ........................................................................................ 11 
3.1. Objetivo dos Custos-Padrão .............................................................. 12 
3.1.2 Tipos de Custos-Padrão ................................................................... 12 
 3.1.2.1 Custo-Padrão Ideal ........................................................................ 12 
3.1.2.2 Custo-Padrão Estimado e Corrente .............................................. 13 
 3.1.3 Custo-Padrão Versus Custo Real ................................................... 14 
 3.1.4 Variação (Análise) ............................................................................ 15 
4. CONCLUSÃO .............................................................................................. 16 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 17 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
O escopo deste artigo é apresentar as finalidades de custos 
controláveis e custo-padrão conceituando-o e fundamentando seus principais 
aspectos, funcionalidade, além de destacar o sistema e controle como principal 
instrumento para atingir os ajustes de melhoria sobre as operações. 
De acordo com George (1997), afirma que a contabilidade de custos, é 
um elemento que possui o maior banco de dados existentes dentro de qualquer 
organização e que a partir desses dados a contabilidade conseguirá em união 
com os utilizadores das informações e os administradores, traçar relatórios que 
venham favorecer o controle. 
Atualmente as empresas buscam cada vez mais confiabilidade nas 
informações e também instrumentos que tragam conhecimento sobre seus 
processos operacionais, utilizando de elementos de controle para correção e 
também auxiliá-la nas tomadas de decisões. 
Para Adriano e Rubens (2004) entendem que o gerenciamento de 
custo existe por dois fatores cruciais que é o controle das operações e a 
determinação do dividendo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Neste artigo é apresentado uma breve abordagem de custos controláveis e 
custo padrão, suas funcionalidades entre outros aspectos fundamentais da 
contabilidade de custos como grande ferramenta de controle. 
 
2.1.CUSTOS CONTROLÁVEIS 
 São custos que podem ser dominados e são esperáveis; precisam de 
controle repetidamente e de um condutor responsável. 
 Para Galloro e Associados (1992, p. 20):Definem custos controláveis como: 
Os itens de custo que podem ser controlados por alguém dentro de 
sua escala hierárquica. Esses custos podem ser previstos, realizados 
e organizados pelo responsável daquela unidade, que poderá vir a 
ser cobrado por desvios apurados. 
 
 Na percepção de Oscar (2012, p. 20), "custos controláveis são custos que 
podem ser controlados por uma pessoa na organização. A pessoa responsável 
poderá ser cobrada por eventuais desvios não esperados". 
 “A distinção entre custos controláveis e não controláveis é básica para o 
estabelecimento do sistema de Custos pela Responsabilidade. Diz-se que todos os 
custos da empresa são controláveis em algum nível gerencial”, constatou George 
Leone (2000, p.63). 
 
2.1.1.CONTROLE 
 Tem a finalidade de assegurar um bom desempenho, através da 
fiscalização, monitoramento e gestão, dominando de maneira que os planos sejam 
alcançados através das atividades averiguadas, podendo através desse 
monitoramento corrigir as ações se necessário. 
 Para Martins (2010, p.305) “Afinal, Controlar significa conhecer a realidade, 
compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e 
suas origens e tomar atitudes para sua correção”. 
Ainda sobre a ótica do autor Martins (2010,p. 305), a firma que: 
 
"Esse mesmo conceito é o aplicável a qualquer setor ou atividade de uma 
empresa. Pode-se dizer que a empresa tem o Controle dos seus Custos e 
Despesas quando conhece os que estão sendo incorridos, verifica se estão 
dentro do que era esperado, analisa as divergências e toma medidas para 
correção de tais desvios". 
 
7 
 
 No âmbito do controle contábil segundo Attie (1985, p.61) "Controle 
Contábeis compreendem o plano de organização e todos os métodos e 
procedimentos relacionados com a salvaguarda do patrimônio da prioridade dos 
registros contábeis". 
 Em administração para Fayol (1981, p.139) o controletem a finalidade: 
"assinalar as faltas e os erros a fim de que se possa repará-los e evitar sua 
repetição". 
 O controle de custo em uma instituição desenvolve-se no mesmo sentido, 
são avaliadas as ocorrências nas atividades, verificando se está convergente com o 
previsto, caso esteja incompatível com o esperado é realizado o ajuste para que 
haja a melhoria. 
 
2.1.2.PRODUÇÃO, SISTEMA E CONTROLE. 
 Faz-se necessário conhecer os problemas que sucede dentro da instituição, 
para implantação do procedimento de Custos; podendo causar desconforto em 
relação aos colaboradores de produção. 
 
Segundo Martins (1998, p. 324) A implantação de Sistemas de 
Custos costuma ter um problema de reação do pessoal da produção, 
mesmo quando o Sistema não está voltado precipuamente para a 
função de Controle; imagina-se então quando se destina também a 
cumprir essa finalidade. 
 
 Para Martins (1998, p.324) "Funcionários da Produção, que antes nunca 
estiveram obrigados a dar pormenores rotineiramente do que ocorre em suas 
seções, passam a ver o Sistema de Custos como uma forma de a direção da 
empresa espioná-los e controlá-los". 
 Deve, isso sim, ser bem analisado, para que consiga atingir o objetivo por 
meio de implantação gradual, educação do pessoal, sua conscientização da 
necessidade do Sistema, e para que se consiga reduzir ao mínimo esses tipos de 
reações. (MARTINS, 1998, p.324). 
 Corroborando com a pesquisa o autor, Attie (2000, p.119) explica que: 
Uma empresa necessita constituir, para si, sistemas que lhe garantam 
conhecer os atos e eventos ocorridos em cada um dos seus 
segmentos. Os efeitos ocorridos através da realização de cada ato 
devem ser escriturados e levados, em tempo hábil, ao conhecimento 
dos administradores. 
 
 
 
8 
 
 Na visão de George (1997, p. 241): 
Quando alguém fala em controle, deve estar pensando numa tentativa de 
alcançar, em princípio, um empate entre objetivos e metas preestabelecidas 
e os resultados conseguidos. A igualdade e os desvios entre objetivos e 
resultados devem ser bem administrado. Planejamento e Controle são duas 
ações conjuntas. 
 
 
2.1.3..CUSTOS.POR.PRODUTO.EM.RELAÇÃO.A.CUSTOS.POR 
DEPARTAMENTO 
 Custo por departamento trata-se de controlar os custos por cada 
departamento, sendo utilizado em amplos segmentos, tem-se, por exemplo: 
Departamento de confecção de corte e costura, hospitalar entre outros. 
 O Departamento pode ser estabelecido de acordo com a natureza e 
classificação relacionada a cada atividade, como: Departamento de Materiais, 
Compras, Corte e Acabamento. 
 Segundo Adriano e Rubens, (2004, p. 129).As vantagens de 
departamentalização poderiam ser expressas sob dois aspectos principais: melhoria 
dos controles internos e redução dos problemas decorrentes do rateio dos custos 
indiretos. 
 O custo por departamento é o modo como se excuta o rateio de forma mais 
categórica ao método produtivo, de cada processo produtivo. A apuração dos custos 
acondicionado em todos os setores, de fato, corresponde ao esforço ou cooperação 
dado pelo departamento à produção da organização (IUDÍCIBUS, 2008). "Dentro de 
cada Departamento é que poderia ser feita uma análise por Produto ou por 
Atividade". (MARTINS, 2010. p.307). 
 Segundo Adriano e Rubens (2004. p. 128): 
Embora, geralmente, cada departamento corresponda a um centro de custo 
(onde são acumulados os gatos incorridos para a posterior transferência aos 
produtos ou a outros centros de custos), em algumas ocasiões, um 
departamento pode ser subdividido em diversos centros de custos. 
 
 Para George (1997, p. 62) "Qualquer que seja o modelo empregado para a 
determinação dos custos dos produtos, será extremamente necessário que o 
contador de custos conheça muito bem o ambiente operacional onde vai atuar". 
 Segundo George (1997, p. 113), afirma que: "A departamentalização se 
destina a separar as atividades de uma empresa de acordo coma natureza de cada 
um delas, procurando maior eficiência nas operações". 
9 
 
 Custos por produto pode ser verificado, conforme citado por MARTINS 
(1998, P. 325) "Por exemplo, Dentro do Departamento de Fundição poder-se-ia 
verificar o comportamento de vários Custos por Produtos, como consumo de 
materiais, utilização de horas de mão-de-obra direta, tempo de fabricação total 
etc.". 
 
2.1.4 CUSTOS POR RESPONSABILIDADE 
 Segundo Martins (1998, p. 327): 
Custeio por Responsabilidade é, portanto, a separação dos Custos 
incorridos pelos diferentes níveis de responsabilidades. Não é uma outra 
maneira de se custearem produtos, mas uma forma de, dentro do Sistema 
de Custos, proceder-se a uma divisão deles não em função de produtos, 
mas de Departamentos, e, dentro destes, com sua divisão em Controláveis 
pelo Chefe e Não Controláveis por ele. 
 
 Na visão de George (1997, p. 240), afirma que: 
O Sistema de Custeamento pela Responsabilidade pratica basicamente a 
determinação dos custos e das despesas separadamente por centros 
(departamentos, seções e setores), a sua contabilização e a preparação de 
uma série de relatórios articulados. É um sistema contábil implantado para 
que as despesas e os custos possam ser controlados pelos responsáveis 
por esses centros, que são as pessoas que têm a função de administrar 
suas operações. 
 
 
 O autor George (1997, p. 239), afirma ainda que: 
 
Como o próprio nome indica, os custos e as despesas são separadas pela 
"responsabilidade". A Contabilidade, através de seu método lógico e 
confiável de registro das operações e transações, identifica as despesas e 
os custos a cada centro de responsabilidade que é dirigido por uma pessoa. 
Esse responsável tem duas atribuições: alcançar as metas físicas 
preestabelecidas e consumir a menor quantidade de recursos. O sistema de 
Custeamento pela Responsabilidade define o consumo real dos recursos, 
compara-o com o que foi previsto para acontecer, destaca e analisa os 
desvios, investigando suas causas e, em alguns casos, se estiver ao 
alcance do Contador sugerindo as medidas de correção. A empresa é 
subdividida em Centros de Responsabilidade (departamento, divisões, 
seções, setores e unidades). 
 
 De acordo com Adriano e Rubens (2004. p. 128): 
O departamento seria a unidade mínima administrativa para a contabilidade 
de custos, porque sempre há ou deveria haver um responsável para cada 
departamento. A existência de um responsável pelo departamento e pelas 
decisões tomadas permite a aplicação da contabilidade de custos por 
responsabilidades. 
 
 
 
 
 
10 
 
2.1.5 PARÂMETRO DE CONFERÊNCIA 
 Para saber se o processo ocorreu dentro do esperado é necessário realizar 
comparações entre o que de fato aconteceu e o que teria que ocorrer. (MARTINS, 
1998). 
 Segundo George (1997, p. 241): 
 
A série de relatórios contábeis preparada sob ótica do Custeamento pela 
Responsabilidade traz em seu bojo, como uma de suas partes mais 
importantes, os números do passado e do presente, os quais são 
comparados com os dados planejados e os desvios são calculados e 
analisados para que se possa corrigir defeitos. 
 
 Os custos são determinados principalmente para atender às necessidades 
de controle e gestão. Estes sendo bem estruturados proporcionarão ao 
administrador os meios de conferência entre o que está sendo feito e os padrões 
pré-estabelecidos e, portanto conduzirá na tomada de decisões de aprimoramento. 
 
2.1.6 ESTIMATIVAS DE CUSTOS 
 Os custos estimados é uma excelente basede conferência, realizando- se 
através de custos médios passados, tendo um controle gerencial dos custos de cada 
produto (Diretos e Indiretos) fabricado pela empresa. 
 Segundo Adriano e Rubens (2004, p. 170), definem que: 
Custo estimado: estabelecido com base em custos de períodos anteriores, 
ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras, porém sem 
muito questionamento sobre quantidades (matérias/mão-de-obra) aplicadas 
nos períodos anteriores e respectivos custos. Em geral, é empregado para 
cálculo de taxas de aplicação dos custos indiretos e fabricação, podendo ser 
estendido aos custos diretos. 
 
 De acordo com Martins (1998, p. 331) “uma boa base de comparação é o 
uso de Custos Estimados, que são melhorias introduzidas nos custos médios 
passados em função de determinadas expectativas quanto ao futuro.” 
 Segundo Martins (1998, p. 330), define que: 
Custos Estimados seriam melhorias técnicas introduzidas nos custos 
médios passados, em função de determinadas expectativas quanto a 
prováveis alterações de alguns custos, de modificações no volume de 
produção, de mudanças na qualidade de materiais ou próprio 
produto, introduções de tecnologia diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3..CUSTO-PADRÃO 
 
 “O custo-padrão diferencia-se do estimado em razão de apresentar maior 
rigor técnico e busca de eficiência em sua estimativa. (ADRIANO E RUBENS,2004, 
p. 170).” 
 Ainda na visão de Adriano e Rubens (2004, p. 171) conceituam custo-
padrão como: 
Custo-padrão: estabelecido com mais critério, representa o que determinado 
produto deveria custar, em condições normais de eficiência do uso do 
material direto, da mão de obra, dos equipamentos, de abastecimento do 
mercador fornecedor e da demanda do mercado consumidos. Pode ser 
ideal – quando obtido com base em estudos científicos, desprezando 
ineficiências e apresentando, portanto, poucas chances de ser alcançados – 
ou corrente - quando considera as características normais do processo e do 
produto (incluindo qualidade de matérias, ineficiências, paradas e etc.), que 
representam a meta a ser alcançada em determinado período. 
 
 Corroborando com a pesquisa o autor, Viceconti (2010, p.195) afirma 
que: 
 
Custo–padrão é um custo estabelecido pela empresa como meta para os 
produtos de sua linha de fabricação, levando-se em consideração as 
características tecnológicas do processo produtivo de cada um, a 
quantidade e os preços dos insumos necessários para a produção e o 
respectivo volume desta. 
 
 Segundo Martins (2010, p. 315) “A mais eficaz de se planejar e controlar 
custos é a partir da institucionalização do Custo-padrão, que tanto pode ser usado 
como o Custeio por Absorção como com o Variável.” 
 “O sistema de custos-padrão não tem utilidade se dor implantado 
solitariamente. Ele só fornece informações preciosas se estiver acoplado a outro 
sistema de custeamento com base em custos reais.” (GEORGE, 1997, p. 286). 
 Para George (1997, p. 286): 
O custo-padrão é útil quando funciona em conjunto com qualquer sistema 
ou técnica, que usa custos históricos: sistemas com base na filosofia do 
custo por absorção ou com base no conceito de custos diretos e variáveis 
técnicas como custeamento pela Unidades de Esforços de Produção, 
dependendo dos tipos de recursos analisadas, o custeamento baseado em 
atividades. 
 
 Na visão de Adriano e Rubens (2004, p. 171) “A aplicação do sistema de 
custeio-padrão permite analisar as variações ocorridas entre o custo real e o padrão. 
Obviamente, a variação será favorável quando o real for menor que o padrão e 
desfavorável quando o real for superior ao padrão”. 
 
 
 
12 
 
3.1.OBJETIVO DOS CUSTOS-PADRÃO 
 
 Segundo George (1997, p. 285): 
 
O objetivo principal dos custos-padrão é estabelecer uma medida 
planejada que será usada para compará-los com os custos reais ou 
históricos (aqueles que aconteceram e foram registrados pela 
Contabilidade) com a finalidade de revelar desvios que serão analisados e 
corrigidos, mantendo assim, o desempenho operacional dentro dos rumos 
previamente estabelecidos. 
 
 Para Adriano e Rubens (2004, p. 171) Afirmam que: 
 
O principal objetivo da utilização do sistema de custeio-padrão consiste no 
controle dos custos, realizado com base em metas prefixadas para 
condições normais de trabalho. Empregando custos-padrão, é possível 
apurar os desvios do realizado em relação ao previsto, identificar as causas 
dos desvios, adotar providências corretivas e preventivas de erros, que 
permitam a melhoria do desempenho. 
 
 De acordo com Martins (2010, p. 3016): 
 
Seu grande objetivo, portanto, é o de ficar uma base de comparação entre o 
que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. E isso nos leva à 
conclusão de que Custo-padrão não é uma outra forma, método ou critério 
de contabilização de custos( como Absorção e Variável), mas sim uma 
técnica auxiliar. 
 
 Segundo (Dutra, 1992, p. 166): 
O método do custo padrão tem como função principal fornecer suporte para 
o controle de custos da empresa, proporcionando um padrão de 
comportamento para os custos. “O custo padrão é a determinação 
antecipada dos componentes do produto, em quantidade e valor, apoiada 
na utilização de dados de várias fontes, com validade para determinado 
espaço de tempo”. 
 
 
3.1.2 TIPOS DE CUSTOS-PADRÃO 
 
 Existem três tipos de Custo-padrão, ideal, estimado e corrente, cada um tem 
a sua atribuição e servem como base para o registro da produção antes da definição 
do custo real. 
 
3.1.2.1 CUSTO-PADRÃO IDEAL 
 
 Para Viceconti (2010, p.195): 
 
O Custo –Padrão Ideal é um custo determinado mais científica possível pela 
Engenharia de Produção da empresa, dentro de condições idéias de 
qualidade dos materiais, de eficiência da mão- de- obra e com uma meta de 
longo prazo da empresa. Entretanto, a curto prazo, por existirem na prática 
deficiências no uso e na qualidade dos insumos, apresenta muita 
dificuldade de ser alcançado. 
 
 O uso do Custo-padrão ideal é extremamente restrito, já que serviria apenas 
para comparações realizadas no máximo uma vez ao ano, por exemplo, para se ter 
13 
 
uma idéia de quanto se evoluiu com relação a anos anteriores. (MARTINS, 2010, p. 
315). “(O Custo-padrão Ideal tende a ser, por outro lado, extremamente teórico.)” 
(MARTINS, 2010.p. 316). 
 Custo-padrão ideal, o custo-padrão determinado da forma mais científica 
possível pela engenharia de produção da instituição, dentro das condições ideais de 
qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com mínimo de perda de 
todos os insumos envolvidos CREPALDI (2004). 
 
3.1.2.2 CUSTO-PADRÃO ESTIMADO E CORRENTE 
 
 Custo-padrão estimado, aquele determinado simplesmente através de uma 
projeção, para o futuro, de uma média dos custos avaliado no passado, sem 
qualquer preocupação de se analisar se ocorrem ineficiências na produção. 
CREPALDI (2004). 
 Segundo Martins (2010, p. 316). Existem diferenças entre custo estimado e 
corrente, sendo assim ele afirma que: 
No que se diferencia então o Custo-padrão Corrente do Custo Estimado? 
Talvez a forma mais simples de se responder seja dizendo que o Padrão 
Corrente é o custo que deveria ser, enquanto o Estimado é o que deverá 
ser. [...] O Custo-padrão Corrente é mais elaborado; exige que determinado 
estudos sejam feitos, enquanto o Estimado parte da hipótese de que a 
média do passado é um número válido e apenas introduz algumas 
modificações esperadas, tais como volume de atividade, mudança de 
equipamentos etc. [...] O CustoPadrão Corrente é mais “científico”, no 
sentido de que faz a união entre aspectos teóricos e práticos da produção, 
enquanto o Custo Estimado só levaria em conta os práticos, podendo por 
isso nunca apontar defeitos ou ineficiências que seriam sanados com 
aquele. 
 
 Para Viceconti (2010, p.195): 
 
O Custo-Padrão Estimado é aquele determinado simplesmente 
através de uma projeção, para o futuro, de uma média dos custos 
observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se 
ocorreram ineficiências na produção (por exemplo, se o nível de desperdício 
dos materiais poderia ser diminuído, se a produtividade da mão-de-obra 
poderia ser melhorada, se os preços pagos pelos insumos poderiam ser 
menores, etc.). 
 
 Custo-padrão corrente, o que está situado entre o ideal e o estimado, para 
ser determinado é necessário a realização de estudos para avaliação da eficiência 
da produção, leva em consideração as deficiências que reconhecidamente existem, 
mas que não podem ser sanadas pela empresa, pelo menos a curto e médio prazo 
CREPALDI (2004). 
 
14 
 
 Segundo de Viceconti (2010, p.196): 
 
O Custo-Padrão Corrente situa-se entre o Ideal e o Estimado. Ao contrário 
deste último, para fixar o Corrente, a empresa deve proceder a estudos para 
uma avaliação da eficiência da produção. Por outro lado, ao contrário do 
Ideal, leva em consideração as deficiências que reconhecidamente existem 
mais que não podem ser sanadas pela empresa, pelo menos a curto e 
médio prazos, tais como às relativas a materiais comprados de terceiros, 
inexistência de mão-de-obra especializada e outras similares. Este tipo de 
Custo-Padrão pode ser considerado como um objetivo de curto e médio 
prazo da empresa e é o mais adequado para fins de controle. 
 
3.1.3CUSTO-PADRÃO VERSUS CUSTO REAL 
 
 “É custo efetivo incorrido pela empresa num determinado período de 
produção.” (VICECONTI, 2010, p. 196). 
 Segundo Martins (2010, p. 317) Afirma que: 
Há realmente, alguns pontos de simplificação, como por exemplo, a 
contabilização dos estoques por valores já fixados. Sem necessidade de 
apuração do Custo Real para seu registro, o que facilita e agiliza a 
elaboração dos relatórios mensais; permitem à empresa fazer fechamento de 
Custos trimestralmente, por exemplo, sem eliminar os balancetes e balanços 
mensais. 
 
 De acordo com Viceconti (2010, p.196): 
Caso o Custo Real seja superior ao Custo-Padrão, a variação (diferença) aí 
ocorrida será considerada Desfavorável, uma vez que o custo efetivo foi 
maior que o estabelecido como meta para a empresa. Se o correr o 
contrário, ou seja Custo Real inferior ao Custo-Padrão, a variação será 
considerada com o Favorável, uma vez que a empresa apresentou custo 
menor do que o estabelecido como meta. 
 
 O Custo- padrão não elimina o Real, nem diminui sua tarefa; aliás, a 
implantação do Padrão só pode ser bem sucedida onde já existia um bom 
Custo Real (quer Absorção, quer Variável ou qualquer combinação entre eles. 
(MARTINS, 2010, p. 317) 
 As variações entre o padrão e o real, abrangem a matéria-prima, mão-
de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 
 Segundo Ludícibus e Marion (2000) ressaltam, entretanto que, 
“[...] a empresa ou baseia seu sistema de apuração em custos reais 
ou em custos padrão, conquanto naquele sempre se integrem 
previsões, pelo menos no que se refere aos gastos gerais de 
fabricação, e neste se harmonizem as formas de se apurarem as 
variações com os custos reais. (IUDÍCIBUS; MARION, 2000, p. 215). 
 
 Na visão de Martins (2010, p. 317), ainda afirma que: 
As pessoas responsáveis pela análise das diferenças entre Padrão e Real, 
conscientes de que aquela é passível de ser obtido, estarão provavelmente 
interessados na averiguação das divergências e sua eliminação. Pela, uma 
15 
 
diferença de 12% é algo de importante a ser analisado e pesquisado. 
Entretanto, se as mesmas pessoas sentirem que o Padrão é absurdo para as 
circunstâncias atuais, uma divergência de 80% será igual a outra de 50% e 
não haverá grande estímulo para solução; “ a variação é inevitável, não 
adianta muito correr atrás dela” poderá ser o pensamento reinante. 
 
3.1.4 VARIAÇÃO (ANÁLISE) 
 Segundo John (1962, p. 41) afirma que: 
Uma variação pode ser definida como diferença entre custos reais e 
padrões. O processo de análise das variações rege a subdivisão da 
variação total de tal maneira que a administração possa determinar 
responsabilidades por desempenhos abaixo do padrão. 
 
 Na visão de Viceconti (2010, p.202), define que: 
 A análise das razões das diferenças entre Custo Real e o Padrão é a parte 
mais importante do uso do Custeio Padrão para fins de Controle. [...] esta 
comparação é que vai permitir à empresa controlar os seus custos e 
detectar eventuais ineficiências na produção. 
 
 De acordo com Adriano e Rubens (2004, p. 173), “As análises de variações 
costumam ser decompostas em variação de preço ou taxa e variação de quantidade 
ou eficiência.” 
 Corroborando com a pesquisa o autor George (1997, p. 294), estabelece 
que: 
 
Uma vez que o custo-padrão do material é constituído de das partes, 
quantidade e preço, assim também serão as variações entre custo real do 
material e seu custo-padrão: duas variações: a variação de quantidade (ou 
de eficiência) e a variação de preço. 
 
 Para John (1962, p. 41), afirma que: 
 
A decisão de até que ponto ir na análise das variações deve ser baseada no 
uso que a administração fará delas para a sua informação. A análise da 
variação deve ser estendida até o ponto em que os dados são úteis para a 
administração efetuar decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4. CONCLUSÃO 
 Pode-se concluir que a gestão de custos é um instrumento crucial para 
a tomada de decisão das empresas. Isso fica claro, ao observar-se o processo 
de definição e objetivos que cada elemento de custos controláveis e custo-
padrão trazem para controle da organização; os custos controláveis devem ser 
gerenciados com a maior atenção, visto que estes custos são alvo de definição 
de metas de produtividade e tem um responsável pelo centro de custo, que 
deve ser analisado e gerenciado de forma monitorada, verificando se precisará 
melhorar o processo e também se condiz com o que foi proposto. O custo-
padrão baseia-se no controle de custo realizado com base em objetivos 
prefixados para condições comuns de trabalho, lidando com esse custo é viável 
também descobrir desvios do esperado com o que é esperado, ao verificar os 
fatores que causaram os deslizes é tomado soluções para correção que 
propiciem o melhoramento de execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 
2000. 
CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 
2004. 
DEARDEN, John. Análise de custos e orçamento nas empresas. New Jersey: 
PRENTICE-HALL INC, 1962. 
DUTRA, RG. Custos Uma Abordagem Prática. 3. Ed. São Paulo, SP: Atlas. 
1992. 
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. 9.ed. São Paulo: Atlas, 1981. 
GALLORO & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES. Introdução à 
contabilidade de custos. In: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO 
ESTADO DE SÃO PAULO (org.). Curso sobre contabilidade de custos. São 
Paulo: Atlas, 1992. 
 
GUIMARÃES NETO, Oscar. Análise de Custos .ed. rev. Curitiba: IESD Brasil S. 
A, 2012. 
IUDÍCIBUS, Sergio de. Contabilidade Gerencial. 6. ed. 11 reimpr. São 
Paulo: Atlas, 2008. 
 
IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, Carlos Marion.Curso de Contabilidade para 
não contadores. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos. São 
Paulo: Atlas, 1997. 
 
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos - Planejamento, Implantação e 
Controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez, Contabilidade de Custos: um enfoque 
direto e objetivo/Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves. 9. Ed. São 
Paulo: Frase Editora,2010.

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