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COMPUTAÇÃO Industrial Newton Paiva

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Objetivos
Conceituar automação e controle automático.
Listar os diferentes graus de automação.
3. Definir o conceito de automação e seu efeito na indústria e sociedade.
4. Introduzir os tipos básicos de sistemas e equipamentos de controle eletrônico.
1.1. Conceito
Automação é a substituição do trabalho humano ou animal por máquina.
Operação de máquina ou de sistema automaticamente ou por controle remoto, com a mínima
interferência do operador humano
O conceito de automação varia com o ambiente e experiência da pessoa envolvida.
Para uma dona de casa, a máquina de lavar roupa ou lavar louça.
Para um empregado da indústria automobilística, pode ser um robô.
A competitividade do mercado mundial imposta pela globalização tem obrigado as empresas a 
uma constante busca pela qualidade e produtividade. Isto leva a procura por soluções
tecnológicas com o objetivo de melhorar qualitativamente e quantitativamente a produção.
É neste contexto que a automação a surge como uma das principais soluções.
Hoje tornou-se parte da rotina industrial, máquinas automáticas que não só substituem a força
muscular do homem como possuem a capacidade de decidir e corrigir seus erros.
Dentre os argumentos em favor da automação podemos citar:
	• a substituição do ser humano em tarefas de alto risco e sujeitas a intoxicações,
 radiações e etc..;
	• a substituição do ser humano em tarefas repetitivas e cansativas por longos
 períodos que levam á fadiga física e psicológica;
	• a garantia da qualidade principalmente em operações complexas e	de alta precisão;
	• a fácil modificação das sequencias de operações através da utilização de programas.
Um pouco de história
Nesta máquina foram utilizados vários componentes essenciais para o desenvolvimento da
máquina a vapor como o condensador, a bomba de ar, o regulador, o volante, o balanceiro,
o excêntrico, o sistema de válvulas, entre outros elementos. O aparecimento da máquina a vapor
foi uma das invenções essenciais para o desenvolvimento industrial e civilizacional registado a
 partir do século XIX, sendo o seu uso fundamental para o desenvolvimento da indústria têxtil
 e dos transportes. 
Controle contínuo da trajetória da ferramenta onde o trabalho é contínuo ou quase contínuo
 no processo.
2. Controle ponto a ponto da trajetória da ferramenta onde o trabalho é feito somente em
 pontos discretos do conjunto.
- Máquina com controle numérico
Uma máquina ferramenta é uma ferramenta ou conjunto de ferramentas acionadas por
potência para remover material por furo, acabamento, modelagem ou para inserir peças 
em um conjunto. Uma máquina ferramenta pode ser controlada por algum dos seguintes modos:
- Controlador lógico programável
O controlador lógico programável é um equipamento eletrônico, digital, microprocessado, 
que pode:
1. controlar um processo ou uma máquina
2. ser programado ou reprogramado rapidamente e quando necessário
3. ter memória para guardar o programa.
O programa é inserido no controlador através de microcomputador, teclado numérico portátil
 ou programador dedicado. 
Robótica
Um robô é um dispositivo controlado a computador capaz de se movimentar em uma ou mais 
direções, fazendo uma seqüência de operações . As tarefas que os robôs fazem podem ser tarefas 
de usinagem, como furar, soldar, pegar e colocar, montar, inspecionar e pintar. Os primeiros 
robôs eram grandes, hoje eles podem ser pequeníssimos. Quando uma tarefa é relativamente
 simples, repetitiva ou perigosa para um humano, então o robô pode ser uma escolha apropriada.
 Os robôs estão aumentando em inteligência, com a adição dos sentidos de visão e audição e
 isto permite tarefas mais complexas a serem executadas por eles.
Conclusão
Houve uma revolução industrial com automação de processos de manufatura.
2. Automação é o uso da potência elétrica ou mecânica controlada por um sistema de 
controle inteligente(geralmente eletrônico) para aumentar a produtividade e diminuir 
os custos.
3. A falta de automação pode aumentar o desemprego.
4. Automação é um meio para aumentar a produtividade.
5. A habilidade de controlar os passos de um processo é a chave da automação.
6. Avanços na eletrônica tornaram possível o controle de sistemas complexos, a um baixo
 custo.
7. Os vários tipos de sistemas de automação que podem ser aplicados a processos industriais
 são:
máquina com controle numérico
controlador lógico programável
robótica
Muitas pessoas pensam e temem que a automação significa perda de empregos, quando pode ocorrer o contrário. De fato, falta de automação coloca muita gente para trabalhar. Porém, estas empresas não podem competir economicamente com outras por causa de sua baixa produtividade devida à falta de automação e por isso elas são forçadas a demitir gente ou mesmo encerrar suas atividades.
Assim, automação pode significar ganho e estabilidade do emprego, por causa do aumento da produtividade, eficiência e
economia.
Componentes Eletromecânicos
Introdução
A eletrônica possui vários componentes com partes e peças mecânicas. O funcionamento destes componentes sempre envolve movimento mecânico. As partes mecânicas da eletrônica são
chamadas de peças móveis. 
Por causa de seu movimento mecânico elas apresentam as seguintes desvantagens:
sofrem desgaste com o uso e portanto possuem vida útil limitada
2. podem ficar emperradas e portanto são pouco confiáveis
3. são relativamente lentas comparadas com as operações puramente eletrônicas
4. podem apresentar sujeira e umidade que atrapalham o seu funcionamento,
5. quebram mais facilmente, por causada fadiga e desgaste.
6. seu funcionamento pode ser perturbado por vibração e choque mecânico.
7. produzem barulho quando mudam o estado.
Os principais componentes mecânicos da eletrônica (eletromecânicos) são:
 a chave liga-desliga (toggle), 
 chave botoeira (push button),
 chave seletora, 
Chave automática acionada por variável de processo (termostato, pressostato, nível, vazão, posição), 
-relé, 
-válvula solenóide ,
-disjuntor.
Símbolos
2. Chave
2.1. Conceito
A chave é um componente eletromecânico usado para ligar, desligar ou direcionar a corrente elétrica, através de um acionamento mecânico manual ou automático. A chave de duas posições é um componente binário de circuito simples e fundamental
Polos e Terminais
Embora exista uma grande variedade de chaves elétricas, há vários termos que são comuns quando se descreve a construção de qualquer chave.
A haste ou parte da chave que é movida para abrir ou fechar um circuito é chamada de pólo da chave. Se uma chave tem somente um pólo, ela é chamada de chave de único pólo (single pole switch).
Se ela possui dois pólos, é chamada de chave de duplo pólo. A chave pode ter também três, quatro ou qualquer outro número de pólos, quando é chamada de triplo pólo, e multipolo.
Assim, pode haver uma combinação de pólos e terminais; tendo-se
 
1. single-pole, single-throw (SPST),
2. single-pole, double-throw (SPDT),
3. double-pole, doble-throw (DPDT).
Chave Liga-Desliga
A chave liga-desliga (toggle) possui uma haste ou alavanca que se move através de um pequeno arco fazendo os contatos de um circuito abrirem ou fecharem repentinamente. O fato de o
contato abrir ou fechar muito rapidamente reduz o arco voltaico e garante um curtocircuito
seguro. O acionamento da chave toggle é retentivo, ou seja, a chave é ligada por um movimento mecânico e os contatos permanecem na posição alterada, até que a chave seja acionada no sentido contrario
Chave Botoeira
A chave botoeira (push button) é projetada para abrir ou fechar um circuito quando acionada e retornar à sua posição normal, quando desacionada. O contato é não retentivo, ou seja, o contato só permanece na posição
alterada enquanto a chave estiver acionada; o contato volta
para a posição normal quando se tira a pressão da chave. O contato é momentâneo e o seu retorno é causado por uma mola. Normalmente aberto ou normalmente fechado significa que os contatos estão em uma posição de repouso, mantidos por uma mola e não estão sujeitos a nenhuma força externa mecânica ou elétrica.
Algumas botoeiras podem ter três, quatro ou mais pólos, aumentando sua capacidade de chaveamento.
A botoeira é usada em controle de motores, onde ela serve para partir, parar, inverter e acelerar a rotação do motor. A chave botoeira é usada tipicamente em chaves de acionamento de sirenes e chave de segurança de motores. Ela é disponível em várias cores, identificações, formatos, tamanhos e especificações elétricas.
O botão NF é utilizado para desligar ou desativar o circuito, devendo ter a indicação “0” em marcação frontal do botão opaco. Deve-se empregar como padrão a cor vermelha para o botão desliga (NF). 
O botão NA deve ter a indicação “ I “ em marcação frontal do botão opaco, e é utilizado para ligar ou estabelecer o circuito, podendo ser nas cores amarela, preta, verde, branca ou transparente 
Catálogo
Fusível NH : 
Função: Efetuar a proteção contra curto-circuito, sobretudo de sistemas elétricos industriais onde estão presentes correntes nominais elevadas e com níveis de curto-circuito de elevada intensidade. O fusível NH tem a característica construtiva de possuir alta capacidade de interrupção ( >100 kA) chegando a casos na ordem de 120 kA até 500 VCA, portanto sendo mais adequado para resistir os esforços eletromecânicos da corrente de curto-circuito. 
O fusível NH pode ser traduzido do alemão com a seguinte interpretação: N é originado da palavra Niederspannung, que significa Baixa tensão, sendo H originado de Hochleistung, que signigfica Alta Capacidade. 
Dispositivo de manobra destinado a interromper a corrente do circuito pela fusão do seu elo fusível, sendo o mesmo envolto em areia para propiciar a extinção do arco elétrico 
Os fusíveis NH são elementos limitadores de corrente, onde a fusão do seu elo dá-se pelos efeitos térmicos da corrente. O fusível NH apresenta na sua curva característica, uma faixa de sobrecarga onde ocorre o desligamento com retardo, isto é, um tempo de atuação tão longo que é possível ligar um motor com sua corrente de partida, sem que se funda o seu elo fusível 
Catálogo
Contatores: 
Função: Comando, seccionamento e controle dos circuitos alimentadores de motores, iluminação, capacitores e outras cargas. 
As principais características destes dispositivos são as seguintes: elevada durabilidade; elevado número de manobras; possibilita comando à distância e automatismo de circuitos junto com outros componentes. 
Genericamente o contator pode ser conceituado da seguinte forma: 
É um dispositivo composto por um conjunto de contatos móveis, adaptados a um eixo móvel ou âncora, mantido em sua posição de repouso mecanicamente através de molas. Abaixo deste eixo esta localizada a bobina magnética com seu respectivo núcleo de chapas de ferro laminada. Os contatos que compõem o conjunto, recebem a denominação de contatos principais ou de força, que são responsáveis pelo estabelecimento de tensão nos terminais da carga (motor, barramento de quadro, iluminação, capacitor, etcUm contator principal possui ainda contatos auxiliares, que tem a função de estabelecer a alimentação da bobina do contator (selo), sinalização, alarme e intertravamentos. 
Contator
Blocos de contatos auxiliares laterais
Intertravamento mecânico
Bloco de contato auxiliar frontal\
Temporizador eletrônico
Bloco supressor
Bloco de retenção mecânica
Temporizador pneumático
Relé de sobrecarga
 
Catálogo
Relé Bimetálico de Sobrecarga: 
Função: Efetua a proteção do motor contra sobrecargas. 
Os relés bimetálicos são dispositivos de proteção contra defeitos provenientes da carga, sendo conhecidos também como relé térmico, pois são normalmente compostos por elementos térmicos de contato, ou seja, existe uma lâmina composta por dois metais justapostos na qual é enrolada algumas espiras de fio tipo filamento de níquel-cromo, cuja função é produzir um super aquecimento, após a intensidade de corrente atingir um valor superior ao da corrente de regulagem, que agindo na lâmina bimetálica provoca o seu deslocamento, e consequentemente, a interrupção do circuito através de um contato auxiliar. 
O relé bimetálico utiliza o conceito físico da justaposição longitudinal de dois metais com coeficientes de dilatação diferentes, e quando ocorre a sobrecarga estes metais irão se dilatar e produzir um encurvamento do par bimetálico, cujo trabalho mecânico irá atuar em um contato auxiliar normalmente fechado, interrompendo dessa maneira a continuidade de alimentação da bobina do contator. 
O elemento bimetálico comanda um eixo mecânico que é acoplado ao elemento seletor de corrente, cujo dial de regulagem propicia o ajuste para a corrente desejada, de acordo com o motor ou carga a ser instalada, uma vez que cada relé é fornecido com uma faixa de valores de ajuste. 
Catálogo
Chave Seletora
A chave seletora ou rotatória fecha e abre circuitos quando é girada entre posições. O knob da chave é girado e não apertado, como nas chaves botoeira. Um contato fixo ao eixo gira por meio de um knob ligado à outra extremidade do eixo. O contato se move ao longo de um circulo de
material isolante que possui tiras de material condutor colocadas ao longo da circunferência. Quando o eixo gira de uma posição para a próxima, o contato rotativo faz a ligação para as tiras condutoras. Isto fecha e abre contatos desejados. 	
Chaves Automáticas
As chaves vistas até agora eram acionadas manualmente. Assim que o operador aperta o seu acionamento, seus contatos mudam de estado. Quando os contatos são retentivos, eles permanecem mudados quando o operador retira a pressão de acionamento. Quando são não
retentivos, os contatos voltam a posição original quando a chave deixa de ser apertada.
Existem chaves automáticas, cuja operação é determinada pela posição de algum dispositivo ou pelo valor de alguma quantidade física. Sistemas mais complexos podem ter chaves ligadas de
um modo intertravado, tal que a operação final de uma ou mais chave depende da
posição das outras chaves individuais.
As principais chaves automáticas são:
pressostato,
termostato,
chave de vazão,
chave de nível,
chave fim de curso
Pressostato
Pressostato é uma chave comandada pela pressão. Uma chave elétrica muda os estados dos seus contatos quando a pressão atinge determinados valores críticos. Por exemplo, por economia e segurança, um compressor de ar deve ser desligado quando a sua pressão atingir um valor alto determinado e deve ser religado quando a pressão atingir um valor baixo
determinado. Ajustes convenientes no pressostato permitem que o compressor opere entre estes dois valores críticos de pressão.
Como o pressostato é comandado pela pressão, ele deve ter um sensor de pressão, geralmente mecânico como o bourdon C, fole, espiral ou helicoidal
Catálogo
Termostato
Termostato é uma chave comandada pela temperatura. Uma chave elétrica muda os estados dos seus contatos quando a temperatura atinge determinados
valores críticos. 
Como o termostato é comandado pela temperatura, ele deve ter um sensor de temperatura, geralmente mecânico, como bimetal
Catálogo
Chave de Vazão
Chave de vazão (flow switch) é uma chave comandada pela vazão. Uma chave elétrica muda os estados dos seus contatos quando a vazão de um fluido atinge determinados valores críticos.. Ajustes
As chaves de vazão podem operar com líquidos ou com gases (airflow switch)
A chave é inserida na tabulação de modo que a vazão do fluido passa em seu interior. Quando a
vazão atinge valores críticos ajustados na chave, os seus contatos mudam
Catálogo
Chave de Nível
Chave de nível (float switch) é uma chave comandada pelo nível. Uma chave elétrica muda os estados dos seus contatos quando o nível de um liquido atinge determinados valores críticos.
Como a chave de nível é comandada pelo nível, ela deve ter um sensor de nível preferivelmente mecânico, como uma bóia flutuadora. A operação da chave pode ser controlada pelo movimento para cima ou para baixo de uma bóia que flutua na superfície do liquido. O movimento da bóia causa uma haste operar a chave. A chave acionada muda os seus contatos. 
Catálogo
Chave Limite ou Fim de Curso
A chave limite ou fim de curso é acionada automaticamente pelo movimento de alguma maquina ou dispositivo. Ela deve ter uma resposta instantânea e ser confiável.
Em geral, a operação de uma chave limite começa quando uma peça em movimento bate em uma alavanca que atua a chave. Quando acionada, a chave muda os seus contatos.
O tamanho, força de operação, percurso e modo de montagem são os parâmetros críticos na instalação da chave fim de curso. As especificações elétricas da chave devem estar de conformidade com a carga a ser acionada.
As chaves fim de curso podem ser usadas como piloto em circuitos de controle de motores, como proteção ou emergência para evitar o funcionamento impróprio de maquinas. As chaves limites podem ter contatos momentâneos ou retentivos.
Solenóide
Conceito
O solenóide é um dispositivo usado para transladar sinais elétricos ON/OFF em movimentos mecânicos ON/OFF. Válvula é um dispositivo mecânico projetado para controlar a vazão de fluidos. Válvula solenóide é uma combinação destes dois componentes básicos:
1. válvula contendo uma abertura com a posição de um disco ou haste para regular a vazão 
2. solenóide, que é o dispositivo eletromagnético com a bobina.
A válvula é aberta ou fechada pelo movimento do núcleo, que é comandado pela passagem ou não da corrente através da bobina do solenóide. A válvula retorna automaticamente para sua posição original quando a corrente é interrompida.
Catálogo
Seleção
Na escolha do solenóide para uma aplicação, devem ser considerados os seguintes fatores:
1. tamanho da carga mecânica a ser movida
2. distância do percurso (stroke)
3. ambiente de operação
4. tipo da ligação elétrica
5. tensão e tipo da corrente, ca ou cc
6. valor da corrente 
7. vida útil, expressa em atuações por minuto
O tamanho da carga mecânica a ser acionada pelo solenóide é expresso em gramas; varia entre alguns gramas até 30 kg. A força deve ser maior que a carga por, no mínimo, 25%. Quanto maior a carga a ser acionada, maior o tamanho e o custodo solenóide.
Outro fator a considerar na especificação do solenóide é que, na partida, ela puxa de 5 a 15 vezes sua corrente especificada de regime, dependendo do tamanho
A falha do solenóide ocorre normalmente com a queima da bobina ou defeito mecânico ou ambos. Se o percurso do solenóide é incompleto, a bobina elétrica puxa corrente excessiva. A bobina se aquece, desenvolve espiras em curto e se queima, se não é protegida corretamente por fusíveis. Um deslocamento incompleto pode ser causado pelo desgaste das partes
mecânicas do solenóide. Freqüentemente, um percurso incompleto ocorre quando o
mecanismo em que o solenóide é fixado fica bloqueado em uma posição intermediária. A proteção através do fusível correto é a melhor precaução para evitar queima elétrica.
Relés
5.1. Definição e Funções
O relé é uma chave comandada por uma bobina. Ele é uma chave porque ele liga-desliga um circuito elétrico, permitindo a passagem da corrente elétrica como o resultado do fechamento de contato ou impedindo a passagem da corrente durante o estado de contato aberto.
Diferentemente da chave convencional que é acionada manualmente, o relé não
necessita da intervenção humana direta para ser operado. O relé eletromecânico é
um dispositivo que inicia a ação num circuito, em resposta a alguma mudança nas condições deste circuito ou de algum outro circuito.
O relé é geralmente usado para aumentar a capacidade dos contatos ou multiplicar as funções de chaveamento de um dispositivo piloto adicionando mais contatos ao circuito. 
Sob o ponto de vista de entrada-saída, o relé pode também ser considerado como amplificador e controlador. Ele tem um ganho de potência, que é a relação da potência manipulada na saída sobre a potência de entrada. Assim um relé pode requerer uma corrente da bobina de 0,005A em 50 V mas pode controlar 2500 W de potência, com ganho de 10.000.
Características
Os relés controlam a corrente elétrica por meio de contatos que podem ser abertos ou fechados. Os contatos apresentam altíssima resistência quando abertos e baixíssima resistência quando fechados. Eles podem ter múltiplos contatos, com cada contato isolado eletricamente de todos os outros.
Aproximadamente todas as formas são disponíveis com contatos abertos, com invólucros vedados à poeira ou hermeticamente selados. Alguns são a vácuo para manipular altíssimas tensões.
Catálogo
Aplicações
A função de um relé é a de abrir ou fechar um contato elétrico ou um conjunto de contatos, em conseqüência da mudança de alguma condição elétrica.
Estes fechamentos e aberturas são usados em circuitos associados para selecionar outros circuitos ou funções, para ligar ou desligar outras funções. Esta mudança da condição elétrica é o sinal.
Há algumas centenas de relés diferentes. O relé é usado para muitas funções de controle. Entre suas características importantes para uso em circuitos de controle estão:
1. operação remota
2. operação lógica
3. controle de alta tensão através de baixa tensão
4. isolação entre circuito de controle e de chaveamento
Seleção de Relés
Fatores que afetam a seleção: custo, tamanho, velocidade e energia requerida.
Parâmetros mais restritivos: limitações de montagem, contatos selados ou abertos,
proteção contra geração de faíscas, proteção contra condições ambientais desfavoráveis.
Para que os relés sejam aplicados corretamente, as funções dos relés devem ser claramente entendidas, as características devem ser definidas, o relé deve ser escolhido para satisfazer a
necessidade e o circuito deve ser projetado para casar corretamente o relé com o resto
do sistema. Assim, devem ser definidos.
1. a energia a ser controlada,
2. o sinal de controle disponível,
3. a quantidade de contatos necessária,
4. as condições ambientais,
5. necessidade de relés selados,
6. espaço disponível para o uso do relé
7. problemas de vibração, ruídos e temperatura,
8. proteção dos contatos contra arcos voltaicos, faíscas, solda por derretimento,
9. manutenção dos contatos sempre limpos, principalmente para baixas correntes.
Proteção de Circuitos
Grandes picos de correntes provenientes de sobrecargas ou curtos circuitos podem ocorrer acidentalmente em circuitos elétricos. Tais picos de corrente podem destruir componentes, provocar choques elétricos ou resultar em incêndios, se não forem parados a tempo. Para
proteger os sistemas contra os danos de tais sobrecargas inesperadas, são usados
dispositivos de proteção. Os mais comuns são
	1. fusível
	2. disjuntor
	
Fusível
O fusível é basicamente um pedaço de fio fino projetado para se aquecer e derreter quando for percorrido por uma corrente maior do que a especificada. O fusível é colocado em série com o circuito a ser protegido. Os fusíveis devem ser colocados na linha quente ou na fase e
não no linha neutra ou de terra. Quando o fusível é colocado na linha neutra, o circuito eletrificado poderia permanecer no potencial da linha quente, mesmo com o fusível queimado.
O fusível destrói uma parte do caminho de condução da corrente, se derretendo, quando a corrente que flui por ele excede um valor predeterminado. A queima do fusível interrompe a corrente no resto do circuito. A interrupção deve ser muito rápida, para que os componentes em série sejam protegidos. Há aplicações que requerem a ação retardada
do fusível. Alguns circuitos podem suportar grandes picos de corrente de curta duração mas devem ser
protegidos contra picos de corrente de longa duração. Devem ser usados fusíveis
de ação retardada ou de queima lenta (slow blow). Um fusível de ação retardada
resiste a altas correntes de curta duração.
Porém, se a sobrecarga ou curto-circuito persiste por longo período, este fusível também deve se abrir. Aplicações típicas de fusíveis com retardo se referem a proteção de motores elétricos. A corrente de partida do motor é momentaneamente
alta e a corrente de regime é muito menor.
O fusível deve permitir a partida do motor e deve protege-lo contra alta corrente de regime permanente.
A queima de um fusível é uma indicação que houve (ou ainda há) um defeito dentro do circuito que o fusível está protegendo. Antes de substituir o fusível por um novo, é aconselhável analisar o circuito para verificar se há algum defeito permanente. O fusível é descrito de acordo com a
relação entre o valor da corrente circulando através dele e o tempo que ele leva para interromper a corrente. A terminologia comum para descrever os tipos de fusíveis
inclui:
	ação rápida, alta velocidade 
	padrão, normal ou atraso médio
	atraso, retardado, ação lenta ou queima lenta
Cada tipo, disponível em diferentes capacidades de corrente, protege o circuito eletrônico se o tempo de interrupção do fusível é suficientemente rápido. O fusível térmico é destruído
principalmente pela temperatura e não apenas pela corrente que circula por ele.
Ele pode suportar grandes correntes, porém se queima quando a temperatura do componente que ele protege atinge temperatura critica. Ele se queima com a alta temperatura, mesmo que a corrente que circula por ele seja pequena. Ele é usado principalmente para estabelecer a
classe de temperatura de equipamentos elétricos. Geralmente este fusível é enrolado (wrap in) no circuito e não soldado, pois a temperatura da solda o romperia.
Todos os fusíveis têm especificações de tensão, corrente e queima. Todas as especificações se aplicam aos tipos ação lenta, ação normal e ação rápida, independente do tamanho.
A especificação da tensão marcada no fusível é uma garantia do laboratório certificado para risco de fogo. Isto indica que o fusível ira seguramente abrir sem provocar arco voltaico ou explodir em uma situação de curto-circuito, quando a tensão é igual ou menor que a tensão
especificada.
Nunca use, em nenhuma circunstância, um fusível especificado com menor tensão do que 
a tensão aplicada realmente entre seus terminais, independente de sua corrente nominal. O
fusível pode ser usado em qualquer tensão menor que a sua especificada, sem afetar
suas características de projeto.
A corrente especificada no fusível indica o valor de teste padrão da corrente de carga. Os fusíveis de ação rápida são projetados para suportar 100% de sua corrente nominal, mas irá queimar muito rapidamente quando sua corrente exceder de uma pequena percentagem. Os fusíveis de ação normal geralmente são projetados para suportar 110% de sua corrente
nominal por um período mínimo de quatro horas ou 135% de sua corrente especificada por períodos menores que uma hora ou 200% de sua corrente nominal por um máximo de 30 segundos.
Os fusíveis de ação retardada são projetados para suportar 110% de sua corrente nominal por um período de quatro horas mas se a corrente atinge 135% do valor nominal, ele abrirá dentro de uma hora. Quando o fusível de ação retardada é percorrido por uma corrente 200% do
valor nominal, ele irá interromper a corrente dentro de um período de 5 segundos a 2 minutos.
É fundamental ter o conhecimento e o entendimento da literatura técnica fornecida pelo fabricante do fusível, para relacionar o tipo do fusível (ação rápida, normal ou retardada), identificação alfa numérica empregada, a amperagem nominal, a tensão e o tamanho físico.
Disjuntor (Circuit Breaker)
O disjuntor é um equipamento de proteção que também abre um circuito quando há uma sobrecarga aplicada nele. Diferente do fusível que se destrói, o disjuntor apenas se desarma.
O disjuntor geralmente consiste de uma chave que é mantida fechada por uma trava. Para abrir o circuito, a saliência é liberada. Basicamente, há dois mecanismos para atuar e desatuar o disjuntor:
1. eletromagnético
2. térmico
Quando a corrente excede o valor critico na bobina eletromagnética, o campo magnético aciona uma barra metálica colocada dentro do seu campo e a trava do disjuntor é liberada. No mecanismo térmico, uma tira bimetálica é aquecida pela corrente que passa por ela e produz
um pequeno movimento. Quando a corrente excede o valor critico, a tira bimetálica aciona a trava, abrindo o circuito. Em ambos os mecanismos eletromagnético e térmico, há uma mola e
um dispositivo para rearme do disjuntor.
Quando a causa do excesso de corrente é localizada e removida, o disjuntor pode ser
rearmado (reset) para sua posição de condução por uma botoeira ou chave. Por causa desta chave, o disjuntor pode também ser usado para liga-desliga.
Catálogo
Curto-circuito: quando não existe uma resistência (ou impedância) significativa entre duas fases com diferenças de potencial. Neste caso a sobrecorrente excede em muito a corrente nominal.
Sobrecarga: não existe falha elétrica, mas um aumento da carga. Excede em algumas vezes o valor nominal e o seu efeito é nocivo após o funcionamento do circuito por um tempo longo, causando deterioração do material isolante dos cabos.
Ao selecionar um disjuntor, algumas características técnicas são importantes, tais
como:
i. Corrente nominal (In): valor de corrente eficaz que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem a elevação da temperatura acima dos limites especificados.
ii. Tensão nominal (Un): o valor da tensão deve ser igual ou superior a do circuito onde o disjuntor está instalado
iii. Capacidade de interrupção (Icn): valor máximo da corrente que o disjuntor pode interromper. Este valor deve ser igual a corrente presumida de curto circuito no ponto de instalação do disjuntor.
iv. Curvas de disparo: Indicam o tempo que o disjuntor leva para interromper a corrente quando esta ultrapassa o valor da nominal. 
Componentes 
Existem muitas classificações diferentes de disjuntores com base nas suas características. A maior parte dos disjuntores de pequenas dimensões são instalados diretamente em equipamentos, são dispostos num quadro de distribuição. Os disjuntores em miniatura de 10 e 16 amperes para calhas de tipo DIN são o tipo mais comum de disjuntor para quadros o seu desenho inclui os seguintes componentes: 
1. A alavanca do atuador, que é utilizada para interromper e reiniciar o disjuntor de forma manual. Também indica o estado do circuito (ligado ou desligado). 
2. O mecanismo do atuador, que força os contactos a estarem juntos ou afastados. 
3. Os contatos, que permitem a passagem da corrente elétrica quando tocam um no outro e que a interrompe quando se afastam. 
4. Os terminais. 
5. A faixa bimetálica, que empena por ação do calor e protege o circuito contra sobrecargas. 
6. O parafuso de calibração, que permite ajustar com precisão a corrente elétrica para fazer o mecanismo disparar. 
7. O solenoide que provoca a abertura em caso de curto-circuito. 
8. O divisor/extintor de arcos voltaicos. 
A norma de proteção estabelece que os disjuntores de curva B devem atuar para correntes de curto-circuito entre três e cinco vezes a corrente nominal. Enquanto isso, os de curva C atuam entre cinco e dez vezes a corrente nominal e, por fim, os disjuntores de curva D devem responder para correntes entre dez e vinte vezes a corrente nominal.
Os disjuntores do tipo B são usados para proteção contra curto-circuitos de baixa intensidade, em sistemas de baixa tensão como instalações domiciliares, aquecedores, chuveiros, fogões elétricos, tomadas de uso geral, aparelhos domésticos, ou seja cargas resistivas.
Os do tipo C são usados para proteção contra curto-circuitos em aplicações
onde falhas com intensidade média são esperadas; como em motores, circuitos de iluminação geral, transformadores pequenos, sistemas de controle e bobinas ou seja cargas indutivas, que apresentam picosde corrente no momento de ligação, como microondas, ar condicionado,
motores para bombas, além de circuitos com cargas de características semelhantes
a essas.
Os do tipo D são usados para proteção contra curto-circuitos em aplicações onde falhas com intensidade altas são esperadas; usados em transformadores, motores, ou seja cargas muito indutivas. Não existe curva do tipo A para evitar com que as pessoas confundissem o símbolo da corrente elétrica ou amperes (A) com o tipo de curva. Contudo, poderá também encontrar disjuntores com curvas do tipo K, Z e MA.
Simbologia Conforme Norma ABNT (NBR-8190)
O nome de um instrumento é formado por:
1. Conjunto de letras que o identificam funcionalmente
· Primeira letra: identifica a variável medida pelo instrumento
· Letras subsequentes: descrevem funcionalidades adicionais do instrumento
2. Número
· Identifica o instrumento com uma malha de controle. Todos os
instrumentos da mesma malha devem apresentar o mesmo número
Identificar todos os instrumentos e localização dos mesmos
Incluir sinalização de nível baixo e alto nos tanques
Função: Examine se fechado
Se for verdadeiro o fluxo de corrente flui pelo contato
Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada conectado ao mesmo indica um estado energizado, que é refletido no bit correspondente do arquivo de entrada.
Quando o controlador localiza uma instrução com o mesmo endereço, ele determina que o dispositivo de entrada está energizado, ou fechado, e ajusta a lógica da instrução para verdadeira.
Quando o dispositivo de entrada não mais fecha seu circuito, o controlador verifica que o bit está desenergizado e ajusta a lógica dessa instrução para falsa
Função: Examine se aberto
Se for verdadeiro o fluxo de corrente não flui pelo contato
Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de entrada conectado a ele indica um estado desenergizado, que é refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Ao localizar uma instrução XIO com o mesmo endereço, o controlador determina que a entrada está desenergizada e ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo é acionado, o controlador ajusta a lógica dessa instrução para falsa.
Função: Energiza saída
Se pela linha do programa tudo for verdadeiro a saída é energizada
O estado de um terminal de saída é indicado através de um bit específico do arquivo de saída. Ao ser estabelecida uma lógica verdadeira na linha de programa que contém a instrução OTE, o controlador energiza o respectivo bit, fazendo com que o terminal seja acionado. Caso essa lógica verdadeira não seja estabelecida, o controlador desenergiza o bit, a instrução OTE é
desabilitada e o dispositivo de saída associado é desenergizado.
Desenvolver o programa aplicativo para uma partida direta de um motor com sinalização de ligado,desligado e sobrecarga.
Função: Mesma função do OTE, porém uma vez que o bit é setado a linha pode ser desenergizada que ele mantám a saída em nível lógico 1
Para o OTL ter nível lógico zerado é necessário utilizar a função unlatch (devem ter mesmo endereçamento)
Como dito acima é necessária a função unlatch para zerar a função latch
Essas instruções são instruções de saída retentiva e geralmente, são utilizadas aos pares para
qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas. Também podem ser empregadas para inicializar valores de dados em nível de bit.
Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde ao endereço de um
terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída conectado a este terminal será energizado
assim que o bit na memória for energizado. O estado habilitado deste bit é determinado pela
lógica da linha anterior às instruções OTL e OTU.
Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de entrada, a instrução OTL é
habilitada. Se a mesma não for estabelecida e o bit correspondente na memória não tiver sido
energizado previamente, a instrução OTL não será habilitada. Entretanto, se a lógica verdadeira
for estabelecida previamente, o bit na memória será retido energizado e assim permanecerá,
mesmo após as condições da linha terem se tornado falsas.
Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma (desabilita ou
desenergiza) o bit na memória. Quando uma lógica verdadeira é estabelecida, a instrução OTU
desenergiza seu bit correspondente na memória.
O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas instruções OTL e OTU sempre
que necessário.
Essas instruções são instruções de saída retentiva e, geralmente, são utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas. Também podem ser empregadas para inicializar valores de dados a nível de bit.
Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde ao endereço de um terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída conectado a este terminal será energizado assim que o bit na memória for energizado. O estado habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha anterior às instruções OTL e OTU.
Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de entrada, a instrução OTL é habilitada. Se a mesma não for estabelecida e o bit correspondente na memória não tiver sido energizado previamente, a instrução OTL não será habilitada. Entretanto, se a lógica verdadeira foi estabelecida previamente, o bit na memória será retido energizado, assim
permanecerá, mesmo após as condições da linha terem se tornado falsas.
Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma ( desabilita ou desenergiza ) o bit na memória. Quando uma lógica verdadeira é estabelecida, a instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na memória.
Partindo de uma máquina com uma esteira acionada por “K1” ou “K2”, 3 sensores “NA” e 2 botões “NA”, desenvolva a lógica em Ladder para as seguintes situações:
Ao pressionarmos o botão “B1” e soltar, com a peça no início da esteira (atuando “S1”), ligamos o avanço da esteira (“K1”) que se mantem ligada, e quando a peça atingir o fim da esteira (“S3”), “K1” desliga.
No exercício anterior fizemos a peça sair de “S1” e parar em “S3” com o acionamento de “B1”. Agora, devemos acrescentar mais uma condição para desligar o movimento em caso de necessidade, antes de atingir o sensor “S3”, ou seja, durante o avanço da esteira, se
acionarmos o botão “B2”, a esteira pára.
Nesse exercício, ao acionarmos o botão “B1”, ligamos o avanço da esteira (“K1”) se a peça estiver em “S1”. Ao atingir o sensor “S3” o avanço pára e liga o retorno (“K2”), e ao atingir a posição “S1” novamente a esteira pára. Se acionarmos o botão “B2” durante o movimento da esteira, ela pára.
Repita o item anterior e quando a peça retornar à posição “S1”, a esteira avança novamente e pára em “S2”(meio). Resumindo: Aperta “B1”, a peça sai de “S1”, vai até “S3”, volta até “S1” e avança novamente até “S2”.
Em uma esteira sao transportadas caixas de tres tamanhos diferentes (tamanho 1,
tamanho 2 e tamanho 3);
As caixas passam por tres sensores opticos SZ1, SZ2 e SZ3 (barreira de luz);
A operacao inicia apos ser pressionado um botao liga “I” e e interrompido pelo botao
desliga “O”;
A escolha do tamanho da caixa a ser selecionada e definida por uma chave seletora de
tres posicoes (contatos NA denominados S1, S2 e S3);
Assim se for selecionado o tamanho 1, a esteira deve parar e ativar um sinaleiro H1 se
for detectada uma caixa no tamanho 2 ou tamanho 3;
Nesta situacao a caixa no tamanho indesejado sera retirada manualmente pelo operador,
que devera reiniciar a operacao pressionando novamente o botao liga “I”;
Set e Reset
A função set (liga) e reset (desliga) são usadas para ativar e desativar saídas do PLC. A mesma
saída é ligada e desligada diversas vezes quando as entradas são ativadas.
Temporizadores
O temporizador, como o contador, é um dispositivo lógico que permite o sistema automático ativar equipamentos de saída, durante um estágio específico na operação do processo. Ele é usado para atrasar ciclos de partida e parada, intervalos de controle, ciclos operacionais repetitivos e tem a capacidade de rearmar o sistema ao fim destes ciclos.
O temporizador pode ser disponível em lógica de relé (eletrônico ou eletromecânico) ou como função lógica do Controlador Lógico Programável.
O símbolo de um temporizador é o mesmo para os vários tipos diferentes.
Um círculo simboliza a bobina ou motor temporizado. Este elemento do temporizador é usado para rodar o intervalo de tempo ajustado. No fim do intervalo predeterminado, os contatos
elétricos mudam de estado, de aberto para fechado ou de fechado para aberto.
É possível fazer quatro combinações de temporizadores, considerando a lógica de atraso para ligar (TON) ou atraso para desligar (TOFF) e os contatos normalmente abertos (NA) ou normalmente fechados (NF). Assim, tem-se:
1. NO/ON/TC (normally open, timedclosing - normalmente aberto, temporizado para fechar, ligando)
2. NC/ON/TO (normally close, timedopening - normalmente fechado, temporizado para abrir, ligando)
3. NO/OFF/TC, (normally open, OFF timed closing - normalmente aberto, desligam fechando com o tempo).
4. NC/OFF/TO (normally close timed opening (NC/OFF/TO, normalmente fechado, desliga abrindo com o tempo.
O tipo de temporizador mais comum é time-delay TON: depois do intervalo de tempo predeterminado ser completado, depois da bobina ser energizada, os contatos mudam de estado, de aberto para fechado ou de fechado para aberto.
Quando a bobina é desenergizada, os contatos voltam ao seu estado original, instantaneamente. Alguns temporizadores podem ser resetados por um circuito separado e não resetados automaticamente quando a bobina for desenergizada.
Em circuitos de lógica de relés, os temporizadores e contadores são unidades individuais montadas no painel e fiadas fisicamente.
Para a função de temporização do CLP, o temporizador é gerado no programa, chamando-o como uma função especial. 
Quando a função de temporização é chamada pelo teclado, aparece o bloco do temporizador. O bloco é programado com três parâmetros:
1. número ou tag do temporizador, p. ex., TS017 ou 31.
2. o valor do tempo do intervalo de temporização, p. ex., 14 s para cada formato
3. registro especificado onde a contagem se processa, p. ex., HR101 ou função 31.
Há duas entradas para a função de temporização:
entrada que começa a função de intervalo de temporização,
2. entrada que habilita – rearme (enable - reset).
Timer on Delay (TON): usado para energizar uma saída discreta depois de um tempo ser contado.
O tempo começa a ser contado quando a linha de programa é energizada
Se a linha for desenergizada ele zera a contagem 
Time Base: base de tempo, como milisigundo, segundo etc
Preset: Tempo a ser contado
Na linha Accum é possível ver o tempo sendo contado (monitoramento)
A instrução de Temporizador na Energização ( TON ) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa seu valor acumulado ( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado ( PRE ). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for falsa independente do temporizador ter ou não
completado a temporização. O bit de executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e é desenergizado quando a condição da linha se torna falsa. O bit de temporizador ( TT ) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-selecionado. Quando o bit de executado é energizado ou a condição da linha é falsa, esse bit é desenergizado. O bit de habilitação ( EN ) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.
TON (Timer On-Delay)
A palavra 0 do temporizador TON possui 3 bits de estado:
EN (Enable Bit)  Habilita o temporizador a iniciar a contagem do tempo predefinido. É o bit 14 da palavra 0
TT (Timer Timing Bit)  Este bit tem seu estado inicial 0. Quando o temporizador (TON) começa a temporizar ele é levado para 1 e só é ressetado quando a linha de temporizador voltar a ser falsa. É o bit 15 da palavra 0 
DN (Done Bit)  este bit é inicializado com 0 e ao final do tempo predeterminado é levado para 1. É o bit 13 da palavra 0
Endereço dos temporizadores: T4:X/DN, T4:X.ACC, T4:X.PRE
Exemplo de Aplicação TON
TON
EN
DN
TIMER ON DELAY
TIMER T4:0
TIME BASE 1.0
Preset 180
Accum 0
I:001
01
T4:0
O:001
01
T4:0
DN
O:001
EN
02
Timer off Delay (TOF): usado para energizar uma saída discreta depois de um tempo ser contado.
O tempo começa a ser contado quando a linha de programa é desenergizada
Se a linha for energizada ele zera a contagem 
Time Base: base de tempo, como milisigundo, segundo etc
Preset: Tempo a ser contado
Na linha Accum é possível ver o tempo sendo contado (monitoramento)
A instrução de temporizador na desenergização ( TOF ) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a linha realiza uma transição verdadeira para falsa. À medida que a condição da linha permanece falsa, o temporizador incrementa o seu valor acumulado
( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado ( PRE ). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for verdadeira, independente do temporizador ter realizado a temporização.
O bit de executado ( DN ) é desenergizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e o mesmo é energizado quando a condição da linha se torna verdadeira.
O bit de temporizado ( TT ) é energizado quando a condição da linha é falsa e o valor acumulado é inferior ao valor pré-selecionado. Esse bit é desenergizado quando a condição for verdadeira ou quando o bit de executado for desenergizado.
O bit de habilitação ( EN ) é energizado quando a condição da linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.
TOF (Timer Off-Delay)
Possui os mesmos bits de estado do temporizador TON
Quando a linha do TOF vai para o valor lógico 1, o bit DN é setado. Quando a linha do TOF é ressetada (vai para nível lógico 0) inicia-se a contagem do tempo predefinido. Ao final da contagem, o bit DN é ressetado
Se durante o processo de temporização a linha do TOF é levada para nível lógico 1 então o valor acumulado é zerado, os bits DN e EN são zerados e o bit TT é setado 
Exemplo de Aplicação TOF
TOF
EN
DN
TIMER ON DELAY
TIMER T4:0
TIME BASE 1.0
Preset 180
Accum 0
I:012
10
T4:0
O:013
01
T4:0
DN
O:013
EN
02
Retentive Timer on Delay: funciona como o TON, a diferença é que ele mantém o valor acumulado quando desenergizado, se novamente reenergizado ele continua a temporizar de onde parou. 
O tempo começa a ser contado quando a linha de programa é energizada
Se a linha for desenergizada ele zera a contagem 
Time Base: base de tempo, como milisigundo, segundo etc
Preset: Tempo a ser contado
Na linha Accum é possível ver o tempo sendo contado (monitoramento)
A instrução RTO inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa o seu valor acumulado ( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado( PRE ). O valor acumulado é retido quando:
- a condição da linha se torna falsa;
- o controlador é alterado de Operação ou Teste para Programação;
- o controlador perde a alimentação ( desde que seja mantida a bateria de back up );
- ocorre uma falha.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste e/ou a condição da linha passa a verdadeira, a temporização continua a partir do valor acumulado retido. Ao reter o seu valor acumulado, o temporizador retentivo mede o período em que a condição da linha está verdadeira. Pode-se utilizar esta instrução para energizar ou desenergizar uma saída dependendo da lógica do programa.
Os bits de estado da instrução RTO operam como descrito a seguir:
- o bit executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é igual ao
valor pré-selecionado. No entanto, esse bit não é desenergizado quando a
condição da linha se torna falsa; ele só é desenergizado quando a instrução
RES é habilitada.
- o bit de temporizado ( TT ) da instrução de Temporizador Retentivo é
energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é
menor que o valor pré-selecionado. Quando a condição da linha passa a
falsa ou quando o bit de executado é energizado, o bit de temporizado é
desenergizado.
- o bit de habilitação (EN ) é energizado quando a condição da linha é verdadeira e é desenergizado quando a condição se torna falsa.
O valor acumulado deve ser zerado pela instrução RES. Quando essa instrução com o mesmo endereço da instrução RTO for habilitada, o valor acumulado e os bits de controle são desenergizados.
Quando o controlador é passado do modo Operação ou Teste para Programação ou Falha, ou então quando a alimentação é perdida enquanto o temporizador está registrando o tempo sem ainda ter atingido o valor préselecionado, o bit de habilitação e o de temporizado permanecem energizados e o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando se retorna ao modo Operação ou Teste ou a alimentação é restaurada, se a linha for verdadeira. O valor acumulado permanecerá o mesmo e continuará registrando o tempo a partir de onde parou, e o bit de temporizado e de habilitação permanecerão energizados. Se a linha for falsa, o valor acumulado permanecerá o mesmo e os bits de temporizado e habilitação serão desenergizados e o bit de executado permanecerá em seu último estado.
Uma aplicação interessante do temporizador consiste na partida seqüencial de motores. Para exemplificar pode-se fazer um programa para acionar 3 motores de forma que o primeiro seja acionado imediatamente, o segundo deve ser acionado 5s após o primeiro e o terceiro 8s após o primeiro
principal e da
bomba de lubrificação
sirene
Contadores
Os contadores podem ser mecânicos, elétricos ou eletrônicos. Um contador não reseta automaticamente quando a sua bobina é desenergizada. Se fosse assim, ele contaria até 1 e resetaria em 0 e não sairia disso. O contador necessita de um dispositivo ou ligação separada para resetá-lo. Os contadores podem ser crescentes
(contagem sobe continuamente) ou decrescentes (contagem desce continuamente).
A função de contador do CLP opera de modo semelhante à função do temporizador. Quando a linha enable - reset está ligada, o contador conta uma vez cada momento que a linha de
contagem é ligada. Quando uma contagem predeterminada é atingida, a saída fica ligada. Quando a linha enable - reset é desligada, o contador reseta para zero.
Count Up (CTU): essa instrução de saída conta (incrementando) cada transição falso para verdadeiro e energiza a saída quando o valor acumulado chega no valor de preset
A transição de falso para verdadeiro não pode ser menor que o tempo de scan do PLC
Para zerar o contador é necessário utilizar uma função de reset.
Esse contador é retentivo
Essa instrução conta cada transição de falso para verdadeiro e ativa a saída quando o valor acumulado alcança o valor de preset
As transições pode ser gatilhadas por chaves limite, fim de curso, laser e etc...
A duração de transição falso para verdadeiro não pode ser mais rápida que o ciclo de scan
É necessária uma função de reset para zerar o contador
As instruções de Contador Crescente ( CTU ) e Contador Decrescente(CTD ) contam as transições de falsa para verdadeira, as quais podem ser causadas por eventos que ocorrem no programa, tais como peças que passam por um detetor.
Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de falsa para verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um, desde que haja uma varredura entre essas transições. Quando isto ocorre sucessivamente até que o valor acumulado se torne igual ao valor pré-selecionado, o bit de executado é energizado, permanecendo neste estado se o valor acumulado exceder o valor pré-selecionado
A instrução CTU pode contar além de seu valor pré-selecionado. Quando a contagem ultrapassa o valor pré-selecionado e atinge ( 32.767+1 ), ocorre uma condição de overflow. Isso é indicado quando o bit de overflow ( OV ), é energizado
Pode-se desenergizar o bit de overflow habilitando-se uma instrução RES com o mesmo endereço da instrução CTU. Também é possível desenergizálo, decrementando a contagem para um valor menor ou igual a 32.767 com uma instrução CTD.
CTU
O CTU possui em sua palavra zero os seguintes bits:
OV (Overflow Bit)  Esse bit é setado quando o valor acumulado supera o valor predefinido. (Bit 12)
DN (Done Bit)  Esse bit é setado quando o valor acumulado atinge o valor predefinido de contagem. (Bit 13)
CU (Count Up Enable)  Esse bit, quando setado, habilita o CTU. (Bit 15)
Quando usamos o CTU, o valor acumulado é iniciado com o valor 0 e toda vez que a linha do CTU vai de nível lógico 0 para 1, esse valor é incrementado. 
Exemplo de Aplicação - Contador
CTU
CU
DN
COUNT UP
Counter C5:0 
Preset 4
Accum 0
I:001
01
C5:0
O:001
01
I:001
02
C5:0
RES
DN
Count Down (CTD): essa instrução de saída conta (decrementando) cada transição falso para verdadeiro e energiza a saída quando o valor acumulado chega no valor de preset
A transição de falso para verdadeiro não pode ser menor que o tempo de scan do PLC
Para zerar o contador é necessário utilizar uma função de reset.
Esse contador é retentivo
Essa instrução decrementa uma contagem na transição de falso para verdadeiro
O contador é resetado através da função reset
Reseta temporizadores e contadores
Quando sua linha é verdadeira ele reseta o valor acumulado
Garantir que os contadores e temporizadores tem mesmo endereço para a instrução reset
Utiliza-se uma instrução RES para zerar instruções de Contador e Temporizador. Quando a instrução RES é habilitada, ela zera a instrução de Temporizador, Contador Crescente ou Contador Decrescente com o mesmo endereço da instrução RES.
Em uma instrução de Temporizador, quando uma instrução RES é habilitada, são zerados o valor acumulado, o bit de executado, o bit de temporizado e o bit de habilitação.
Já em uma instrução de Contador Crescente ou Decrescente são zeradas o valor acumulado, os bits de overflow ou underflow, o bit de executado e o bit de habilitação.
Se a linha do contador for habilitada, o bit CU ou CD será desenergizado assim que a instrução RES for habilitada.
Caso o valor pré-selecionado seja negativo, a instrução RES coloca o valor acumulado em zero. Isto, então, leva o bit de executado a ser energizado pela instrução de contador crescente ou decrescente
Car arrives  limit switch ON
Limit switch ON  Washer ON
Washer ON:
	(i) Soapy water SPRAY ON (30 secs)
	(ii) Rinse: clean water SPRAY ON (30 secs)
	(iii) Automatic scrubber brushes car (15 secs)
	(iv) After washing 50 cars, the scrubber brush Auto-change
PLC: example 7-Car wash
Car arrives  limit switch ON
Limit switch ON  Washer ON
Washer ON:
 (i) Soapy water SPRAY ON (30 secs)
 (ii) Rinse: clean water SPRAY ON (30 secs)
 (iii) Automatic scrubber brushes car (15 secs)
 (iv) After washing 50 cars, the scrubber brush Auto-change
Funções matemáticas comparativas
A função torna se verdadeira quando a fonte A é IGUAL a fonte B
A função compara dois valores específicos , quando eles são iguais
a saída é energizada
Funções matemáticas comparativas
A função torna se verdadeira quando a fonte A é NÃO É IGUAL a fonte B
A função compara dois valores específicos , quando eles são não iguais a saída é energizada
O valor B tem de ser fixo
Funções matemáticas comparativas
Essa função testa se o valor A é menor que o valor B
Se o valor de A é menor que B a instrução é verdadeira
Se o valor de A é maior ou igual a B a função é falsa
Funções matemáticas comparativas
Essa função testa se o valor A é menor ou igual que o valor B
Se o valor de A é menor ou igual que B a instrução é verdadeira
Se o valor de A é maior a função é falsa
Funções matemáticas comparativas
Essa função testa se o valor A é maior que o valor B
Se o valor de A é maior que B a instrução é verdadeira
Se o valor de A é menor a função é falsa
O valor de B é fixado
Funções matemáticas comparativas
Essa função testa se o valor A é maior ou igual que o valor B
Se o valor de A é maior ou igual que B a instrução é verdadeira
Se o valor de A é menor a função é falsa
Controle on-off
Controladores digitais podem ter mais de 100 parâmetros a serem ajustados que influenciam o comportamento de controle.
Então vamos entender o controlador on-off
Suponha que necessitamos ter um tanque com controle de temperatura de 90 graus celsius
Águar : 10 Litres
Processo:
Target Temperatura: 90°C
Tanque
A temperatura da água inicialmente está a temperatura ambiente, precisamos aquecer a água até 90oC e manter esa temperatura
Para essa aplicação podemos utilizar um simples controlador de temperatura: E5C2 controller.
Control
Output
NO
NC
- +
Sensor Input
Heater
Water : 10 Litres
Process:
Target Temperature: 90°C
Power
Target: alcançar e manter a tmperatura a 90oC.
O controlador tem 3 principais partes a serem conectadas:
Necessário ter um aquecedor e um sensor de temperatura.
Isso permite aquecer o processo e medir o valor de temperatura.
1) Alimentação elétrica(Normally 230VAC)
2) Saída do controlador (Normally a Relay output)
3) Entrada do sensor(Normally a Thermocouple)
Sensor
230VAC
Control
Output
- +
NO
NC
Sensor Input
Power
Sensor
Heater
Water : 10 Litres
Process:
Target Temperature: 90°C
1) Necessário alimentar eletricamente o controlador.
2) Necessário alimentar o aquecedor através do relé de saída. 
3) Necessário enviar o sinal do sensor de temperatura na etrada do controlador.
Informações adicionais:
Aquecedor = 600W
(Max load E5C2 contact = 3 Amp)
Target: alcançar e manter a tmperatura a 90oC.
SV
Set Value
PV
Process Value
(Temperature)
oC
t (time)
Setpoint:
90oC
Process value
at start: 20oC
Relay output:
On
Operation of the ON-OFF controller.
Pelo gráfico fica mais fácil de visualizar.
Vamos olhar para o processo e a saída do controlador: 
Após ligado o controlador o mesmo compara o valor da temperatura atualcom o valor de Setpoint.
20oC
Pelo fato do controlador estar ligado o valor da variável de processo irá aumentar
Off
Com o valor de set point alcançado o controlador irá desligar a sua saída.
..., Até o set point for alcançado
SV
Set Value
(Temperature)
oC
t (time)
Setpoint:
90oC
Relay output:
On
Off
On
20oC
Mesmo com a saída fechada a temperatura está em seu estado de inércia e aumentado.
After this the Temperature will start to drop, until it comes under the Setpoint.
Quando a temperatura fica abaixo do set point o controlador ligará sua saída novamente
PV
Process Value
SV
Set Value
PV
Process Value
(Temperature)
oC
t (time)
Relay output:
On
Off
Off
On
On
Setpoint:
90oC
20oC
O controladoe novamente ligará a sua saída
A temperatura subirá novamente até alcançar o set point.
A saída deligará novamente
Undershoot
Overshoot
Hunting
SV
Set Value
(Temperature)
oC
t (time)
Relay output:
On
Off
Off
Off
Off
On
On
On
94oC
86oC
Setpoint:
90oC
20oC
Esse liga-desliga continuará o tempo todo em torno do setpoint.
Por esse motivo o controle é chamado de “ON/OFF” 
Abaixo do setpoint a saída ligará abaixo do mesmo ela desligará
Operation of the ON-OFF controller.
Best to explain in practice by means of a graph.
Após um Overshoot é normal termos um “Undershoot”. 
Após ume “Overshoot” e um “Undershoot” o processo “estabiliza” e “oscila” em torno do valor do setpoint. Isso é chamado de “Hunting”. 
PV
Process Value
(Temperature)
oC
t (time)
Relay
output:
Setpoint:
90oC
SV
Set Value
On
Off
Off
On
89.5oC
OFF
ON
OFF
Histerese
Para previnir a oscilação o chaveamento de on off não é o mesmo!
Ação Proporcional:
A característica da ação proporcional é de acelerar a resposta da variável do processo, 
após uma seqüência de variações da própria variável ou mudança de set-point. 
	
O estudo da ação proporcional sobre um processo em malha fechada mostra que a 
correção da ação proporcional deixa sempre um off-set, ou seja, não elimina totalmente o erro. 
Exemplo numérico ação proporcional:
Considerando o reservatório a seguir, onde entram água quente e água fria. A temperatura da água que sai é regulada por um controlador de temperatura que age sobre a entrada de água fria.
Em situação de equilíbrio teremos a PV e SP em 50 ºC:
Adotando que o ajuste da banda proporcional foi feita de modo que para cada 1 ºC de erro, o controlador corrige a vazão de água fria em 5 l/h. Vamos simular uma variação da PV para 45 ºC. Assim teremos um novo valor de vazão: (-5 ºC . 5 l/h ) = 100 - 25 = 75 l/h). Portanto o novo valor de temperatura da PV será:
A curva resultante mostra que só o proporcional não corrige o off-set(erro): 
Ação Proporcional + Integral:
A característica da ação integral é a de que corrige a posição da válvula até que não exista mais desvio. Então adicionando a integral à proporcional, a indesejável característica do off-set poderá ser superada.
Lógica
Conceito
Em sistemas de controle, a palavra lógica é geralmente usada tem termos de relé lógico ou lógica de controlador programável. O termo lógico está geralmente associado com o conceito de binário, que significa possuir um de apenas dois estados possíveis, tais como liga-desliga, aceso apagado, alto-baixo, verdadeiro-falso, presente-ausente, maior-menor, igual diferente ou 1-0. A palavra lógica se refere a um sistema que obedece a um conjunto fixo de regras e sempre apresenta o mesmo conjunto de saídas para o mesmo conjunto de entradas, embora estas respostas possam ser modificadas por alguma condição interna, como o estado de uma saída de um temporizador ou contador. A lógica sempre trabalha com as combinações de E (AND), OU (OR), NÃO (NOT) e nunca com TALVEZ.
Lógica de relé e programas
No início, a lógica de relé foi usada para o simples intertravamento de circuitos e controle elétrico:
1. Se a corrente de um motor exceder um determinado valor pré estabelecido, ele deve ser
desligado.
2. Se o aquecedor elétrico ultrapassar determinada temperatura, ele deve ser desligado.
3. Se uma correia de esteira estiver rodando com uma extremidade fora, ela deve ser parada.
Para um dado conjunto de entradas, uma decisão deve ser feita e uma ação tomada.
Definição dos CLPS
Os CLPs ou Controladores Lógico Programáveis podem ser definidos, segundo a norma ABNT, como um equipamento eletrônico-digital compatível com aplicações industriais.
Os CLPs também são conhecidos como PLCs, do inglês: Programmable Logic Controller.
O primeiro CLP data de 1968 na divisão de hidramáticos da General Motors.
Surgiu como evolução aos antigos painéis elétricos, cuja lógica fixa tornava impraticável qualquer mudança extra do processo.
A tecnologia dos CLPs só foi possível com o advento dos chamados Circuitos Integrados e da evolução da lógica digital.
Trouxe consigo as principais vantagens:
a) fácil diagnóstico durante o projeto
b) economia de espaço devido ao seu tamanho reduzido
c) não produzem faíscas
d) podem ser programados sem interromper
o processo produtivo
e) possibilidade de criar um banco de armazenamento de programas
f) baixo consumo de energia
g) necessita de uma reduzida equipe de manutenção
h) tem a flexibilidade para expansão do número de entradas e saídas
i) capacidade de comunicação com diversos outros equipamentos, entre outras
Podemos apresentar a estrutura de um CLP dividida em três partes: entrada, processamento
e saída.
ARQUITETURA DE UM PLC
Principio de Funcionamento
Conforme a Figura abaixo, o CLP funciona de forma seqüencial, fazendo um ciclo
de varredura em algumas etapas. É importante observar que quando cada etapa do ciclo é
executada, as outras etapas ficam inativas. O tempo total para realizar o ciclo é denominado
CLOCK ou SCAN. Isso justifica a exigência de processadores com velocidades cada vez mais altas.
Histórico da Tecnologia
Historicamente os CLPs podem ser classificados nas seguintes categorias:
1a GERAÇÃO: Programação em Assembly. Era necessário conhecer o hardware do
equipamento, ou seja, a eletrônica do projeto do CLP.
2a GERAÇÃO: Apareceram as linguagens de programação de nível médio. Foi desenvolvido
o “Programa monitor” que transformava para linguagem de máquina o programa inserido
pelo usuário.
3a GERAÇÃO: Os CLPs passam a ter uma entrada de programação que era feita através de
um teclado, ou programador portátil, conectado ao mesmo.
4a GERAÇÃO: É introduzida uma entrada para comunicação serial, e a programação passa
a ser feita através de micro-computadores. Com este advento surgiu a possibilidade de
testar o programa antes do mesmo ser transferido ao módulo do CLP, propriamente dito.
5a GERAÇÃO: Os CLPs de quinta geração vem com padrões de protocolo de comunicação
para facilitar a interface com equipamentos de outros fabricantes, e também com Sistemas
Supervisórios e Redes Internas de comunicação.
Inicialização
No momento em que é ligado o PLC executa uma série de operações pré – programadas, gravadas em seu Programa Monitor:
 Verifica o funcionamento eletrônico da CPU, memórias e circuitos auxiliares;
 Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados;
 Verifica o estado das chaves principais (RUN / STOP, PROG, etc);
 Desativa todas as saídas;
 Verifica a existência de um programa de usuário;
 Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe.
Verificar Estado das Entradas
O PLC lê os estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura (scan)
Transferir para a Memória
Após o Ciclo de Varredura, o PLC armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo PLC no decorrer do processamento do programa do usuário.
Comparar com o Programa do Usuário
O PLC ao executar o programa do usuário, após consultar a Memória Imagem das Entradas, atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo usuário em seu programa.
Atualizar o Estado das Saídas
O PLC escreve o valor contido na Memória das Saídas, atualizando as interfaces ou módulos de saída. Inicia – se então, um novo ciclo de varredura.
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Microprocessadores ou Microcontroladores de 8, 16 ou 32 bits (INTEL 80xx, MOTOROLA 68xx, ZILOGZ80xx, PIC 16xx);
 Velocidades de CLOCK variando de 4 a 100 MHz;
 Manipulação de dados decimais, octais e hexadecimais
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Principais elementos de um CLP
Circuitos Auxiliares
São circuitos responsáveis para atuar em casos de falha do PLC. Alguns deles são:
 POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital, não é possível prever o estado lógico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento indevido de uma saída, que pode causar um acidente, existe um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em que se energiza o equipamento. Assim que o microprocessador assume o controle do equipamento esse circuito é desabilitado.
 POWER–DOWN: O caso inverso ocorre quando um equipamento é subitamente desenergizado. O conteúdo das memórias pode ser perdido. Existe um circuito responsável por monitorar a tensão de alimentação, e em caso do valor desta cair abaixo de um limite pré – determinado, o circuito é acionado interrompendo o processamento para avisar o microprocessador e armazenar o conteúdo das memórias em tempo hábil.
 WATCH-DOG – TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador, o programa não entre em “loop”, o que seria um desastre, existe um circuito denominado “Cão de Guarda“, que deve ser acionado em intervalos de tempo pré – determinados. Caso não seja acionado, ele assume o controle do circuito sinalizando uma falha geral.
Bateria
As baterias são usadas nos PLC’s para manter o circuito do Relógio em Tempo Real, reter parâmetros ou programas (em memórias do tipo RAM), mesmo em caso de corte de energia, guardar configurações de equipamentos etc. Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni – Ca ou Li. Nestes casos, incorporam se circuitos carregadores.
Tipo de Memória
Descrição
RAM
A maioria do CLPs utiliza memórias RAM para armazenar o programa d usuário assim como os dados internos do sistema. Geralmente associada a baterias internas que evitarão a perda das informações em caso de queda da alimentação.
RAM/EPROM
O usuário desenvolve o programa e efetua testes em RAM. Uma vez checado o programa, este é transferido para EPROM.
RAM/EEPROM
Esta configuração de memória do usuário permite que, uma vez definido o programa, este seja copiado em EEPROM. Uma vez efetuada a cópia, o CLP poderá operar tanto em RAM como em EEPROM. Para qualquer modificação bastará um comando via software, e este tipo de memória será apagada e gravada eletricamente.
Memória de Dados
É a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso, etc. São normalmente partes da memória RAM do PLC. São valores armazenados que serão consultados e ou alterados durante a execução do programa do usuário. Em alguns PLC’s, utiliza-se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia.
Memória Imagem das Entradas / Saídas
Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ela armazena os estados da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória denominada Memória Imagem das Entradas / Saídas. Essa região de memória funciona como uma espécie de “tabela” onde a CPU irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o processamento do programa do usuário.
Classificação dos CLPs
Os CLPs podem ser classificados segundo a sua capacidade:
Nano e micro CLPs: possuem até 16 entradas e a saídas.
CLPs de médio porte: capacidade de entrada e saída em até 256 pontos, digitais e analógicas. 
CLPs de grande porte: construção modular com CPU principal e auxiliares.
Módulos de entrada e saída digitais e analógicas, módulos especializados, módulos para redes locais. Permitem a utilização de até 4096 pontos. A memória pode ser otimizada para o tamanho requerido pelo usuário.
Entradas Discretas (Digitais)
São aquelas que possuem apenas dois estados possíveis, ligado ou desligado, e alguns dos exemplos de dispositivos que podem ser ligados a elas são:
 Botoeiras;
 Chaves (ou micro) fim de curso;
 Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos;
 Chaves comutadoras;
 Termostatos;
 Pressostatos;
 Controle de nível (bóia), etc.
As entradas digitais podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24 Vcc) ou em corrente alternada (110 ou 220 Vca). Podem ser também do tipo N (NPN) ou do tipo P(PNP). 
As entradas de 24 Vcc são utilizadas quando a distância entre os dispositivos de entrada e o PLC não excedam 50 m. Caso contrário, o nível de ruído pode provocar disparos acidentais
Entradas Analógicas
As Interfaces de Entrada Analógica permitem que o PLC possa manipular grandezas analógicas, enviadas normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas tratadas por estes módulos são normalmente de corrente. No caso de tensão as faixas de utilização:
 4 á 20 mA.
Os principais dispositivos utilizados com as entradas analógicas são:
 Sensores de pressão manométrica;
 Sensores de pressão mecânica (strain gauges - utilizados em células de carga);
 Taco-geradores para medição rotação de eixos;
 Transmissores de temperatura;
 Transmissores de umidade relativa, etc.
Módulos Especiais de Entrada
Existem módulos especiais de entrada com funções bastante especializadas. Alguns exemplos são:
Módulos para Encoder Incremental;
 Módulos para Encoder Absoluto;
 Módulos para Termopares (Tipo J, K, L, S, etc);
 Módulos para Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu-25 ,etc);
 Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain - Gauges;
 Módulos para leitura de grandezas elétricas (KW, KWh , KQ, KQh, cos Fi , I , V , etc).
Saídas Digitais
As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado e desligado. Podemos com elas controlar dispositivos do tipo:
 Relés;
 Contatores;
 Relés de estado - sólido
 Solenóides;
 Válvulas on off;
As saídas digitais podem ser construídas de três formas básicas: Saída digital à Relé, Saída digital 24 Vcc e Saída digital à Triac. Nos três casos, também é de praxe, prover o circuito de um isolamento galvânico.
Vantagem na intervenção em painel de controle e diminuição de fiação
Saídas Analógicas
Os módulos ou interfaces de saída analógica convertem valores numéricos, em sinais de saída em corrente. No caso de 4 à 20 mA. Estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores do tipo:
 Válvulas proporcionais;
 Motores C.C.;
 Servo – Motores CC;
 Inversores de Freqüência;
 Posicionadores rotativos, etc.
Existem também módulos de saída especiais. Alguns exemplos são:
 Módulos P.W.M. para controle de motores C.C.;
 Módulos para controle de Servomotores;
 Módulos para controle de Motores de Passo (Step Motor);
 Módulos para I.H.M. (Interface Homem Máquina), etc.
Portas Lógicas
Portas lógicas são circuitos eletrônicos que operam com entradas e saídas booleanas, que podem assumir apenas os valores 1 ou 0. Eles podem ser microprocessados ou com contatos
podem manipular apenas um sinal de entrada, exatamente dois ou podem ser extensivas, manipulando de dois até dezenas de entradas.
As portas lógicas básicas são:
1. OR 
2. AND
3. NOR
4. NAND
5. INVERSOR ou NOT
Porta OR
A porta OR possui duas ou mais entradas e uma única saída. As entradas são designadas por A, B, ... N e a saída por L. As entradas podem assumir só 0 ou 1. A expressão para o OR é: A + B = L
A saída de uma porta OR assume o estado booleano 1 se uma ou mais entradas assume o estado 1. A saída do OR é 1 se alguma das entradas for 1.
Porta AND
A porta AND tem duas ou mais entradas e uma única saída e opera de acordo com a seguinte definição: a saída de uma porta AND assume o status 1 se e somente se todas as entradas assumem 1.
Porta NOT
A porta NOT ou inversora produz uma saída oposta da entrada. Esta porta é usada para inverter ou complementar uma função lógica. O inversor, diferente das outras portas lógicas que possuem duas ou mais entradas e uma saída, só possui uma entrada e uma saída. A saída é o
inverso ou oposto da entrada.
Porta NAND
NAND é a porta oposta à AND. Quando todas as entradas NAND são 1, a saída é zero. Em todas as outras configurações, a saída do NAND é zero
Porta NOR
NOR é a porta oposta a OR. Quando todas as entradas são 0, a saída é 1.
NORMA IEC-61131 
 
Os primeiros PLCs eram usados para substituir com vantagens os comandos baseados em relés. Posteriormente a sua capacidade de processamento os permitiu assumir controles mais complexos os quais ficaram dificultados com diagramas ladder e blocos matemáticos básicos.
Assim que novos fabricantes de PLCs entraram no mercado, novas linguagens foram introduzidas, criando uma “Babel” de formas de programação. Isto trás serias desvantagens ao usuário pois todo o aprendizado necessário para um tipo de PLC é perdido ao se adotar um outro tipo de equipamento ou fabricante.
A norma IEC-61131 foi criada para padronizar as formas e linguagens de programação dos PLCs. Com isto, os programas se tornam transportáveis de um PLC para outro.
Cinco linguagens ou formas de programação são aceitas 
SFC (Sequence Function Chart) - descreve graficamente o comportamento de um programa. É oriundo do padrão de documentação “Grafcet”, porém com a incorporação de um conjunto de elementos de controle.
O SFC estrutura a organização interna de um programa e o divide em ramos, mantendo uma visão geral do conjunto. Consiste em Passos (Steps) ligados por Blocos (Action Blocks) e Transições. Cada passo representa um estado particular do sistema. Uma transição é associada a uma condição a qual , quando verdadeira, desativa o passo anterior e ativa o próximo passo. Passos são ligados a blocos que executam uma determinada ação de controle. Cada bloco pode ser programado em qualquer das linguagens IEC.
Sequências alternativas ou mesmo sequências paralelas podem ser programadas.
LD (Ladder) – originada nos EUA, foi a primeira linguagem de programação de PLCs e ainda é a mais popular. É similar aos diagramas lógicos de relés, sendo de fácil compreensão . Seu uso é fácil em aplicações de intertravamentos simples sem funções matemáticas complexas.
IL (Instruction List) – originada na Europa, é uma linguagem textual similar à linguagem Assembler usada em microprocessadores.
ST (Structured Text) – é uma linguagem poderosa com raízes nas linguagens Ada, Pascal e “C”. É excelente para definir blocos de função complexos.
FBD (Function Block Diagram) – tem se tornado bastante popular devido a sua facilidade de expressar toda a lógica de um processo através de Blocos de Função. A sua representação gráfica é parecida com os circuitos eletrônicos, assim como diagramas lógicos.
Blocos de Função são equivalentes a circuitos integrados, representando uma função especializada de controle. Eles contém um algorítmo interno programado previamente pelo usuário em qualquer linguagem do padrão IEC, inclusive em linguagem “C”. Uma vez definido o bloco ele pode ser usado repetidas vezes dentro do programa.
BIT – menor partícula de informação, pode ser de valor 1 ou 0. Usado para contatos de relé, bobinas e flags internos.
 
INTEIRO – palavra de 16 bits, varia de 0 a 65535.
 
INTEIRO COM SINAL – palavra de 16 bits, utiliza o bit mais significativo para representar o sinal. Varia de –32768 a +32767.
 
INTEIRO DUPLO – palavra de 32 bits, serve para representar valores de 0 a 232.
 
PONTO FLUTUANTE – palavra de 32 bits, representa números de forma exponencial. Parte dos bits são usados para representar o expoente.
 
BCD – forma de representação na qual cada conjunto de 4 bits da palavra definem um caractere decimal.
 
STRING – baseado na tabela ASCII, cada byte representa um caractere. Uma palavra de 16 bits contém dois caracteres ASCII.
Diferenças no scan
Grande flexibilidade, os módulos podem ser inseridos e retirados sem afetar os outros
Os módulos não podem ser removidos sem “quebrar a corrente “. Não tem o custo do chassis
Baixo custo, solução com baixa flexibilidade. Usado em sistemas simples
Um sistema de controle é feito pela combinação de

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