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APS MS26603 - STF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
CURSO: DIREITO NOTURNO 1º A
DISCIPLINA: CIÊNCIAS POLÍTICAS
PROFESSOR: HELEN CORRÊA SOLIS NEVES
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: 
DECISÃO DO STF – PARTIDOS E SISTEMA ELEITORAL
GÉSSICA MACHADO SOARES
PATOS DE MINAS
2017
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: 
DECISÃO DO STF – PARTIDOS E SISTEMA ELEITORAL
Este trabalho tem como objetivo a avaliação parcial do semestre letivo da disciplina de Ciências Políticas, ministrada pela prof. Helen Corrêa Solis Neves. 
PATOS DE MINAS
2017
Explique o que é Partido Político.
Partido Político são “grupos de pessoas organizadas em instituições políticas, dotadas de personalidade jurídica, com a finalidade de exercer ou de influenciar o poder do Estado para realizar total ou parcialmente um programa político de caráter geral.”. 
Quanto à natureza jurídica dos partidos, predomina a conclusão de que são pessoas jurídicas de direito privado – art. 17 C. F., e art. 1º da Lei nº 9.096 de 19/12/95 - dispõe sobre partidos políticos. (art. 1º. O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal).
Cite uma passagem da decisão em que há uma referência a esta de definição.
[...] A Constituição da República, ao delinear os mecanismos de atuação do regime democrático e ao proclamar os postulados básicos concernentes às instituições partidárias, consagrou, em seu texto, o próprio estatuto jurídico dos partidos políticos, definindo princípios, que, revestidos de estatura jurídica incontrastável, fixam diretrizes normativas e instituem vetores condicionantes da organização e funcionamento das agremiações partidárias. Precedentes. - A normação constitucional dos partidos políticos - que concorrem para a formação da vontade política do povo - tem por objetivo regular e disciplinar, em seus aspectos gerais, não só o processo de institucionalização desses corpos intermediários, como também assegurar o acesso dos cidadãos ao exercício do poder estatal, na medida em que pertence às agremiações partidárias - e somente a estas - o monopólio das candidaturas aos cargos eletivos. [...]
Destaque no texto a passagem em que é estabelecida a relação entre povo e partidos políticos.
[...] A essencialidade dos partidos políticos, no Estado de Direito, tanto mais se acentua quando se tem em consideração que representam eles um instrumento decisivo na concretização do princípio democrático e exprimem, na perspectiva do contexto histórico que conduziu à sua formação e institucionalização, um dos meios fundamentais no processo de legitimação do poder estatal, na exata medida em que o Povo - fonte de que emana a soberania nacional - tem, nessas agremiações, o veículo necessário ao desempenho das funções de regência política do Estado. [...]
A partir da decisão, explique a natureza do mandato.
[...] O mandato representativo não constitui projeção de um direito pessoal titularizado pelo parlamentar eleito, mas representa, ao contrário, expressão que deriva da indispensável vinculação do candidato ao partido político, cuja titularidade sobre as vagas conquistadas no processo eleitoral resulta de "fundamento constitucional autônomo", identificável tanto no art. 14, § 3º, inciso V (que define a filiação partidária como condição de elegibilidade) quanto no art. 45, "caput" (que consagra o "sistema proporcional"), da Constituição da República. [...]
 Destaque na decisão o que é Sistema Proporcional.
O sistema eleitoral proporcional: um modelo mais adequado ao exercício democrático do poder, especialmente porque assegura, às minorias, o direito de representação e viabiliza, às correntes políticas, o exercício do direito de oposição parlamentar.
Relacione o sistema eleitoral proporcional com a responsabilidade política do representante a partir da citação da decisão
A ruptura dos vínculos de caráter partidário e de índole popular, provocada por atos de infidelidade do representante eleito (infidelidade ao partido e infidelidade ao povo), subverte o sentido das instituições, ofende o senso de responsabilidade política, traduz gesto de deslealdade para com as agremiações partidárias de origem, compromete o modelo de representação popular e frauda de modo acintoso e reprovável, a vontade soberana dos cidadãos eleitores, introduzindo fatores de desestabilização na prática do poder e gerando, como imediato efeito perverso, a deformação da ética de governo, com projeção vulneradora sobre a própria razão de ser e os fins visados pelo sistema eleitoral proporcional, tal como previsto e consagrado pela Constituição da República.
Relacione a importância do sistema eleitoral proporcional para as minorias, a partir da transcrição de uma passagem do texto.
O sistema eleitoral proporcional: um modelo mais adequado ao exercício democrático do poder, especialmente porque assegura, às minorias, o direito de representação e viabiliza, às correntes políticas, o exercício do direito de oposição parlamentar. Já a prática da infidelidade partidária, cometida por detentores de mandato parlamentar, por implicar violação ao sistema proporcional, mutila o direito das minorias que atuam no âmbito social, privando-as de representatividade nos corpos legislativos, e ofende direitos essenciais - notadamente o direito de oposição - que derivam dos fundamentos que dão suporte legitimador ao próprio Estado Democrático de Direito, tais como a soberania popular, a cidadania e o pluralismo político. 
8)	Explique a partir da decisão, quais os motivos não gerarão perda de mandato de deputados e vereadores e quais as razões teóricas justificam esta excepcionalidade.
Os parlamentares afirmaram que faltariam legitimidade e interesse de agir ao partido político em questão, uma vez que não existiria o alegado direito líquido e certo. O STF disse que o interesse de agir e a legitimidade do partido vêm do fato de que este sofreu diminuição em sua representação partidária na Câmara dos Deputados. Todos os ministros concordaram com o entendimento do relator, rejeitando a primeira preliminar. 
Ainda frisou, porém, que não cabe ao partido que impetrou a ação "construir prova negativa", ou seja, provar que não perseguiu nenhum filiado ou que não realizou mudança em seu programa partidário. Para se garantir a ampla defesa, seria necessária a instrução probatória, o que é inadequado em se tratando de mandado de segurança. E que para comprovar a existência de direito líquido e certo, teria que ficar garantido que nenhum dos deputados cancelou sua filiação em razão de mudança programática ou de comprovada perseguição política, sendo rejeitado também pelos ministros.
Outra questão debatida pelos ministros foi quanto ao fato de que o STF não deveria interferir em matéria interna aos partidos políticos, tendo em conta a reserva estatutária dos partidos. O ministro Celso de Mello enfatizou que esta reserva não impede o direito à jurisdição, principalmente quando existe um litígio eminentemente constitucional, como o debate sobre o dever da observância da fidelidade partidária. O mandado de segurança é prerrogativa de quem se sente lesado em seus direitos, disse o ministro, para quem essa é uma "prerrogativa jurídica da maior importância". A questão foi rejeitada por todos os ministros.
Tratando-se da impossibilidade jurídica da ação, uma vez que o MS foi ajuizado com base em um pronunciamento do TSE, e que aquele tribunal teria ultrapassado os limites jurídicos de sua competência, ingressando em matéria constitucional. Os Ministros pontuaram que o TSE analisou a questão em tese, e que a resposta prestada não é norma, não provocando efeitos concretos. A resposta do TSE não é uma decisão e sim apenas uma orientação e, portanto não tem caráterjurisdicional, rejeitando a última preliminar constante do MS 26603.

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