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resumo opioides

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RAYSSA VASCONCELOS-P3-2017.1- MEDICINA
ANALGÉSICOS OPIOIDES
1 DEFINIÇÃO;
2 INDICAÇÕES;
3 TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS CONDUTORAS DA DOR;
4 MECANISMO DE ANALGESIA DOS OPIOIDES;
5 RECEPTORES OPIOIDES E LOCALIZAÇÃO;
6 CLASSIFICAÇÃO DOS OPIOIDES;
7 AÇÕES DOS OPIOIDES;
8 TOLERÂNCIA, DEPENDÊNCIA E SÍNDROME DA ABSTINÊNCIA;
9 PRINCIPAIS OPIOIDES E ANTAGONISTA.
1. DEFINIÇÃO
Os analgésicos opioides são derivados do ópio, este que é um látex encontrado na cápsula imatura
de Papaver somniferum.
Ao se cortar a capsula é extraida o látex e deste que contém diversas moléculas responsáveis pela
analgesia como, por exemplo: morfina, codeína e a papaverina. (opiáceos).
Opiáceos: são analgésicos que sua estrutura esta relacionada à morfina.
Opióides: São compostos sintéticos, semi-sintéticos, naturais ou endógenos que interagem com
receptores opióides no sistema nevoso central.
2. PRINCIPAIS INDICAÇÕES:
Dores agudas, severas de origem traumática (morfina fentanil);
Dores leves e moderadas de origem inflamatória (codeína, propoxifeno);
Dores severas e crônicas (morfina, oxicodona);
Dor neuropática – opioides não possui boa resposta -
Como ocorre a dor: 
RAYSSA VASCONCELOS-P3-2017.1- MEDICINA
Existem vias sensitivas com receptores que podem ser estimulados pela química, mecânica e
térmicos.
Principais receptores químicos são: CISA, , P2X, P2Y, B1 e B2.
Receptores mecânicos são canais iônicos: mecanorreceptores, mecanossensíveis.
Receptores térmicos: TRPV1 e TRPV2.
Mesmo existindo receptores diferentes a atuação deles é promover o influxo de sódio (Na+) e cálcio
(Ca+) o que gera a despolarização da membrana e assim gerando o potencial, assim promovendo o
limiar do canal de sódio regulado por voltagem, por fim, gerando o potencial de ação.
Haverá um estímulo periférico (ocorre a transdução) que será conduzido até o corno anterior da
medula epinal, após isso ocorre a transmissão até o tálamo e de lá até o córtex cerebral. No cortex é
onde ocorre a percepção da dor. Como resposta outra região do cortex transmite e modula
descendente e ordena que se retire aquilo que está provocando a dor. Esta via descendente é motora
e inibitória.
3 TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS CONDUTORAS DA DOR
As terminações nervosas periféricas são nociceptoras sensoriais viscerais e respondem a estímulos.
Elas são sensíveis a diversos estímulos:
Mecânicos: agressão do tecido
Químico: pH, ATP, cininas.
Termicos: variações de temperaturas baixo de 16 graus e acima de 45graus;
A dor é transmitida pelas células nociceptoras periféricas até a medula através de fibras como:
• Fibras Α-β: são fibras de conduções rápidas e respondem a baixo limiar de estímulo
mecânicos, ou seja não precisa de uma agressão intensa, ela é estimulada com um toque de
leva ou até movimento de pelos.
• Fibras A-∆: são fibras mielínicas encontradas principalmente nos músculos e na pele. Elas
transmitem sinais de dor rápidos, agudos e bem localizados, respondem a estímulos térmicos
e mecânicos de grande agressão. Estas fibras produzem como neurotransmissores o
Glutamato e Aspartato (neuromediadores). 
• Fibras C: são fibras Amielínicas localizadas no músculo, mesentério, vísceras abdominais e
conduzem o sinal da dor lentamente e com uma dor mal localizada, difusa, queimação de
difícil percepção. Respondem a estímulos mecânicos intensos ou irritativos químicos. Possui
como neuromediadores: somatostatina, substância p, peptídeo relacionado com o gene da
calcitonina (CGRP) e fator neurotrófico do cérebro (BDNF).
Vias ascendentes da dor (estimuladores).
É conduzida por um neurônio pré-sináptico (recebe o estímulo externo) e pós-sináptico.
Ao receber o estimulo agressivo (térmico, químico, mecânico), promove potencial de ação e com
isso estimula maior influxo de canal de Ca+2 o que gera a liberação do neurotransmissor.
Principais neurotransmissores: glutamato, neuropeptídeos CGRP e substância P.
RAYSSA VASCONCELOS-P3-2017.1- MEDICINA
Obs: o glutamato atua em dois receptores AMPA-R e MNDA-R, estes receptores têm uma atuação
mais rápidas e promovendo uma despolarização pós-sináptica
Obs: O glutamato também atua nos receptores metabotrópicos, porém este receptor tem uma
resposta moduladora mais lenta
Obs: o Neurotransmissor substância P atua no receptor NK1 e possui uma resposta moduladora
mais lenta.
Obs: O Neurotransmissor CGRP atua no receptor CGRP-R e também possui uma resposta
moduladora mais lenta.
Todos os receptores vão fazer uma depolarização pós-sináptica e alcançar o limiar do canal de sódio
regulado por voltagem > gerando um potencial de ação. Por fim este potencial alcança o cortex
cerebral.
VIA DESCENDENTE (INIBIÇÃO)
É onde há produção do impulso nervoso para que o indivíduo retire o agente agressor. Da mesma
forma das vias acendentes, a via descendente vai produzir um potencial de ação, produzir
neurotransmissores que vão agir neurônio pós-sináptico e fazendo com que o indivíduo retire o a
gente agressor. 
Existe inibição de forma endógena através da norepinefrina, gaba e pelas endorfinas e encefalinas. 
Obs: Noraepinefrina atua nos receptores pré-sináptico do tipo α2, estes receptores são inibidores e
vão inibir a despolarização e com isso inibir a liberação de neurotransmissor.
Obs: o GABA atua no receptor GABAb e atua inibindo a entrada do Ca+2, este cálcio que é
responsável pela liberação das vesículas que contém o neurotransmissor, com isso, reduzirá a
liberação destas vesículas.
Obs: As Endorfinas e encefalinas atuam no receptor μ que inibem também os receptores de cálcio,
assim reduzindo a liberação das vesículas contendo neurotransmissores.
Obs: estes neurotransmissores atuam também nos receptores pós-sináptico, porém promovendo as
aberturas dos canais de K+ , este que está intracelular, sai para o meio extracelular causando a
hiperpolarização da membrana.
Obs: Os neurotransmissores gaba além de atuar no receptor Gaba-b que promoverá efluxo de K+,
ele atua no receptor GABA-a, este que aumentará a condutância do canal de Cl- promovendo
grande influxo deste íon e que promove também uma hiperpolarização da membrana.
 O K+ ao sair da célula e o Cl- entrando na célula promoverá uma hiperpolarização da membrana
com isso reduz a condutância dos canais de Na+ e diminuindo o potencial de ação. 
É a partir desse mecanismo que as endorfinas e as encefalinas fazem. O impulso nervoso é
conduzido até o córtex cerebral porém ao retornar é bloqueado o que faz reduzir a ação da
sensibilidade a dor.
4 MECANISMO DE ANALGESIA DOS OPIOIDES;
RAYSSA VASCONCELOS-P3-2017.1- MEDICINA
São 3 mecanismos de atuação dos analgésicos opioides:
Eles vão inibir a transmissão ascendente das informações nociceptoras proveniente da região do
corno dorsal da medula espinhal.
Ativam a via descendente inibitória (mesencéfalo, núcleo ventromedial rostral, corno dorsal da
medula espinal).
E atuam com inibição discreta dos nociceptores periféricos.
 Existem 3 tipos de receptores opióides: μ, ∆ e κ. (mi, delta e kappa). Estão envolvidos com
analgesia e outros eventos adversos como: depressão respiratória, miose, motilidade reduzida do
TGI, euforia, disforia, sedação, dependência física. 
Os receptores do tipo μ faz analgesia supra-espinal+++, espinal++ e periférico++. 
Efeitos adversos: Depressão respiratória+++, miose++, redução motilidade tgi++, euforia+++,
sedação++ e dependência física+++.
Agonistas: Morfina, Fentanil, Buprenorfina e codeína.
Antagonistas: Naloxona, nalorfina.
Receptores ∆ analgesia: Espinal++. 
Efeitos adversos: Alterações do comportamento afetivo, depressão respiratória++ e redução da
motilidade do tgi++.
Agonistas: Pentazocina e Nalorfina
Receptores κ analgesia: Espinal+ e periférico++, Analgesiamedular. 
Efeitos adversos: Miose+, redução da motilidade TGI+, disforia+++, sedação++ e dependência
física+.
Agonistas: Etorfina (principal com maior afinidade), Morfina, Fentanil, Buprenorfina(menor
afinidade)
Antagonista:Naloxona, nalorfina.
Receptores σ analgesia: 
Efeitos adversos: disforia, alucinações, estimulação vasomotora e estimulação respiratória.
Agonistas: Etorfina (maior afinidade), morfina e codeína (menor afinidade)
5 RECEPTORES OPIOIDES E LOCALIZAÇÃO;
São localizados em áreas relacionados a dor.
Córtex cerebral
Amígdala: pouca ação analgésica, mas influência no comportamento emocional
Septo
Talamo: mediador da dor profunda, é influenciada pela emoção
hipotálamo: afeta a secreção neuroendócrina.
Mesencefalo;
medula: envolvido na recepção e integração das informações sensoriais.
6 CLASSIFICAÇÃO DOS OPIOIDES;
Agonistas puros: atuam preferencialmente nos receptores μ. São analgésicos puros.
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Agonistas mistos: Atuam em mais de um receptor opióide.
Análogos a morfina:
Agonistas: morfina, heroína, codeína
Agonistas parciais: nalorfina e levalorfan.
Antagonistas: naloxona.
Derivados sintéticos: 
Fenilpiperidinas (meperidina e fentanil)
metadona (metadona e dextropropoxifeno)
Benzomorfan (pentazocina)
Tebaina (Etorfina)
Antagonistas: nalorfina, naloxona, naltrexona.
Podem ser clássificados quanto a sua potência: Fraco, potencia analgésica e opioides fortes.
Opioides fortes: sufentanila(1000x sup. a morfina/ fentanila 100x sup. morfina)
Potencia analgésica: morfina, meperidina(petidina), oxicodona e metadona.
Opioides fracos: tramadol, codeína e propoxifeno.
MECANISMOS MOLECULARES DOS OPIOIDES
Os receptores opidoides pertencem a família dos receptores acoplados a porteina G;
Eles inibem a adenilcilase, além de reduzir a cAMP
promovem abertura dos canais de K+ o que promove a hiperpolarização;
Inibem os canais de Ca++ o que diminui a secreção de neurotransmissores
AÇÕES FARMACOLÓGICAS: MORFINA
analgesia : atua nas dores crônicas, com exceção as neuropáticas, também atua no componente
afetivo do sistema límbico como euforia.
A nalorfina e pentazocina possuem efeitos antinociceptivos com poucos efeitos psicológicos.
Euforia: é a sensação de bem-estar contentamento, dependendo da situação do paciente, é mediada
pelo receptor Mi.
Disforia: é o oposto da Euforia e mediada por receptores kappa.
Estes efeitos não ocorrem na codeína e pentazocina, sendo a nalorfina ocorre apenas disforia.
VIAS RESPONSÁVEIS PELAS PROPRIEDADE GRATIFICANTES DOS OPIOIDES.
Córtex pré frontal (glutamato) e Área tegumentar ventral(dopamina) vão estimular o núcleo
alcumbis (gabaérgico), neuronio gabaergico é inibitório, este que libera e produz a GABA inibe o
pálido ventral, este responsável pela euforia.
Os opioides vão inibir os neuronios gabaergicos e neuronios dopaminérgicos com isso não será
estimulada e nem liberada a produção do GABA, evitando a inibição do neuronio do Palido ventral,
assim promovendo a euforia.
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Ação
adversa: 
Depressão
respiratória,
que está relacionada aos receptores do tipo Mi. Nas doses terapêuticas elas diminuem a
sensibilidade do centro respiratório ao >PCO2
não ocorre depressão concomitante da função cardiovascular.
Depressão do reflexo da tosse isso ocorre pela administração da codeína, esta que contem um
substituto no grupo fenólico. A depressão ela ocorre em doses sub-terapêuticas da dor.
Sem correlação com efeito analgésico ou depressor.
Nausea e vômito: cerca de 40% dos pacientes.
Isto ocorre pela estimulação da zona quimiorreceptora do gatilho emético na área de postrema
(ZQR) do bulbo.
Isso ocorre por estimular receptores dopaminérgicos nesta área postrema do bulbo. Por exemplo:
Apomorfina agonista dopaminérgicos de ação emetogênica.
O inversamente os antagonistas dopaminégicos podem ser usados para tratar a êmese. 
Miose: 
ação dos opioides nos receptores mi e kappa estimulando núcleo óculo-motor. Não tem tolerância e
é um importante sinal para diagnóstico
TGI: 
Aumenta o Tônus e diminui a motilidade, gerando a constipação, (40-95%).
Além disso, aumenta a pressão sobre o trato biliar, gerando desconforto epigástrico e cólica biliar,
efeitos podem ser reduzidos pelo uso da atropina.
Essas ações estão correlacionados aos receptores mi e kappa.
Outros efeitos: 
há liberação de histamina nos mastócitos o que promove a coceira e broncoconstrição e hipotensão ,
com isso deve-se avaliar os pacientes asmáticos;
Em altas doses promove hipotensão devido ao efeito medular;
Espasmos muscular;
Imunossupressão em uso crônico;
RAYSSA VASCONCELOS-P3-2017.1- MEDICINA
Tolerância:
Redução dos efeitos farmacológicos:
Tolerância rápida: Euforia;
Tolerância moderada: Analgesia, depressão respiratória.
Quase nenhuma tolerância: Miose e constipação.
Efeito agudo: redução menor da AMPc
Efeito crônico: dessensibilização e interiorização dos receptores
DEPENDÊNCIA:
No estado de tolerância observa-se a dependência, e ela se dá devido aos receptores mi, fatores
psicológicos e socioeconômicos.
SÍNDROME DA ABSTINÊNCIA:
A morfina inibe a atividade da adenilato ciclase, com a retirada do opioide e a tolerância há uma
reversão da inibição, o que precisa de uma dose maior. 
Sua retirada provoca aumento da atividade: irritabilidade, perda de peso, febre, midríase, náusea,
diarreia, insônia, convulsões. Tem cerca de 3 dias para melhorar.
PRINCIPAIS OPIOIDES
Diacetilmorfina heroina: Obtido à partir da morfina, tem característica mais lipossolúvel, menor
duração e maior dependência. 
Codeína: Obtida da morfina, absorção via oral, antitussígeno, baixa potência analgésica(dor de
cabeça, costas), não induz a euforia, , mas produz constipação intensa.
Dextropropoxifeno: similar a codeína, com duração mais longa e dependência discutível.
Meperidina: similar a morfina, produz agitação e não sedação, antimuscarínica, euforia e
dependência, menor duração de efeito, dependência, útil anestésico no parto, associado aos
inibidores da MAO: pode ocasionar hipertermia e convulsões. 
Fentanil: Derivado da fenilpiperidina, ação similar a morfina de curta duração, usos em anestesia.
Entorfina: Análogo de grande potência (1000x maior que a morfina) utilizado para mobilizar
grandes animais. 
Metadona: Semelhante a morfina. Porém com menor efeito sedativo; longa duração meia vida
maior que 24hrs, menor dependência, sindrome da abstinência menos severa. 
Pentazocina: misto agonista-antagonista. Em baixas doses potência similar a morfina, sem
produzir depressao respiratória e disforia.
OUTROS ANALGÉSICOS
 
Principalmente para dores neuropáticas:
tramadol: Metabólito da trazodona
Agonista fraco nos receptores Mi
Inibidores da recaptura da noraepinefrina.
Tricíclicos: Imipramina e Amitriptilina
inibidores de recaputra de noraepinefrina.
Carbamazepina e Gabapentina.
RAYSSA VASCONCELOS-P3-2017.1- MEDICINA
ANTAGONISTAS OPIOIDES
NALORFINA: ESTRUTURA SEMELHANTE A MORFINA.
Antagonista receptor Mi; Agonista receptor delta e kappa (disforia)
Antagonista Analgesia: depressão respiratória. 
Altas doses mimetiza a morfina e produz dependência;
Baixas doses síndrome de abstinência em dependentes;
Antídoto substituído pelo naloxona
NALOXONA: Antagonista puro de receptores Mi, delta e kappa, para todos os agonistas.
Antagonista da analgesia por acupuntura.
Reverte depressão respiratória por opióides. 
Efeito curto. Cerca de 1 a 2hrs adm intra venoso.
Ele ocupa o receptor opioide impedindo a atuação destes. Ou seja reduzindo os efeitos adversos.
NALTREXONA:
Similar ao naloxona, porém duração longa, meia vida cerca de 10hrs, uso experimental e neutraliza
os efeitos dos opiáceos. 
DIFERENÇAS FARMACOCINÉTICAS ENTRE OS OPIOIDES FORTES
MORFINA, METADONA,OXICODONA, FENTANIL;
São metabolizados no fígado.
Enzimas que metabolizam são diferentes.

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