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Casos Concretos Direito Civil I do 1 ao 16

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P t 	 as 
Aula 1 
Caso concreto - Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse 
do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um belo monte, que era 
a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado que a legislação local não permitia 
edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma 
alteração no plano de urbanização da cidade, que passou a permitir a edificação nos lotes em frente ao 
terreno de Rebeca, fazendo com que ela perdesse a visão para o monte. Inconformada, Amaranta moveu 
uma ação contra Rebeca, tendo obtido êxito porque o órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, 
existe um dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo perseguido pela autora, ou que 
possam implicar, mediante o aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das vantagens ou 
até infligir danos ao contratante. 
Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas desta semana, responda: a) A boa-fé 
objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa -fé objetiva adequar-se ao 
conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-
fé objetiva. b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para que 
o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique. 
Sugestão de gabarito: a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral, eis que traduz-se como verdadeira "janela 
deixada pelo legislador civil em razão da mobilidade da vida", como "técnica legislativa que conforma o 
meio hábil para permitir o ingresso, no ordenamento codificado, de princípios valorativos ainda não 
expressos legislativamente, de standarts, arquétipos exemplares de comportamento, de deveres de 
conduta não previstos legislativamente (e, por vezes, nos casos concretos, também não advindos da 
autonomia privada), de direitos e deveres configurados segundo os usos do tráfego jurídico, de diretivas 
econômicas, sociais e políticas, de normas (...) (excerto extraído da página 30 do material didático). b) O 
princípio em questão é o da eticidade, que deve sempre orientar o magistrado na interpretação das 
cláusulas gerais. 
Questão objetiva (MP/GO — 2005) - O atual Código Civil optou "muitas vezes, por normas genéricas ou 
cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceituai, a fim de possibilitar a criação de 
modelos jurídicos hermenêuticos, quer pelos advogados quer pelos juízes para a contínua atualização dos 
preceitos legais" (trecho extraído do livro História do novo Código Civil, de Miguel Reale e Judith Martins - 
Costa). Considerando o texto, é correto afirmar que: 
a) Cláusulas gerais são normas orientadoras sob a forma de diretrizes, dirigidas precipuamente ao juiz, 
vinculando-o ao mesmo tempo em que lhe dão liberdade para decidir, sendo que tais cláusulas restringem-
se à Parte Geral do Código Civil. 
b) Aplicando a mesma cláusula geral, o juiz não poderá dar uma solução em um determinado caso, e solução 
diferente em outro. 
c) São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato como limite à autonomia privada e que no 
contrato devem as partes observam a boa-fé objetiva e a probidade. 
d) As cláusulas gerais afrontam o princípio da eticidade, que é um dos regramentos básicos que sustentam a 
codificação privada. 
Aula 2 
Caso concreto - Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu 
por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias 
antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado 
que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou 
direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza 
fosse natimorta, quais seriam as consequências? 
Sugestão de gabarito: Como Mariza nasceu com vida, embora tenha falecido pouco depois do parto, 
adquiriu personalidade e consequentemente a capacidade de direito. Porém, a capacidade para suceder é 
conferida ao nascituro sob a forma de expectativa de direitos e por isso Mariza integrou a cadeia sucessória 
do seu pai que já era falecido quando a mesma nasceu. Dessa forma, Mariza incorporou ao seu patrimônio 
a herança deixada por seu pai e como faleceu logo em seguida, a referida herança passará a sua mãe que 
é sua ascendente viva. Se Mariza fosse natimorta não teria adquirido personalidade nem capacidade de 
direito e assim não teria herdado de seu pai e tampouco transferido a sua mãe a referida herança. 
Questão objetiva (OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) - Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 
anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por i sso, decidem 
conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente 
no seguinte sentido: 
a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do 
tutelado. 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. 
c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento 
judicial. 
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais. 
Aula 3 
Caso concreto - O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo 
e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca — Município do Rio de Janeiro — RJ, às quarta e quinta-
feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica- RJ, às segunda e quartafeiras, 
atende, como médico plantonista num Hospital Privado em Pirai — RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados 
pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira — MG, cidade mineira 
localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa 
seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo. 
Diante do exposto responda: A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicilio a cidade 
do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os 
dispositi vos legais pertinentes. B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e 
Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio. 
Sugestão de gabarito: Não, no caso em tela, evidencia-se o Domicílio plúrimo previsto nos artigos 71 e 72. 
Serão considerados domicílios todos eles cada um para as relações que lhe corresponderem. b) o médico 
trabalha na Universidade Rual (pública); os filhos do médicos, por serem incapazes também têm domicílio 
necessário na forma do artigo 73 caput e parágrafo único. 
Questão objetiva - Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicçã o quanto a 
pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar 
no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, 
Petrônio ajuizou ação pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste 
o prenome Patrícia e o sexo feminino. É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser: 
a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na sistemática do direito brasileiro; 
b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação sexual e o nome que deve constar do registro 
civil; 
c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quandoa 
pessoa alcança vinte e cinco anos de idade; 
d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, as circunstâncias 
ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito da 
personalidade; 
e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a 
pessoa alcança trinta e cinco anos de idade. 
Aula 4 
Caso concreto - Supondo-se que em uma família composta por pai, mãe e 2 irmãos, haja um acidente de 
carro, ocasionando a presunção de morte simultânea entre o pai e um dos irmãos, pergunta -se: a) Qual o 
instituto que denomina a presunção de morte simultânea? Indique o dis positivo legal pertinente. b) Em que 
ramo do direito este instituto tem grande relevância e por quê? 
Sugestão de gabarito: Trata-se da COMORIÊNCIA prevista no art. 8° do CC, que é a presunção de morte 
simultânea de herdeiros recíprocos, ou seja, herdeiros que se sucedem entre si, um é herdeiro do outro 
reciprocamente, quando não se pode, por perícia médica, precisar quem morreu primeiro. Desta forma a 
regra da comoriência só interessa a herdeiros diretos e não para quaisquer pessoas que venha a falecer 
sem se precisar quem faleceu primeiro, uma vez que não são herdeiras uma das outras. A comoriência 
possui grande relevância no direito sucessório, pois obedecerá a Ordem da Vocação hereditária levando 
em consideração que, entre comorientes, não há transmissão de bens. Sendo assim, aquele que seria 
beneficiado com a morte do outro, não mais o será porque entre comorientes não ocorre a transmissão. 
Os bens (de quem tinha bens), serão transmitidos aos herdeiros sobreviventes, aquele herdeiro morto 
simultaneamente, não receberá bens e, desta forma, não terá o que transmitir aos seus herdeiros. 
Questão objetiva - Otávio, 83 anos, e seu filho Leandro, 50 anos, partiram de Fernando de Noronha para 
Recife em helicóptero quando uma forte tempestade abateu o veículo. Alguns dias depois do acidente, 
destroços do helicóptero foram encontrados no mar, próximos a Recife, mas Otávio e Leandro não foram 
localizados. A família dos desaparecidos providenciou todas as buscas possíveis por algum tempo, mas Lean 
dro e Otávio jamais foram encontrados. Neste caso: 
a) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida após a decretação da ausência 
de Otávio e Leandro. Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, morreu antes. 
b) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida após a decretação da ausência 
de Otávio e Leandro. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente. 
c) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte pres umida sem decretação de ausência. 
Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, morreu antes. 
d) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. 
Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente. 
e) apenas após dois anos da data do acidente a família dos desaparecidos poderá pedir a declaração de morte 
presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram 
simultaneamente. 
Aula 05 
Caso concreto - Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se 
encontra na fila de espera para transplante de órgãos. Pergunta-se: a) Pode Roberto efetuar referida venda? 
Justifique e fundamente sua resposta. b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar 
categoricamente que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta. 
Sugestão de gabarito: a) Não. Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flávio. Porque a lei n. 9.434, 
de 4 de fevereiro de 1997, art. 92 estabelece que é permitida a disposição GRATUITAMENTE de tecidos, 
órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que o ato não 
represente risco para a integridade física e mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável. b) 
Formalmente a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele dispor transmitindo 
os a terceiros, renunciando seu ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles. Entretanto, o 
direito da personalidade não é assim tão indisponível. Existe a disponibilidade relativa dos direitos de 
personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou 
permissão. De acordo com o negócio, a cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa. 
Questão objetiva (Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) - Uma das inovações mais 
importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido 
logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o 
Código Civil vigente prescreve que: 
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e 
psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as 
providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição 
permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida 
em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. 
Aula 06 
Caso concreto - O Grupo Construções e Incorporações X S/A contraiu dívida de grande valor com o 
Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efetuou o pagamento estipulado no contrato, sem que tal conduta 
configurasse qualquer tipo de fraude. Após algumas tentativas frustradas de cobrança. Eduardo ajuizou ação 
e conseguiu decisão favorável, tendo a sentença transitado em julgado. No momento de indicar o bem que 
viria a ser penhorado para efetuar o pagamento, o Grupo Construções e Incorporações S/A indicou um imóvel 
de sua propriedade, mas o mesmo não foi aceito por Eduardo, que solicitou ao juiz a desconsideração da 
personalidade jurídica do Grupo Construções e Incorporações S/A para que os bens dos sócios respondessem 
pela dívida. Considerando os fatos acima descritos e tomando por base a disciplina da desconsideração da 
personalidade jurídica, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: A) O que é a desconsideração da 
personalidade jurídica e em que hipóteses ela pode ser utilizada? B) É cabível, neste caso, a desconsideração 
pleiteada por Eduardo? 
Sugestão de gabarito: A) De acordo com o art. 50, CC, a desconsideração da personalidade jurídica é um 
instrumento que inibir a fraude e o abuso no emprego de sua personalidade por parte de seus sócios, 
levantando o véu societário e rompendo com sua autonomia patrimonial para, consequentemente, 
responsabilizar seus dirigentes pelo dano financeiro causado. Ainda o art. 50, CC, contemplando a teoria 
maior, estabelece que a desconsideração será feita sempre que houver abuso da personalidade da pessoa 
jurídica, caracterizada pela confusão patrimonial ou pelo desvio de finalidade. Doutrina e jurisprudência 
consideram que também a fraude à lei e a fraude ao contrato são hipóteses que autorizam a 
desconsideração. B) Não. É firme o entendimento segundo o qual mero inadimplemento, sem indícios de 
fraude, não é suficiente para a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. O enunciado da 
questão é claro ao dizer que não houve abuso da personalidade, de maneira que, pelo princípio da 
autonomia patrimonial, é a própria sociedade que responde pelas obrigações contraídas (art. 43, CC). 
Questão objetiva - Considerando asdisposições atinentes às pessoas jurídicas, assinale a opção incorreta. 
a) Obrigam à pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no 
ato constitutivo. 
b) Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. 
c) As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado, constituindo-se, as 
autarquias e as associações públicas, como de direito público interno. 
d) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus ag entes que 
nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se 
houver, por parte destes, culpa ou dolo. 
e) Partidos políticos com representação no Congresso Nacional são pessoas jurídicas de direito público 
interno. 
Aula 7 
Caso concreto - Os irmãos José e Pedro receberam por doação de seus pais um terreno loteado com área de 
210 m2. Pretendendo cada qual construir uma residência no terreno, firmaram escritura pública de divisão, 
em que ficou localizada a parte de cada um, com 105m2, sendo levada ao Serviço de Registro de Imóveis. 
Ocorre que, pelo art. 40, II, da Lei 6.766/79, a área mínima exigida é de 125 m2. Com base na disciplina jurídica 
dos bens, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: A) Levando em consideração a classificação dos 
bens considerados em si mesmos, classifique o bem em questão. B) Você, na qualidade de funcionário do 
Serviço de Registro de Imóveis, faria o registro? Justifique a sua resposta com base no princípio da autonomia 
privada e na disciplina dos bens considerado s em si mesmos. 
Sugestão de gabarito: a)Trata-se de bem imóvel e indivisível. A indivisibilidade do terreno decorre de 
imposição legal. b) Não. Há lei impondo área mínima para loteamento, de maneira que se o bem for 
fracionado, ficará com área inferior à permitida na lei. Dessa maneira, correta a atitude do Cartório em 
negar o registro de divisão. 
Questão objetiva: Marcos ganhou como presentes de casamento, um quadro assinado por seu autor; um 
liquidificador de marca conhecida e disponível no mercado, um relógio de parede, único, que havia 
pertencido a seu bisavô, e certa quantia em dinheiro. São considerados bens infungíveis o: 
a) quadro, o relógio e o dinheiro. 
b) dinheiro, apenas. 
c) relógio, apenas. 
d) relógio e o liquidificador. 
e) quadro e o relógio. 
Aula 8 
Caso concreto - Otavio e Thalita emprestaram de Pedro um imóvel para fins residenciais por três anos. 
Durante o tempo que passaram no apartamento, Otavio e Thalita consertaram algumas infiltrações, 
colocaram um forno a lenha daqueles inamovíveis, e aplicaram papel de parede em todos os quartos. Findo 
o prazo do contrato, Otavio e Thalita foram notificados para deixar o bem. Nesse caso, e conforme a disciplina 
jurídica dos bens no Código Civil, responda: A) Classifique cada espécie de bem acessório que aparece no 
comando da questão. Justifique a sua resposta. B) O que Otávio e Talita podem fazer com os bens acessórios 
identificados no item anterior? Cabe direito de retenção? Justifique a sua resposta. 
Sugestão de gabarito: a) Os bens acessórios que aparecem na situação em comento são: - conserto das 
infiltrações: benfeitorias necessárias, pois destina-se à conservação do bem. - forno a lenha: benfeitora 
útil, pois trará maior facilidade para utilização do bem. - papel de parede: benfeitoria voluptuária, pois 
serve para deixar os quartos mais belos. b) O casal pode exigir que as benfeitorias necessárias e úteis sejam 
indenizadas e que possa ser levantada a benfeitoria voluptuária, desde que isso não implique destruição 
da coisa principal. Cabe, sim, direito de retenção, mas apenas com relação às infiltrações e ao forno a 
lenha. As benfeitorias voluptuárias não estão sujeitas nem à retenção, nem à indenização, podendo, no 
máximo, Otávio e Thalita levantarem o papel de parede, desde que disso não resulte prejuízo a Pedro. 
Questão objetiva (OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) - O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do 
Município de Molhadinho foi parcialmente destruído em um incêndio, que arruinou quase metade do acervo 
e prejudicou gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para uma nova sede. 
O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de entulho e escombros. Sobre o 
caso descrito, assinale a afirmativa correta. 
a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos. 
b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado após ato formal de 
desafetação. 
c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público dominical. 
d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata-se de bem público de uso comum, 
insuscetível de alienação. 
Aula 9 
Caso concreto Augusto Ribeiro é casado e tem três filhos desse casamento. Recentemente, 
Augusto descobriu que é pai de Ana, 20 anos, fruto de uma relação passageira, anterior ao seu 
casamento. Após a descoberta, Augusto decidiu reconhecer a paternidade de Ana, mas 
pretende celebrar acordo para que a moça não inclua o sobrenome Ribeiro em seu nome. Com 
base no Código Civil, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: a) Qual a natureza do 
ato de reconhecimento de paternidade? b) Augusto pode impor que Ana não utilize seu 
sobrenome? 
Gabarito: a) Trata-se de um ato jurídico em sentido estrito. b) Não. No ato jurídico em 
sentido estrito o agente não tem autonomia para estipular os efeitos do ato, devendo 
sujeitar-se aos regramentos legais. Demais disso, o direito ao nome é direito de 
personalidade e, por isso, Augusto não pode dispor do nome de Ana. 
(Questão Objetiva)m relação à interpretação do negócio jurídico, é correto afirmar que a) 
quaisquer negócios jurídicos onerosos interpretam-se estritamente. b) na vontade declarada 
atender-se-á mais à intenção das partes do que à literalidade da linguagem. c) a renúncia 
interpreta-se ampliativamente. d) o silêncio da parte importa sempre anuência ao que foi 
requerido pela outra parte. e) como regra geral, não subsiste a manifestação da vontade se o 
seu autor houver feito a reserva mental de não querer o que manifestou. 
Letra B 
Aula 10 
Caso concreto O aluno deveinicialmente .222-Euisitos de validade deste negócio, 
-- ..91.._.~~_apacidade das partes, o objeto e a forma prescrita ou na9 defesa em lei,_e 
concluir que, no plano da validade, não há qualquer irregularidadelDepois, deve examinar o 
-. plano de eficácia, entrando no estudo das mo----TaTiTa-a-e-r 	 negocios jurídicos para concluir-- 
'que sób-re—esta-cl-árila quiffl-fii-Cide uma dindição suspensiv-aão- Wsubmete a produção dos 
efeitos (re-p-a-rtição dos lucros) a -um everfto futu-ro e incerto (venda do pa-sse-d-O-Rador).16—_ 
aluno 	 déW identificar que esta é u '-dondição puramente polestt 
	 -ca-tfáBuz uma 
relação de poder do São Paulo,Qá que depn4e ui 	 --excitisivar-i--iefife-dele a venda do passe _ _ 	 
do jogadorficando o Ituano completamente à mercê da conduta do Sao Paulo. As condições 
puramente potestativas são consideradas ilícitas no direito civil brasileiro e, por força do art. 
123, CC/2002, invalidam o próprio negócio jurídico - as condições, diferente dos outros 
elementos acidentais do negócio jurídico (termo e encargo), não são anexas, e sim mexas, 
possuindo o condão de extrapolar o plano de eficácia para interferir na própria validade do 
negócio jurídico. Desta maneira, tendo em vista a ilicitude da condição inserida na cláusula 
quinta do contrato, a irresignação do Ituano tem fundamento jurídico. Obs: o acórdão do STJ 
neste caso foi favorável ao Ituano, condenando o São Paulo a fazer a repartição dos lucros 
com o percentual de 50%. VideSTJ, REsp 291.631. 
(.QutaÇ ti1 Alternativa B. 
Aula 11 
Caso concreto Maria Sofia Silva, analfabeta, recebeu, pelo IDHAB, um imóvel situado na 
quadra 46, conjunto I, lote 24, do Novo Assentamento, Brazilândia, Distrito Federal. Ainda sem 
planos para o imóvel, Maria Sofia aceitou proposta de Cecílio Monteiro, que trabalha com 
corretagem de imóveis e pretendia alugar dela um cômodo que se localizava na parte 
posterior do lote, à frente do cômodo onde morava Maria Sofia, com o objetivo de transferir 
para aquele cômodo, um bar que tinha nas proximidades. Cecílio, então, providenciou os 
documentos e entregou o contrato já redigido a Maria Sofia, que, por não saber ler, apenas 
assinou o seu nome. Poucos meses depois, uma terceira pessoa, Celita Ribeiro foi até o lote de 
Maria Sofia a fim de comprá-lo, pois havia recebido proposta de Cecília. Maria Sofia afirmou, 
com espanto, que o imóvel era seu e que não estava à venda, e que, além do mais, estava 
alugado para Cecílio. Celita, advogada, conversou novamente com Cecílio e pediu para ver o 
título de propriedade do imóvel, ocasião em que descobriu que, na realidade, Maria Sofia 
havia assinado um contrato de cessão de direitos e uma procuração, transferindo para Cecílio 
todos os direitos sobre o referido imóvel. Diante desta situação e, com base no Código Civil, 
analise JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE a possibilidade de anulação do negócio 
celebrado entre Maria Sofia e Cecílio. 
Gabarito: Trata-se de hipótese de dolo praticada por Cecílio (art. 145, CC). O aluno deve 
identificar que Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a 
vontade encontra-se viciada. Deve ainda identificar que o analfabetismo não é hipótese de 
incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não anula o ato. O negócio, porém, 
pode ser anulado por conta do dolo. 
- 
Questão objetiva;_,A emissão da vontade é elemento fundamental do negócio jurídico. Com 
relaçao aos vicios do negócio jurídico, considere as afirmativas abaixo. I - DOLUS INCIDENS 
(dolo acidental) é aquele que torna o negócio menos vantajoso para a parte e leva à 
indenização por perdas e danos. II - ESTADO DE PERIGO é um defeito interno do negócio 
jurídico, no qual a vontade é constrangida por terceiro. III - O ERRO tem como elemento 
principal a cognoscibilidade e adota o princípio da confiança. IV - A COAÇÃO, que torna 
anulável o negócio jurídico, é aquela conhecida como vis absoluta, sendo física e não moral. 
Está correto APENAS o que se afirma em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) li e IV. e) III e IV. 
Letra B 
Aula 12 
Caso concreto José Roberto sofreu grave acidente de carro e foi imediatamente levado a 
hospital. Chegando ao hospital, a família de José Roberto foi informada que a cirurgia apenas 
seria realizada se fosse prestada caução no valor de R$ 50.000,00. Neste caso: a) É válida a 
exigência de caução? b) O defeito do negócio e sua potencial anulabilidade confere a José 
Roberto o direito a não pagar as despesas hospitalares? 
Gabarito: Caso concreto a) Não. A situação caracteriza estado de necessidade (art. 156, CC). 
b) Não. Apenas a exigência de caução é inválida, mas as despesas atinentes aos serviços 
efetivamente prestados pelo hospital devem ser pagas por José Roberto. 
Questão objetiva Rogério, em razão da necessidade de custear tratamento médico no exterior 
para o filho que contraíra grave enfermidade, vendeu a Jorge um apartamento de dois 
quartos, por R$ 200 mil, enquanto seu valor de mercado correspondia a R$ 400 mil. Jorge não 
tinha conhecimento da situação de necessidade do alienante e dela não se aproveitara, mas 
Rogério, após dois meses, com a melhora do filho, refletiu sobre o negócio e, sentindo-se 
prejudicado, procurou escritório de advocacia para se informar acerca da validade do negócio. 
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Rogério, 
esclareça, com o devido fundamento jurídico, se existe algum vício no negócio celebrado e 
indique a solução mais adequada para proteger os interesses de seu cliente, APONTANDO A 
OPÇÃO EXATA: a) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo 
(art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no 
caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível 
alegar o vício da fraude, previsto no artigo 157 do Código Civil. b) Não é possível a anulação do 
negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se 
configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, 
configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da injustiça, 
previsto no artigo 157 do Código Civil. c) Não é possível a anulação do negócio jurídico com 
base no estado de necessidade, uma vez que este não tem previsão em matéria civil, mas tão 
somente penal. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível 
alegar o vício da coação, previsto no artigo 157 do Código Civil. d) É possível a anulação do 
negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se 
configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, 
configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da concorrência 
desleal, apesar de não prevista no Código Civil. e) Não é possível a anulação do negócio 
jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante 
conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a 
manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 
do-CS-digo Civil. 
Letra E 
u a 13 
CASO CONCRETO: João e Maria mantiveram relacionamento afetivo por cinco anos. Encerrado 
o relacionamento, Maria descobriu-se grávida e imediatamente informou o fato a João que 
negou a paternidade. Quando a criança nasceu, Maria, que suportou toda a gestação sozinha, 
promoveu a competente ação de investigação de paternidade representando os interesses da 
menor. Citado para se manifestar João negou em juízo a paternidade bem como recusou-se a 
fazer o exame de DNA. O juízo decidiu por imputar a paternidade a João. Diante do exposto, 
responda se procedeu corretamente o juízo, justificando sua resposta com base nas provas 
apresentadas na questão. 
Sugestão de Gabarito: A decisão foi acertada porque João poderia provar o contrário do que 
estava sendo alegado pela parte autora e não o fazendo, o juízo deve decidir com base na 
presunção que é meio de prova admitido em direito. Podendo provar o contrário e não o 
fazendo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 
(tãbjetiva Consideram-se negócios jurídicos: a) quaisquer atos jurídicos válidos b) o 
contrato de locação e notificação que o locador fizer ao locatário pra denunciar a locação 
prorrogada por prazo indeterminado c) a doação e o testamento d) os atos de posse e a 
aquisição ou perda do domicílio e) apenas os contratos bilaterais, excluindo-se todos os 
unilaterais. 
Letra C 
Aula 14 
Caso concreto R.L.G. hospedou-se na pousada de R.V.A. durante um feriado prolongando, 
realizando grandes despesas. Ao final, saiu sem pagar a conta, na calada da madrugada. R.V.A. 
tentou cobrar a dívida sem sucesso durante um ano e meio. No mês seguinte, R.L.G. efetuou o 
pagamento espontâneo de parte da dívida. Com um ano e sete meses do fato, R.V.A. propôs 
ação cobrando o restante. Pergunta-se: a) Qual o prazo prescricional? b) A prescrição 
consumou-se? 
Gabarito: a) Um ano. CC, Art. 206. Prescreve: § lo Em um ano: I - a pretensão dos 
hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, 
para o pagamento da hospedagemou dos alimentos; b) Não. A prescrição foi interrompida 
pelo pagamento espontâneo. CC, Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá 
ocorrer uma vez, dar-se-á: (...) VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que 
importe reconhecimento do direito pelo devedor. 
-\\ 
Questão objetiva (Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) Aos 20 anos de idade, Cássio 
ajuizou ação de-reParação de dano, fundada na responsabilidade civil, contra Roberto, seu pai, 
em razão de fato ocorrido quando tinha 9 anos. A pretensão: a) está prescrita, pois o prazo de 
10 anos, iniciado quando Cássio tinha 9 anos de idade, já se consumou. b) está prescrita, pois o 
prazo de 3 anos, iniciado quando Cássio tinha 16 anos de idade, já se consumou. c) não está 
prescrita, pois não corre a prescrição durante o poder familiar. d) não está prescrita, pois não 
corre prescrição entre pai e filho, ainda que cessado o poder familiar, e) não está prescrita, 
pois não corre a prescrição contra os relativa e absolutamente incapazes. 
Letra C 
Aula 15 
Caso concreto Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. 
quando atravessava movimentada rua da cidade, na faixa de pedestres, sofrendo traumatismo 
craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o filho, 
Daniel, menor impúbere, que dela dependiam economicamente. Analise o caso e responda se 
haveria responsabilidade civil aplicável à hipótese, identificando quais as consequências 
aplicáveis à hipótese. 
Gabarito: a) Sim. A hipótese é de responsabilidade civil em decorrência do ato ilícito 
praticado, tendo como consequência a ampla reparação danosa, seja o dano material, seja o 
dano moral, conforme art. 186 c/c art. 927 do CC. 
Questão objetiva (Pyocurador do Estado - PGRRS/2015) Assinale a alternativa correta a) O 
a 	 c usivamente moral, provocado por omissão voluntária, não permite a caracterização 
de um ilícito civil. b) Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se as 
disposições pertinentes aos defeitos do negócio jurídico. c) Para a caracterização do ato ilícito 
por abuso de direito previsto no Código Civil é necessária a aferição de culpa do autor do fato. 
d) Só é considerado ilícito o ato que, exercido em excesso manifesto aos limites impostos pelos 
bons costumes, necessariamente causar dano a alguém. e) Constitui ilicitude civil a conduta de 
destruir coisa alheia para remover perigo iminente. 
CIVIL1— Gabarito Aula 16 
01 — D, 02 — E, 03, D, 04—C, 05 — 
A, 06 C, 07 C, 08 C, 09 — C, 
10—C, 11 — B, 12—C, 13—C, 14 
D, 15—C, 16 — B, 17—C, 18 — 
F, F, F. 
CIVIL II - Gabarito Aula 16 
1-a, 2-d, 3-a, 4-h, 5-b, 6-c, 7-a,8- 
e, 9-a, 10-cl, 11- a, 12-d, 13-c, 
14-a, 15-c, 16-a 
CIVIL III - Gabarito Aula 16 
1.D ;2.B; 3.D; 4.E; 5.A; 6.C; 
7.C; 8.C; 9.D; 10.C; 11.0; 
12.B; 13.D; 14.0; 15.Certo; 
16.D 
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