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aulas7891011e12-teoriasdeweber-121008164717-phpapp02

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
ECONOMIA REGIONAL E URBANA
Teorias fundamentais da localização (pontos discretos no espaço geográfico)
Modelo Weberiano da localização industrial
AULAS 7 e 8
17/08/2012
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A Teoria Weberiana da localização industrial
(Alfred Weber: 1868 - 1958) 
Fatores de influência na decisão locacional: 
custo de transporte,
custo da mão de obra; e 
forças de aglomeração e desaglomeração.
Pressupostos:
Fonte de matéria-prima conhecida e limitada
Mercados consumidores constituem-se de pontos no espaço geográfico. 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Teoria de Weber mostra onde se localiza uma dada atividade industrial, ao contrário da teoria agrícola de Von Thunen que procura responder quais atividades deverão se localizar em um dado sítio. 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
MODELO DE WEBR
OS FATORES LOCACIONAIS
O fator locacional constitui um ganho, uma redução de custos, que a atividade econômica obtém quando se localiza em dado ponto. 
 Fatores gerais: afetam as indústrias em maior ou menor intensidade (custos de transportes e o custo de mão-de-obra)
Fatores especiais : particulares de uma indústria ou de grupo de indústrias (matérias-primas perecíveis, a umidade do ar e outros fatores que podem condicionar certos tipos de atividades)
Fatores naturais 
Fatores técnicos 
Fatores sociais e culturais.
O objetivo principal da firma é minimizar os custos, então o seu
ponto de partida é identificar a localização que propicie minimizar o seu custo de operação.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A determinação do ponto de custo total de transporte mímimo: A orientação pelo transporte
Papel decisivo na determinação da localização das manufaturas na teoria de Weber – peso físico do produto e o peso da distância
Weber determina o ponto de custo mínimo de transporte (triângulo locacional)
Custos de produção idênticos em todas as localidades, assim, a escolha locacional depende apenas dos custos de transporte (localização ótima)
Matérias- primas são localizadas ou ubiquidades (matérias-primas encontradas em todas as partes com os mesmos custos em todos os locais – não exerce atratividade de localização )
Matérias-primas localizadas – influencia a escolha de um local para a atividade econômica.
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TRIÂNGULO LOCACIONAL
C - ponto de consumo;
 M 1 e M2 - fonte de matérias-primas 
P, ponto de custo total e de transporte mínimo; 
d1 d2 e d3 - distâncias respectivas entre os três pontos
 x, y e z, vetores que representam as forças de atração das fontes de matérias-primas e do mercado C.
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TRIÂNGULO LOCACIONAL
Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma força de atração proporcional ao peso por unidade do produto final a ser transportado para o local de produção e do local de produção para o mercado.
Custo de transporte mínimo – menor custo de tonelada/Km
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TRIÂNGULO LOCACIONAL
Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma força de atração proporcional ao peso por unidade do produto final a ser transportado para o local de produção e do local de produção para o mercado.
Custo de transporte mínimo – menor custo de tonelada/Km
Os ângulos são opostos aos lados d1, d2 e d3
C
M1
M2
d1
d2
d3
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d2
d1
d3
Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos Determinação do Ponto P
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A Localização da indústria
A intercessão das circunferências dentro do triângulo locacional determina o ponto de custo mínimo de transporte 
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Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos Determinação do Ponto P
No Ponto P as forças locacionais em M1, M2 e C são proporcionais a ponderados pelas distâncias de M1, M2 e C ao ponto P.
Custo total mínimo de transporte por unidade de produto
Distâncias das fontes de matérias-primas ao local de produção
Distância do local de produção ao mercado
Coeficientes técnicos de produção
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A Localização do ponto P, de custo total de transporte mínimo no polígono locacional – quando existe mais de três pontos no espaço geográfico que influenciam a decisão locacional. 
Exemplo de análise locacional de um empreendimento.
Informações para a análise locacional de um empreendimento:
Meta da produção 1.000.000 de toneladas por ano, cujo preço no mercado, por tonelada é dado e constante.
Os coeficientes técnicos 
As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das vendas previstas 
2 toneladas de M1 
2 toneladas de M2
Por toneladas do produto final 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das vendas previstas 
O mercado número 1 consome 30 % do produção (C1)
O mercado número 2 consome 60 % do produção (C2)
O mercado número 3 consome 10 % do produção (C3)
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
M1
A
C1
C2
B
C3
M2
Primeiro procedimento: verificar a possibilidade de localização do empreendimento nos locais:
Na fonte de matéria-prima (M1 e M2)
Nos mercados (C1, C2 e C3)
Nos entroncamentos das redes de transportes (A e B)
O ponto A é excluído por falta de água e o mercado C1 por falta de energia.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
A Segunda etapa: analisar os outros locais ou mercados
Regra geral: minimizar o custos de transporte 
A terceira etapa: levantar os fretes de transportes: tabela ao lado
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Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
A quarta etapa: analisar o custo das matérias-primas, a partir do local do fornecimento desta até o ponto onde vai efetuar-se a produção. 
O quadro ao lado contém o custo de reunião da matéria-prima por tonelada de produto final.
Custo de Reunião de matéria-prima por tonelada de produto final
M2 a C2: 410
	C2 a C1: 290
	C1 a A : 230
	A a M1 : 110
 1040 X 2 Toneladas = 2080
b) M2 a B : 410
 B a A : 650
 A a M1 : 110
 1170 X 2 Toneladas = 2340
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
A quinta etapa: cálculo de custo de distribuição dos produtos acabados 
Cálculo:
M1 a A : 310
	A a C1 : 420
 730
b) M1 a A: 310
	A a C1: 420
	C1a C2: 540
 1270
Custo de distribuição dos produtos acabados
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Cada aij do quadro (ao lado) é o resultado da soma de cada célula aij correspondente dos dois quadros anteriores.
C1 = 0,3 ou 30%
C2 = 0,60 ou 60%
C3 = 0,1 ou 10%
Custos Totais de Transporte
A linha 1 do quadro 
2810x0,3 = 843
3350x0,6 = 2010
4100x0,10 = 410 
 3263
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
ECONOMIA REGIONAL E URBANA
Teorias fundamentais da localização (pontos discretos no espaço geográfico)
Modelo Weberiano da localização industrial
AULAS 9, 10, 11 e 12
27/08/2012
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
Weber analisa os efeitos do custo da mão-de-obra como fator de localização regional
A influência da mão-de-obra relativamente mais barata no ponto de custo total de transporte mínimo. 
Determina o ponto do custo total de transporte mínimo pela técnica das isolinhas – isovetores em torno das fontes de máterias-primas e dos mercados consumidores que são curvas concêntricas de igual custo de transporte de reunião ou de distribuição. 
As linhas que ligam esses pontos de custo total de transporte são denominadas de isodapanas ( iso – igual e dapane – despesa ou custo).
O ponto P de custo total de transporte
mínimo fica no interior da isodapana de menor valor. 
As isodapanas são, também, o lugar geométrico dos pontos de iguais acréscimos de custo de transporte a partir do custo total de transporte mínimo. 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
A ideia é que os centros, onde os custos da mão-de-obra sejam mais favoráveis para o produtor, atraem as indústrias dos pontos de custos totais de transporte mínimos para esses pontos onde a mão-de-obra é mais barata.
Esta reorientação das indústrias somente ocorre, caso o montante economizado com a mão-de obra exceda o custo adicional de custo mínimo de transporte. 
Neste caso, a mão-de-obra não tem mobilidade espacial, senão os salários se igualariam em todos os locais, uma vez que se admite concorrência perfeita.
 
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Isovetores (custos de reunião e de distribuição) _______
Isodapanas (custos totais de transporte) - - - - - - - - - -
M1 fonte de matéria-prima, C ponto de consumo.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
ISODAPANA CRÍTICA – é aquela na qual o custo de transporte adicional contrabalança a economia de gastos com mão-de-obra.
Na orientação pela mão-de-obra, a atividade produtiva será atraída na direção da localidade em que o custo de mão-de-obra seja mais favorável, caso essa localidade se situe “dentro” da isodapana crítica, em caso contrário, a atividade produtiva permanecerá localizada no ponto mínimo de transporte.
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
O movimento da atividade produtiva de P para L – economia de custos de $3 ( mão-de-obra mais barata) – indústria desloca do ponto de custo total de transporte mínimo, P para o ponto L. 
A reorientação da firma para L fará aumentar seus custos de transporte em um montante menor que $3, já que L se localiza dentro da isodapana crítica. 
Na localização L – vantagens de explorar certas fontes de materias-primas que antes não apresentavam vantagens.
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A força de atração exercida pelo local onde o custo da mão-de-obra é mais favorável, depende da proporção do custo de mão-de-obra (mdo) da indústria com relação ao peso do produto (índice do custo de mdo).
O deslocamento de uma indústria para o ponto de custo de mdo mais favorável dependerá da combinação do “índice de custo de mdo” com o “peso locacional” – coeficiente de mão-de-obra. 
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
O transporte e a mão-de-obra distribuem as indústrias sobre o espaço geográfico, fixando-as em locais de custo mínimo regional.
Os fatores de aglomeração tendem a reunir as indústrias, em particular, concentrando-as em um ou alguns pontos do espaço geográfico e os fatores desaglomerativos tendem a dispersá-las. 
Fatores de aglomeração – economias de custos básicos ( devido à proximidade a outras indústrias auxiliares, e melhores comunicações com o mercado).
Principal fator desaglomerativo – “renda da terra” que aumenta com o aumento da concentração de indústrias em um dado local. 
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
O fenômeno da aglomeração – é uma força de atração que afasta as indústrias manufatureiras dos pontos de custos totais mínimos de transporte. 
Weber constrói isodapanas em torno dos pontos de menor custo de transporte das regiões, traçando isodapanas críticas que contrabalançam os aumentos de custos (transporte), a partir dos pontos de custo mínimo, com a diminuição de custos (mão-de-obra) resultando das vantagens induzidas pela aglomeração. 
Diferença dos modelos anteriores – os pontos de aglomeração não são fixos, assim como também, não o são suas forças de atração. 
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
As forças de aglomeração somente se efetivarão se as isodapanas críticas de um dado número de atividades manufatureiras se interceptarem, gerando economias de custos capaz de contrabalançar os custos adicionais devidos aos afastamentos das firmas dos pontos de custos mínimos. 
As áreas de aglomeração podem ser, também, pontos de custo mínimo de mão-de-obra.
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Economias de aglomeração constituem-se em muitos fatores bastantes heterogêneos (maior acessibilidade ao mercado, proximidade de indústrias auxiliares, externalidades positivas, etc).
 redução de custos implica em economia faz com que as isodapanas críticas se distanciem mais ainda do custo mínimo de transporte. 
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A teoria Weberiana não analisa os fatores técnicos que geram aglomeração industrial (fatores diversos e heterogêneos) 
Weber cria o conceito de “ Formwert” (valor adicionado) somente para as indústrias que têm produtos gerado pela transformação industrial com parcela significativa de valor dos custos de operação. 
Somente quando há altos custos de mdo por tonelada do produto final é que se tornam vantajosas as economias de mdo de forma que a indústria se mostra inclinada a reorientar sua localização. 
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Os custos da manufatura em geral – custos de maquinária sendo expressos pelo índice de manufatura composto de dois componentes: serviços do trabalho e os serviços do capital. 
Estes componentes (trabalho e capital) atuam de modo diferente sobre a decisão locacional, alterando as forças que levam a concentração industrial. 
O uso do capital implica em um “indice de matérias-primas” que cresce, em termos relativos, com o aumento da utilização mais intensiva dos serviços de capital
A utilização mais intensiva de MDO, segundo Weber, atua como fator de aglomeração (devido ao aumento relativo do valor adicionado pelo trabalho).
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
O “índice de manufatura”, quando aumenta, mostra que percentagens iguais de redução de custo de um dado produto implicam em maiores economias por toneladas do produto em questão, sendo que as “isodapanas críticas” correspondentes serão estendidas para mais longe do ponto de custo mínimo de transporte. 
Consequência do aumento das economias é aumento da força de atração de unidade de aglomeração, devido à possibilidade de maior compressão absoluta de custos. 
Alto coeficiente de manufatura mostra forte tendência da indústria aglomerar, e baixo coeficiente fraca tendência de aglomeração. 
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
As economias de aglomeração são de grande importância para estudos regionais. O problema central é a explicação da concentração de atividades em alguns centros, ao invés da dispersão harmônica por toda a região, e em todas as regiões. 
Analise locacional das indústrias a nível urbano – contrapõem interesses de maior acessibilidade ao mercado com os custos de congestionamento e a força desaglomerativa da “renda de situação”, ou seja, os aluguéis.
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Crítica – A teoria de Weber constitui na combinação de três elementos distintos que influenciam os custos de produção:
 1) Economia de escala (economias internas à firma)
2) Economia de localização (economias externas às firmas e internas às indústrias em um único local)
3) Economias de urbanização (todas as firmas em todas as indústrias em um único local). 
Crítica à teoria Weberiana de aglomeração
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Deficiência da teoria Weberiana – combinação de 3 elementos distintos que influenciam os custos de produção das atividades em um dado local, sendo necessário separá-los. Tais elementos são:
Economias de escala dentro de uma firma, devido ao aumento da escala de produção da firma em um dado local (economias internas às firmas)
Economias de localização para todas as firmas de uma única indústria em um único local, devido ao aumento da produção total da indústria nesse mesmo local (economias externas às firmas e internas à indústria)
Economia de urbanização para todas as firmas em todas as indústrias em um único local, devido ao aumento do nível econômico ( população, renda, produção ou riqueza) para todas as indústrias tomadas em conjunto. 
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
 2 fábricas – uma grande e uma pequena localizadas na região de custo mínimo de transporte
Produção Q e q. 
Será vantajoso a fábrica menor (q) deslocar para um local próximo da fábrica maior?
Se os ganhos de aglomeração forem maiores que os custos de transporte, é vantajoso. 
Aumentos da economia de aglomeração (função da quantidade produzida - AD + q – AQ) e Ldqt os custos adicionais de transporte da fábrica menor deslocar para perto da fábrica maior. 
Análise de WEBER
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A função aglomeração FA(Q)
Q
FA (Q)
AQ+ q – AQ
Se AQ+ q - AQ> Ldqt – ocorre aglomeração
FA(Q) = LDt 
Quando q se adiciona `a Q, a força global de aglomeração aumenta (área da força de aglomeração da unidade Q é diretamente proporcional ao valor da função de aglomeração)
Os pontos de aglomeração se alteram, sendo contrabalançados pelas deseconomias de aglomeração (formato da curva mostra ação destas forças). 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
 o processo produtivo é distributivo de uma indústria não é uniforme e indivisível para ser analisado em conjunto no que concerne às “forças de atração” que as matérias-primas e pontos de consumo exercem sobre a unidade produtiva.
As atividades produtivas são interdependentes isso implica:
O processo produtivo consiste em diversos estágios tecnicamente independentes e podem ser produzidos em locais diferentes,
As forças que atuam sobre os diversos estágios dos diversos processos produtivos os tornam interdependentes, pois eles são apenas aspectos particulares de um complexo de interligações da produção industrial de uma nação. 
A Orientação Total 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
 SMITH – ao longo de uma reta que passa pelo ponto de custo total mínimo, ele propôs a construção da “CURVA ESPACIAL DE CUSTOS”.
No estudo da ORIENTAÇÃO TOTAL, a firma se compõe de vários estabelecimentos e Weber demonstra como a localização de cada um deles obedece às leis impostas pelos três fatores fundamentais de localização (custos de transporte, mão-de-obra e os fatores de aglomeração). 
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC). 
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Corte transversal no triângulo locacional e a curva espacial de custos.
M
Preço
Ma
Q
Mb
M2
M1
C
Curva Espacial de Custo (CEC)
P (preço de mercado)
Distância em quilômetros
Margem positiva 
Ponto de custo mínimo de transporte
A
B
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Fonte de matéria-prima : M1 e M2 e mercado consumidor: C
Margens positivas de lucro: entre os pontos Ma e Mb, portando o ponto C (mercado) oferece uma margem positiva de lucro.
Q – custo mínimo de transporte, dado o preço de mercado, P, maior margem de lucro encontra-se no ponto Q 
Distinção de custo básico e custo locacional: 
Custo básico- dispêndio que tem de ser realizado independentemente da localização
Custo locacional – gasto adicional para deslocar o fator de produção até a fábrica, que varia de acordo com o sítio em que a fábrica se localiza. 
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC). 
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Representação da estrutura de custo de uma empresa localizada em um dado sítio
M
Preço
Ma
Margem de lucro 
Localização de Custo Mínimo
Preço de mercado
Custos Básicos
Custos Locacionais
distância
0
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 A curva espacial de custos (CEC) de Smith considera a influência sobre a decisão locacional das empresas, além dos custos total de transporte, as habilidades das empresariais, subsídios, economias externas, mudanças nos preços do produto final e nos custos, também mudanças nos custos dos fatores de produção e na tecnologia. 
“ Com o conceito de “Curva Espacial de Custo”, e incluindo nos custos locacionais, outros custos que variam espacialmente de forma significativa, além do custo total de transporte, Smith constrói um arcabouço teórico simples e criativo para tratar de várias questões que não podem ser bem avaliadas com o paradigma Weberiano (Ferreira apud Haddad, 1989). 
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC). 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
 As variações do modelo básico da curva espacial de custo tratarão, pois, das influências sobre a decisão locacional das empresas, das habilidades empresariais, dos subsídios, das economias externas, mudanças nos preços do produto final, mudanças nos custos, e finalmente, mudanças nos custos dos fatores e na tecnologia. (Ferreira apud Haddad, 1989). 
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC). 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Variações da curva espacial de custo devido à Habilidade empresarial e reduções de custo
M
Preço
M’a
Q
Mb
P 
Margem positiva 
Ma
M’b
P 
CEC1
CEC2
Preço e custo
*
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
 A figura a seguir, representa as mesmas causas de variação na curva espacial de custo, com uma redução significativa e diferenciada nos custos básicos e locacionais, de tal modo que à direita do ponto Q, as reduções de custo sejam mais pronunciadas. 
 o aumento dos preços de P1 para P2, amplia os limites da região de margens positivas de lucro, e também a margem de lucro máximo no ponto Q. 
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC). 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Variações da curva espacial de custo devido à habilidade empresarial e reduções de custos – aumento de preços 
Preço
M’a
Q
Mb
P1 
Margem positiva 
Ma
M’b
P1 
CEC1
CEC2
P2 
P2 
Preço e custo
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A ampliação das margens de lucro representa a região sombreada de amarelo mais a região colorida de azul. 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Efeito dos subsídios sobre as margens de lucro e de um imposto sobre as localizações mais vantajosas.
Preço
A
C
Mb
P 
Ma
CEC
Preço e custo
B
Q
D
Lucro
Prejuízo
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
 subsídios – a área AB com margens de lucros negativas, com a introdução do subsidio torna essa área com margens de lucros positivas
Imposto alto (região CD) – Inviabiliza os empreendimentos, tornando as margens de lucros negativas mesmo na região de custo locacional mínimo. 
As curvas espaciais de custos, podem ter um formato que não seja igual a U, desde que os insumos não sejam perfeitamente distribuídos no mercado linear, a oferta destes insumos não seja perfeitamente elástica, a população e os mercados consumidores estejam desigualmente distribuídos. 
A forma de U da curva de custos não é regra, pois existe variações dos custos locacionais 
Efeitos do subsídios e dos impostos.
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Efeito dos subsídios sobre as margens de lucro e de um imposto sobre as localizações mais vantajosas.
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Curva Espacial de
Custo com as Curvas de Custo dos Fatores e os Locais de Custos Locacionais Mínimos 
Amento do Custo Básico da matéria-prima B
A
Mb
7 
Ma
CEC1
Preço e custo
B
Q
B
10 
M’a
M’b
L
L’
CEC2
CECA
CEC’B
CECB
*
Curva Espacial de Custo com as Curvas de Custo dos Fatores e os Locais de Custos Locacionais Mínimos 
Amento do Custo Básico da matéria-prima B
A
Mb
7 
Ma
CEC1
Preço e custo
B
Q
B
10 
M’a
M’b
CEC2
CECA
CEC’B
CECB
Q’
*
Efeito sobre a Curva Espacial de Custos da Diminuição dos Custos Básicos e Locacionais da Mínimos da 
matéria-prima B
A
Mb
7 
Ma
CEC’
Preço e custo
B
Q
B
10 
M’a
M’b
CEC
CECA
CEC’B
CECB
Q’
*
*
*
*
*
*
*
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