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Formar professores em contextos sociais em mudança

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD
Coordenação do Curso de Ciências Biológicas / EaD
Rua Olavo Bilac, 1148 – Centro Sul
CEP 64.001-280 – Teresina PI
Site: www.cead.ufpi.br 
 
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II
PROFESSOR: Maria do Amparo de Moura Macêdo
ALUNA: Dalva Miris
 
Resumo Crítico
Canto do Buriti, 23 de maio de 2017.
Formar professores em contextos sociais em mudança
Prática reflexiva e participação crítica
O artigo comenta as transformações da sociedade que influenciam na evolução da escola e que a escola tenta se adaptar a essas mudanças fazendo um equilíbrio para que ela continue sendo um oásis e continue a funcionar nas circunstâncias mais adversas. 
Parrenoud cita que as mudanças acontecem de maneira lenta, isso se dá porque o professor trabalha com rotinas, então cabe ao professor investir em inovações adotando pontos reflexivos na formação escolar.
O autor ainda comenta que a vontade de mudar a escola para adapta-la as transformações sociais não é bem distribuído e essa vontade se limita a discursos que não passam a ação, porque muito se fala em melhorar a educação, mas são poucos os que se disponibilizam a ajudar com meios e recursos para que essa transformação aconteça.
Mesmo aqueles que estão convencidos de que a escola deve adaptar-se a vida moderna, ainda assim não encontram-se preparados para elevar o nível de formação e de profissionalização dos professores e isso tudo porque o aumento no nível de formação profissional implica em aumento de salários e o estímulo da prática reflexiva leva o professor a ter mais trabalho e mais responsabilidades.
Em seu artigo ele critica a hiperescolarização dos países desenvolvidos que possuem um sistema burocrático e conservador em que os professores são recrutados para apenas dar a aula enquanto que nos países em que estão passando por transformações os professores são recrutados para desenvolver o trabalho de forma reflexiva e crítica.
Para que haja a pratica reflexiva é citado 10 competências que são:
1. Organização e animação das situações de aprendizagens.
2. Gestão do progresso das aprendizagens.
3. Evolução dos dispositivos de diferenciação.
4. Envolvimento dos alunos nas aprendizagens e no trabalho.
5. Trabalho em equipe.
6. Participação da gestão escolar.
7. Informação e envolvimento dos pais.
8. Utilização de novas tecnologias
9. Enfrentamento dos deveres e dos dilemas da profissão
10. Gestão pessoal sob a formação contínua.
Um profissional que se baseia nessas competências possui a capacidade de se libertar do trabalho prescrito e propiciar aos alunos uma formação incentivadora e cidadã.
Na concepção de profissional é preciso que o professor reflexivo tenha participação ativa e crítica, aprenda a cooperar e a atuar em rede, aprenda a “viver a escola” como comunidade educativa, aprenda a sentir-se membro de uma verdadeira profissão responsável por ela e aprenda a dialogar com a sociedade.
A universidade parece ser o melhor lugar par aprender essa prática reflexiva, mas elas não estão organizadas para desenvolver competências profissionais de alto nível, portanto não se pode eleger, sem uma boa análise a Universidade como ponto ideal para formação de professores. Quando se tem uma formação acadêmica pautada na pesquisa, a Universidade não prepara os graduandos a pratica reflexiva e crítica.
Com tudo isso ainda percebe-se que a Universidade é ainda o lugar mais indicado para formar profissionais, pois através de um trabalho com os autores em campo, a Universidade potencializa a prática reflexiva no saber docente.
É importante saber porque a Universidade que formar professores. Se for por razões claramente ligadas a sua identidade e articulada a construção de saberes é preciso que ela esteja disposta a conceber os percursos de formação profissional superando os hábitos e tradições didáticas. Contudo, se for para se ocupar da formação de professores apenas para não abandoná-la a outras instituições ou para ampliar seu público, então é preferível confiar a formação a institutos que não terão vergonha de formar profissionais.

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