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Eficiência Energética

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
 DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA EDIFICAÇÃO I 
 PROFESSOR: ANDERSON CLARO 
 
 
 
GRADUANDAS: CAROLINA ESCOVAR, ELIZABETH, LLUVIA, PRISCILLA E THELMA 
 
 
 
INDÍCE: 
 
 
Histórico ...........................................................................................................................................................................2 
O que é eficiência energética ............................................................................................................................. ..............7 
Normas LEED ................................................................................................................. .................................................7 
Certificação Aqua .............................................................................................................................................................9 
 Programa Brasileiro de Etiquetagem ..............................................................................................................................10 
 Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente .....................................................................................................12 
 Cidades Solares ...............................................................................................................................................................12 
 Áreas chaves para atuação do poder público .................................................................................. ................................12 
 As leis para eficiência energética no Brasil ............................................................................................................... .....15 
 Arquitetura Bioclimática .................................................................................................................................................16 
 Energia Solar ...................................................................................................................................................................16 
 Telhado Verde ............................................................................................................................................ ....................19 
 Condicionamento Natural das Edificações .....................................................................................................................19 
 Referências Bibliográficas .................................................................................................. ............................................21 
 Protótipos de eficiência energética.............................................................................................. ....................................21 
 Casa Eficiente..................................................................................................................................................................21 
 Casa Ecoeficiente................................................................................................. ............................................................25 
 Casa Genial.................................................................................................................. ....................................................25 
 Casa Aqua.................................................................................................................... ....................................................26 
 Home Energy................................................................................................................................................................. ..28 
 Arquitetura Eficiente........................................................................................... ............................................................29 
 Arquitetura Eficiente...................................................................................................................................................... 28 
Arquitetura Bioclimática ................................................................................................................................................34 
Conscientização: .......................................................................................................................................................... 36 
Arquitetura Vernacular...................................................................................................................................................37 
Arquitetura Grega...........................................................................................................................................................41 
Arquitetura Popular Mexicana ........................................................................................................................................41 
Arquitetura da Capadócia – Turquia............................................................................................................................. 42 
Arquitetura de Machu Picchu....................................................................................................................................... 42 
Arquitetura Árabe......................................................................................................................................................... 43 
Arquitetura da Tunísia ...................................................................................................................................................43 
Arquitetura Japonesa .....................................................................................................................................................44 
Iglu .................................................................................................................................................................................45 
COB............................................................................................................................................................................... 45 
Superadobe ............................................................................................................................. ........................................46 
Referências Bibliográficas ..............................................................................................................................................47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
 
 
Este trabalho trata de um novo conceito que surgiu na arquitetura: a eficiência energética. Iniciaremos com um breve 
histórico (retirado do livro Eficiência energética na arquitetura – Roberto Lamberts, Luciano Dutra e Fernando Pereira) da 
arquitetura e do surgimento deste conceito. 
 
 Histórico 
 
No período clássico, Vitrúvio entendia a arquitetura como um espaço habitável que deveria equilibrar os aspectos 
estruturais, funcionais e formais. 
 
 
O conceito de eficiência energética 
 
Hoje em dia, a arquitetura também deve ser vista como um elemento que precisa ter eficiência energética. A eficiência 
energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais 
eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas as mesmas condições ambientais com menor consumo de 
energia. Desta forma, o triânguloconceitual clássico de Vitrúvio pode ser acrescido de um vértice ( o da eficiência energética), 
transformando-se no conceito ideal a arquitetura contemporânea. 
 
 Muito se tem ouvido falar em economia de energia elétrica em edifícios. Além das campanhas contra o desperdício 
que vem sendo feitas, surgem cada vez mais equipamentos de baixo consumo e maior eficiência energética, como alguns 
eletrodomésticos. 
 Entretanto, além da utilização destes recursos tecnológicos, a elaboração de projetos que incluam estudos sobre o 
comportamento energético do edifício pode melhorar a eficiência da arquitetura. 
 
 
A arquitetura vernacular 
 
 O primeiro princípio utilizado era geralmente aproveitar as características desejáveis do clima enquanto se evitavam 
as indesejáveis. 
 Na antiga Roma, o imperador Ulpiano criou o Heliocaminus, uma lei para garantir ao povo romano do século II d.C. o 
direito ao sol. Na cidade romana antiga, também existiam sistemas para aquecimento de água conhecidos como Calidarium e 
para aquecimento de ambientes como o Ipocausto – túneis subterrâneos onde uma fornalha aquecia o ar, que por sua vez 
aquecia os ambientes. 
 
 
 
No deserto do Colorado, nos EUA, o povo de Mesa Verde construiu suas habitações protegidas do sol pelas encostas 
de pedra, de forma a sombrear a incidência dos raios solares no verão quente e seco. No inverno, a inclinação mais baixa do sol 
permite sua entrada nas habitações, aquecendo-as durante o dia. O calor armazenado na rocha das encostas durante o dia é 
devolvido ao interior das habitações à noite, garantindo o conforto térmico. 
 
Em climas muito severos como no norte da China, por exemplo, as edificações foram construídas subterrâneas. A 
temperatura abaixo do solo é mais amena, compensando os extremos da temperatura do ar (alta durante o dia e baixa à noite). 
 
 
A Revolução Industrial 
 
 A Revolução Industrial trouxe um novo elenco de materiais, como o aço e o concreto armado, que desafiaram a 
tradição do período gótico e renascentista de construir em alvenaria de pedra (dominante desde o Egito antigo até o século 
XIX) no mundo ocidental. No entanto, esta tradição construtiva persistiu até a Segunda Guerra Mundial. A partir daí, as 
grandes transformações sociais, econômicas e técnicas mudaram o quadro da arquitetura violentamente. 
 
O Estilo Internacional 
 
 
 
 No período entre guerras surgiu o Estilo Internacional, revolucionando por completo os conceitos da arquitetura. Le 
Corbusier lançou idéias como o esqueleto estrutural, o terraço-jardim, a planta livre, os pilotis e o Modulor, que relacionavam 
as proporções entre o homem e o espaço arquitetônico projetado. 
 
 
 Os avanços de áreas particulares do processo de construção da arquitetura (entre elas o conforto ambiental) não eram 
mais assimilados pelos arquitetos. Mies Van Der Rohe, com suas cortinas de vidro, criou um verdadeiro ícone de edifícios de 
escritórios. 
Seu formalismo clean foi seguido por várias gerações de profissionais que internacionalizaram o que era distinto para algumas 
economias. O conseqüente edifico “estufa” foi então exportado como símbolo de poder assim como sistemas sofisticados de ar 
condicionado e megaestruturas de aço e concreto, sem sofrer readaptações ás características culturais e climáticas o local de 
destino. 
 
 
 
 
A crise de energia 
 
 Sistemas de iluminação e de climatização artificial passaram a ser largamente utilizados, dando ao projetista uma 
posição bastante cômoda perante os problemas de adequação do edifício ao clima. Foram surgindo verdadeiros colossos 
arquitetônicos, submetidos a uma hemorragia energética (e econômica). Esta situação agravou-se com a crise de energia da 
década de 70 e com o aumento da população nos centros urbanos na década de 80. 
 Para superar a crise, a produção de eletricidade teve de crescer muito desde então. Entretanto, esta alternativa traz os 
inconvenientes do impacto ambiental causado por novas usinas, como: as possíveis inundações e deslocamentos de populações 
pelas hidrelétricas, a poluição e os riscos com a segurança publica nas termoelétricas e nucleares. 
 A alternativa que se mostra mais adequada a esse quadro é aumentar a eficiência no uso de energia. Segundo Geller, é 
mais barato economizar energia do que fornecê-la, pois se reduz a necessidade de gastos com o setor público, passando aos 
fabricantes de equipamentos e aos consumidores os investimentos necessários. Também se reduzem, com essa solução, os 
custos de produção de materiais construtivos, como o aço e o alumínio, tornando seus preços mais baixos no mercado interno e 
competitivos no externo. 
 Ao arquiteto cabe a concepção de projetos que possibilitem a execução de edifícios mais eficientes, logrando com 
essa postura o conforto dos usuários e o uso racional de energia. 
 
A arquitetura contemporânea 
 
 O século XX tem sido particularmente fértil para a arquitetura e hoje, quando estamos no final do século, o panorama 
arquitetônico é jovem e pluralista. Estilos como o pós-modernismo, o high-tech, o construtivismo e o desconstrutivismo 
mostram experiências significativas da preocupação crescente dos arquitetos com a melhoria da qualidade das edificações, 
inclusive considerando aspectos de eficiência energética e de conforto ambiental. 
 Embora existam edifícios que respondem ás necessidades de desempenho térmico e visual, também existem muitos 
exemplos ruins. 
 
Situação Atual 
 
 Da energia elétrica consumida no Brasil, 42% é utilizada por edificações residenciais, comerciais e públicas. No setor 
residencial, o consumo de energia chega a 23% do total nacional, sendo que nos setores comercial e público chega a 11% e 8% 
respectivamente. 
 
 Se os arquitetos e engenheiros tivessem mais conhecimento sobre a eficiência energética na arquitetura, ao nível do 
projeto ou da especificação de materiais e equipamentos, estes valores poderiam ser reduzidos. Além de evitar a necessidade 
de maior produção de eletricidade no país, isto retornaria em benefícios dos usuários como economia nos custos da obra e no 
consumo de energia. 
 O consumo de energia elétrica no setor residencial foi o que mais cresceu nos últimos anos, sendo que o consumo 
total de energia no país quase triplicou nos últimos dezoito anos. Neste ritmo, o potencial elétrico instalado no Brasil se tornará 
insuficiente em breve, tornando inevitável a construção de novas usinas e o conseqüente impacto ambiental. Tampem é 
importante ressaltar que as reservas de combustíveis necessários às usinas termelétricas vão diminuindo com o tempo e que 
não é possível construir hidrelétricas indefinidamente, pois são limitados os locais que viabilizam sua implantação. Este 
cenário torna evidente para o mercado futuro de energia elétrica a necessidade de conservação. 
 
Consumo nos setores residencial, comercial e público 
 
 Observa-se que a maior parte da energia consumida em residências (68%) destina-se a geladeiras, chuveiros e 
lâmpadas. Ao ar condicionado, apenas 7% do total é destinado, porém o uso deste aparelho a nível nacional é ainda pequeno. 
 
A necessidade de normalização 
 
 
 
Nos países desenvolvidos, a crise de energia e o alto consumo no setor de edificações levaram a implementação de 
normas de eficiência energética em edificações. Atualmente o Brasil participa juntamente com Bangladesh, Botsuana, Índia e 
Nicarágua, entre outros, da lista de nações que ainda não possuem normas de eficiência energética em edificações. 
 
A atuação de cadaprofissional 
 
 É errônea a idéia de associar o trabalho do arquiteto apenas à elaboração do projeto arquitetônico. O ideal é que o 
arquiteto tenha o conhecimento básico de todos os conceitos relativos ao desempenho energético de edificações para tornar 
possível e eficiente a multidisciplinaridade de seu projeto. 
 Os materiais de construção têm uma forte influência sobre as condições de conforto do ambiente interior. A 
especificação dos materiais exige o entendimento de suas propriedades e de sua adequação às características plásticas do 
projeto. O uso de isolamento térmico ou proteção solar em paredes, janelas e telhados, o tipo de telha e o tipo de vidro 
empregado nas janelas devem ser estudados a fim de se evitar ganhos térmicos excessivos e obter melhorias nas condições de 
conforto no interior. 
 Um melhor aproveitamento do clima pode ser obtido pelo planejamento apropriado de detalhes na edificação. O 
paisagismo, a orientação e a escolha da tipologia arquitetônica são fundamentais na adequação do edifício ao clima. Algumas 
decisões quanto à localização de aberturas, por exemplo, pode melhorar a ventilação cruzada de um ambiente e o ganho de 
calor solar no inverno. Os dispositivos de sombreamento devem ser usados de maneira a evitar a penetração de radiação solar 
durante o verão e permitir a entrada da radiação nos períodos frios. 
 A análise do consumo de energia de uma edificação é tão importante para o processo de projeto quanto qualquer das 
outras ferramentas usadas comumente pelos projetistas. Cabe ao arquiteto coordenar a interlocução dos vários profissionais 
com o objetivo de melhorar a eficiência energética de sua concepção arquitetônica. 
 
 
O QUE É EFICIÊNCIA ENERGÉTICA? 
 
Eficiência energética pode ser definida como a otimização que podemos 
fazer no consumo de energia. 
Antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre 
um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é 
desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente 
aproveitada. A eficiência energética pressupõe a implementação de estratégias e 
medidas para combater o desperdício de energia ao longo do processo de 
transformação: desde que a energia é transformada e, mais tarde, quando é 
utilizada. 
A eficiência energética acompanha todo o processo de produção, distribuição e utilização da energia. 
Neste contexto, têm-se multiplicado as iniciativas para a promoção da eficiência energética. Empresas, governos e 
ONG por todo o mundo têm investido fortemente na melhoria dos processos e na pesquisa de novas tecnologias energéticas, 
mais eficientes e amigas do ambiente, bem como no aproveitamento das energias renováveis. 
A eficiência energética é freqüentemente associada ao termo "Utilização Racional da Energia" (URE), que pressupõe 
a adoção de medidas que permitem uma melhor utilização da energia, tanto no sector doméstico, como no sector de serviços e 
industrial. 
Por meio da escolha, aquisição e utilização adequada dos equipamentos, é possível alcançar significativas poupanças 
de energia, manter o conforto e aumentar a produtividade das atividades dependentes de energia, com vantagens do ponto de 
vista econômico e ambiental. 
A eficiência energética não gira em torno apenas da utilização racional da energia, mas também, do ponto de vista 
arquitetônico, de edifícios que sejam projetados de forma a aproveitar/reaproveitar melhor os recursos naturais, como a 
iluminação e a ventilação natural, reaproveitamento da água das chuvas, aquecimento solar, entre outras alternativas que 
deixam o edifício eficiente e diminuem a necessidade de utilização de energia elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS LEED 
 
Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) é um sistema de classificação de 
edificações a partir de critérios de sustentabilidade ambiental em diferentes categorias. Desenvolvido 
pela organização United States Green Building Council (USGBC), o LEED envolve pré-requisitos 
obrigatórios, que valem pontos, é um sistema de pontuação cumulativa que permite às edificações 
obter diferentes classificações. É uma forma de termos certeza que um prédio seguirá conceitos 
sutentáveis, pois é necessário atingir um número mínimo de pontos para obter-se a certificação. 
Foi criado nos EUA em 1993 como projeto piloto para que a indústria da construção pudesse ter um sistema que 
mensurasse o quanto um projeto é realmente verde. Através da pesquisa de métricas e sistemas de normas o USGBC criou o 
primeiro padrão LEED em 1998. 
O LEED é implementado através de comitês multidisciplinares compostos de: arquitetos, 
engenheiros, construtores, incorporadores, advogados, corretores de imóveis e todos os demais 
envolvidos com a indústria da construção. 
Segundo Newton Figueiredo, presidente do Grupo Sustentax, responsável pelo gerenciamento da 
certificação LEED do Rochaverá Corporate Towers, o processo é dividido em fases. A primeira é o 
registro da edificação no USGBC. A segunda é a pré-certificação, concedida com base no desempenho 
dos itens previstos em projeto. A certificação real ocorre somente após a conclusão da obra, quando 
todos os sistemas são rigorosamente auditados, para verificar se os pré-requisitos e a pontuação obtida 
em projeto foram de fato cumpridos. Após essa etapa, a edificação certificada terá o direito de usar o selo LEED pelo período 
de dois anos. Ao final desse prazo, para conservar a certificação o edifício deve ser reavaliado, em termos de operação 
sustentável dos sistemas, a cada dois anos. Se não houver interesse na renovação, perde-se o direito de usar o selo. 
 O sistema LEED tem parâmetros específicos para contemplar diferentes edificações 
 Além dos parâmetros para construções comerciais, o Leed oferece regras para outros cinco tipos de edificação: Leed-
MB, para múltiplas edificações num mesmo sítio, tais como condomínios corporativos, campi e instalações governamentais; 
Leed- EB, para maximização da operação e da manutenção de edifícios existentes; Leed-H, para projeto e construção de 
edifícios residenciais; Leed-ND, para desenvolvimento de loteamentos, urbanismo e equipamentos comunitários; e Leed-LS, 
para projetos escolares. 
 
Pontuação e níveis de certificação para edifícios de escritórios: 
 Nível de certificação Leed New Construction (Leed-NC) Leed Core and Shell (Leed-CS) 
 Certificado 26 a 32 pontos 23 a 27 pontos 
 Prata 33 a 38 pontos 28 a 33 pontos 
 Ouro 39 a 51 pontos 34 a 44 pontos 
 Platina 52 a 69 pontos 45 a 61 pontos 
 
Pontuação máxima por categoria: 
 Categoria Abrangência 
 Pontos New Construction 
(NC) 
Pontos Core and Shell 
(CS) 
Sustainable Sites (SS) 
Terreno, implantação, entorno, 
transporte 
14 15 
Water Efficiency (WE) Administração do consumo de água no 5 5 
 
 
edifício 
Energy & Atmosphere (EA) 
Administração do consumo de energia 
no edifício 
17 14 
Materials & Resources (MR) Materiais renováveis, fornecimento 13 11 
Indoor Environmental Quality 
(EQ) 
Qualidade do ar interno do edifício e na 
obra 
15 11 
Innovation & Design Process 
Inovação – Leed Accredited 
Professional 
5 5 
TOTAL 69 61 
 
Pré-requisitos por categoria: 
Sustainable Sites (SS) - Pré-requisito 1 - Construction 
Activity Pollution Prevention 
Reduzir poluição das atividades de construção, controlando poeira, 
erosão do solo e sedimentação de canais de águaEnergy & Atmosphere (EA) - Pré-requisito 1 - 
Fundamental Commissioning of the Building Energy 
Systems 
Verificar se os sistemas de energia estão instalados, calibrados e com 
desempenho de acordo com o previsto em projeto 
Energy & Atmosphere (EA) - Pré-requisito 2 - 
Minimum Energy Performance 
Estabelecer nível mínimo de eficiência energética para o prédio e seus 
sistemas. Abrange relação opacidade/transparência das fachadas 
Energy & Atmosphere (EA) - Pré-requisito 3 - 
Fundamental Refrigerant Management 
Reduzir a destruição da camada de ozônio - não usar CFC nos sistemas 
de ar condicionado 
Materials & Resources (MR) - Pré-requisito 1 - 
Storage & Collection of Recyclables 
Prever espaço para coleta seletiva de lixo 
Indoor Environmental Quality (EQ) - Pré-requisito 1 - 
Minimum IAQ Performance 
Estabelecer qualidade mínima para o ar interno e aprimorá-la, 
contribuindo para o conforto e bem-estar dos funcionários 
Indoor Environmental Quality (EQ) - Pré-requisito 2 - 
Environmental Tobacco Smoke Control 
Minimizar a exposição de ocupantes do prédio, superfícies internas e 
sistema de distribuição de ar à fumaça de cigarro 
 
 
 
 
 
 
 Normas LEED no Brasil 
 
 Iniciada no Brasil em 2004, certificação traz status de „green building‟ às construções e atrai interessados em 
valorização de até 20% nos imóveis. 
Desde 2004, 139 construções brasileiras entraram com pedido de certificação LEED (Leadership in Energy and 
Environmental Design). A certificação impõe a prédios a adoção de medidas ecologicamente corretas, garantindo uma 
valorização de 20% aos imóveis aprovados, e é procurada, sobretudo, por construções AA. 
O número é pequeno quando comparado ao total verificado no mundo, onde mais de 100 mil construções iniciaram o 
processo de certificação. Porém, é crescente. Das 139 solicitações, 92, ou 66% do total, aconteceram nos últimos dois anos. Os 
dados são do “Green Building Council Brasil” (GBC Brasil), entidade que congrega empresas e profissionais com o objetivo 
de disseminar a importância da certificação LEED e de outras práticas ecologicamente corretas. 
 
 
“A tendência é que o número aumente com a extensão das normas às construções pré-existentes, que estamos 
disseminando pelo chamado „LEED for Existing Buildings: Operations & Maintenance‟, ou „LEED EBOM‟. Afinal, as 
construções pré-existentes representam 98% do total”, afirma Fernando Sodré, membro do “Green Building Council Brasil” e 
diretor da rede de serviços de limpeza Limpidus. 
O representante do US Green Building Council no País, o Green Building Council Brasil (GBC Brasil), está 
coordenando a adaptação das normas de concessão do certificado LEED para a realidade brasileira, para que sejam levados em 
conta a cultura e as condições específicas da demanda local. Um comitê com mais de 100 profissionais elaborou as adaptações. 
 Segundo Nelson Kawakami, diretor executivo do GBC Brasil, que iniciou suas atividades em junho do ano passado, o 
objetivo é que até o final do ano o certificado possa a ser emitido no Brasil. 
 Existem atualmente cerca de 60 processos em andamento de empresas brasileiras que requereram o certificado LEED. 
No mundo, são 1.522 empreendimentos certificados pelo LEED, em 41 países, e mais 12 mil empreendimentos em processo de 
certificação, até junho de 2008. O país com mais construções certificadas é o Estados Unidos, seguido pelo Canadá. Na 
América Latina há apenas quatro certificações: duas no México e duas no Brasil. 
O valor da certificação LEED varia de acordo com o tamanho do empreendimento. O custo pode ir de US$ 750 para 
obras com até 5 mil m, até US$ 7,5 mil para obras com mais de 50 mil m. 
 O GBC Brasil tem organizado seminários e cursos de formação profissional com ênfase em construção sustentável 
inclusive junto a universidades como o Mackenzie e Belas Artes. 
 De acordo com Kawakami, as construções sustentáveis nos Estados Unidos têm, em geral, uma valorização do aluguel 
de 3% em relação às convencionais porque o futuro ocupante pagará um valor de condomínio mais baixo, devido à redução 
dos custos de manutenção. O preço de revenda, segundo ele, chega a ser 7,5% maior. "É o caro que sai barato", diz Kawakami. 
 
 
CERTIFICAÇÃO AQUA (ALTA QUALIDADE AMBIENTAL) 
 
Lançada pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, a certificação Aqua (Alta Qualidade Ambiental) é baseada em normas 
européias, com indicadores adequados à realidade brasileira. A iniciativa decorre de parceria entre a entidade, o Departamento 
de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e o Centre Scientifique et Technique du 
Bâtiment (CSTB), instituto francês considerado referência mundial em pesquisas na construção civil. Uma das diferenças entre 
o Aqua e o selo norte-americano Leed, lançado recentemente no Brasil, é a avaliação e a certificação do edifício em fases, 
atendendo a requisitos. 
No total, o Aqua estabelece 14 itens que precisam ser atendidos dentro de três níveis de classificação: bom, superior e 
excelente. No mínimo, precisam ser atendidos três requisitos no grau excelente e, no máximo, sete no nível bom. Essa é a 
diferença em relação ao sistema americano, que soma pontos. “Se, por exemplo, o solicitante cumprir três requisitos no nível 
excelente, quatro no superior e sete no bom, ele se enquadrará no perfil mínimo para a emissão do certificado”, explica o 
engenheiro civil Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo do Processo Aqua. 
Segundo ele, por meio de convênio com o CSTB, que faz a certificação de construções sustentáveis na França, adaptaram-
se a metodologia e o referencial franceses aos processos internos da Fundação Carlos Alberto Vanzolini. O referencial técnico 
final, acertado por professores da Poli/USP, especifica quais os parâmetros de desempenho ambiental e de conforto e saúde dos 
usuários de edifícios de escritórios e escolas. Os critérios, no entanto, podem ser ajustados e aplicados em outros segmentos. 
O lançamento do Aqua ocorreu durante o Seminário Internacional Brasil-França - Construção Sustentável, realizado em 
abril na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 
 
Três fases para avaliar o edifício: 
Além da abrangência e da flexibilidade, outro aspecto do Aqua é que o processo de avaliação e certificação ocorre em três 
fases distintas, classificadas como Programa, Concepção e Realização. Todas passam por auditoria da Fundação Carlos 
Alberto Vanzolini e recebem certificado específico. Em Programa são estudadas as características do local e do tipo de 
construção, para se determinar o perfil de desempenho desejado nas 14 categorias. O empreendedor poderá programar a 
qualidade ambiental que deseja para o edifício e estabelecer o sistema de gestão. O certificado dessa fase pode ser usado no 
lançamento da obra. Na fase Concepção, a construção será projetada para atender aos quesitos da qualidade ambiental do 
edifício, definindo-se com detalhes como o perfil planejado será atingido. Quando a obra é concluída e entregue, é feita a 
última avaliação e certificação. Essa é a etapa Realização, que indicará se o prédio foi realmente construído dentro do 
parâmetro projetado. “Tendo em vista essas três fases consecutivas, o empreendedor deve 
começar a pensar em certificação no momento em que definir o tipo de obra”, frisa Manuel 
Martins. “Qualquer falha em uma das etapas poderá colocar tudo a perder.” 
 
PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM 
 
Programa Brasileiro de Etiquetagem 
 Programa de conservação de energia, que atua através de etiquetas informativas, 
com o objetivo de alertar o consumidor quanto à eficiência energética de alguns dos 
principais eletrodomésticos nacionais. 
 OPBE é decorrente do Protocolo firmado em 1984 entre o então Ministério da 
Indústria e do Comércio e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - 
ABINEE, com a interveniência do Ministério das Minas e Energia. 
 
 
 
Objetivo 
O Programa Brasileiro de Etiquetagem visa prover os consumidores de informações que lhes permitam avaliar e 
otimizar o consumo de energia dos equipamentos eletrodomésticos, selecionar produtos de maior eficiência em relação ao 
consumo, e melhor utilizar eletrodomésticos, possibilitando economia nos custos de energia. 
 
Metodologia 
A adesão ao Programa Brasileiro de Etiquetagem é voluntária. Só são feitos testes com os produtos dos fabricantes 
que querem fazer parte do PBE. A partir dos resultados, é criada uma escala onde todos serão classificados. Esses testes são 
repetidos periodicamente, a fim de atualizar a escala. 
 Com isso, o Programa incentiva a melhoria contínua do desempenho dos eletrodomésticos, buscando otimizar o 
processo de qualidade dos mesmos. Isso estimula a competitividade do mercado, já que, a cada nova avaliação, a tendência é 
que os fabricantes procurem atingir níveis de desempenho melhores em relação à avaliação anterior. 
 
Selos de Eficiência Energética 
Os produtos etiquetados que apresentam o melhor desempenho energético em sua categoria poderão também receber 
um selo de eficiência energética. Isto significa que estes produtos foram premiados como os melhores em termos de consumo 
específico de energia e faz a distinção dos mesmos para o consumidor. Para os equipamentos elétricos domésticos etiquetados 
é concedido anualmente o Selo Procel. Para aparelhos domésticos a gás é concedido o Selo Conpet. 
 
Selo Procel de Eficiência Energética 
 O Selo Procel de Economia de Energia ou simplesmente Selo 
Procel, instituído por meio de Decreto Presidencial de 08 de dezembro de 
1993, é um produto desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de 
Conservação de Energia Elétrica - Procel, que tem na Centrais Elétricas 
Brasileiras S.A - Eletrobrás sua secretaria executiva. 
 O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da 
compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de 
eficiência energética dentro de cada categoria. Também objetiva estimular a 
fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo 
para o desenvolvimento tecnológico e a redução de impactos ambientais. 
 
Selo Conpet de Eficiência Energética 
 O Selo Conpet tem como objetivo incentivar fabricantes e importadores de equipamentos domésticos de consumo de 
gás, o desafio de comercialização de produtos cada vez mais eficientes. O selo, de fácil visualização nos equipamentos, auxilia 
o consumidor na escolha, informando o eficiência energética do produto. 
 O Selo Conpet de eficiência energética (ou simplesmente Selo Conpet), em vigor desde agosto de 2005, é destinado 
aos equipamentos domésticos de consumo de gás, que alcançaram os menores índices de consumo de combustível. 
 
Eletrobrás e Inmetro 
 
A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram a Etiqueta 
de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. Receberam a etiqueta – simbolizada 
por uma placa de aço em tamanho A4 – uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Curitiba, e os projetos da sede 
administrativa da CEF em Belém (PA); da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em 
Criciúma; da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Nova Palhoça (SC); e do Laboratório da Engenharia 
Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. A cerimônia foi realizada na sede do 
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). 
 Para o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o lançamento da etiqueta de 
eficiência energética para edificações, numa parceria entre a Eletrobrás/Procel e o Inmetro, é 
um momento muito importante no caminho da conscientização da sociedade brasileira de que 
o futuro do planeta passa pelo uso racional da energia elétrica. 
 A Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro 
de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria pela Eletrobrás, por meio do Programa 
Nacional de Conservação de Energia (Procel), e pelo Inmetro. Para receber a etiqueta, as 
edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. O 
objetivo é diminuir o ganho de calor pela envoltória do edifício e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a 
ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o consumo 
racional de água. 
 
Níveis de economia 
Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura serão 
analisados e receberão etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente 
implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. “Assim, os 
 
 
prédios serão classificados de „A‟ a „E‟, sendo „A‟ o mais eficiente. Inicialmente, já temos a regulamentação para os edifícios 
comerciais de metragem superior a 500 m²”, explicou Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em 
Edificações, da Eletrobrás. 
 “A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e gradualmente o Inmetro está adotando 
ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o 
dia-a-dia dos freqüentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao Programa terão a etiqueta 
como diferencial competitivo”, afirmou o presidente do Inmetro, João Jornada, que também esteve presente ao evento. “A 
adesão é voluntária e abrangerá, inicialmente, apenas as construções públicas e de serviços. Mas, no futuro, os prédios 
residenciais também terão seus projetos avaliados e classificados”, completou Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro. 
 A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já 
existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde 
a fase de projeto. Os ganhos da agência bancária da Caixa em Jardim das Américas (Curitiba/PR), por exemplo, já puderam ser 
comparados com os de outras agências do banco no país e a redução do consumo foi de 24% em energia e de 65% em água, 
desde a inauguração, há seis meses. 
 As edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por cerca de 45% do consumo de 
energia elétrica no Brasil, que se dá principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes. “Apostar na 
chamada arquitetura bioclimática, escolher materiais e equipamentos que valorizem o uso inteligente da energia e preferir uma 
tecnologia construtiva que privilegie a redução de gastos com eletricidade são medidas desejáveis”, conta Solange Nogueira, 
da Eletrobrás. 
 A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por meio de um convênio entre a Eletrobrás, por meio do 
Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, 
com a participação de uma comissão formada por representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica 
(Cepel), do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), 
da Caixa Econômica Federal, de universidades e de associações de fabricantes de materiais de construção.Depois de 
aprovada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, a 
metodologia foi a consulta pública, tendo incorporado sugestões encaminhadas por representantes de diversos setores da 
construção civil e pela sociedade em geral. 
 
Procel 
 Desde 1993, o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, conhecido como Prêmio Procel, 
reconhece o empenho e os resultados obtidos pelos agentes que atuam no combate ao desperdício de energia. Concedido 
anualmente, o prêmio visa estimular a sociedade a implementar ações que efetivamente reduzam o consumo de energia 
elétrica. 
O Procel conta ainda com os seguintes subprogramas: Procel GEM (Gestão Energética Municipal), Sanear (Eficiência 
Energética no Saneamento Ambiental), Educação (Informação e Cidadania), Indústria (Eficiência Energética Industrial), 
Edifica (Eficiência Energética em Edificações), EPP (Eficiência Energética nos Prédios Públicos) e Reluz (Eficiência 
Energética na Iluminação Pública). 
O Procel que veio ao mundo no ano de 1985, como programa de competência exclusiva do Ministério das Minas e 
Energia, e que depois, em 1991, se sagrou como programa governamental, objetiva a racionalização da produção e do consumo 
de energia elétrica. 
Planeja-se esta racionalização instando a sociedade à redução das perdas técnicas das concessionárias, à 
racionalização do uso da energia elétrica e ao aumento da eficiência energética em aparelhos elétricos. 
Em parcerias com segmentos da sociedade civil, como Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais e a Câmara 
dos Arquitetos, ou com órgãos de financiamento multilaterais, caso do Banco Mundial, as ações do Procel em prol da 
racionalização da produção e do consumo de energia elétrica dificilmente saem do âmbito institucional, porque as ações em 
parceria com a sociedade civil se localizam num determinado espaço-tempo, apenas ministrando cursos que ensinam a 
combater o desperdício de energia, que duram poucas semanas e que não põem em cheque os hábitos de consumo das donas de 
casa. Qual o enfoque previsto para estes cursos: elucidar o consumo e seus impactos na matriz energética ou dirimir dúvidas 
sobre tecnologias mais eficazes do ponto de vista energético? 
Cabe aos governos proporem políticas públicas que ordenem a ocupação do espaço urbano e o transporte público e 
individual; que programem o saneamento básico; que diversifiquem a economia local; e que impeçam a especulação 
imobiliária, o desmatamento de áreas de preservação permanente e a poluição de rios e ares, seja através de leis ou da 
fiscalização praticada pelo aparato estatal. 
Políticas de governo como o Procel aparentam serem políticas públicas, contudo não o são porque se convoca a 
sociedade civil como mero suporte entusiástico para incrementar determinadas atividades e porque não ensejam mudanças 
importantes nos objetivos e na mentalidade de longo prazo da sociedade. 
Vinte anos de existência, mas quase nada se afirmou o Procel em comparação com outras políticas governamentais 
que chamam mais atenção dos pontos de vista político e econômico. 
 Para uma parte da população, o Procel está grudado nas portas de geladeira como um 
selo que simboliza a eficiência. 
 
PROGRAMA NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EFICIENTE 
 
 
 
 Os postes mal-iluminam as ruas e avenidas e ainda consomem muita energia. O governo federal, através do Reluz 
(Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente), financia a troca das lâmpadas de mercúrio, com potência de 400 watts 
(W), por lâmpadas de vapor de sódio, com 250W. Iluminaria melhor e ainda consumiria menos. Por que as prefeituras não 
investem na melhoria das suas avenidas ou se investem por que a avenida daquele bairro ainda não foi beneficiada? Nos 
municípios é que as políticas públicas comprovam ou não a sua eficácia. 
 
CIDADES SOLARES 
 
 Um bom exemplo de política pública é atestado pela prefeitura de São Paulo que, em parceria 
com o Vitae Civilis, apresentou à câmara de vereadores um projeto de lei que obriga a instalação de 
coletores solares em novas edificações. Isso permitirá desde a diminuição na demanda de energia 
para aquecimento de água até a criação de empregos em um segmento industrial pouco conhecido. 
 Outras cidades como Porto Alegre e Gramado já promoveram seminários de exposição 
sobre os ganhos de eficiência energética, ambientais e econômicos que advirão com a instalação 
dessa tecnologia. 
 Propostas como essas vêm a calhar para as prefeituras pelos dividendos políticos e também cativam por ousarem uma 
zona de intersecção entre as prefeituras e as ONG‟s; daqui a algum tempo pode ser que as propostas virem uma política 
pública, com o governo federal e os bancos financiando a compra dos aquecedores solares. 
 
ÁREAS CHAVES PARA ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO 
 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
 No Brasil, há cerca de 13 milhões de pontos de iluminação clareando avenidas, ruas e praças das cidades. A prestação 
de serviço de iluminação pública está a cargo dos municípios, mas como este serviço necessita de energia, os municípios 
se submetem à legislação federal. A resolução Aneel nº 456/2000 regulamenta as condições de funcionamento da 
iluminação pública. 
 Esta resolução estabelece que, mediante contrato, a concessionária efetuará serviços de iluminação pública, ficando 
para a prefeitura as responsabilidades com as despesas. 
 O consumo dos pontos de iluminação pública no Brasil gira em torno da ordem 9,7 bilhões de kWh/ano o que 
corresponde a uma demanda de 2,2 GW. 
As metas do Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente), programa criado pela Eletrobrás, são 
eficientizar 9,5 milhões de pontos de iluminação pública e instalar três milhões de pontos de iluminação pública até 2010. 
Segundo dados do Reluz, a eficientização dos pontos de iluminação pública poderia chegar a 12,3 milhões, de um total de 
14,5 milhões de pontos. 
 Os benefícios da eficientização da iluminação pública variam. Vão desde benefícios genéricos para a cidade, do tipo 
melhoria da imagem das cidades e das condições noturnas de uso dos espaços públicos, em atividades de turismo, 
comércio, esporte e lazer e iluminação de obras e monumentos, bem como praças públicas, até os benefícios mais diretos 
para as contas públicas e para os serviços públicos como redução média de 30 a 40no consumo de energia elétrica e a 
contribuição à segurança pública. 
 Para o setor elétrico, os benefícios vão desde a redução de 540 MW, no horário de ponta, o que equivale a potência de 
Angra 1 e a economia de 2.400.000 kWh por ano o que equivale a soma de consumo de energia de elétrica, no ano de 
2000, dos sistemas de iluminação pública das regiões norte e sul. 
 A atual gestão da prefeitura de São Luís (2004-2008) vem realizando obras nas avenidas com recursos próprios. Este 
trabalho se deve em virtude da precariedade encontrada em algumas avenidas, ou seja, iluminação inadequada e 
ineficiente para a estrutura de grandes avenidas. 
 O que esta sendo feito é a substituição de pontos de luz por luminárias mais modernas que dão uma eficiência na 
iluminação. Em alguns pontos por conta da precariedade, a prefeitura não obteve uma economia de energia, só melhoria 
da iluminação. 
 Foram feitas mudanças nas chamadas avenidas estruturantes como: Carlos Cunha; Portugueses, Av. dos Franceses até 
o encontro com a Av. Getúlio Vargas; Jerônimo de Albuquerque ainda não concluída, onde já foi feito cerca de 95 
Africanos esta prevista para começar em agosto e Guajajaras em 2008. 
A prefeitura de São Luís tem um projeto aprovado pelo Reluz. A economia de energia em valores dará cerda de R$ 1,149 
milhões/ano. 
 Falta a negociação dos encargosconcessionária X Prefeitura, o que demanda 
mais algum tempo, pois a concessionária é formada por bancos, portanto, só visa lucros e o projeto só foi aprovado porque 
a economia de energia justificaria o recurso em caixa para pagar o convênio. 
 No projeto está previsto a substituição de cerca de 40 mil pontos de luz e aproximadamente 6.000 luminárias. 
 Antes que o projeto seja posto em prática, a prefeitura de São Luís vem realizando uma campanha educativa em 
bairros da periferia denominada de Comunidade Iluminada. 
 Nesta campanha se juntam trabalhos de melhoria de eletrificação em ruas, que são rotas dos ônibus, a palestras e 
peças de teatro, realizadas nas ruas e nas escolas, nas quais as crianças, durante o dia, e os adultos, durante a noite, 
conscientizam-se da importância de conservar a iluminação pública e combater o roubo de cabos. 
 
 
 Em Belém, a primeira avenida a ser beneficiada por um projeto de eficientização da iluminação pública da prefeitura 
foi a Almirante Barroso, onde foram investidos R$700.000 de recursos próprios para trocar quatro luminárias de 400W 
por duas luminárias de 600W em cada poste que iluminam melhor. Trocaram-se luminárias de plástico que, 
periodicamente, davam prejuízos porque derretiam com o calor por luminárias revestidas de alumínio injetado. As atuais 
têm alto índice de proteção contra poeira e vapor de água. 
 Contabilizam 37.000 lâmpadas a vapor de mercúrio por toda cidade de Belém, as quais apresentam menor vida útil e 
são bastantes ineficientes comparadas com as lâmpadas de sódio. A prefeitura formulou um projeto de substituição dessas 
lâmpadas ao Reluz que financia até 75 As lâmpadas de mercúrio de 80W serão trocadas por lâmpadas de 70W de sódio; as 
de 125W serão trocadas por lâmpadas de 100w; as de 250W serão trocadas por lâmpadas de 150W; e as de 400W serão 
trocadas por lâmpadas de 250W. O projeto está orçado em R$20milhões e economizará de 20 a 30de consumo de energia. 
 
 GESTÃO DE PRÉDIOS PÚBLICOS 
 
 No âmbito do Procel, existe o Procel GEM – Núcleo de Gestão Energética Municipal, que colabora com os gestores 
municipais na gestão e no uso eficiente de energia elétrica em espaços administrados pelas prefeituras. 
O preceito básico do Procel GEM é o planejamento da gestão da energia elétrica nos municípios e para que isso 
ocorra não se desvencilha da cooperação técnica com as prefeituras municipais. 
 Para esses planejares, elabora-se Planos Municipais de Gestão da Energia Elétrica que possibilitam o diagnóstico da 
situação energética do município a fim de que a prefeitura decida sobre as melhores ações ou os melhores instrumentos de 
eficiência energética para combater aquele desperdício identificado. 
 Com o diagnóstico se aponta os desperdícios e as possíveis soluções intra-espaços, mas a gestão de espaços ou prédios 
públicos deve avançar numa gestão que abarque toda a quadra, a rua, o bairro ou o centro comercial onde o prédio está 
situado e que preveja um fluxo contínuo de pessoas que se utilizará dos seus recursos, porque a dinâmica do espaço social 
interfere na dinâmica dos espaços ou dos prédios públicos, há uma população flutuante que não se leva em conta, o que 
leva à discussão da funcionalidade dos espaços ou dos prédios públicos. 
 
 CÓDIGO DE OBRAS 
 
 De alguma forma ou de outra, cerca de 50% do consumo energético no Brasil está ligado às edificações construídas 
nas médias e grandes cidades. Como são grandes estruturas, elas consomem bastante energia sob forma de iluminação, 
transporte por elevador e refrigeração por ares-condicionados. 
 O código de obras de um município pode interferir de forma salutar na diminuição do consumo dessas edificações 
propondo materiais e tipologia diferenciados daqueles usados constantemente que acabam promovendo mais e mais 
consumo energético. 
 Em regiões tropicais, de forma corrente e recorrente, as edificações são construídas não prevendo o aproveitamento da 
iluminação natural proporcionada pelo sol ou a ventilação natural proporcionada pelos ventos ou as rejeitando por 
completo. 
 O tipo de vidro escolhido pelo arquiteto ou pelo engenheiro na hora de definir como será a relação do espaço 
construído com a iluminação é um bom exemplo das infelizes escolhas que acontecem muitas vezes porque se prefere 
impedir a iluminação natural e se prefere abusar da iluminação artificial. 
 Como na maioria dos edifícios, os vidros não são móveis, o que facilitaria ao morador ou ao profissional a 
movimentação deles de acordo com a temperatura ambiente e o grau de iluminação, então se apela para os ares-
condicionados e para as lâmpadas. 
 Um estudo de Joyce Carlo, de Fernando Pereira e de Roberto Lamberts (Iluminação Natural para Redução do 
Consumo de Energia de Edificações de Escritório Aplicando Propostas de Eficiência Energética para o Código de Obras 
de Recife) realizado em 2003 pontua que a principal dificuldade para a incorporação da iluminação natural como uma 
prática sustentável em edificações é encontrar o equilíbrio entre a iluminação natural e a carga térmica, o que muitas 
edificações só conseguem baixando a carga térmica o que reduz a iluminação natural. 
 Uma solução seria a utilização de brises que protegem a frente dos edifícios dos raios solares e que podem distribuir 
melhor a iluminação natural proporcionada pelo sol. 
 O resultado final da pesquisa indicou um potencial de 9 a 21% de redução no consumo de energia em edificações de 
escritórios. 
 
 NORMAS PARA EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS 
 
 O mesmo estudo sobre a cidade de Recife relaciona parâmetros que deviam ser observados pelo código de obras para 
uma real política de eficiência energética para edificações de escritórios no tocante a envoltória da edificação, à 
iluminação natural e aquecimento de água. 
 Segundo o estudo, ter uma proposta que estabeleça parâmetros para o código de obras em mãos não quer dizer que, de 
imediato, edificações de escritórios mais eficientes surgiram das edificações já existentes ou serão construídas edificações 
mais eficientes de uma hora para outra. 
 Esta proposta servirá como referência por parte de fiscais de obras, arquitetos, engenheiros e aqueles que trabalharão 
nos edifícios para que estes sempre tenham em vista o consumo eficiente de energia e o combate ao desperdício. 
 
 
 O estudo especifica bem como na construção do edifício e no convívio das pessoas com o espaço interno da 
edificação pode se efetivar uma proposta de eficiência energética. 
 No caso da envoltória, o estudo esclarece os limites de transmitância térmica de elementos opacos, como paredes 
externas e coberturas, e os limites de fator solar de aberturas verticais e zenitais. Os limites de fator solar dos elementos 
transparentes se relacionam com sua área de abertura e, no caso das janelas, de sua proteção externa. Para a iluminação 
zenital, os limites do fator solar se referem à área de abertura em relação à área de cobertura. 
 A proposta entra também pelo caminho do controle da iluminação artificial nas edificações de escritório. Ela exige 
que haja controles diferenciados para luminárias próximas à janela a fim de que possam ser apagadas quando houver 
iluminação natural suficiente. O sistema pode ser controlado com uma fotocélula e com um sensor de presença. Neste caso 
não se aproveita a iluminação natural. 
 
 TRANSPORTE PÚBLICO 
 
 As ações da administração pública municipal na promoção de uma política de eficiência energética para os transportes 
públicos devem estar acopladas às muitas políticas municipais desenvolvidas no sentido de combater os excessos 
cometidos por motoristas e pedestres nas vias públicas que acarretam acidentes no trânsito. 
 Pensa-se que as políticas municipais referentesaos transportes públicos se limitam a abrir avenidas e ruas, dar 
concessões de linhas de ônibus, instalar semáforos nas esquinas mais movimentadas, construir ou pintar paradas de ônibus 
e sinalizar ruas e avenidas. Estas são as políticas públicas convencionais que deixam a desejar quase sempre. Como, por 
exemplo, quando moradores de uma comunidade acordam de madrugada e andam até a avenida principal e percorrem 
mais alguns quilômetros em uma hora até chegarem aos seus postos de trabalho. Além da dificuldade da distância, tem a 
escassez de ônibus ou só as carcaças de ônibus, o excesso de carros particulares, as paradas em estado precário, as 
avenidas e ruas esburacadas, muita poluição vinda dos ônibus, dos carros e das indústrias, poucos guardas de trânsito, etc. 
 Para a maioria das pessoas, as vias públicas, do jeito que foram planejadas, estão intrafegáveis para um transporte 
público eficiente e rápido e por isso elas compram veículos particulares ou pagam passagens em transportes alternativos, 
que são mais baratos e mais rápidos, um fenômeno que se alastra em todas as cidades que não souberam aprimorar seu 
transporte público e as suas vias públicas. Os transportes alternativos nas grandes cidades incorrem em falhas graves do 
ponto de vista ambiental, já que as vans ou as kombis que transportam passageiros são veículos ultrapassados do ponto de 
vista mecânico. 
 As políticas públicas para as vias públicas prevêem a construção de novas ruas, avenidas, viadutos, túneis e pontes ou 
ampliação das antigas ruas e avenidas para que o tráfego flua mais rápido ou para ligar áreas do centro a áreas cobiçadas 
pela especulação imobiliária. Estas políticas evitam combater as verdadeiras causas dos engarrafamentos ou, pelo menos, 
minimiza-las. Na verdade, estas políticas públicas estão de acordo com a política nacional que programa toda sorte de 
incentivos fiscais ao transporte individual em detrimento do coletivo. 
 Desde a industrialização dos anos 50 que os veículos individuais vêm ocupando espaços nas casas, nas ruas e nas 
avenidas das cidades brasileiras, fazendo ou que se refaçam, e para isso tem que se destruir o patrimônio histórico, ou que 
se construam cidades pensando neles, caso de Brasília. 
 Essa industrialização, feita aos moldes dos países capitalistas centrais, carcomeu a estrutura social e econômica do 
Brasil, baseada num capitalismo agro-exportador, e em contigüidade carcomeu a estrutura das cidades que se colava em 
atividades econômicas estritamente voltadas para o comércio, em transportes públicos ou individuais de pouco impactos 
energéticos e em pouco consumo de produtos industrializados. A frota de veículos que circulam pelas cidades brasileiras, 
em 2006, já ultrapassa a casa dos vinte milhões. 
 Espremidas pelos veículos particulares, as cidades promovem algumas políticas públicas que privilegiam o transporte 
coletivo por vias públicas, o que acabam servindo como políticas públicas de eficiência energética para o transporte 
público. São elas: Sistema Integrado de Transporte, corredores exclusivos para ônibus, paradas seletivas, calçadas, áreas 
verdes, praças arborizadas, renovação da frota, ônibus com ares-condicionados, horários rígidos para os ônibus, rodízio de 
carros, sinalização, limite de velocidade, faixa de segurança para pedestre, linhas de micro-ônibus, ciclovias, asfalto de 
boa qualidade e etc. 
 O transporte coletivo da cidade de São Luís foi todo integrado através dos terminais de integração, nos quais linhas de 
ônibus vindos da periferia deixam passageiros para que um ônibus os transporte até seu destino, com financiamento do 
BNDES. A proposta de integrar o transporte coletivo de São Luís demorou cinco anos para ser aprovada. Os maiores 
benefícios da integração do transporte são: tarifa única, não pagar duas ou mais passagens em viagens longas e renovação 
da frota. 
 A renovação de frota é uma política da prefeitura. Ela já trabalhava com as empresas a necessidade de renovação antes 
do sistema de integração. Em aproximadamente de dois para três anos cerca de trezentos ônibus já foram renovados. A 
única exigência quanto aos novos ônibus é que os mesmo sejam de três portas para melhoria do fluxo de passageiros nos 
terminais integrado. 
 Com um transporte coletivo eficiente e as vias públicas desinterditadas qual dono de veículo vai preferir gastar seu 
dinheiro comprando gasolina ou álcool? 
 As políticas públicas citadas acima rebatem em outras políticas setoriais de um município, como a da saúde, pois 
diminuindo os acidentes no trânsito se diminui o atendimento por serviços de ambulância e por serviços de unidade de 
terapia intensiva. 
 
AS LEIS PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL 
 
 
 
LEIS FEDERAIS 
 A Lei nº. 9.991, de 24 de julho de 2000, dispõe sobre investimentos em eficiência energética por parte das empresas 
concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor elétrico. Por esta lei, as empresas eram obrigadas a investir 0,25de sua 
receita operacional líquida em eficiência energética até 31 d dezembro de 2005. 
 
A Lei nº. 10.295/2001 que dispõe sobre metas de eficiência energética em máquinas e aparelhos consumidores de energia. 
 
LEIS MUNICIPAIS 
 
 SÃO PAULO (SP) Projeto de lei n° 276/2006 
 Torna obrigatória a instalação de sistema de aquecimento solar de água em construções de titularidade pública ou 
privada e dá outras providências. 
 
 BELO HORIZONTE (MG) 
 O vereador Silvinho Rezende apresentou dois projetos na câmara municipal de Belo Horizonte: o que acaba com o 
cômputo dos aquecedores solares como item de luxo no cálculo do IPTU e o que obriga as construtoras a instalarem 
tubulações de distribuição de água quente nas edificações a serem construídas. 
 
 VARGINHA (MG) Projeto de lei nº 3.486/2001 
 Torna obrigatória a instalação de sistema de aquecimento solar de água em construções de titularidade pública ou 
privada e dá outras providências. 
 
 PORTO ALEGRE (RS) 
 Projeto de lei complementar - PLCL 022/06, aprovado em 23 de novembro de 2006 de autoria da vereadora Mônica 
Leal que institui o Programa de Incentivos ao uso de Energia Solar nas Edificações com objetivo de promover medidas 
necessárias ao fomento do uso e ao desenvolvimento tecnológico de sistemas de aproveitamento de energia solar térmica. 
 
 Financiando as incitativas de eficiência energética: 
 
 Reluz - Os municípios interessados em incluir seus projetos de iluminação pública no Programa ReLuz deverão 
dirigir-se diretamente aos agentes executores (concessionárias locais) e negociar a solicitação do financiamento junto à 
ELETROBRAS, pela linha de crédito RGR. 
 Gestão de Prédios Públicos – Os agentes gestores de prédios públicos podem pleitear, através das concessionárias de 
energia elétrica, a inscrição junto a Aneel para captar recursos para eficientizar seus prédios. As concessionárias têm acesso à 
reserva Global de Reversão, que é um fundo do setor elétrico, que empresta recursos. O BNDES tem uma linha de crédito 
específica para ativar esse tipo de projeto. 
 Proesco – É uma carteira do BNDES que financia empresas de serviços de conservação de energia em intervenções 
que comprovadamente contribuam para a economia de energia com foco em iluminação, motores, otimização de processos, ar 
comprimido, bombeamento, ar condicionado e ventilação, refrigeração e resfriamento, produção e distribuição de vapor, 
aquecimento, automação e controle, distribuição de energia e gerenciamento energético. Num projeto de eficiência energética, 
o Proesco banca estudos e projetos, obras e instalações, máquinas e equipamentos, serviços técnicos especializados e sistemas 
de informação, monitoramento, controle e fiscalização. 
 São as pessoas que se beneficiamdas políticas públicas e são elas que atuam para que toda a sociedade se beneficie 
delas. 
 
 
ARQUITETURA BIOCLIMATICA 
Chama-se arquitetura bioclimática o estudo que visa conciliar as construções ao clima e características locais, 
pensando no homem que vai morar ou trabalhar nelas, aproveitando a energia solar, através de correntes conectivas naturais e 
de microclimas criados por vegetação apropriada. Soluções arquitetônicas e urbanísticas adaptadas às condições específicas 
(clima e hábitos) de cada lugar, utilizando, para isso, a energia que pode ser diretamente obtida das condições locais. 
ENERGIA SOLAR 
ENERGIA SOLAR E O MEIO AMBIENTE 
O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como 
fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais 
 
 
promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. 
A energia solar é abundante e permanente, renovável a cada dia, não polui e 
nem prejudica o ecossistema. A energia solar é a solução ideal para áreas 
afastadas e ainda não eletrificadas, especialmente num país como o Brasil onde 
se encontram bons índices de insolação em qualquer parte do território. 
A Energia Solar soma características vantajosamente positivas para o sistema 
ambiental, pois o Sol, trabalhando como um imenso reator à fusão, irradia na 
terra todos os dias um potencial energético extremamente elevado e 
incomparável a qualquer outro sistema de energia, sendo a fonte básica e 
indispensável para praticamente todas as fontes energéticas utilizadas pelo 
homem. 
O Sol irradia anualmente o equivalente a 10.000 vezes a energia consumida 
pela população mundial neste mesmo período. 
A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas 
vantagens sobre as outras formas de obtenção de energia, como: não ser 
poluente, não influir no efeito estufa, não precisar de turbinas ou geradores para 
a produção de energia elétrica, mas tem como desvantagem a exigência de 
altos investimentos para o seu aproveitamento. Para cada um metro quadrado 
de coletor solar instalado evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras 
férteis, na construção de novas usinas hidrelétricas. Uma parte do milionésimo 
de energia solar que nosso país recebe durante o ano poderia nos dar 1 
suprimento de energia equivalente a: 
*54% do petróleo nacional 
*2 vezes a energia obtida com o carvão mineral 
*4 vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica. 
 
 
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 
 
Ideal para regiões em que a rede elétrica não chega e onde o sol não cansa de brilhar, esse sistema transforma a 
luminosidade em energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas (módulos à base de cristais nos quais a incidência de raios 
 
 
solares causa uma reação de elétrons, que gera corrente elétrica). 
Uma limitação desse sistema é a inconstância, já que a produção varia de acordo com a luminosidade e com a quantidade 
armazenada nas baterias. Em dias um pouco encobertos, por exemplo, a produção atinge até 60% do rendimento, enquanto em 
dias nublados poderá cair a menos de 10%. 
Quando a pequena célula solar fica exposta ao sol, os electrões 
(círculos vermelhos) libertam-se do seu núcleo deslocando-se. Eles 
movem-se para a superfície da placa solar (a azul escuro). As duas 
extremidades da célula solar estão ligadas por um fio condutor eléctrico; 
assim, o movimento dos electrões gera uma corrente eléctrica. A energia 
eléctrica da célula solar pode então ser usada directamente nas máquinas 
de calcular. 
 
 
Se a casa já estiver ligada à rede elétrica pública, dá para adaptar e combinar os sistemas. "O retorno depende muito 
de onde e como será utilizada a energia", diz o engenheiro eletricista Airton Dudzevich. As placas duram em média 20 anos. 
No Brasil a geração de energia elétrica por conversão fotovoltaica teve um 
impulso notável, através de projetos privados e governamentais, atraindo 
interesse de fabricantes pelo mercado brasileiro. A quantidade de radiação 
incidente no Brasil é outro fator muito significativo para o aproveitamento da 
energia solar. 
 
ENERGIA SOLAR TÉRMICA 
 
A água quente usada na cozinha e nos banheiros responde pelo maior consumo elétrico em casa. Por isso, os coletores 
solares, implantados geralmente no telhado, conseguem uma economia imediata na conta de luz. Mas cada caso requer um 
estudo. "Se uma árvore faz sombra no coletor, sua potência diminui. É preciso uma análise detalhada da região, da inclinação 
do telhado, da média de consumo da família, e só então avaliar se o investimento compensa", diz Oscar Terada, pesquisador na 
área de energia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). 
 O ideal é que o sistema seja previsto no projeto, mas numa casa pronta a instalação ocorre sem grandes reformas 
hidráulicas, desde que a construção já tenha aquecimento central. "Os coletores solares permitem mais economia no consumo 
elétrico do que as placas fotovoltaicas ou turbinas eólicas", acredita Terada. 
 
 
 
 
 
CUSTO ALTO PARA POUCA EFICIENCIA 
Ao longo dos anos o maior desafio para a ciência nessa área, foi, e ainda é, desenvolver equipamentos que convertam, 
com eficiência e baixo custo, a radiação solar em eletricidade. Talvez esteja aí a razão da tímida geração de eletricidade a partir 
da energia solar que o país possui. 
A eficiência do atual sistema de energia solar ainda é baixa se comparada a de outras fontes de geração de 
eletricidade. Existe apenas um fabricante no Brasil de tecnologia fotovoltaica, mas sua capacidade é ociosa por falta de 
mercado. Se houvesse um aumento da demanda, preços seriam mais baixos, pois o custo de produção do equipamento seria 
mais baixo. 
Tudo isso exige uma série de ações como investimentos pesados nas indústrias para nacionalização dos equipamentos 
e também em centros de pesquisas de energias renováveis, e ainda abertura de linhas de crédito para facilitar a aquisição dos 
equipamentos. Esses são os desafios, a curto e longo prazo, para ampliar o sistema de geração de energia renovável dentro do 
modelo energético brasileiro. 
Projetos pilotos que utilizam os sistemas fotovoltaicos estão conectados à rede elétrica do Instituto de Eletrotécnica e 
Energia (IEE) da USP e no sistema do Cepel (Centro de Pesquisas em Energia Elétrica), da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. A 
instalação faz parte de uma pesquisa que estuda a viabilidade econômica do sistema. “No caso dessa tecnologia acho que o 
desafio maior, a curto prazo, é político, depois vem a questão econômica e, por fim, o desenvolvimento técnico, diz a 
professora Eliane Fadigas, do Departamento de Engenharia e Automação Elétrica, da Escola Politécnica da USP. 
 
TELHADO VERDE 
O telhado verde consiste na aplicação de vegetação sobre a cobertura de edificações, melhora as condições termo 
acústicas e contribui no combate do efeito estufa e ilhas de calor. 
.Este sistema é de fácil instalação e manutenção além de ser adaptável a praticamente todos os tipos de cobertura existentes 
como telhas cerâmicas, metálicas ou lajes. 
Benefícios de ter um ecoteto 
- Mantém boa a umidade relativa do ar, 
- Enriquece a biodiversidade ao atrair animais como pássaros, borboletas e joaninhas, 
- Minimiza o problema da impermeabilidade do solo, 
- Valoriza e embeleza o projeto do imóvel, 
- Garante sensação térmica agradável (5 graus a mais no inverno e 5 graus a menos no verão), 
 
 
- Diminui em até 30% o valor da conta de luz. 
-Melhora o conforto termo-acústico; 
-Mantém a umidade relativa do ar constante no entorno das edificações; 
-Contribui no combate ao efeito estufa, pois ajuda no sequestro de carbono da atmosfera;-Ajuda no combate às enchentes, pois aumenta as áreas permeáveis nas edificações 
Quem opta por esse recurso consegue reduzir em até 30% o valor da conta de luz. O ecoteto garante temperatura 5 
graus menor no verão e 5 graus maior no inverno, o que diminui a necessidade do uso do ar-condicionado e aquecedor. A 
longo prazo, a economia compensa os gastos iniciais: enquanto um revestimento de cerâmica sai por até 100 reais o metro 
quadrado, o telhado sustentável custa a partir de 120 reais. 
http://ecohabitararquitetura.com.br/blog/tag/telhado-verde/ 
 
CONDICIONAMENTO NATURAL DAS EDIFICAÇÕES 
1. RADIAÇÃO SOLAR 
A radiação solar é fonte de calor e de luz. Portanto, é necessário contemplar de forma conjunta os fenômenos térmicos 
e visuais de uma edificação A radiação solar é um dos fatores que mais influencia o ganho térmico nas edificações e é função 
da intensidade da radiação solar incidente e das características térmicas dos materiais da edificação . 
No verão, a insolação é uma importante causa de desconforto térmico nas edificações. A proteção das paredes, onde o 
efeito da insolação usualmente é menor, pode ser feita: com pintura de cores claras; sombreamento por meio de vegetação ou 
dispositivos de proteção solar; com isolamento utilizando-se materiais isolantes pelo lado de fora; com a adoção de paredes de 
grande capacidade calorífica para amortecer as variações de temperatura exterior e com ventilação para eliminação do calor 
interno. As coberturas podem ser protegidas com a utilização de forro, telhas claras, isolantes térmicos e de materiais de grande 
inércia térmica. 
Para a situação de inverno, pode-se buscar o aproveitamento máximo da insolação também com o uso de materiais de 
grande capacidade calorífica para amortecer as variações de temperatura exterior e materiais isolantes térmicos para proteção 
do exterior, visando manter o calor interno e reduzir a condensação na face interna das paredes externas da edificação. 
A localização da proteção solar em relação à superfície envidraçada, para o lado interno ou externo, influenciam o seu 
desempenho, em geral a proteção solar localizada no exterior da edificação apresenta uma efetividade cerca de 35% maior. 
Para outros elementos como cortinas e persianas, a cor e o material são fatores relevantes na eficácia do sombreamento. 
.2. VENTILAÇÃO NATURAL 
A ventilação dos locais habitados é necessária para a manutenção das condições de higiene, para proporcionar 
conforto térmico nos meses de verão e para resfriar os espaços internos do edifício, por meio das trocas térmicas entre o ar e as 
paredes. 
Com a ventilação, também, é propiciada a renovação do ar dos ambientes, provocando a dissipação de calor e a 
desconcentração de vapores, fumaças e poluentes. Dessa forma, as condições de ventilação do ambiente interno têm influência 
direta na saúde, conforto e bem-estar do ocupantes. 
No caso da habitação, as exigências relativas à ventilação para higiene dos usuários se referem à: quantidade de 
oxigênio necessária à reposição, limitação da taxa de gás carbônico, eliminação dos odores desagradáveis, eliminação dos 
riscos de contaminação por gases tóxicos - como o monóxido de carbono - e à quantidade de oxigênio necessária para o corpo 
humano realizar o metabolismo. 
Segundo Frota e Schiffer (1999, p.124), "A ventilação natural é o deslocamento do ar através do edifício, através de 
aberturas, umas funcionando como entrada e outras, como saída". Ou seja, é necessário que a dimensão e posição das aberturas 
sejam definidas de modo a proporcionar um fluxo de ar adequado ao ambiente em questão. 
 
 
Por sua vez, o fluxo de ar que entra ou sai da edificação depende de alguns fatores: da diferença de pressão do ar entre 
os ambientes internos e externos, da resistência ao fluxo de ar oferecido pelas aberturas e pelas obstruções internas, além de 
implicações relacionadas à incidência do vento e forma da edificação. 
A ventilação natural pode ser feita por meio da ação dos ventos ou do chamado efeito chaminé. O efeito chaminé 
ocorre pelo efeito da diferença de densidade. É possível renovar o ar por efeito chaminé, favorecidas pela possibilidade de se 
ter grandes diferenças de altura entre as aberturas de entrada e de saída de ar do ambiente. Se essas aberturas estiverem 
posicionadas e dimensionadas de forma a se tirar proveito da ação dos ventos predominantes no local, dispensando, assim, o 
uso de sistemas mecânicos de ventilação. 
 
.3. USO DE VEGETAÇÃO 
A vegetação contribui para a melhora do ambiente físico. As árvores, por exemplo, podem reduzir os ruídos, atuar 
como um filtro de ar captando a poeira, atuar como elementos de proteção solar e ainda como elementos de proteção visual. Na 
escolha das espécies é necessário considerar a forma e as suas características durante o ano, tanto no período de verão quanto 
de inverno. 
A vegetação pode ser usada para complementar o sombreamento de uma abertura, quando o uso de proteção solar não 
for suficiente. Há casos em que a incidência de sol se dá quase perpendicularmente à fachada. Para a proteção solar de 
aberturas nestas condições, possivelmente seria necessário obstruí-las, bloqueando também a luz natural. Uma solução poderia 
ser o uso de árvores com folhas caducas que, além de sombrear a abertura sem bloquear a luz natural, possibilitaria a 
incidência solar no período de inverno com a queda das folhas. 
 
 
 
 
 
 
PROTÓTIPOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
 
 
 
CASA EFICIENTE 
 
A casa eficiente funciona como centro de pesquisas em Florianópolis. 
Em linhas gerais, sobre a Casa Eficiente: 
A Casa Eficiente utiliza fontes alternativas de energia e está em sintonia com as características climáticas regionais. 
Edificada no pátio da Eletrosul, com 206,5 metros quadrados de área útil, a casa funciona como centro de pesquisa, onde são 
monitoradas as diferentes tecnologias utilizadas em sua construção. Trata-se de uma parceria entre a Eletrosul/Eletrobrás e o 
Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Labeee), da Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC). 
A Casa Eficiente foi projetada para se tornar uma vitrine de tecnologias de 
ponta de eficiência energética e conforto ambiental para edificações residenciais. 
um centro de demonstração do potencial de conforto, eficiência energética e 
uso racional da água das estratégias incorporadas ao projeto. 
 
O projeto possui sistemas e soluções integradas para eficiência 
energética e conforto térmico, incluindo tecnologias como geração de energia 
 
 
fotovoltaica interligada à rede, estratégias passivas de condicionamento de ar e aquecimento solar de água. Além de estratégias 
para o uso eficiente da água, tais como: aproveitamento da água de chuva, reúso de águas e utilização de equipamentos que 
proporcionam baixo consumo de água. 
 
A Casa Eficiente é uma proposta inovadora que funciona como ambiente para a demonstração e para o 
desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa no âmbito da construção civil. 
 
 
Objetivos: 
 
O objetivo da Casa Eficiente é disseminar os conceitos de eficiência 
energética, adequando climaticamente e utilizando a água de forma racional. 
O projeto arquitetônico foi desenvolvido para as condições climáticas 
da região litorânea de Santa Catarina. 
 
 
Principais condicionantes de projeto: 
 Melhor aproveitamento das condições climáticas locais (radiação solar, temperatura e umidade relativa do ar e ventos 
predominantes) para definição das soluções de projeto. 
 Emprego de sistemas alternativos de resfriamento e aquecimento ambiental. 
 Prioridade no uso de materiais locais (renováveis ou de menor impacto ambiental). 
 Aproveitamento da vegetação para criação de

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