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Resumo para prova de enfermagem em centro cirurgico

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Chirurgiae = trabalho com as mãos
Conceito de Cirurgia
É uma especialidade médica que usa técnicas operativas manuais e instrumentais sobre o corpo do paciente para investigar e ou tratar uma condição patológica tal como doença ou lesão, para ajudar a melhorar a função corporal ou a aparência, ou por uma outra razão.
Cirurgia é uma tecnologia médica consistindo em uma intervenção física sobre os tecidos corporais. Como regra geral, um procedimento é considerado cirúrgico quando envolve corte dos tecidos corporais do paciente ou fechamento de uma ferida aberta.
Todas as formas de cirurgia são consideradas “procedimentos invasivos”.
CONTEXTUALIZANDO
O enfermeiro no exercício da sua atividade profissional, munido de um corpo de conhecimentos científicos, tem o dever de desenvolver competências que lhe permitem assistir e cuidar do doente de forma holística e personalizada.
A pessoa ao passar da condição saudável para a posição do doente, em que necessita de ser submetido a intervenção cirúrgica, desenvolve segundo vários autores um processo carregado de forte componente emocional. Ao abandono de seu papel na sociedade e família junta-se a dificuldade de encarar o seu novo papel e a própria situação.
O medo do desconhecido, os sentimentos de insegurança, a dependência, entre outros, são causa de ansiedade para o paciente, sendo essencial o enfermeiro.
Estabelecer uma relação de proximidade, visando suprir as necessidades de cuidados que o doente expresse nomeadamente as de informação.
É elementar que a abordagem ao doente cirúrgico não passe apenas pelo ato operatório em si, mas por uma preparação mais abrangente, contemplando os aspectos físicos, psicológicos, espirituais e sociais, que são essenciais para o êxito de todas as fases que compõem o processo cirúrgico.
CIRURGIA
Este acontecimento, na vida do homem, traduz uma alteração do seu curso normal, sendo fundamental que o enfermeiro coloque em prática os seus saberes com o objetivo de assegurar a satisfação das necessidades do paciente/cliente.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
De acordo com a finalidade:
Diagnóstica ou Exploratória: Para se visualizar as partes internas e/ou realizar biópsias (laparotomia exploratória).
Curativa: Correção de alterações orgânicas, reparadora quando há reparação de múltiplos ferimentos (amigdalas e enxerto de pele).
Reconstrutora ou estética: reconstituição (plástica para modelar nariz, por exemplo).
Paliativa: corrigir algum problema aliviando sintomas da enfermidade, não havendo cura.
De acordo com o potencial de contaminação:
Limpas: realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local, sem penetração nos tratos digestórios, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de cirurgia. EX: cirurgia de ovário, varizes, hérnias.
Vasos, músculos, ovários, sistema nervoso e osso 5% máx. contaminação;
 Potencialmente contaminada: realizadas em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de supuração local, com penetração dos tratos TGI, Respiratório ou urinário sem contaminação significativa. EX: vesícula.
Contaminadas: tecidos recentemente traumatizados e abertos, de difícil descontaminação, com processo infeccioso, mas sem supuração. EX: catarata, amígdalas. EX: fratura exposta, hemorroidectomia.
Infectadas: realizadas em tecidos, com supuração local, tecido necrótico, feridas traumática sujas. EX: drenagem de abcessos, apendicectomia – contaminada e/ou infectada.
De acordo com o tempo de atendimento:
Cirurgia de emergência: o paciente necessita de atenção imediata, o distúrbio pode ser ameaçador a vida. Indicação para a cirurgia: sem demora. EX: sangramento grave, obstrução vesical ou intestinal, fratura de crânio, feridas por arma de fogo ou branca, queimaduras extensas.
Cirurgia de urgência: paciente precisa de atenção rápida. Indicação para cirurgia: dentro de 24h às 30h. EX: infecção aguda da vesícula, cálculos renais ou uretrais, apendicectomia.
Cirurgia eletiva: O paciente pode ser operado. Indicação para cirurgia: a não realização da cirurgia não é catastrófica. EX: reparação de cicatrizes, hérnia simples, reparação vaginal, mamoplastia, gastrectomia. 
 De acordo com o porte cirúrgico ou risco cardiológico: (P, M ou G porte), ou seja, a probabilidade de perda de fluidos e sangue durante sua realização. 
Cirurgias de porte I: com pequena probabilidade de perda de fluidos e sangue. Duração do procedimento até 2 horas, cirurgias: cesariana, curetagem uterina, hernirrafia.
Cirurgias de porte II: média perda de líquidos, eletrólitos e sangue. Duração do procedimento de 2 à 4h, cirurgias: histerectomia, prostatectomia.
Cirurgias de porte III: grande perda de líquidos. Duração do procedimento de 4 à 6h, cirurgias: cardíaca, neurocirurgia.
Cirurgias de porte IV: duração do procedimento mais de 6h. Ressecção de grandes tumores, transplantes, ex: gastroduodenopancreatectomia.
PERIODO PRÉ-OPERATÓRIO
O período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega numa sala de operação.
O CC é um dos setores que mais atemorizam os pacientes devido ao medo do desconhecido do ato anestésico em não acordar mais.
Objetivos: 
Proporcionar ao paciente as melhores condições físicas e emocionais possíveis;
Diminuir a sua ansiedade, a fim de contribuir para a diminuição do risco cirúrgico e prevenção de complicações pós-operatórias;
Ensinar ao paciente e família medidas de recuperação, para aumentar a sua autoconfiança e facilitar a prática autocuidado no pós-operatório;
 PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO E IMEDIATO
MEDIATO: Período em que o paciente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clinico para diminuir os sintomas e as precauções.
Assistência de enfermagem no pré-operatório mediato:
Avaliação e preparo físico;
Avaliação nutricional;
Avaliação laboratorial (exames, hemograma, glicemia, TAP)
Na pratica realizam-se outros exames de acordo com a necessidade: TC, tipagem sanguínea, creatinina, sódio e potássio, eletrocardiograma.
Ensinar ao paciente medidas preventivas de complicações pós-operatório: exercício respiratório, exercícios de flexão e extensão para pernas e pés, virar-se do lado e sair do leito, deambular precocemente, usar comadres e papagaios no leito;
Avaliar a capacidade de aprendizagem do paciente;
Identificar as limitações que impedem o paciente de participar no processo de aprendizagem;
Estar atento aos sinais de medo e ansiedade, conversar com os pacientes, dando-lhes a oportunidade de expressar os seus sentimentos;
Avaliar e elencar os principais diagnósticos de enfermagem casa situação e se necessário encaminha-los para outros profissionais;
Estabelecer uma relação de confiança com o paciente, para que este consiga exteriorizar seus sentimentos;
Tomar conhecimento das orientações dadas por outros profissionais;
Promover atendimento religioso e interação com familiares ajudam aliviar ansiedade;
Informar o paciente dos procedimentos cirúrgicos a ser realizados, bem como das alterações físicas decorrentes do mesmo.
Assistência de enfermagem no pré-operatório imediato:
Assistência contínua voltada ao preparo físico e emocional do paciente para a cirurgia;
Levantar os diagnósticos de enfermagem nesta fase, prescrever e implementar os cuidados necessários;
Emocional: diminuir ansiedade;
ESVAZIAMENTO INTESTINAL
Tem finalidade de evitar traumatismo acidental de alças intestinais nas cirurgias abdominais e pélvicas e facilitar a visão do campo operatório: diminuir o risco da liberação do conteúdo intestinal;
O preparo varia com orientação do serviço. Geralmente, faz com uso de laxativos, ou laxativos associados e enteroclismas, ou limpeza mecânica;
Avaliar o hábito intestinal do paciente, realizar o procedimento indicado para o esvaziamento intestinal, observar e anotar o efeito.
Dieta e Jejum: dieta leve no jantar e jejum após as 22a 24h do mesmo dia;
Os fatores mencionados podem servir de parâmetros para determinar o período que o paciente permanecerá em jejum, de acordo com o tipo de cirurgia;
Orientar o paciente sobre a necessidade do jejum, orientar e supervisionar a manutenção do período de jejum exigido, observar se há prescrição de infusão parenteral;
Higiene: higiene do corpo, cabelos e cavidade oral no POI, é importante para diminuir a quantidade de micro-organismos da superfície da pele e, com isto, reduzir o risco de infecção na ferida cirúrgica;
É de responsabilidade de enfermagem, encaminhar o paciente para o banho de aspersão e providenciar o banho de leito para acamados, pouco antes de encaminhá-lo para o CC, oferecendo camisola limpa para se vestir.
Esvaziamento da bexiga: Antes de adm. O pré-anestésico deve-se pedir ao paciente que esvazie a bexiga;
Cateterismo vesical de preferência no CC, monitorização do fluxo urinário durante a cirurgia;
Controle de SSVV: Mensuração dos SSVV;
Anotar no prontuário do paciente os dados referentes aos SSVV, bem como checagem dos procedimentos e observações relativas a sinais e sintomas apresentado pelo paciente.
Lembrar que ansiedade pode alterar funções fisiológicas dos SSVV (equipe informada);
Remoção de próteses dentárias e outras;
Próteses dentárias interferem na indução anestésica, podendo deslizar para as vias aéreas inferiores, machucar a cavidade oral na intubação; Outras próteses EX: lentes de contato, risco de perda e lesão a córnea no período de inconsciência.
Jóias e adornos: evitar perdas e queimaduras por bisturi elétrico;
Esmaltes e maquiagem: impedem a observação de distúrbios;
É importante que a enfermagem faça as devidas orientações sobre a necessidade desses procedimentos, bem como se responsabilizar por seus pertences;
CENTRO CIRURGICO
Setor específico que necessita de profissionais altamente preparados e treinados para cumprir o exercício da enfermagem com responsabilidade e competência;
Até a década de 60=instrumental (preocupação)
Atualmente = atuação bem mais complexa, questões administrativas, prover recursos humanos e materiais e assistir o paciente como um todo;
Historicamente a função primordial de um hospital era oferecer abrigo e hospedagem aos peregrinos, fossem eles sadios ou não.
O atendimento era feito em qualquer ambiente (pavilhões)
Bio-engenharia:
Iluminação (filtro protetor)
Ventilação (ar condicionado/limpeza)
Temperatura e umidade;
Saída de O2, ar comprimido, óxido nitroso;
Pisos, paredes, forro, janelas, portas, tomadas (especificidades)
Estrutura física:
Vestiário M e F;
Corredores;
Lavabos;
Sala de operações;
Sala de guarda de material;
Sala de guarda de equipamentos;
Sala de conforto;
Copa;
Outros.
 REPAI (Recuperação Pós-Anestésica Imediata)
Pode estar dentro da estrutura física do CC ou anexa a ele;
Considerada como outro setor;
RECURSOS HUMANOS EM CC
Dimensionamento de pessoal;
Enfermeiro coordenador;
Enfermeiro assistencial;
Téc. Em enfermagem;
Aux. Em enfermagem;
Instrumentador cirúrgico;
Auxiliar administrativo;
RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CC
Na chegada ao CC, o paciente, em algumas instituições, será admitido pelo enfermeiro que nem sempre é o mesmo que realizou a visita pré-operatória. Nesse momento, podem ser esclarecidas duvidas ao paciente se ainda não estiver sob efeito do pré-anestésico, mantendo-se um ambiente calmo e confortável.
PERÍODO TRANSOPERATÓRIO
Compreende desde o momento em que o paciente é recebido no CC até o momento de seu encaminhamento para a sala de recuperação pós-anestésica imediata (REPAI)
Transoperatório – Intra-Operatório
Vai do início ao término do procedimento anestésico cirúrgico e, portanto está inserido no período transoperatório.
PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
 TRANSOPERATÓRIO
 INTRA-OPERATÓRIO 
(INÍCIO DA ANESTESIA/FECHAMENTO 
COM CURATIVOS)
 TRANSOPERATÓRIO
 REPAI
IMPORTANTE: as ações assistenciais desenvolvidas nessa fase devem atender não só as atividades técnicas, mas também as expectativas do paciente. Toda equipe deve estar atenta no sentido de oferecer ao paciente apoio, atenção, e respeitando suas crenças, seus valores, seus medos, suas necessidades, atendendo o com segurança, presteza e eficácia. 
SAEP – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
OBJETIVO: Ajudar o paciente e a família a compreenderem e a se prepararem para o tratamento anestésico cirúrgico proposto.
Diminuir ao máximo os riscos decorrentes da utilização de materiais;
Realizar o registro das ações do enfermeiro em um instrumento próprio e adequado as fases do Peri operatório;
Visibilidade profissional;
FASES DA SAEP
Visita pré-operatória
Planejamento da assistência Peri operatória;
Implementação da assistência;
Avaliação da assistência – visita pós-operatória de enfermagem;
Reformulação da assistência a ser planejada devido a situações não planejadas ou eventos adversos;
VISITA PRÉ-OPERATÓRIA – Entrevista
Pesquisar doenças associadas;
Uso de medicamentos, álcool, drogas;
Nível de instrução, estado civil, religião;
Levantamento geral do exames realizados;
Outros;
FATORES IMPORTANTES
Riscos para hipertermia maligna que é uma síndrome autossômica dominante que pode ser letal, desencadeada após adm. De anestésicos inalatórios e relaxante muscular; - Alergia do látex.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Ansiedade aumentada;
Ansiedade esperada;
Integridade da pele comprometida;
Lesão por posicionamento em cirurgia;
Movimento corporal comprometido temporário;
Resposta anestésica a nível comprometido;
Resposta anestésica a nível esperado;
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA / DEGERMAÇÃO DAS MÃOS / MONTAGEM DE SALA, FUNÇÃO DO CIRCULANTE/ LAP.
Paramentação: A pele da equipe cirúrgica, durante o procedimento, é a principal fonte de dispersão de bactérias no ar pode ser associada a um maior risco de desenvolvimento de ISC.
Objetivo: além de evitar o contato da pele da equipe com sangue e fluidos corporais do paciente, formar uma barreira física, fim de reduzir a dispersão de células epiteliais que, ao se desprenderem da pele, levam bactérias para o ar e, posteriormente ao sítio cirúrgico;
Apesar da existência de normas, estabelecendo regras, incluindo questões de vestimenta, como medidas de proteção a segurança e a saúde dos profissionais. Pouco se tem discutido sobre o risco e os benefícios que as vestimentas dos profissionais podem trazer aos pacientes, principalmente durante procedimentos invasivos, como uma cirurgia.
No ambiente de CC, as vestimentas contribuem para o controle de infecções, porem, as evidencias mostram que a eficiência destas vestimentas está intimamente ligada as características do material com o qual são fabricadas e as especificidades do procedimento cirúrgico em que serão utilizadas.
Conjunto (calça e blusa)
Touca
Máscara
Avental cirúrgico ou capote
EPI’s (óculos de proteção, avental impermeável, botas impermeáveis, tamancos próprios)
CONJUNTO (PIJAMA)
Evita a liberação de MO do corpo do profissional de saúde. O tamanho deve ser adequado ao manequim da pessoa que vai usar o uniforme.
A blusa precisa cobrir todo o tronco, do final do pescoço até o início da pélvis. Devido riscos de contato dos braços com fluidos orgânicos, deve ter manga. A calça precisa cobrir totalmente os MI, protegendo o trabalhador e também evitando a liberação ao ambiente da flora de suas pernas e períneo. O uniforme não pode tocar em superfícies estéreis.
Máscara cirúrgica: evita a contaminação do ambiente por MO oriundos do nariz e da boca dos profissionais, retendo (perdigotas) e protegendo o cliente de contaminação na incisão cirúrgica. Do lado do profissional, protege suas mucosas de respingos de sangue e outros fluidos.
Touca: Barreira de proteção contra MO do cabelo e couro cabeludo, em tamanho adequado para a cobertura total da cabeça e do cabelo. Não deve apresentar furos ou rasgos para não quebrar a barreira asséptica. Por der apenas limpa, não pode tocar em superfíciesestéreis.
Avental: vestido pelos cirurgiões e instrumentadores na sala de operações, após a degermação e secagem das mãos, permanecendo até o final da cirurgia.
Luvas: são calçadas pelos cirurgiões e instrumentadores após os aventais. Os anestesistas e circulantes calçam luvas em situações específicas (realização de procedimentos assépticos ou em que há risco de exposição ocupacional).
PREPARAÇÃO DE MÃOS E ANTEBRAÇO
Técnica orientada pela Anvisa;
Uso de um antisséptico degermante;
Iodopolividona;
Clorexidina;
Uso de escova é opcional;
Passo a passo;
Gasto médio de 18 litros de água; (tempo médio de 3 a 5 minutos)
Antissepsia das mãos com preparação alcoólica;
Rapidez, segurança, economia e eficácia;
Não oferece riscos de recontaminação no momento de enxague;
Economia hídrica;
MONTAGEM DA S.O
A montagem da S.O envolve procedimentos realizados com a finalidade de assegurar condições funcionais e técnicas necessárias ao bom andamento do ato cirúrgico e a segurança do paciente;
Normalmente esse procedimento é realizado pelo circulante de sala;
Orientações do Enfermeiro Assistencial;
A Sobec recomenda que a montagem siga os protocolos supervisionados pelo enfermeiro, com lista de materiais, equipamentos, artigos e particularidades;
A circulação as S.O é realizada de acordo com o ato anestésico-cirurgico e dos tempos cirúrgicos, bem como segundo a especificidade do procedimento, as condições clínicas e a complexidade.
DESMONTAGEM DA S.O
É o procedimento realizado logo após a saída do paciente da sala, ao termino da cirurgia.
Pode ser feito de acordo com protocolo, de forma segura, com conhecimentos específicos e treinamento adequado de modo a otimizar a limpeza no menor tempo possível, para que se proceda a montagem da sala para o próximo procedimento.
CIRCULANTE DE SALA
A circulação da sala cirúrgica é o procedimento desenvolvido pela equipe de enfermagem, durante o procedimento cirúrgico, com o procedimento cirúrgico, com o objetivo de garantir condições funcionais e técnicas para adequado andamento da cirurgia, oferecendo segurança ao paciente. Esta atividade é responsabilidade da equipe de enfermagem.
LAP
Pacotes com campos e aventais cirúrgicos;
Montados de acordo com a rotina da instituição;
Pode ser todo descartável;
Cuidados com o tamanho devido a esterilização;
INSTRUMENTAIS CIRURGICOS
GRUPO I: este grupo praticamente é composto por instrumentos cortantes, como bisturi e tesouras, em diversos tipos e tamanhos, e outro como faca, serra, trepana e agulhas.
GRUPO II: este grupo é composto por instrumentos destinados ao pinçamento de vasos sangrantes, sendo estas pinças hemostáticas, retas ou curvas, com ou sem dentes, de diversos tipos e tamanhos. Em geral são denominados pelo nome de seu idealizador.
GRUPO III: este grupo é composto de instrumentos de sutura, como agulhas retas ou curvas, triangular ou traumática, redonda ou atraumática com fundo fixo ou falso. Fazem parte deste grupo ainda as porta-agulhas e os fios de sutura.
GRUPO IV: este grupo é composto por instrumentos cuja indicação é determinada pelo tipo de cirurgia. Estes instrumentos são usados somente no tempo cirúrgico propriamente dito, por isso ocupam o lugar mais distante da mesa de instrumentos. Citam-se como exemplo as pinças: Duval, Satinsky e Allis.
GRUPO V: composto por instrumentos auxiliares de preensão, como o próprio nome indica, destina-se a auxiliar o uso de outros instrumentos. Basicamente compõe este grupo pinças anatômicas e dente de rato.
GRUPO VI: é composto por pinças que se destinam a fixação dos campos estéreis (Backaus)
GRUPO VII: é composto com instrumentos de exposição (afastadores) que permitem a melhor visualização da cavidade operatória.
PREPARO -> Lavar com antisséptico ( pinça, gaze, cuba, antisséptico)
ANTISSEPSIA DA PELE
DELIMITAR A AREA COM CAMPOS (BACKAUS)
INCISÃO (BISTURI)
SANGRAMENTO (HEMOSTÁTICAS)
PINÇAS AUXILIARES E AFASTADORES
PINÇAS ESPECIAIS
PORTA AGULHA COM FIO
PINÇA AUXILIAR COM GAZE

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