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Critérios para projetos e custos

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14/06/2017
1
Etapas do Desenvolvimento dos Projetos
• Os serviços devem contemplar 5 etapas, cada uma direcionada a um
objetivo específico:
• Serviços preliminares = Destinados a subsidiar as demais etapas.
Compreendem vistorias, pesquisas, levantamentos, etc.
• Estudo Preliminar = Estudo e caracterização da viabilidade do
programa e do partido arquitetônico e urbanístico. É a primeira
aproximação da configuração espacial e do dimensionamento do
projeto.
• Projeto Básico = Solução geral do problema com maior definição do
dimensionamento e do partido arquitetônico e urbanístico a serem
adotados, da concepção estrutural, das instalações, da terraplanagem,
paisagismo e infraestrutura, objetivando a clara compreensão da obra.
Etapas do Desenvolvimento dos Projetos
• Projeto Executivo = Solução definitiva, com o dimensionamento
analítico e detalhamento das partes que constituem o projeto de
modo a viabilizar a completa execução da obra.
• Documentos para a aprovação legal = Elaboração dos desenhos e
documentos para aprovação junto aos órgãos competentes.
14/06/2017
2
Critérios para Projetos de Infraestrutura
• Levantamentos topográficos;
• Sondagens para reconhecimento do subsolo;
• Parecer geotécnico;
• Laudo de caracterização ambiental;
• Projeto urbanístico;
• Projeto de terraplanagem;
• Projeto de drenagem;
• Projeto de abastecimento de água;
• Projeto de esgotamento sanitário;
• Projeto de paisagismo e arborização;
• Projeto de rede de distribuição de energia;
• Projeto de iluminação pública;
• Projeto de pavimentação viária.
Levantamentos Topográficos
• Conjunto de métodos e processos que, através de medição de
ângulos e distâncias com instrumento adequado, implanta e
materializa pontos de apoio. A estes pontos se relacionam os pontos
de detalhes visando a representação planimétrica e altimétrica por
curvas de nível.
• Fixa as condições para o conhecimento do terreno através do relevo,
limites, confrontantes, localização e posicionamento.
• Destinado a estudos preliminares, anteprojetos, projetos básicos e
projetos executivos.
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3
Levantamentos Topográficos
• Planta: apresentação e consta desenho da área levantada, seus
principais acessos, distância até o centro do município, norte,
divisas e coordenadas. Indica cursos de água, escoamento, largura e
cota da linha de água, as curvas de nível de m/m e curvas múltiplas
de 5 destacadas.
• Memorial: Descreve amarração do ponto inicial, referência de nível
utilizada, equipamentos. Nas planilhas de cálculo são apresentados
o registro dos dados, o erro de fechamento, sua distribuição e o
cálculo dos vértices.
Sondagens
• A programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos
para fundações deve ser executada de acordo com a NBR 8036.
• Planta: Disposição e o número de furos em planta dependem do tipo
e características das estruturas a serem construídas e das condições
geotécnicas do terreno.
• Perfil: Objetiva identificar a variação das camadas do subsolo para
garantir a segurança das edificações. Devem ser feitos no mínimo 3
furos, espaçados no máximo a cada 100m.
14/06/2017
4
Parecer Geotécnico
• Opinião fundamentada sobre o maciço natural ou simplesmente
terreno, caracterizado por condições geocronológicas e
estratigráficas. Atesta sua segurança, fornece diretrizes para a
obtenção dos materiais dos aterros, identificando, caracterizando,
quantificando e elaborando recomendações para sua extração e
posterior destinação.
Caracterização Ambiental
• A planta urbanística ambiental identifica, demarca e quantifica a
vegetação existente e a ser suprimida, as APP’s, as espécies arbóreas
isoladas e os habitats da fauna silvestre.
• O memorial, elaborado em forma de laudo e de acordo com as
Resoluções do CONAMA, tem por objetivo analisar a importância da
vegetação e as medidas para a sua preservação (relatório
fotográfico) evidenciando vegetação, córregos, nascentes, vertentes,
árvores de porte, áreas degradadas e processos erosivos.
14/06/2017
5
Projeto Urbanístico
• A urbanização de uma gleba é um processo de intervenção no
espaço, que cria áreas de múltiplos usos, tanto públicas como
privadas, tais como áreas de sistema viário, de lazer, de uso
institucional, de comércio e de habitação.
• Para a ABNT é o produto constituído de um conjunto de edificações
(incluídos as de infraestrutura e de serviços) definidas e articuladas
em conformidade com os princípios e as técnicas do urbanismo
para, ao integrar uma microrregião, desempenhar determinada
função ambiental em níveis adequados. Visa proporcionar a
distribuição equilibrada dos espaços, permitindo o adequado
relacionamento com o entorno.
• Projeto urbanístico é orientado pelo traçado e diretrizes oficiais e é
composto por desenhos e memoriais descritivos.
Projeto Urbanístico
• As plantas mostram a subdivisão das quadras em lotes, o sistema de
vias hierarquizado, as dimensões lineares e angulares do projeto,
com raios, cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das
vias.
• Os perfis longitudinais e transversais indicam os marcos de
alinhamento e nivelamento das vias de circulação, áreas verdes e
institucionais e as linhas de água.
• Já o memorial descreve o loteamento, as características e
permissões de uso, as áreas públicas, equipamentos urbanos,
comunitários e de serviços, existentes na área considerada e no seu
entorno.
14/06/2017
6
Projeto de Terraplanagem
• Os projetos devem aproximar-se ao perfil natural do terreno e
contemplar o mínimo movimento de terra e se possível de forma
compensada, busca-se estabelecer o greide das ruas que permita a
melhor ocupação dos lotes.
• Os projetos visando a minimização dos volumes são mais
trabalhosos, criam vias sinuosas e lotes irregulares, porém, isto é
compensado pela redução dos custos, dos riscos de acidentes
geotécnicos e o menor impacto ambiental devido as obras de
terraplanagem.
• A planta é desenhada sobre o projeto urbanístico e contêm o
alinhamento das vias, as cotas do eixo da pista, das cristas e saias
dos taludes e o sentido de escoamentos das águas pluviais.
Projeto de Terraplanagem
• O perfil longitudinal define as cotas e as declividades de cada trecho
e apresentam as seções transversais das vias de acordo com as
diretrizes do Poder Público Municipal.
• O memorial descritivo estabelece os elementos como rampas,
inclinações e alturas dos taludes e características geológico-
geotécnicas do local. Indica áreas de empréstimo e/ou bota-fora,
interferências, manejo de solo, obras necessárias antes das
infraestruturas e ruas a pavimentar, especificam equipamentos,
controle de compactação, entre outros detalhes relevantes.
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7
Projeto de Drenagem
• Envolve duas partes distintas. A Macrodrenagem considera a área total
da bacia, escoamento natural, a ocupação, a cobertura vegetal, fundos
de vale e os cursos de água urbanos e a Microdrenagem, que inicia nos
coletores pluviais das edificações, nas sarjetas que os escoam e são
captados pelas bocas de lobo e nas redes pluviais, que os transportam
até a destinação final.
• Os estudos são influenciados pelo traçado das ruas, larguras, perfis
transversais e longitudinais, topografia, declividade e utilização viária.
O projeto é baseado na subdivisão da área, traçado, determinação das
vazões e o dimensionamento da rede.
• Planta: delimita as bacias de contribuição e apresenta suas áreas,
indicam as tubulações, (diâmetro, declividade e comprimento), poços
de visita numerados em sequência, bocas de lobo e dispositivos de
drenagem superficial, como guias e sarjetas
Projeto de Drenagem
• Os perfis longitudinais e seções transversais das ruas no greide
mostram a profundidade das tubulações, a altura dos balcões dos
poços de visita e as cotas de suas tampas, das galerias e a natural.
• Memorial apresenta a metodologiade cálculo hídrico e hidrológico,
planilha de materiais e serviços necessários. Inclui o cálculo dos
volumes de escavação e os escoramentos.
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Projeto de Abastecimento de Água
• Define como se dará o abastecimento de água e fixa as condições para
elaboração do projeto. Para seu desenvolvimento é necessário estudo de
concepção, as etapas de implantação os projetos das partes
complementares do sistema, levantamento planialtimétrico,
interferências e uso do solo. São definidas as vazões de
dimensionamento, a delimitação da área abastecida, os contornos da
área de mesma densidade demográfica e vazão específica, delimitação
das zonas de pressão, fixação dos volumes dos reservatórios e seus
níveis operacionais.
• A planta deve ser desenhada em escala e com curvas de nível baseadas
em Referência de Nível Oficial, contendo o traçado até o ponto de
interligação, indicando material, diâmetro, extensão, numeração de nós
e as características.
• O memorial deve apresentar planilha de cálculo, relação dos materiais,
quantidades, especificações e o cronograma das obras.
Projeto de Esgotamento Sanitário
• Compreende a definição das formas pelas quais se dará o
escoamento das águas residuárias coletadas e a sua destinação. A
NBR 9649 fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto de
redes coletoras de esgoto, funcionando em lâmina livre.
• A planta deve ser desenhada em escala e com curvas de nível
baseadas em Referência de Nível Oficial, contendo o traçado até o
ponto de interligação com a rede pública, indicando material,
diâmetro, extensão, declividade, cotas e profundidades e o sentido
de escoamento.
• Devem ser apresentados perfis longitudinais e transversais com as
respectivas cotas. E o memorial apresentar planilha de cálculo de
rede a relação de materiais e o cronograma de obras e serviços.
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9
Projeto de Arborização
• Visa a melhoria da qualidade ambiental e visual, além da
valorização e organização dos espaços livres de recreação, zonas de
preservação e recuperação de áreas degradadas. Passando pela
caracterização da vegetação existente, identificação e quantificação
da vegetação a ser suprimida e as medidas para a proteção dos
recursos naturais.
• A planta mostra as espécies escolhidas, preferencialmente, espécies
nativas regionais de forma compatível com o uso público da área. As
espécies deverão respeitar alturas máximas para evitar
interferências.
• Já o memorial justifica a distribuição de usos na gleba e a seleção
das espécies e orienta o preparo da terra para o plantio.
Projeto de Distribuição de Energia
• Para elaboração do projeto são apresentadas a planta de localização,
planialtimétrica e o projeto urbanístico aprovado pela prefeitura
contendo o número de lotes, o consumo estimado por lote e o perfil
de renda do empreendimento para análise do concessionário, que
fornecerá todas as diretrizes para o projeto.
• CPFL exige para novos projetos o uso de Redes Primárias
Compactas ( “Spacer Cable”) e Rede Secundária Isolada (RSI), com
cabos isolados multiplexados. Deve-se atentar aos custos do sistema
e a flexibilidade de operação.
• Planta contém a localização dos postes, transformadores, rede
primária, e as redes secundárias. Também é indicada a iluminação
pública adotada e suas características.
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Projeto de Iluminação Pública
• Tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os
logradouros públicos no período noturno ou nos escurecimentos
diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminação
permanente no período diurno.
• Dependerá da classificação das vias, seção transversal das mesmas e
será representado junto ao projeto de distribuição de energia
elétrica.
Projeto de Pavimentação Viária
• Considera o tráfego, características do terreno natural, condições
ambientais e a disponibilidade de matérias da região.
• Planta mostra as seções transversais das vias e o perfil longitudinal.
• Memorial apresenta os cálculos de dimensionamento, relatório de
sondagens e ensaios de materiais do subleito, da base e do
revestimento. O dimensionamento consiste na determinação das
espessuras das camadas para resistir, transmitir e distribuir as
pressões resultantes da passagem dos veículos as camadas do
subleito, sem que haja ruptura, deformações ou desgaste excessivo
• Subleito, sub-base, base e revestimento.
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Custos de Estruturação
• Segundo Mascaró, os sistemas viários, sanitários, energéticos e de
comunicações, custam cerca de 120 a 140 mil dólares por hectare
urbanizado. Isto é o investimento necessário, sem considerar
eventuais correções topográficas, para que os habitantes obtenham
a qualidade de vida esperada.
• Este valor vai em geral crescendo com o tempo. Considera o tráfego,
características do terreno natural, condições ambientais e a
disponibilidade de materiais da região.
• A tabela seguinte mostra a proporção média de contribuição de cada
sistema e subsistema no custo final de Infra‐estruturação de uma
urbanização.
Custos de Estruturação
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Custos de Estruturação
Custos de Estruturação
• O estudo de Mascaró ainda indica a participação percentual da rede
de serviços, das ligações domiciliárias e dos equipamentos
complementares (partes individualizadas e importantes aos
diferentes subsistemas. Ex: adutores, reservatórios, ETAR, poços e
fábricas de gás natural, centrais eléctricas, etc.) no custo final de
cada sistema de IE.
• A Tabela seguinte mostra essa distribuição onde se observa que as
decisões de desenho urbano afetam totalmente as duas primeiras e
parcialmente as restantes.
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Custos de Estruturação
Custos de Estruturação
• As redes metropolitanas subterrâneas tem um custo entre 70 a 100
milhões de dólares por quilometro, enquanto que as de superfície
rondam os 20 a 30 milhões de dólares por quilometro.
• No caso das redes subterrâneas, equivale a um custo de mais de um
milhão de dólares por hectare servido, sendo um investimento dez
vezes superior às redes convencionais.
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Variação dos Custos de Estruturação
• Fez ainda uma análise das variações dos custos de cada rede de
infraestrutura e a sua influência no montante final do investimento.
• Além de poderem variar com as densidades populacionais, também
dependem dos traçados e dos materiais a utilizar. Podem ser
adotados materiais mais baratos ou traçados menos complexos que
tem como resultado final obras mais baratas.
• Estas decisões são subjetivas, pois a redução dos custos traz menor
qualidade ao serviço oferecido.
• A tabela seguinte mostra a influência de alguns fatores
Variação dos Custos de Estruturação
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Variação dos Custos de Estruturação
• A tabela abaixo expõe a influência do custo de cada um dos
subsistemas no custo final de infra‐estruturação por habitação.
Custos para Vias de Pedestres
• Há vários tipos de pavimentação para as vias pedestres cujo custo
varia consoante o material de pavimentação. Entre eles referem‐se:
• Ladrilhos cerâmicos: de custo médio e indicados para passeios
internos dos lotes, onde as extensões de pavimentação são
pequenas.
• Ladrilhos hidráulicos de cimento (mosaico): de baixo custo quando
relacionado com a utilização final, pois são destinados a passeios
públicos laterais às ruas, parques e núcleos habitacionais.
• Pavimentação articulada: menos econômica para passeios públicos,
sendo de utilização frequente para pequenos trechos que devem se
sobressair no ambiente.
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Custos para Vias Rodoviárias
• A escolha do tipo de pavimento rodoviário depende da sua utilização
final. As principais características, que variam conforme o pavimento
adotado, são a resistência às cargas, a longevidade, o coeficiente de
atrito, a sonoridade e a cor adequada.
• Pavimentos flexíveisou asfálticos: econômicos mas não utilizáveis para
grandes cargas concentradas no mesmo local como, por exemplo, os
corredores de ônibus.
• Pavimentos semi‐flexíveis: de custo relativamente baixo, possui grande
durabilidade e facilidade de execução. São comuns nas vias urbanas e
ideais para locais ainda não servidos por melhoramentos públicos, pois
permitem a fácil remoção e reaproveitamento do pavimento.
• Pavimentos rígidos: muito apropriado a vias com cargas concentradas,
sendo formadas por concreto armado. A sua maior rigidez e capacidade
de carga implicam que seja um pavimento mais caro.
Custos para Rede de Drenagem
• A maior parte do custo deste sistema provém da tubulação, sendo o
sistema de captações de águas superficiais responsáveis por cerca de
14 % do investimento. Existem três tipos sistemas de captação de
água pluvial, sendo eles de captação lateral (sarjetas), vertical
(bueiros) e combinado. A sua escolha varia consoante a
disponibilidade financeira pois o sistema de captação vertical requer
uma grade de ferro fundido, sendo ligeiramente mais caro que o
sistema de captação lateral.
• As diferenças de custo não variam muito consoante os critérios do
traçado mas sim das escolhas topográficas e da área a drenar.
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Custos para Rede de Drenagem
• O custo da rede duplica por cada hectare drenado. Isto verifica‐se
porque à medida que a área cresce, é necessário transportar mais
água a distâncias maiores, aumentando o diâmetro da tubulação e a
profundidade da mesma para manter a declividade mínima.
• Os custos totais da rede decrescem com o aumento do declive até
4% e aumentam com declives acima dos 6%. Este fato verifica‐se
porque os declives pequenos requerem maiores diâmetros e
extensões da tubulação enquanto que os grandes declives requerem
soluções construtivas especiais para reduzir as velocidades de
escoamento admissíveis.
Custos para Abastecimento de Água
• A rede de distribuição compõe‐se de todos os dutos colocados nas vias
públicas com a finalidade de conduzir a água até às habitações e locais
públicos. É uma parte extremamente importante do sistema de
distribuição de água pois os diferentes traçados incidem diretamente
nos custos.
• Redes abertas ou ramificadas: neste tipo de redes o traçado é feito em
forma de espinha de peixe e a circulação é feita apenas num sentido.
São as redes com menor custo de implantação mas apresentam
problemas no caso de interrupção do serviço.
• Redes malhadas: nestas redes os dutos principais e secundários
juntam‐se formando malhas, tornando a circulação fechada composta
por um ou vários anéis, dependendo do tamanho da área a servir. São
as redes com maior custo de implantação mas com maior grau de
segurança.
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Custos para Esgotamento Sanitário
• Esta rede, tal como as restantes redes hidráulicas, está condicionada
pelo traçado da via rodoviária.
• Os custos variam da população servida, pois quanto maior a área a
drenar, maior será o diâmetro da tubulação. Porém, também varia da
dispersão da mesma implicando, no caso de uma população mais
dispersa, uma maior extensão.
• Quanto aos materiais a escolha do tipo a utilizar dependente das
condições locais (solo), da facilidade de obtenção e disponibilidade dos
tubos e dos custos dos mesmos.
• Outro fator que faz variar o custo do investimento é a topografia do
terreno, pois é necessário obedecer a velocidades de escoamento
regulamentares, o que faz com que se altere o declive das tubulações e
quantidade de terras a movimentar.
Custos para Distribuição de Energia
• Há várias combinações que fazem variar os seus custos sendo essas
combinações referentes ao material a utilizar e sua localização.
• Quanto ao material pode‐se optar por linhas de transmissão de cobre ou
de alumínio. Apesar da incidência do tipo de condutores utilizado não
ser tão grande no custo final de transmissão, pode‐se optar por
condutores de alumínio por serem mais econômicas. Estes condutores
custam aproximadamente um terço do dos condutores de cobre,
embora se gaste menos em mão‐de‐obra na instalação de condutores a
cobre.
• Quanto à localização, pode‐se optar pela colocação aérea ou subterrânea
destas linhas. A sua escolha depende da importância visual e de
segurança que se dá à área servida bem como fundos disponíveis. As
linhas subterrâneas custam cerca de quatro vezes mais que as aéreas.
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Custos para Distribuição de Energia
• A rede de distribuição é composta por duas subredes, sendo elas a rede
primária e a secundária. A rede primária, de tensões mais elevadas,
abastece a secundária que alimenta os utilizadores.
• Pode-se optar por linhas aéreas, subterrâneas ou por cabos suspensos
pré‐unidos multiplexados.
• Quanto aos custos, as aéreas são as mais baratas e as linhas
subterrâneas mais caras. Tal como nas linhas de transmissão, a rede
subterrânea é quatro vezes mais cara que a aérea, mas a sua utilização
poderá ser amortizada em zonas muito densas, pois há um grande
número de utilizadores.
• Quando se opta pela rede aérea, terá que se ter em conta a colocação
dos postes, podendo aproveita-los para a iluminação pública, reduzindo
ainda mais os custos. Por sua vez, os cabos pré‐unidos, de custo
intermediário, além de constituírem uma linha segura, custam 20%
menos em termos de mão‐de‐obra.
Custos para Arborização
• A solução que mais se recomenda em relação às áreas verdes, é que
estas sejam subdivididas em pequenas áreas e espalhadas pelo
terreno.
• Apresenta a vantagem de se poder percorrer uma menor distância
para a sua utilização e ser melhor para o meio ambiente. Porém, é
uma solução mais cara, sendo muito mais econômico a
concentração destes espaços verdes subdivididos num único ponto
de maiores dimensões.
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Custos x Densidade
• O custo da infraestrutura urbana (IE) tem sido estudado desde 1950
através de diversos métodos de análise que influenciam os
resultados obtidos. Por isso a principal questão que se coloca é saber
se é mais dispendioso equipar de IE zonas de baixas densidades ou
aglomerados muito compactos.
• Este tema interessa também às empresas privadas, pois está em jogo
o lucro dos seus investimentos imobiliários.
• As formas urbanas que decorrem dos diferentes padrões de
urbanização interferem diretamente no provimento de IE urbanas
na medida em que ocasionam custos diferenciados para instalação,
otimização e expansão das suas redes.
Custos x Densidade
• A densidade costuma ser um importante referencial na avaliação
técnica e financeira da distribuição e consumo de IE e serviços públicos
numa área residencial. Em princípio, pode-se assumir que quanto
maior a densidade, melhor será a utilização e maximização das
infraestruturas e do solo urbano.
• Um dos principais argumentos a favor das altas densidades urbanas
refere‐se à eficiência na construção e manutenção das IE e serviços
urbanos tendo em vista que as baixas densidades significam longas
redes de IE para poucos consumidores e, portanto, altos custos de
investimento per capita na instalação e operação.
• Constata‐se porém, que a relação entre o custo das IE e o tipo de
densidade urbanística depende de vários fatores que são difíceis de
isolar. (tipo de IE, custos de construção, operação e a sua medida, a
qualidade do serviço, a topografia e a sequência esperada para o
desenvolvimento da área).
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Custos x Densidade
• De um modo geral verifica‐se que as urbanizações mais dispersas
acarretam um maior investimento necessário para a IE das
urbanizações.
• Existe uma grande discrepância na avaliação dos custos da
infraestruturas, pois estes envolvem diferentes órgãos e
concessionários, que trabalham de forma muito diferentes.
• Além do tipo e traçado das redes subterrâneas podem variar em
função do sistema viário, que pode ser em xadrez (quarteirãoconvencional) ou do tipo normal, em que há uma via principal e vias
secundárias ligadas a esta.
• Ainda refere que, para o desenho em quarteirão, o comprimento e
custo das redes podem variar em função do tamanho do mesmo e
em opções possíveis de traçado da própria rede, para o mesmo
desenho viário.
Custos x Densidade
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Custos x Densidade
• O gráfico anterior, embora desatualizado no que diz respeito a
valores de custos apresentados, permite compreender o
comportamento dos custos de infraestrutura por hectare em função
da densidade populacional.
• Constata‐se que o custo de urbanização de um hectare para uma
ocupação de 75 habitantes/ha é de aproximadamente $37 000 e,
para uma ocupação de 600 pessoas/ha, de $48 000 (Dólar de 1977).
Assim, quando a ocupação aumenta em 8x, o custo de urbanização
cresce só 30%.
• É apresentado na tabela seguinte resultados obtidos para o custo
por família, dependendo da densidade, com infraestrutura. Na
época do estudo a média global brasileira era de 15 fam/ha.
Custos x Densidade
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.
.
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24
.
• Analisando verifica-se que a rede viária custa 1/3 do custo total de
IE, sendo este um valor dentro do esperado conforme estudo de
Mascaró, enquanto que a rede de distribuição de energia contribui
em 20% das despesas.
• As demais redes de IE contribuem de forma quase equitativa para os
custos finais.
• Os desvios padrão são elevados por seguirem diversos tipos de
traçados e adotados materiais diferentes.
• Os espaços verdes variam consoantes ao tipo de urbanização, a
topografia e as escolhas arquitetônicas, estas escolhas por si só
justificam sua grande variação na contribuição para os custos finais.
.
• A grande variação no custo do sistema viário é devido a topografia e
extensão das vias como já mencionado anteriormente.
• A influência da rede viária nas demais é muito grande porque dela
dependem seus traçados.

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