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PAIS, PNAISC, SISVAN Contexto histórico dos cuidados a criança Brasil colônia, altos índices de mortalidade infantil (70%), abandono infantil e maus tratos, prática era aceita pela sociedade. Século XIX, colégios internos; A história da criança abandonada brasileira se dividiu em 3 fases: caritativa, até meados do século XIX; filantrópica, até a década de 60 e estado do bem estar social, ultimas décadas do século XX (criança torna-se sujeito de direito) 1983 – PAICSM- Programa de assistência integral a saúde da criança e da mulher 1984 PAISM 1984 PAISC 2015 PNAISC PAISC, OBJETIVO GERAL Reduzir a morbi-mortalidade nas crianças no estado/município Promover a saúde de forma integral ATUAÇÃO PAISC Crescimento e desenvolvimento Controle de diarreias e desidratações PAISC > NAISC (0 a 6 anos) com prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura e melhoria da qualidade de atendimento. Ações NAISC Promover o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento como eixo da atenção, tendo como instrumentos a caderneta de saúde da criança; Promover o aleitamento materno e a orientação alimentar adequada para a idade, o combate a desnutrição e as anemias carenciais; Vigilância ao óbito infantil e fetal; Vacinação de acordo com o caderno básico de vacinas Incentivar a identificação de crianças em situação de risco para atendimento especial ( rede cegonha x rede mãe paranaense) Programa de triagem neonatal (PTN) PNAISC Portaria n 1.130 de 5 de agosto de 2015 Institui a politica nacional de atenção integral a saudade da criança no âmbito do SUS; A nova normativa busca integrar diversas ações já existentes para atendimento a população infantil; OBJETIVO Alinhar programas e recursos do ministério da saúde para consolide e ampliar conquistas como redução da mortalidade infantil e materna; A PNAIS considera como criança a pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos e a primeira infância, de 0 a 5 anos. EIXOS ESTRATÉGICOS DO PNAISC – 7 EIXOS Atenção humanizada e qualificada a gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido; Aleitamento materno e alimentação complementar saudável; Promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral; Atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; Atenção à criança em situação de violência, prevenção de acidentes e promoção da cultura da paz; Atenção à saúde de crianças com deficiências ou em situações especifica e de vulnerabilidade; Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno; SISVAN – vigilância alimentar e nutricional SUS – regulamentado; OBJETIVO Sistematizar, por meio de protocolos, a avaliação do estado nutricional do publico que busca atendimento na rede básica de saúde; Deve ter uma alimentação regular para evitar a suspensão do repasse de recursos financeiros; Publico alvo: crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos; Periodicidade de registro no SISVAN WEB para crianças segundo a linha guia mãe paranaense: Mensal até o 6º mês; Trimestral do 6º ao 12º mês; 2 consultas no 2º ano de vida (semestral de 12 até 24 meses) 1 consulta a partir do 3º ano de vida; Acesso ao SISVANWEB- público e restrito > Sistema mostra o estado nutricional (desnutrição/sobrepeso), tipo de alimentação/aleitamento; Programas permite a inserção de programas específicos > bolsa família: combater fome e miséria; benefício: famílias em situação de pobreza; SISVAN e bolsa família – convocação 2x no ano; Programa leite das crianças, leite enriquecido com PREMIX, 1 litro de leite de 6 a 36 meses. LEI 16.385 de 25/01/2010; Monitoramento ocorre por relatórios quadrimestrais com informações obtidas no SISVANWEB como peso, altura e idade dos benefícios do PLC. POLÍTICA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO IDADE VACINAS Ao nascer BCG e HEPATITE B 2 meses Pentavalente 1ª dose (tetravalente + hepatite B) Poliomielite 1ªdose (VIP) Pneumocócica conjuada 1ª dose Rotavirus 1ª dose 3 meses Meningocócica C conjugada (1ªdose) 4 meses Pentavalente 2ª dose (tetra+hep B) Poliomielite Pneumocócia 2ªdose Rotavírus 2ªdose 5 meses Meningocócica C conjugada (2ªdose) 6 meses Pentavalente (3ªdose) Poliomielite (3ªdose VIP) 9 meses Febre amarela 12 meses Pneumocócica conjugada (reforço) Meningocócica C conjugada Tetra viral (tríplice viral [2ª dose] + varicela) 15 meses DTP 1º reforço (incluída na pentavalente) Poliomielite (VOP) Febre amarela (reforço) 9 a 14 anos HPV 2 doses PNI Imunização – o emprego de vacinas para a imunização de uma pessoa; Vacinação – Imunidade ativa: obtida pela estimulação da resposta imunológica com a produção de anticorpos específicos (nat e art); Imunidade passiva (natural/artificial – soros antitetânicos; PNI regulamentado pela lei federal nº 6.259 de 30/10/1975 1978 aprovação pelo MS, do modelo caderneta de vacinação a ser adotada em todo território nacional; Função PNI: decisão quanto a introdução do imunobiológico como integrante dos calendários oficiais de vacinação; 1977 instituição do 1º calendário básico de vacinação (6 vacinas) PNI AÇÕES Rede de frios Vacinação segura (normativas, diretrizes e protocolos) SNVEAPV – Sistema nacional de vigilância dos eventos adversos pós-vacinação; SI – PNI: registro do vacinado, movimento de imunobiológicos, eventos adversos pós-vacinação; Implantado a partir de 1994; Permite a construção de indicadores de desempenho; Possibilita aos técnicos e gestores a avaliação e monitoramento das atividades de vacinação Além do registro individual, a vacina adm. É registrada no boletim diário de doses; FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE – RELACIONADOS AO VACINADO. Idade; Reação anafilática (1ª e 2ª hs, urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão e choque anafilático)- contraindicado 2ª dose; Pacientes imunodeprimidos (HIV, quimio, corticoides) não receber vacinas vivas; **uso profilático antitérmico** (paracetamol) Vias de administração; Dose e esquema de vacinação; Adjuvantes – substancias que aumentam a resposta imune que contém microrganismos inativados ou seus componentes (alumínio); Temperatura e prazo de validade; SALA DE VACINAS mapa de registro diário de temperatura; Ar condicionado; Separação de imunobiológicos e diluentes (prazo de validade, demanda) Caixa térmica; Algumas vacinas não podem ser congeladas (vírus atenuado) VOP, varicela, tríplice viral e febre amarela (1ª prateleira); Funcionamento da sala de vacinas: Acolhimento: na recepção pode ampliar as oportunidades de orientação para vacinação; Triagem: avaliar o histórico de vacinação do usuário *adm de imunobiologicos; CONTRA INDICAÇÕES PARA VACINAÇÃO As vacinas de bactérias atenuadas ou virus atenuados, em princípio, não devem ser administradas a pessoas: Com imunodeficiência congênita ou adquirida; Acometidas de neoplasia maligna; Tratamento com corticosteroides em dose alta; Grávidas (salvo situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreveníveis, como, por exemplo, febre amarela). Hipersensibilidade (reação anafilática) FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Prematuridade e baixo peso ao nascer; Internação hospitalar; Histórico familiar de eventos adversos; ADIAMENTO DA VACINAÇÃO Até três meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticosteróides em dose alta. Esta recomendação é válida inclusive para vacinas produzidas com microorganismos mortos (inativados) ou seus componentes, pela possível inadequação da resposta; Administração de imunoglobulina, sangue ou derivados, devido à possibilidade de que os anticorpos presentes nesses produtos neutralizem o virus vacinal. Esta recomendação é valida para as vacinas contra a o sarampo, a caxumba e a rubéola; Durante a evolução de doenças agudas febris graves, sobretudo para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos das vacinas; CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS Refrigerador exclusivo paravacinas; Estoque para no máximo de um mês de consumo de vacinas; Registro da temperatura do refrigerador; Prateleiras centrais, os de vencimento mais próximo deixar a frente; Conservação de 2º a 8ºC; VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS Via oral; Via parenteral – intradérmica, subcutânea e intramuscular; Músculos utilizados: vasto lateral da coxa, deltoide e região dorso-glútea; Vasto lateral: grande massa muscular, é o local mais apropriado para administração simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de dois anos. 2cm e meio entre uma aplicação e outra; Pentavalente: vasto lateral esquerdo; Meningocócica e pneumocócica: vasto lateral direito; ADMINISTRAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS Não deixar doses previamente aspiradas na caixa térmica; Não deixar agulha conectada no frasco; Escolher tamanho correto da agulha; Fazer assepsia no local da aplicação; BCG Mais precocemente possível, se possível nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade; Criança deve ter mais de 2kg para receber a vacina; ORIENTAÇÔES AOS RESPONSÁVEIS: cuidados com a lesão; não cobrir a úlcera que resulta da evolução normal da lesão vacinal; não fazer uso de compressas; o local deve ser sempre limpo; VACINA HEPATITE B Mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade ou na primeira visita ao serviço de saúde, até 30 dias de vida; Volume a ser administrado é 0.5 mL; Músculo vasto lateral direito; VACINA PENTAVALENTE Pode provocar vários efeitos adversos, geralmente entre as primeiras 48 a 72hs que se seguem a sua aplicação; febre, irritabilidade, reações locais; Sonolência nas primeiras 24h até 72h; anorexia, vômitos, irritabilidade. Choro persistente; Notificação e investigação. Todo caso de abcesso (quente ou frio), casos de reações locais muito intensas (edema e/ou vermelhidão extensas, limitação do movimento). VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1 (ATENUADA) (VORH) É apresentada na forma líquida, acondicionada em um aplicador, semelhante a uma seringa; Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação ou se a vacina for administrada fora das faixas etárias preconizadas, não repita a dose. Nestes casos, considere a dose válida; VIP E VOP (VACINA INATIVADA DE PÓLIO E VACINA ORAL DE PÓLIO) Ultimo caso notificado de paralisia infantil em 1990; Vip nas 3 primeiras doses e a 4ªdose é VOP; ORIENTAÇÕES A CERCA DAS REAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS Medicamentos analgésicos podem ser utilizados para alívio da dor; Os abcessos devem ser avaliados clinicamente para conduta apropriada; Notificar e investigar os casos que tenham apresentado febre alta nas primeiras 48hs após a vacina; Utilização de compressas frias no local de aplicação para alívio da dor e inflamação; EFEITOS ADVERSOS Estudos revelam que as vacinas que mais produzem eventos adversos são as constituídas pelo adjuvante hidróxido de alumínio, sendo a tetravalente com maior percentual; Reações locais são as mais significativas como dor, rubor, calor, enduração, edema e eritema, sendo frequente em quase todas as vacinas; Vacinas que contem o adjuvante hidróxido de alumínio: menigococica C, dT, pentavalente, tríplice bacteriana e hepatite B; Hidróxido de alumínio pode comprometer transitoriamente a movimentação do membro, aparecer nódulo indolor no local da injeção; Formação de abcesso frio ou quente; Notificar e investigar quando: todo caso de abcesso quente ou frio; caso de reações locais muito intensas (edema, vermelhidão extensos, limitação de movimentos) ABCESSO QUENTE Sinais inflamatórios, edema, calor, rubor e dor no local da administração com flutuação ou supuração; ABCESSO FRIO Tumoração no local da administração com flutuação, sem sinais inflamatórios; NÓDULO Área elevada pequena, sólida, palpável que se estende mais profundamente que uma pápula, e que se move quando a pele é palpada. Vulgarmente chamada de “caroço”. Geralmente associadas a injeções SC de produtos que contem adjuvantes com alumínio; REAÇÕES MAIS INTENSAS Associadas a falta de homogeneização do produto, doses posteriores ou sensibilidade maior a um componente; Tetra aplicada indevidamente no subcutâneo pode causar necrose; ASSISTÊNCIA INTEGRADA AS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA (AIDPI) Elaborado pela OMS, OPS, UNICEF, implementado em países com altas taxas de mortalidade infantil; 1998 – adotada oficialmente pelo ministério da saúde; Caracteriza-se pela avaliação simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doença isoladamente; Busca reduzir não somente as mortes, mas também a frequência e gravidade de doenças, evitando sequelas e contribuindo assim para um crescimento e desenvolvimento saudável da criança menor de cinco anos. No Brasil a estratégia AIDPI(2 meses a 5 anos) enfoca pneumonia, diarreia, otite, doença febril, anemia e desnutrição, além do incremento nutricional e promoção ao aleitamento materno, imunização e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; Os pilares da estratégia são: manejo dos casos, através da habilidade profissional, organização do sistema de saúde e participação da comunidade; Essa estratégia, direcionada para o atendimento em nível primário, é apresentada em uma série de quadros que mostram a sequência e a forma dos procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde; A avaliação da criança é feita usando um mínimo de sinais clínicos que rapidamente determinam a gravidade do caso- sinais gerais de perigo; Pode ser usado por médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde; Aproveita todas as oportunidade de ida da criança a UBS (puericultura, vacina, consulta fora de dia, VD); Atende a criança como um todo, sem focar somente na doença; Qualidade da assistência profissional capacitada para identificar os problemas de saúde e indicar tratamento e oportuno; METODOLOGIA DE ATENDIMENTO Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 0 a 2 meses de idade; Classificar a doença; Identificar o tratamento; Verificar se existem sinais de desnutrição ou anemia e classificar o estado nutricional da criança; Verificar o estado de imunização da criança; Avaliar qualquer outro problema; Detectar suspeita de doença de notificação compulsória; Perguntar a mãe sobre o problema da criança; Verificar sinais gerais de perigo; Perguntar a mãe sobre os 4 sintomas principais (tosse ou dificuldade para respirar, diarreia, febre e problema de ouvido); Na presença de um sintoma principal: avaliar melhor a criança para averiguar se há sinais relacionados com o sintoma principal; Classificar a doença de acordo os sinais presentes ou ausentes; AIDPI 2 MESES A 5 ANOS – SINAIS GERAIS DE PERIGO Não consegue beber e nem mamar; Vomita tudo que ingere; Apresenta convulsões; Está letárgico; PUERICULTURA 1ª Consulta / domicilio; 30 dias de vida – 1ª consulta na UBS puericultura – privado 10 dias; Utilizada no brasil pela primeira vez em 1899; ciência médica que se dedica ao estudos cuidados com o ser humano em crescimento; PEDIATRIA surgiu para garantir a sobrevivência de crianças abandonadas; Década de 70 programas de assistência a saúde – cuidados médicos hospitalares. Foco do cuidado, a doença; Década de 80 – politicas de atenção a criança – grande desafio enfrentar os fatores determinantes e condicionantes para a morbimortalidade; Taxa de mortalidade infantil – indicadores para qualidade de vida da mulher e da família durante o atendimento; PAISC – 1984 – morbimortalidade na infância; atenção especial a primeira infâncias e as populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas e ribeirinhas; criança – 0 a 9 anos, primeira infância= 0 a 5 anos; AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: O QUE NÃO PODEMOS ESQUECER Avalia imunização, crescimento e desenvolvimento; avaliação e orientação sobre a alimentação complementar; Orientaçõespara a família sobre a prevenção de acidentes > identificação precoce dos agravos, com vista a intervenção efetiva e apropriada; Sistematização da consulta: levantamento de dados, DE, PE e avaliação da consulta; TAMANHO CRESCIMENTO QUANTITATIVO PESO HABILIDADES DESENVOLVIMENTO COMPETÊNCIAS QUALITATIVO DO SIMPLES P/ O COMPLEXO COMO AVALIAR O CRESCIMENTO? PESO, ESTATURA E PERÍMETROS Peso e estatura: são os dois índices + importantes na avaliação do crescimento; O peso é um excelente indicador das condições de saúde e nutrição da criança; 2 primeiros anos – elevado; após os dois primeiros anos – declínio gradativo e pronunciado até 5 anos de idade; Parâmetros: peso – manual; estatura – manual; Gráfico indica ganhos e perdas; IMC: sobrepeso ou obesidade, magreza ou peso abaixo para a idade; DESENVOLVIMENTO Mudanças qualitativas – aquisição e aperfeiçoamento de capacidades e funções; Há fatores que interferem no desenvolvimento infantil Aspecto biológico e psicológico da própria criança Tendências hereditárias; Personalidade (intro ou extrovertida); Sexo; Família Nível socioeconômico; Religião e cultura; Casamento (divórcio); Escola RECÉM NASCIDO – REFLEXOS Sucção, marcha, rotação, preensão palmar, piscar, babinski, moro, preensão plantar; DESENVOLVIMENTO COGNITIVO – AVALIAR PROCESSO DE PENSAMENTO Compreensão dos fatos que ocorrem a sua volta; Percepção de si mesmo e do ambiente; Percepção de semelhanças e diferenças; Memórias; Execução de ordens; Compreensão de cor e formas; DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR – MOVIMENTOS PRÓPRIA VONTADE Habilidades: posição ereta/caminhar, coordenação, manipulação de objetos; Ex: sentar-se, apanhar e largar, empilhar, ficar de pé; é produto de amadurecimento do SNC; DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA (1º ANO) RN – reflexos; 1 mês – segue a luz; 2 meses – sorri e balbucia; 3 meses – sustenta a cabeça; 4 meses – agarra objetos; 5 meses – gira sobre o abdome; 6 meses – mantém-se sentado; 7 meses – preensão palmar; 8 meses – pinça digital; 9 meses – põe-se sentado; 10 meses – engatinha; 11 meses – de pé, dá passos com apoio; 12 a 14 meses – caminha só; AJUSTE PSICOSSOCIAL Abrange em geral, todos os comportamentos que constituem a adaptação social; Exigir comportamento para qual ainda não há maturidade necessária; Superproteção pode interferir; LINGUAGEM: Não é simples trabalho de imitação, é aprendizagem complexa; é produto de atividade intelectual e estimulação social; BRINCADEIRAS: de acordo com a faixa etária; favorecer o crescimento físico e aperfeiçoar as atividades motoras; Brinquedos construtivos e criativos – atividades tranquilas, desenvolvimento do motor fino e auto expressão. Ex: quebra-cabeça, argila, pintura, livros ilustrados, etc. PUERICULTURA – EXAME FÍSICO Exame físico, executar junto a mãe; Considerar a idade e suas experiências prévias; Considerar o marco de desenvolvimento; 1ª parte: SSVV e medidas antropométricas. Temperatura, pulso, respiração, pressão arterial > peso, altura, perímetro cefálico, perímetro torácico; Temperatura normal 36,3º C axilar. Após o nascimento oscila e varia conforme temperatura do ambiente; Hipotermia e hipertermia pode indicar infecção; avaliar pulsos > média: 120bpm, diminuído> 70/80bpm e aumentada acima de 170bpm; Frequência respiratória – ritmo, frequência; de 0 a 2 meses até 60mrpm; Pressão arterial normal < percentil 90; ANEMIA - Condição na qual a concentração de hemoglobina no sangue está abaixo do normal; Causa multifatorial; - Perda de sangue, verminoses, anormalidade dos tecidos formadores, alterações estrutura celular; - Alimentação inadequada: 50% dos casos deficiência de ferro > anemia ferropriva; Vitamina b12 > anemia perniciosa; ANEMIA FERROPRIVA Ferro – absorvido no intestino, armazenado no fígado, “empacotado” na proteína ferritina; Estoques de ferro: metade dentro das hemácias e metade na forma de ferritina; Pequena porção ligada a transferina (transporta o ferro); Se os níveis de ferro estão abaixo, o intestino volta a absorver o ferro; Hemácias se renovam a cada 120 dias. Adultos saudáveis não precisam de muito ferro (reciclagem); Crianças e gestantes precisam de mais ferro; Crianças de 6 meses a 3 anos são mais propensas a desenvolverem anemia; SINTOMAS RELATADOS: Irritabilidade, cefaleia, tontura, fraqueza, dispneia, palidez e fadiga; EXAMES: Hemograma; ferro sérico, ferritina; Baixa concentração de ferro, baixa produção de hemoglobina; Diminui transporte de O2 para os tecidos; Fadiga, cansaço, disfunção cognitiva, alterações do comportamento, atraso do desenvolvimento e do crescimento. FATORES DE RISCO ASSOCIADOS: Condição socioeconômica baixa; ingestão de leite de vaca antes dos 12 meses de vida; anemia materna na gravidez; prematuridade, baixo peso ao nascer ou parto gemelar; - Avaliar a dieta para determinar se a ingesta de ferro está adequada, porção adequada; - Tratamento: sulfato ferroso; DESNUTRIÇÃO Associada a pobreza e desigualdade, é um expressivo fator de mortalidade de crianças nos países em desenvolvimento; Crianças desnutridas são mais vulneráveis a doenças e morte prematura; Um dos critérios para identificação precoce da desnutrição é avaliação da velocidade de crescimento e sua comparação com o padrão; Caracteriza-se por déficit proteico e ou/calórico; Causada pela dieta inapropriada, hipocalórica; Fatores associados: baixo nível socioeconômico; desajustamento familiar; saneamento básico inadequado; baixo peso ao nascer; fraco vínculo mãe e filho; abandono ao aleitamento materno; baixa escolaridade; AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: índices antropométricos, recomendados pela OMS e adotados pelo MS para a avaliação do estado nutricional; Peso para a idade; peso para a estatura; IMC para idade, estatura para a idade; TIPOS CLÍNICOS DE DESNUTRIÇÃO MARASMO: Baixa ingestão tanto de calorias como de proteínas; KAWASHIORKOR: Resulta de grave deficiência de proteína, embora a ingestão de calorias possa ser adequada; (EDEMA) Kwashiorkor-marasmático; 10 passos para o manejo da criança com desnutrição grave em nível hospitalar: Internação em isolamento – o sinal clínico valorizado é a presença ou não de edema; HISTÓRIA E EXAME FÍSICO - História da amamentação: duração do aleitamento materno exclusivo e idade da suspensão total do aleitamento materno; - Início da introdução de alimentos complementares ao leite materno; - Dieta habitual (tipo, frequência e quantidade); perda de apetite recente; pessoa que cuida e alimenta a criança; - Alimentos habitualmente disponíveis no domicilio e utilizados para a alimentação da criança; - Alimentos habitualmente consumidos pela família, mas que não são dados a criança e razões para sua não administração; - Alimentos preferidos pela criança; - Peso e estatura da criança ao nascer; Condições de preenchimento da caderneta de saúde da criança; - Marcos de desenvolvimento atingidos (sentar, ficar em pé, etc) - Ocorrência de diarreia e vômitos atual e nas duas ultimas semanas (duração, frequência e aparência); - Cor da urina e hora em que urinou pela ultima vez; FASE I – INICIAL/ESTABILIZAÇÃO (APROX. 7 DIAS); TRATAR OU PREVENIR (PROBLEMAS QUE OCASIONAM RISCO DE MORTE: hipoglicemia, hipotermia, desidratação, choque séptico, distúrbios hidroeletrolíticos, infecção, deficiência de micronutrientes sem ferro; INÍCIO DA ALIMENTAÇÃO COM PREPARADO ALIMENTAR INICIAL; TRATAR/PREVINIR HIPOGLICEMIA A hihpoglicemia é uma importante causa de morte da criança com desnutrição grave nos primeiros dias de tratamento; Sintomas: baixa temperatura corporal (<36,5º); provável presença de letargia, dificuldades de coordenação motora e perdade consciência; sonolência, crises convulsivas e coma; TTO solução de glicose VO ou EV, conforme condições clínicas; TRATAR/PRVENIR HIPOTERMIA Crianças com desnutrição grave são altamente suscetíveis a hipotermia que é uma importante causa de morte nessas crianças nas primeiras 48horas de internação; Temperatura axilar abaixo de 35ºC; manter ambiente aquecido, técnica canguru; Toda criança hipotérmica deve ser tratada como hipoglicemica; Alimentar a cada 2 horas, inclusive no período noturno; Essa conduta previne a recaída da hipoglicemia e hipotermia; Assegurar que a criança esteja coberta todo o tempo, particularmente a cabeça e pés, para reduzir a perda de calor; TRATAR A DESIDRATAÇÃO A via oral é a preferencial para hidratação da criança com desnutrição grave; As crianças com desnutrição grave apresentam níveis baixos de potássio e altos de sódio corporal. A solução para reidratação oral dessas crianças deve ter menos sódio e mais potássio que a solução padrão de reidratação oral preconizada pela OMS e deve estar associada a uma mistura de minerais e eletrólitos; Soro de reidratação oral para crianças com desnutrição grave > RESOMAL Prover as quantidades adequadas de sódio e potássio e adicionar magnésio, zinco e cobre para corrigir a deficiência desses minerais; 70 a 100mL de RESOMAL por kg de peso é suficientes para hidratar a criança; Hidratação venosa em casos restritos; Observar sinais de hiper-hidratação e insuficiência cardíaca; CORRIGIR OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS Todas as crianças com desnutrição grave tem deficiência de potássio e magnésio que podem demorar duas ou mais semanas para serem corrigidas; A deficiência de magnésio prejudica a retenção de potássio e aumenta o sódio; Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos: pela reidratação oral intravenosa e pela alimentação; CORRIGIR AS DEFICIENCIAS DE MICRONUTRIENTES Todas as crianças com desnutrição grave tem deficiência de vitaminas e sais minerais; Hipovitaminose A – manifestações clínicas oculares; ADM de vit A, conforme idade da criança; Minerais e eletrólitos: RESOMAL e preparado alimentar; FASE II – REABILITAÇÃO Dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido visando recuperar grane parte do peso perdido, ainda quando a criança estiver hospitalizada; Fazer estimulação emocional e física; Orientar a mãe ou pessoa que cuida da criança para continuar os cuidados em casa e, realizar a preparação para a alta da criança; REINICIAR A ALIMENTAÇÃO CAUTELOSAMENTE Fornecer no máximo 100 kcal/kg de peso/ dia; É essencial fazer a transição gradual e criteriosa entre o preparado alimentar usado na fase inicial e o preparado da fase de crescimento rápido ou de fase de reabilitação; Ocorrência de sobrecarga cardíaca – morte; AFETIVIDADE, ESTIMULAÇÃO, RECREAÇÃO E CUIDADO. A estimulação sensorial e física, por meio de atividades lúdicas que tem início na reabilitação e continuam após a alta, podem reduzir substancialmente o risco de atraso de desenvolvimento físico e psicossocial; Antes da alta, os pais ou cuidador devem ser capacitados no preparo e oferecimento da alimentação a criança. ALTA HOSPITALAR A criança com desnutrição grave é considerada recuperada quando seu peso/altura atinge 85-90% da mediana do padrão; Isto geralmente ocorre dentro de quatro a oito semanas de internação; FASE III – ACOMPANHAMENTO; Após a alta, encaminhar para o acompanhamento ambulatorial/centro de recuperação nutricional/atenção básica/ comunidade/família para prevenir a recaída e assegurar a continuidade do tratamento; DIARRÉIA, DESIDRATAÇÃO, DERMATITES E PARASITOSES DIARRÉIA – alteração da função intestinal com perda excessiva de água e eletrólitos pelas fezes; Aumenta número de evacuações e diminui consistência das fezes; O que deve ser avaliado na diarreia: início, numero de evacuações, presença de muco ou sangue, febre, náuseas, vomito, perguntar se os familiares também estão com diarreia; Diarréia aguda, prolongada e crônica; Aguda < 14 dias – aquosa, disenteria; Persistente ≥ 14 dias infecção continuada; Crônica > 30 dias, inflamações, alergia, colon irritável, parasitoses; DESIDRATAÇÃO – AVALIAR SINAIS Criança com muita sede, turgor cutâneo lentificado, olhos fundos, moleira aprofundada, pouca urina, etc; Tratamento: PLANO A: diarreia sem desidratação – orientações/sais hidratantes; PLANO B: diarreia com desidratação – usuário em observação com terapia de reidratação oral; PLANO C: diarreia com desidratação grave – reidratação endovenosa; CONTRAINDICAÇÃO DA TRO: perda ou ganho insuficiente de peso após as primeiras horas de TRO; vômitos persistentes; recusa persistente; distensão abdominal grave ou íleo paralitico; alteração da consciência; evolução choque hipovolêmico; DERMATITES Assadura, dermatite amoniacal; Ação prolongada a urina e fezes provoca ruptura da pele; o uso de fralda aumenta o pH da pele; Hiperemia e descamação, aspecto vermelho brilhante pode ou não apresentar pápulas e lesões ulcerativas; Investigar o inicio; perguntar sobre tratamentos e respostas; inspecionar eritema e macerações; Pode crescer fungos e bactérias; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Produtos tópicos; orientações sobre higiene e uso de lenços umedecidos; intervalo das trocas de fraldas; helioterapia; deixar a criança sem fraldas durante certo tempo todos os dias (regeneração da pele); DERMATITE ATÓPICA Pele inflamada, eritematosa, seca e edemaciada; A pele reage a alergênicos específicos (fatores ambientais e alimentos) Fatores para exacerbação: temperatura ambiente, altas ou baixas, coçaduras, estresse; Distúrbio crônico caracterizado por prurido intenso; crianças menores de 2 anos, mais comum na face, couro cabeludo, punhos e nos braços e pernas; Eritema ou calor indicam infecção bacteriana secundária; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Hidratação e manutenção da integridade da pele e prevenção de infecção; Evitar banhos quentes ou qualquer produto com perfume e corante; Usar sabonetes neutros; Secar a pele apenas tocando de leve; Hidratar a pele diversas vezes ao dia; Evitar roupas de tecidos sintéticos e lã; Usar lençóis de tecido de algodão 100%; Manter unhas curtas; DERMATITE DE CONTATO Resposta mediada por células a exposição a uma substancia antigênica; A coçadura pode levar a lesão de pele ou infecção secundária; Algumas lesões apresentam secreção, outras rompem e formam crostas; TRATAMENTO: com pomadas ou cremes de glicocorticoides tópicos ou formulações sistêmicas; a dermatite de contato pode ser evitada; DERMATITE SEBORREICA Ocorre na pele ou no couro cabeludo; reação inflamatória ao fungo Pityosporum, envolvimento das glândulas sebáceas; Desaparece de 8 a 12 semanas; Lactentes: inspecionar o couro cabeludo e testa, atrás das orelhas e pescoço; TRATAMENTO: cremes ou loções de corticoides; Xampus anticaspas que contenham sulfeto de selênio, cetoconazol ou alcatrão são usados para tratar o couro cabeludo; óleo mineral; VIOLENCIA A CRIANÇA Violência física; psicológica; sexual; negligencia; Notificação – investigação de violência; Todos os profissionais da saúde no contato, recepção, vacina, curativos, farmácia, grupos de educação em saúde; Fenômeno complexo – causas socioeconômicas, histórico-cultural, aliado a pouca visibilidade, a ilegalidade e a impunidade; Acidentes na infância e violência contra a criança; estatuto da criança e do adolescente, art. 13 – comunicação obrigatória de violência e maus-tratos ao conselho tutelar; Art.245 não comunicar suspeita ou confirmação de maus tratos -> multa VIOLÊNCIA FÍSICA Exame físico – lesões físicas; comportamento; característica familiar; indicadores de negligencia Em situações de violência: contatar imediatamente a família; observar o relato e a atitude dos pais; refletir estratégias protetoras, pois a família tende a se situar, face ao sofrimento, também como vitimas; Fazer exame físico e anamnese, verificar se há discrepância entre o relato e as lesões; Cor das lesões – negra/vermelha 1 a 3 dias; azulada 4 a 6 dias;PNEUMONIA, BRONQUITE E ASMA PNEUMONIA Principal causa de internação; Infecção ou inflamação no pulmão; Infecciosas: bactérias, vírus, fungos e parasitas; Não tem alta transmissão como gripe ou tuberculose; Pneumonia depende da virulência, quantidade de microrganismos e imunidade do paciente; SINAIS E SINTOMAS: hipertermia, calafrios, dor no tórax e tosse produtiva (amarelada e esverdeada) a tosse pode ser seca no inicio; Respiração: mais curta e dolorosa, dispneia e cianose central; Piora do estado geral; Pode ocorrer algia abdominal, êmese, náuseas e cefaleia; DIAGNÓSTICO: exame físico, sinais e sintomas compatíveis com pneumonia, raios-X de tórax ou tomografia computadorizada de tórax; TRATAMENTO: caso individual; conduta medicamentosa e se há necessidade de internação; depende do agente; PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) SINTOMAS: febre, dispneia, dor torácica, ventilatório-dependente e tosse com expectoração; O tratamento deve ser instituído independentemente do exame raio x; O tratamento não deve ser adiado pela ausência da radiografia de tórax e a suspeita diagnostica deve basear-se em critérios clínicos; PNEUMONIA MUITO GRAVE -> cianose central, dificuldade respiratória grave, incapacidade de beber e tiragem subcostal; 1ª dose de ataque ATB na UBS, informar sobre quando retornar; Principais indicações de internação hospitalar em crianças com PAC: idade <2 meses; tiragem subcostal; convulsões; sonolência; desnutrição grave; impossibilidade de ingestão de líquidos; sinais de hipoxemia; doença de base debilitante; derrame pleural; abcesso pulmonar; TRATAMENTO: inicial é sempre empírico quando há suspeita de PAC; Decisão de tratamento precoce é importante para que haja diminuição do risco de agravamento; RECOMENDAÇÕES: Diante do diagnóstico de pneumonia, adm. Na UBS – amoxicilina, penicilina procaína, reavaliação a cada 2 dias; Imunização: pneumocócica aos 2 e aos 4 meses; 4 PASSOS IMPORTANTES IDENTIFICAR A DOENÇA – tosse, febre e dificuldade para respirar são sintomas clássicos, mas a taquipneia é o sinal de maior especificidade e sensibilidade para o diagnóstico, dispensado, inicialmente, exames complementares; Gravidade do caso: tiragem subcostal e estridor; PENSAR NOS FATORES DE RISCO – fatores clínicos como, desnutrição, comorbidades, baixa idade; INICIAR TERAPEUTICA PREVENÇÃO: aleitamento materno exclusivo; eliminar tabagismo passivo; ASMA Doença inflamatória crônica das vias aéreas que compromete os brônquios; Vias aéreas inflamadas expostas a fatores; SINAIS E SINTOMAS: tosse com agravamento noturno, aperto no peito, dispneia recorrente e sibilo; SINAIS DE GRAVIDADE DE UMA CRISE: cianose central, ansiedade, dificuldade para falar, intensa sudorese, uso da musculatura torácica abdominal; Origem esta relacionada a fatores genéticos e ambientais -> alergênicos, ácaros, baratas, pólen, pelo de animais e fungos; fumo tabaco ativo e passivo, poluição do ar, irritantes químicos, exercício físico e determinados fármacos; DIAGNOSTICO: avaliação clinica, espirometria, asma não tem cura, o tto deve ser individualizado, medicação controladora que reduzem inflamações dos brônquios; Broncodilatadores – adm. Por via inalatória, ação curta 4 a 6 horas (salbutamol); BRONQUITE Quem tem bronquite são os mais velhos; Aguda – agente – dias até semanas Cronica – anos – não necessariamente por infecção; AGUDA: frequentemente por vírus que infectam epitélio dos brônquios; TRATAMENTO: anti-inflamatórios – hipertermia e dor de garganta CRONICA: DPOC – tosse produtiva de pelo menos 3 meses, por 2 anos (não necessariamente consecutivos) S e S: tosse produtiva, dispneia, secreção pode ter colocação amarela e verde, podendo apresentar estrias de sangue; DIAGNÓSTICO: exame físico (ausculta do tórax), história clínica (aguda ou crônica), exames complementares (pneumonia/descarte), escarro identificar agente; TESTÍCULO ECTÓPICO Testículos: fase fetal região intra-abdominal; Unilateral ou bilateral; Riscos: neoplasia, hérnia inguinal, torção, infertilidade; TRATAMENTO: deve-se aguardar até 6 meses a descida espontânea do testículo; Não palpável: laparoscopia diagnostica e terapêutica; * orquidopexia; TORÇÃO DE TESTÍCULOS: dor intensa, se propaga para região inguinal e abdominal; inflamação do escroto, vermelhidão, calor; Após 6hs da lesão, pode ser irreversível a lesão pela falta de irrigação; FIMOSE E PARAFIMOSE Prepúcio não pode ser retraído; Fimose fisiológica: camada de epitélio para proteção do interior do pênis, puberdade; Fimose patológica: infecções recorrentes como balanites; Inspeção: irritação local, eritema, edema, secreção local, balanite ou ITU; PÓS-OP: curativo compressivo; observar eritema excessivo, sangramento ativo ou secreção purulenta; Avaliar primeira micção deve ocorrer dentro de 6 a 8 horas; Eritema ou edema no corpo do pênis; AMIGDALECTOMIA Situadas na abertura da faringe, fornecem defesa primária; Indicação cirúrgica: obstrução das vias respiratórias superiores, infecção crônica, dificuldade de se alimentar ou deglutir causada por aumento da amigdala, modificação da voz; CUIDADOS PÓS-OP. 3 primeiros dias alimentação liquida pastosa, fria ou gelada; 3 primeiros dias escovar apenas os dentes da frente; Febre de ate 38ºC nos 2 primeiros dias; Em alguns casos pode ocorrer êmese com ou sem coágulos; CHOQUE HIPOVOLEMICO Diminui retorno venoso ao coração, PVC diminui, debito cardíaco diminui hipotensão; Centro vasomotores da medula são estimulados: aumento compensatório na força e na frequência das contrações cardíacas e constrição das arteríolas e veias – aumenta resistência vascular periférica; Liberação de catecolaminas – adrenocorticoides, antidiuréticos; Perfusão comprometida, há depleção de O2 nas células teciduais; Metabolismo anaeróbio, acidose metabólica; Aumento da FR para compensar acidose e eliminar excesso de CO2; Vasoconstrição prolongada resulta em fadiga e atonia das arteríolas periféricas: dilatação vascular – hipotensão; Hipoperfusão do SNC; ABDOME AGUDO Algia intensa – desafio no diagnostico; Causada por doenças benignas ou até potencialmente fatais; Aguda ou crônica; Duração dos sintomas ≤ 1 semana (aguda), > 1 semana (crônica); há varias particularidades no atendimento a criança com dor abdominal; No exame físico/clínico observar hematomas ou sinais de fratura óssea, afastar trauma acidental ou mesmo síndrome de maus tratos; Valiosa a descrição da aparência geral do paciente; Dados vitais como: temperatura, pulso, pressão arterial, frequência respiratória e cardíaca são fundamentais; Abdome agudo: ausência de ruídos hidroaéreos, acompanhado de distensão abdominal, pode indicar distúrbio metabólico grave ou quadro cirúrgico; O aumento dos ruídos hidroaéreos em quadros de dor abdominal é de ocorrência comum nas enteroinfecções e doença diarreica; A inspeção do abdome visa observar o aspecto da pele e outras alterações como a presença de petequias; SINAIS INDICATIVOS PARA AVALIAÇÃO CIRURGICA: estase ou êmese biliosos ou fecaloides; rigidez abdominal involuntária; sinal de descompressão brusca positiva; distensão abdominal presença de liquido livre ou sangue na cavidade abdominal; historia de trauma abdominal com distensão difusa e dor de forte intensidade; APENDICITE – INFLAMAÇÃO DO APENDICE Geralmente incluem dor, náuseas e êmese; No entanto, cerca de 40% das pessoas não apresentam estes sinais e sintomas típicos; Ponto de rigidez no quadrante inferior direito; rigidez involuntária (choro não da pra avaliar); sinal de Blumberg; tratamento cirúrgico; Complicações: choque séptico; OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR ASCARIS Obstrução intestinal, ocorre nos casos de infecção maciças; distensão abdominal, êmese, massa abdominal móvel; Mais grave em crianças em mal estado geral; TRATAMENTO: Inicial é conservador; sonda nasogastrica (calibrosa) para descomprimir; adm. De óleo mineral (p/ eliminação); se não houver eliminação -> cirurgia; Cirurgia complicações: necrose, perfuração intestinal,laparotomia;
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