Buscar

RESUMO P2 PAVIMENTAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

P2 PAVIMENTAÇÃO 
 
CAPÍTULO 2 - COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS EMPREGADOS NA PAVIMENTAÇÃO 
 
2.4 Misturas Asfálticas 
Tipos de Misturas 
Mistura asfáltica: agregados minerais de vários tamanhos e fontes com ligantes asfálticos. 
As misturas asfálticas são classificadas em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Misturas a Frio: são aquelas em que a mistura de agregados e de ligantes permitem que a 
mistura seja espalhada em temperatura ambiente. As misturas a frio podem ser: 
 Em usina: pré-misturado (PMF) denso, semidenso ou aberto; 
 No local: tratamento superficial (TSS, TSD, TST), lama asfáltica e microrrevestimento 
(usina in situ) e reciclagem. 
Misturas Usinas a Frio - Pré-misturado a frio: São agregados graúdos, miúdos e de enchimento 
a temperatura ambiente, misturados com EAP. É destinado a revestimento de ruas e estradas 
de baixo volume de tráfego, como camada intermediária e em operações de manutenção. 
Misturas a Quente: o ligante e o agregado são misturados e espalhados na pista em temperatura 
quente. As misturas a quente podem ser: 
 Pré-misturados: denso ou aberto (PMQ); 
 Concreto asfáltico (CA) ou concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ); 
 Argamassa betuminosa: areia asfalto (AAUQ); 
 Reciclagem (em usina ou in situ). 
FABRICAÇÃO 
Misturas Usinadas 
Tratamento Superficiais - preparada na própria 
pista, ex: tratamentos por penetração. 
TEMPERATURA 
À Quente: uso de CAP 
À frio: uso de EA ou EAP 
GRANULOMETRIA 
(usinadas) 
Densas, ex: concreto asfáltico, pré-misturado 
a frio e a quente. 
Abertas 
Descontínuas, ex: SMA, porosa, drenante, 
gap-graded 
Concreto Asfáltico (CA): as misturas a quente de graduação densa levam este nome. Nelas são 
feitas rigorosas exigências a respeito de equipamentos de construção e índices tecnológicos. 
Essa mistura é a mais resistente (exceto quando com polímeros). Convencionalmente é utilizado 
o CAP com agregados bem graduados e aquecidos. 
O concreto asfáltico pode ser utilizado ainda com polímero (pesquisas apontam o uso de 
borracha de pneus), com asfalto duro (módulo elevado), e com composição diferenciada de 
agregado. 
Misturas Usinadas Densas - areia: em regiões com dificuldade de conseguir agregados pétreos 
graúdos, utiliza-se como revestimento uma argamassa de areia e ligante. Essa mistura terá uma 
menor resistência as deformações e um maior consumo de ligante. 
Elas podem ser a quente, que é a melhor e que utiliza CAP na sua composição, ou a frio, com 
EAP. 
 
Misturas Usinadas Especiais 
Stone Mastic Asphalt - SMA: possui faixa granulométrica descontínua e mistura densa. Utiliza-
se o CAP modificado por polímero. 
 Utilização: em vias com alta frequência de caminhões, intersecções, áreas de 
carregamento e descarregamento de cargas, rampas, pontes, paradas de ônibus, faixas 
de ônibus, pistas de aeroporto, estacionamentos e portos. 
 É muito utilizado como revestimento em pavimentos da Alemanha. 
 Características e desempenho: boa estabilidade a elevadas temperaturas. Boa 
flexibilidade a baixas temperaturas. Elevada resistência ao desgaste. Elevada 
adesividade entre os agregados minerais e o ligante. Boa resistência a derrapagem 
devido a macrotextura da superfície de rolamento. Redução do nível de ruído e do spray 
(borrifo de água). 
Camada Porosa de Atrito - CPA (drenante): faixa granulométrica aberta e CAP também 
modificado por polímero. Possui alta permeabilidade por ter um alto volume de vazios. 
 Características e Desempenho: redução do risco de hidroplanagem/aquaplanagem, das 
distancias de frenagem sob chuva, do spray (diminuição da cortina d’água e por 
consequência aumento da distância de visibilidade) e ainda redução dos ruídos devido 
ao tráfego. Aumenta a aderência do pneu/pavimento e a segurança. 
 Ligante: o ligante deve ter baixa suscetibilidade térmica, alta resistência ao 
envelhecimento. Para atender estas exigências é utilizado ligantes com polímeros. 
 Agregados: o material deve ser 100% britado, com desgaste Los Angeles máximo de 
30%, índice de forma dos agregados cúbica (>0,5), absorção de água para cada fração 
máximo de 2%, sanidade com perda inferior a 12% ACHO QUE ISSO NÃO CAI, NÉ... 
PELOAMOR DE DEUS LISE. 
 Utilização: no Brasil ele é aplicado na pista do aeroporto Santos Dumont, na rodovia dos 
Imigrantes, rodovia Presidente Dutra. 
Descontínua densa “gap-graded”: possui textura aberta devido a sua faixa granulométrica 
especial. É utilizada com asfalto borracha. 
 
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS 
É a aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, diretamente na pista. É feita 
posteriormente a compactação, o que promove o recobrimento parcial e a adesão entre ligante 
e agregado. São divididas em: 
 TSS: Tratamento Superficial Simples; 
 TSD: Tratamento Superficial Duplo; 
 TST: Tratamento Superficial Triplo; 
 TAP: Tratamento Superficial de condição Particular contra pó. 
Suas principais funções são: 
 Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, mas com alta 
resistência ao desgaste; 
 Impermeabilizar o pavimento; 
 Proteger a infraestrutura do pavimento; 
 Proporcionar revestimento antiderrapante; 
 Proporcionar alta flexibilidade no revestimento; 
Porém devido a sua espessura, ele não aumenta a resistência estrutural do pavimento não 
corrige irregularidade da pista. 
 
Tratamentos Superficiais Especiais: 
 Capa Selante: É frequentemente utilizada como última camada em tratamento 
superficial múltiplo. É feita através da selagem de um material betuminoso por 
espalhamento de ligante também betuminoso, com ou sem a cobertura de agregado 
miúdo. 
 Tratamento Superficial Primário (TAP): É o chamado anti-pó, pois é aplicado em 
estradas de terra ou de revestimento primário, onde é feito o espalhamento de ligante 
de baixa viscosidade com cobertura de agregado miúdo. 
São tratamentos superficiais: 
 Lamas asfálticas: mistura fluida de EAP e agregado miúdo, ou seja, capa selante por 
argamassa pré-misturada. É utilizada para recuperação funcional de pavimentos 
deteriorados, ou como capa selante de tratamento superficial. É feita in situ. 
 Macadame betuminoso por penetração direta: o agregado é espalhado por primeiro e 
logo depois o ligante betuminoso. É aplicado primeiramente o agregado mais graúdo. 
 Microrrevestimento: mistura fluida de EA modificada por polímero. É utilizada em 
recuperação funcional de pavimentos, capa selante, revestimento de pavimentos de 
baixo volume de tráfego, e ainda como camada intermediária anti-reflexão de trincas 
em projetos de reforço estrutural. 
 Reciclagem: processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas. 
 
REQUISITOS PARA QUALIDADE DE UM PAVIMENTO ASFÁLTICO 
É necessário um projeto adequado da estrutura do pavimento, juntamente com o 
projeto de dosagem da mistura, de forma que seja compatível com as outras camadas 
escolhidas. 
A utilização de mais de um tipo de mistura asfáltica no pavimento fica a cargo do volume 
de trafego na região. Pode ser utilizado um único tipo de mistura, ou mais de um. 
 
VOLUMETRIA 
 
Considerações: 
 A relação massa-volume de misturas asfálticas compactas é importante para o projeto 
da mistura. 
 O projeto da mistura nada mais é do que determinar o volume de asfalto e agregado 
requerido para a produção do material. 
 Como as medidas do volume de agregados e asfalto no laboratório e/ou campo são 
muito difíceis, são utilizadas massas no lugar de volumes, e a massa especifica é utilizada 
para converter massa para volume. 
 
DOSAGEM DE MISTURAS 
É a escolha do teor ótimo de ligante, através deuma faixa granulométrica predefinida, e assim 
chegar em uma proporção certa dos constituintes, de modo a conseguir um bom desempenho 
da mistura em campo. O desempenho é estimado a partir das seguintes propriedades: 
 Rigidez; 
 Estabilidade; 
 Durabilidade; 
 Flexibilidade; 
 Resistência (ruptura, deformação permanente, fadiga); 
 Atrito; 
 Permeabilidade; 
 Trabalhabilidade. 
O teor ótimo alcançado através da dosagem varia conforme critério de avaliação, é feito para 
alcançar o teor de projeto. Este teor varia de acordo com o método de dosagem, e é função dos 
parâmetros como energia de compactação, tipo de mistura, temperatura a qual o pavimento 
estará submetido, entre outros. 
Ele é baseado também na volumetria da mistura. 
A volumetria da mistura auxilia na compreensão dos parâmetros físicos do asfalto e agregados. 
Com ela podem ser determinadas as massas especificas aparente e efetiva, os vazios de ar e o 
teor de asfalto absorvido. Em laboratório os valores de volumes são facilmente determinados 
através da diferença entre as massas. 
CÁLCULO DAS MASSAS, VOLUMES E DE DOSAGEM MARSHALL: CADERNO. 
 
MÉTODO MARSHALL 
Controle da Compactação 
 Mínimo Vv: permite a densificação do tráfego e expansão térmica. 
 Máximo Vv: garante uma densificação suficiente. 
Fluência - medida de flexibilidade 
 Baixa: mistura seca e quebradiça. 
 Elevada: material plástico e flexível. 
Considerações: 
 Vv Baixo: defeito - exsudação, falta de espaço para expansão do betume, aspecto de 
mistura “embanhada”. 
 Vv Elevado: circulação de ar - envelhecimento, circulação de ar, penetração de água, 
aspecto da mistura - aberta. 
O objetivo é que a mistura não seja porosa ao ar e a água, mas assegurar uma porosidade 
mínima para acomodar a densificação do tráfego e a expansão do ligante. 
 VMA Baixo: pouco asfalto para poder cumprir a exigência do máximo RBV. 
 RBV: a exigência do RBV mínimo não garante um mínimo de asfalto necessário à 
durabilidade da mistura. 
 
CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA 
Comportamento da mistura asfáltica: defeitos - seção transversal não está na posição original. 
Os defeitos permanentes são aqueles sem recuperação e ocorrem nos primeiros anos da 
rodovia. O mais comum deles é o TRILHA DE RODA que ocorre devido as camadas inferiores e a 
mistura asfáltica. 
 FADIGA: devido à aplicação de cargas repetidas. É uma união de várias trincas. Acontece 
devido a drenagem SL, camadas projetadas e executadas inadequadamente, o N já foi 
atingido. 
A caracterização mecânica dos materiais de pavimentos é uma tarefa complexa e depende de 
fatores, como: meio ambiente, magnitude, tempo de aplicação, frequência. 
O envelhecimento de ligante aumenta a complexidade. 
 
AULA 16 - USINAS DE ASFALTO 
 
Usinas são um conjunto de equipamentos mecânicos e eletrônicos que são capazes de produzir 
misturas asfálticas. Elas variam em capacidade de produção e podem ser estacionárias ou 
móveis. 
Seus principais objetivos são o de proporcionar a melhor mistura dos agregados e ligante, 
através do aquecimento dos mesmos. 
Tipos de Usinas: 
 Usina por batelada (batch) ou gravimétrica: produz quantidades individuais de 
misturas asfálticas. Os agregados utilizados nestas usinas devem ser peneirados e 
pesados (ocorre então o melhor controle da MA), e a mistura ocorre com presença de 
grande quantidade de oxigênio. 
 Usina contínua (drum mixer): como o nome diz, a produção é contínua. Este tipo de 
usina tem um menor controle da granulometria, ela depende da qualidade do controle 
do material que entra na MA a partir dos silos frios. E para este controle é utilizado 
volumetria ou pesagem via célula de carga. 
Neste tipo de usina o agregado é introduzido na região de máxima temperatura, ou seja, 
ele não sofre um pré-aquecimento, e por isso, o agregado deve ter a umidade 
controlada (agregado muito úmido pode não secar corretamente). 
Ainda ao contrário da usina gravimétrica, a mistura é feita em ambiente com pouco 
oxigênio, e os gases soltos são recolhidos ao final do processo. 
Não existe mistura asfáltica que deve ser produzida somente em um tipo específico de usina. 
 
Tipos de Secadores 
 Secador de Fluxo Paralelo: agregado e ar fluem na mesma direção. O agregado frio é 
introduzido no secador na mesma extremidade onde está o queimador e movimenta-se 
até a outra extremidade; 
 Secador de Contra fluxo: é o contrário do fluxo paralelo, visto que o agregado e o ar se 
movimentam em direções opostas. É o mais utilizado nas usinas mais modernas. Ele tem 
como vantagens: 
 Agregado vai aquecendo aos poucos; 
 Tem pouca presença de oxigênio, logo menor oxidação (mistura feita em Pug 
Mill); 
 Os gases recolhidos não atravessam a mistura; 
 Adição de CAP fora da ação do maçarico; 
 Possibilidade de adição de material fresado (reciclagem em usina); 
 A qualidade da mistura é melhor, visto a adição de materiais via célula de carga 
e sensores de umidade. 
 Calibragem das Usinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS: CADERNO 
 
USINAS ASFÁLTICAS A FRIO: não necessita a preocupação com a temperatura da mistura. 
Podem ser do tipo móvel ou estacionária. 
 
Operações Básicas na Produção de Mistura Asfáltica: 
 Estocagem e manuseio: deve ser feita de maneira a não misturar os materiais (por 
exemplo, agregados de granulometria diferentes misturados), deve ser mantida uma 
temperatura ideal de armazenamento do ligante; 
USINAS CONTÍNUAS 
Silos Frios; 
Velocidade da correia; 
Vazão do ligante 
USINAS CONTÍNUAS 
Silos Frios; 
Silos Quentes; 
Velocidade da correia; 
Vazão do ligante 
 Proporção: deve ser mantida a correta proporção e alimentação de agregado frio no 
secador; 
 Secagem e aquecimento: manter de forma eficiente a secagem e aquecimento do 
agregado, de forma que ele seja incluído na mistura na temperatura ideal; 
 Coleta do pó no secador: essa coleta de finos deve ser de forma eficiente. Existem filtros 
que podem ser mangas (ambiental, aproveitamento) ou de água; 
 Alimentação da mistura: deve ser mantida a adequada proporção, alimentação e 
mistura do ligante asfáltico com o agregado aquecido. 
 Estocagem da mistura asfáltica: deve ser feita de forma correta, com distribuição, 
pesagem e manuseio bem controlado da mistura, afim de manter a temperatura ideal 
até a utilização em campo. 
 
QUANDO DEVO REJEITAR UMA CARGA? 
 Temperatura excessiva ou baixa; 
 Excesso de ligante; 
 Mistura não-homogênea; 
 Excesso de agregado graúdo ou miúdo; 
 Umidade; 
 Segregação; 
 Contaminação. 
 
AULA 17 - MISTURAS TRATADAS COM AGLOMERANTES 
 
Tipos de Misturas: 
 Solo-Cimento: mistura de solo, cimento e água em proporções determinadas por 
dosagem em laboratório. 
 Base de solo-cimento: solo-cimento devidamente compactado e submetido a 
processo adequado de cura. 
 Execução: a MA deve ser preparada em centrais de mistura. A MA deve, ainda 
na central, sofrer um processo de pulverização, e após estar pronta, deve 
demorar no máximo 1 hora para se inicie a compactação. 
 Todo o trecho, logo após a sua execução, deve ser submetido a um processo de 
cura e protegido para que não ocorra a perda excessiva de umidade, por pelo 
menos 7 dias. 
 
CIMENTO: 
 Dificuldade de mistura com solos com elevada plasticidade; 
 Reage melhor em solos arenosos; 
 Menor restrição de uso do que a cal. 
 Solo-Tratado com Cimento; 
 Solo-cal: reage melhor com solos finos plásticos. Tem a capacidade de dotar 
trabalhabilidade a solos de elevada plasticidade e facilita posterior mistura com 
cimento. Nas misturas de soloscom cascalho ele reage com os finos argilosos do solo 
formando material ligante entre as partículas maiores. 
Reações importantes no solo: 
 Aglomeração: diminui a plasticidade; 
 Ação cimentante pozolânica: essa reação gera compostos ligantes de maneira 
semelhante ao que é observado no cimento Portland; 
 Carbonatação: esse efeito diminui a resistência final, o que faz a necessidade de 
cura protegida para eleva-la novamente. 
Propriedade Físicas Importantes: 
 Aglomeração de finos: produz um solo mais granular e aumenta o CBR; 
 Plasticidade do solo: reduz o IP; 
 Mudança de volume: reduz a expansibilidade; 
 MEAS e hot: diminui o MEAS e tende a aumentar a umidade ótima; 
 Resistência: depende do teor e do tipo de cal, tipo de solo, MEAS da mistura, 
tempo e tipo de cura. 
 Solo-cal-cimento; 
 Cascalho-cal (revestimento primário existente); 
 Cascalho-cal-cimento (revestimento primário existente); 
 Brita graduada tratada com cimento - BGTC: É a camada de base ou sub-base, composta 
por mistura em usina de produtos de britagem, cimento e água. Sendo adequadamente 
compactada e submetida a processo de cura. 
 Concreto Compactado com Rolo - CCR: pode ser empregado como revestimento, base, 
tem consistência bem seca e permite a compactação com rolos compressores ou 
equipamento semelhante.

Outros materiais