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União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC
Nomes 
Sociedade em comandita por ações 
Medianeira, 2017
Resumo 
A Sociedade em comandita por ações possui muitas semelhanças com a Sociedade Anônima, também negociável através de ações, sendo ambas, portanto, reguladas pela Lei das S/A's. No entanto, boa parte da doutrina prega a extinção completa desse tipo societário, dado o seu escasso uso. Veremos neste trabalho os procedimentos as principais regras e características relacionadas a esta sociedade.
Introdução
A Sociedade em comandita por ações é regida pelo mesmo regulamento da sociedade anônima divido em ações, e cuja responsabilidade é mista, ou seja, respondem os acionistas pelo preço das ações subscritas ou adquiridas, e o acionista diretor solidariamente e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Este artigo visa aprimorar-se a essa espécie de sociedade pouca elaborada nas obras de grandes doutrinadores.
Desenvolvimento 
 A sociedade em comandita por ações é aquela em qual seu capital social é dividido por ações. Bem designado se encontra o art. 1.090, do CC, ao conceituar que “ a sociedade em comandita por ações tem o capital social dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima ”, no mesmo sentindo dispões o art. 280, da LSA, “ a sociedade e comandita por ações terá seu capital dividido em ações e reger-se-á pelas normas relativas ás companhias ou sociedade anônima ”. Porém se diferencia da sociedade anônima em razão da elaboração da administração, será diretor apenas quando constar no ato constitutivo.
Seu capital social é formado pela retirada do patrimônio do sócio, seja dinheiro, bens suscetíveis de valor econômico ou direitos, transferindo-os para o sustento da sociedade. É, portanto, intangível, por isso torna-se elemento garantidor dos credores.
 A divisão do capital social em ações, torna os acionistas, membros reguladores da sociedade, próprios sujeitos de direitos e deveres mediante o acionamento das ações disponíveis pela sociedade. Todavia será sempre sociedade empresaria, independentemente do seu objeto, é o que dispõe o § 1º, art. 2, da LSA 6.404/76, “ qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do comercio ”.
Natureza Jurídica
Conforme predominante semelhança com a sociedade anônima, outro tipo de sociedade por ações, a sociedade em comandita por ações, em sua estrutura econômica, é uma sociedade completamente de capital, pois busca uma maior integralidade de pessoas desconhecidas, sem a obtenção de avaliações de seus dotes ou da capacidade do novo acionista. Diferentemente da estruturação econômica de pessoas, que busca afinidades entre sócios ou dos seus reconhecimentos peculiares, critérios esses personalíssimos que são insubstituíveis para o quadro societário. A aquiescência da estrutura econômica em capital, mostra-se eficiente em razão da possibilidade de qualquer um compor o quadro societário, obtendo uma maior rentabilidade para a sociedade.
Constituição
A constituição da Sociedade em comandita por ações é regulamentada pelo mesmo dispositivo da Sociedade Anônimas, assim, referidas sociedades se constituem através do instrumento estatutário ou ato institucional, diferencia-se, portanto, da sociedade limitada que consagra sua criação através do instrumento contratual. Todavia durante o projeto estatutário, em relação a subscrição pública, precisa ser cumprido algumas exigências contidas no artigo 83 da Lei das S/A's, entre elas está a satisfazer todos os requisitos exigidos para contratos das sociedades mercantis em conformidade com as peculiaridades da companhia.
Existe três fases da constituição da sociedade em comandita por ações: Providências preliminares, Constituição propriamente dita e Providências complementares. 
Providências preliminares: São os tratados nos artigos 80 e 81 da Lei das Sociedades Anônimas;
- “ Subscrição de pelo menos duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
- Realização, como entrada, de dez por cento, no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;
- Depósito, no Banco do Brasil S.A, ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Imobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro ”.
O inciso I, art. 80, da LSA, elenca de forma clara e objetiva a proibição da criação da sociedade unipessoal, pois como requisito essencial para sua criação exige que faça presente, no mínimo, uma subscrição por duas pessoas. É obrigatório a entrada de dez por cento, no mínimo, de cada fundador, ao preço de emissão das ações subscritas em dinheiro, bens ou direitos, pois é um compromisso assumido pelo futuro sócio para que sua solicitação não se frustre, caso não ocorra essa subscrição frustrará a iniciativa das pessoas que se reuniram para formar sociedade. No entanto a integralização do capital social poderá ser feita de acordo com a aquiescência dos futuros sócios, podendo firmar condições em único pagamento ou em parcelas. Realizada a subscrição, por ambos os sócios, o valor arrecadado deverá ser depositado no Banco do Brasil ou em agência bancaria autorizada pela CVM, em nome do subscritor e em favor da sociedade, ficando apenas em disposição da sociedade quando a mesma obter personalidade jurídica. Caso não ocorra o registro na junta comercial, para adquirir personalidade jurídica, no decurso do prazo estimado de seis meses o banco devolverá as quantias depositadas diretamente aos subscritores, ficando a sociedade irregular e consequentemente, obterá os sócios, em fatos futuros, responsabilidade ilimitada diante as obrigações da sociedade perante o exercício da sua atividade.
Constituição propriamente dita: São os tratados nos artigos 82 a 88 da Lei das Sociedades Anônimas;
Com o cumprimento dos requisitos preliminares os sócios começam a fase da constituição propriamente dita. Esta fase se caracteriza com a convocação dos fundadores para compor o quadro participativo da assembleia geral de constituição, que na mesma deverá promover a avaliação de bens entregues a título de subscrição e deliberar sobre a constituição da companhia. Deverá conter todos os requisitos exigidos pelo art. 88, § 1º, “ se a forma escolhida for de assembleia geral, observar-se-á o disposto nos arts. 86 e 87, devendo ser entregues à assembleia o projeto do estatuto, assinado em duplicata por todos os subscritores do capital, e as listas ou boletins de subscrição de todas as ações. A constituição propriamente dita se dá também por meio de escritura pública tendo ela que se assinada por todos os subscritores e conter todos os requisitos das alíneas do § 2º, art. 88, da LSA.
Providências complementares: São os tratados nos artigos 94 e 99 da Lei das Sociedades Anônimas.
As providências complementares serão constituídas após a verificação da concretização dos requisitos complementares e da constituição propriamente dita. Ressaltamos a importância do cumprimento das exigências anteriores a esta, pois é de cunho importantíssimo para a cadeia da constituição da sociedade por ações.    As formalidades complementares são essenciais para o Direito Societário. Estabelece o art. 94, da LSA, que nenhuma companhia poderá funcionar sem que sejam arquivados e publicados seus atos constitutivos.
As sociedades em geral, precisam fazer seu respectivo registro na Junta Comercial para poder então exercer sua atividade em total acordo com observância do princípio da legalidade. Analisando a regra geral, vejamos a importância das formalidades complementares, pois analisa se existe em seu estatuo cláusulas contrarias a lei, aos bons costumes e à ordem pública. Observada essas irregularidades, com base no art. 97, da LSA, os sócios devem imediatamente convocar assembleia geral para sanar a falta ou irregularidade, ou autorizar as providências que se fizerem necessárias.
Arquivados os documentos relativosa constituição da companhia, os administradores terão o prazo de 30 dias, subsequente ao arquivamento, para publicá-los em órgão oficial do local de sua sede. Contudo a certidão de constituição, passada pelo Registro Público de Empresas Mercantis, será documento hábil para comprovação da composição da sociedade em casos de transferência, etc.
Capital Social
Capital social é o recurso utilizado pelos sócios para a constituição e equilíbrio econômico da sociedade. Obviamente cada sócio obtém patrimônio próprio recheado de bens de grandes valores. Pois bem levantada essa afirmação em razão do sócio, vemos que o capital social é a transferência do patrimônio do sócio para sociedade. É nessa peculiaridade que se torna elemento garantidor dos credores. Portanto o capital social é o elemento que concede equilíbrio a sociedade para que a mesma possa continua exercendo sua atividade normalmente, poderíamos dizer no sentindo literal, que é o combustível da sociedade para obter vários resultados no exercício de sua função, servindo de garantia em caso de mal resultado obtido pela mesma.
Responsabilidade dos Sócios
A responsabilidade dos sócios varia de acordo com o seu posicionamento diante a sociedade.
O Sócio que desejar ingressar como diretor da sociedade deverá ser nomeado no ato constitutivo da sociedade. Obtendo este cargo responderá subsidiariamente de forma ilimitada por todas obrigações sociais condizentes a sua gestão. Dispõe acerca do mesmo assunto o art. 282, da LSA (6.404/76), que “ apenas o sócio ou acionista tem qualidade para administrar ou gerir a sociedade, como diretor ou gerente, responde subsidiária, mas ilimitada e solidariamente, pelas obrigações da sociedade ”.
Com base no art. 1.091, § 1º, do CC, “ se a sociedade obtiver mais de um diretor, todos respondem solidariamente, após esgotados os bens sociais ”. Com uma possível futura exoneração do diretor, o mesmo continuará respondendo mesmo que não componha função na diretoria, durante dois anos pelas obrigações sociais contraídas durante sua administração. Com a rigorosidade a respeito do tratamento dos diretores, formas que o nosso ordenamento jurídico assegura uma excelente segurança para a sociedade, as assembleias serão limitadas em suas deliberações para não influir na responsabilidade dos sócios diretores, podendo apenas atuar em certas situações com a permissão do mesmo. Nesse mesmo sentindo trata o art. 1.092, do CC, “ a assembleia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiarias ” acrescenta ainda o art. 283, da LSA, sobre as limitações das assembleias, que a mesma não pode “ aprovar a participação em grupo de sociedade ”. Portanto fica claro a respeito das limitações dadas as assembleias para o sócio.
Administração 
            A administração da sociedade em comandita por ações é diversa da sociedade anônima, pois nesta a administração é eleita por assembleia geral, ficando a eleição disponível para todos que compõe o quadro societário.
            Na sociedade em comandita por ações existe duas espécies de sócios, os comanditários e os comanditados. Os sócios comanditários exercem o papel de administrador, ficando responsável por todas as obrigações da sociedade, inclusive em relação as suas responsabilidades a qual tratamos um pouco antes. Os comanditados são os acionistas que não fazem parte da administração, respondendo apenas pelo preço de emissão das ações. Uma grande diferença entre as sociedades anônimas e as comanditas por ações, em razão da administração, encontra-se na forma de eleger o administrador, pois na sociedade em comandita por ações não existe conselho administrativo, nem fiscal. Nesta a nomeação do administrador é feita no ato constitutivo da sociedade, naquela é possível através da votação em assembleia geral. O tempo da administração é ilimitado, podendo apenas ser destituído por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. O legislador ao analisar essa prerrogativa de tempo indeterminado para administrar, quis ampliar a responsabilidade do mesmo para responder com até dois anos após sua saída. Isto protege, portanto, a responsabilidade dos sócios diante situações equivocas praticadas pelo administrador.
Nome Empresarial
Poderá usar em forma de denominação social ou firma, sempre acrescida da palavra “ comandita por ações ”, por extenso ou abreviadamente. Se adota o nome de firma deverá somente conter os nomes dos sócios diretores ou gerentes.
Conclusão
 
Referências 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,sociedades-em-comandita-por-acoes-origem-evolucao-conceito-natureza-juridica-e-principais-caracteristicas-dess,35486.html
http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=143
http://drei.smpe.gov.br/legislacao/instrucoes-normativas/titulo-menu/pasta-instrucoes-normativas-em-vigor-02-1/instrucao-normativa-no-100-de-19-de-abril-de-2006 
http://lefisc.com.br/contratos/contratossociedadecomanditaacoes/procedimentos/procedimento.doc
https://professores.faccat.br/moodle/pluginfile.php/28077/mod_resource/content/1/MATERIAL%20DE%20ESTUDO%20CONTABILIDADE%20SOCIETARIA.doc
http://www.aeiscap.com/wp-content/uploads/2014/01/Sociedades-Comerciais.docx

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