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trabalho de economia 1ºsemestre

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BACHAREL EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
greice fell
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II
Carazinho
2017
GREICE FELl
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIADUAL II
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Introdução à Economia, Homem, Cultura e Sociedade, História Econômica Geral, Matemática Comercial e Financeira e Seminário I.
Orientador: Prof.º Alexander Luis Montini, Clauidiane Balan, Reinaldo Nishikawa, Valdeci da Silva Araujo e Leuter C. Duarte.
Carazinho
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II	5
3 HISTÓRIA ECONOMIA GERAL	9
3.1 DEMANDA E OFERTA	12
4 HOMEM CULTURA E SOCIEDADE	13
5 MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA	16
5.1 ANÁLISE DE GRÁFICO	16
3 CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	21
1 INTRODUÇÃO
Através deste trabalho de produção textual e pesquisa, me foquei nos conteúdos de economia principalmente, apresentando como base uma pequena empresa moveleira brasileira, apontando as características do mercado competitivo, o equilibrio da mesma, a escassez de produtos, além da oferta de bens substitutos neste ramo.
Como base na História Econômica Geral, relatei quem foi o autor que permitiu compreender a microeconomia, onde esta se ralaciona com a oferta e demanda, equilibrando a econômia do mundo inteiro, sendo que para esse equilíbrio se focam em quatro pontos básicos: oque, quando, e para quem produzir.
Em seguida, abordei dentro da matéria de Homem, Cultura e Sociedade, a importância do pensamento filosófico para o surgimento da economia, vendo um outro ponto do pensamento de um economista.
Em relação a matéria de Matemática Comercial e Financeira, procurei simplificar como funciona o mercado financeiro onde a oferta e a procura o comandam.
E para finalizar, apresentei minha visão sob o gráfico ilustrado para produção textual individual deste semestre concluindo que toda econômia gira em torno da oferta e da procura.
2 PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II
Neste trabalho do curso de Bacharel em Ciências Econômicas, 1º semestre, abordo a pesquisa que a Economia, ou atividade econômica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços, e também a ciência social que estuda a atividade econômica, através do desenvolvimento da teoria econômica, e que tem na administração a sua aplicação.
O objeto da Economia é o estudo dos fenômenos que envolvem a escassez. Os indivíduos, famílias, empresas, países, a sociedade, enfim, se deparam quotidianamente com o fato de que seus desejos e necessidades extrapolam os recursos disponíveis para serem atendidos.
A economia mantém uma coerência interna quando não se desvia de seu objeto: a eterna necessidade humana de evitar que a escassez elimine a vida ou a torne demasiadamente pouco apreciável. Lidar adequadamente com a escassez é aumentar a riqueza ou diminuir a pobreza. De forma ainda mais precisa: chegar e permanecer num ponto entre a escassez e a abundância (evitando, portanto, a falta de bens e o excesso deles) é a condição necessária para o bem-estar. O fato de que evitar o extremo da escassez é necessário não carece de maiores explicações. Mas por que evitar a abundância? Por que a abundância de um bem é um excesso que cobrará seu preço em termos da escassez de outros bens.
A maioria das micro e pequenas empresas busca assentar a sua competitividade na habilidade e, principalmente, nos baixos custos da mão-de-obra, incorporando poucas inovações em máquinas e equipamentos. Mesmo quando estas são introduzidas, ocorre com frequência situações que os equipamentos de última geração passam a conviver com equipamentos defasados dentro de uma mesma linha de produção. Políticas que incentivassem a incorporação dos avanços tecnológicos proporcionariam maiores ganhos de escalas, aumento de flexibilidade produtiva, melhoria da qualidade dos produtos e avanços na produtividade das empresas, principalmente quando se trata de uma empresa mobiliária, do interior de um município do Brasil, que apenas produz mesas e cadeiras.
A adoção de inovações organizacionais na indústria brasileira de móveis está restrita a algumas grandes e médias empresas. Por sua vez, a quase totalidade das micro e pequenas empresas não acompanhou a introdução destas inovações, mantendo características muito artesanais que funcionam como limitações para o incremento da produtividade, a redução dos custos e a melhoria da qualidade dos seus produtos. Desta maneira, é importante que as empresas desta indústria, particularmente as de menor porte, passem a incorporar as inovações organizacionais de forma contínua.
A indústria de mobiliário faz parte dos chamados setores tradicionais da economia, que têm uma série de aspectos em comum:
Reduzido dinamismo tecnológico;
Intensidade de mão-de-obra relativamente elevada;
Utilização relativamente alta de materiais de origem animal ou vegetal.
A indústria de móveis pode ser considerada uma das mais conservadoras da atual estrutura produtiva. Isso é especialmente verdadeiro no segmento de móveis de madeira, uma vez que se trata de material pouco propício à utilização de processos contínuos de fabricação, o que por sua vez dificulta consideravelmente a automação e a possibilidade de ganhos de escala.
A elevada complexidade da indústria moveleira dificulta a caracterização da estrutura de mercado em um único padrão competitivo. Cada segmento apresenta características bastante distintas em relação às economias de escala, ao preço e à importância do design. Isto explica a coexistência de empresas muito heterogêneas numa mesma indústria moveleira.
No setor moveleiro, além das inovações de caráter tecnológico, também se destacam as inovações organizacionais. Muitas empresas deste setor têm adotado estratégias que modificam a sua estrutura organizacional, gerando maior flexibilidade produtiva, redução de custos e criação de novas capacitações técnicas e de marketing. Dentre as principais mudanças organizacionais destacam-se: o aprofundamento das relações de subcontratação, fazendo as empresas se concentrarem em suas atividades nucleares, e o desenvolvimento de ações coletivas de caráter cooperativo com fornecedores, clientes, concorrentes ou instituições de apoio. Quando estas inovações organizacionais são introduzidas por diversas empresas de uma mesma localidade, que concentra um número expressivo de empresas, as transformações são amplificadas, transformando esta concentração empresarial em um dinâmico APL - Arranjo Produtivo Local.
Pode-se concluir que a dinâmica tecnológica do setor está relacionada tanto ao fluxo de inovações vindas da interação com fornecedores especializados de máquinas e matérias-primas, quanto às inovações em design desenvolvidas pelas próprias empresas do setor.
Estes elementos permitem a introdução de inovações em produtos e processos produtivos e a consequente construção de vantagens competitivas.
Entretanto, a principal tendência observada na indústria moveleira mundial é a substituição das madeiras nativas, dado o aumento das restrições ecológicas. Estas madeiras nativas estão sendo substituídas, tanto pelas madeiras reflorestáveis, como o pínus e o eucalipto, como pelas chapas e painéis de madeira reconstituída. Dentre as inovações trazidas pela indústria de painéis, destaca-se o MDF - Medium Density Fiberboard (chapas e painéis de MDF (ou Fibras de Média Densidade) são produzidos a partir de partículas de madeira prensada), que revolucionou a indústria moveleira desde que foi introduzido no mercado europeu nos anos 80. Este novo tipo de chapa apresenta resistência mecânica e estabilidade dimensional, que a transformam no substituto mais próximoda madeira maciça. Além do MDF, a indústria de painéis tem lançado uma variedade de novos tipos de chapas de madeira reconstituída, para diferentes aplicações.
Cabe destacar que, na maioria dos móveis, é utilizada uma combinação de chapas e de madeiras maciças, visando melhoria da qualidade e redução dos custos. Por fim, observa-se a crescente utilização de outros materiais combinados com a madeira, como o vidro, os metais, as pedras, os couros e os plásticos.
Provavelmente, a utilização da madeira maciça na produção de móveis deverá se concentrar na madeira de reflorestamento, ou seja, a antiga vantagem comparativa representada pelas florestas naturais torna-se cada vez menos eficaz em um mundo preocupado com questões ambientais.
Nesse sentido, o Brasil desfruta de uma fonte importante de competitividade representada pelo baixo custo de sua madeira de reflorestamento, que, todavia, ainda não é utilizada em seu potencial pleno, uma vez que, atualmente, a maior parte das florestas plantadas é manejada visando exclusivamente à produção de fibra de celulose.
O segmento de móveis torneados pode ser dividido, de acordo com as matérias-primas utilizadas, em dois subsegmentos:
a) o de madeiras de lei, que é o tecnologicamente mais defasado e revela um elevado grau de heterogeneidade tecnológica. Sua antiga vantagem competitiva, representada pelas madeiras nativas, parece ter perdido eficácia num mundo cada vez mais preocupado com questões ambientais (empresas que outrora exportavam atualmente destinam basicamente sua produção ao mercado interno);
b) o de madeiras de reflorestamento, que reúne a maioria dos fabricantes de móveis torneados seriados, os quais destinam a maior parte de sua produção ao mercado externo.
Contudo, em pesquisa de campo realizada recentemente, alguns empresários, principalmente os exportadores de móveis de madeira maciça, apontam para a impossibilidade de um “apagão florestal”, pois, segundo eles, existem muitas florestas que não constam de estatísticas oficiais e que podem suprir esse déficit entre oferta e demanda.
Portanto, se futuramente ocorrerem problemas com a oferta de madeira, possivelmente não será pela falta do produto, mas sim pela forma de comercialização. Pois, de acordo com empresários do setor, ainda é mais vantajoso para o proprietário da floresta exportar e/ou vender madeira para celulose do que para fabricantes de móveis.
O consumo nacional de móveis é suprido quase integralmente pela produção doméstica.
A demanda por móveis varia positivamente com o nível de renda da população e com o comportamento de alguns setores da economia, particularmente a construção civil. Muito sensível às variações conjunturais da economia, o setor é um dos primeiros a sofrer os efeitos de uma recessão.
Outros fatores que influenciam muito a demanda por móveis são as mudanças no estilo de vida da população, os aspectos culturais, o ciclo de reposição, o investimento em marketing (em geral muito baixo nessa indústria) e a concorrência com outros produtos de consumo de massa.
Atualmente, a oferta de móveis é maior do que a demanda, já que a produção aumentou em dimensão superior à do consumo.
As empresas não investiram em clientes e não acompanham a evolução da vida do consumidor. As empresas do setor sempre se preocuparam em expandir a capacidade produtiva, mas não criaram novas necessidades para os consumidores. Os consumidores querem novidades, ou seja, produtos que lhes causem surpresa e tragam soluções, para então sentirem a necessidade de realizar novas compras.
No mundo empresarial, a nível internacional, há uma concentração da produção final em grandes empresas moveleiras ficando para as pequenas e médias empresas o segmento de componentes e partes de móveis que complementarão horizontalização do processo.
Esta metodologia de produção é uma forma de barateamento dos custos desde que a tributação não seja "em cascata". A competitividade das empresas no mercado nacional e internacional assume estratégias diferenciadas a fim de tornar o produto mais acessível para o público alvo específico.
3 HISTÓRIA ECONOMIA GERAL
Pode-se afirmar que o nascimento da economia como corpo teórico de estudo, independentemente da política e da filosofia, ocorreu em 1776, quando Adam Smith publicou sua principal obra: An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações). Onde coube a ele, participação nas atividades de meu curso de Economia 1° semestre, principalmente no conteúdo de microeconomia, onde aborda questões de oferta e demanda, o que produzir, como produzir e para quem produzir.
Parte da economia que se ocupa de estudar os diferentes agentes econômicos, entre os quais as empresas e os consumidores. Em outras palavras, as pessoas têm diversos objetivos, desde a satisfação de necessidades primárias como alimentar-se, vestir-se e proteger-se das intempéries; até as necessidades mais sofisticadas do tipo material, estético e espiritual.
No entanto, os recursos disponíveis para alcançar estes objetivos estão limitados pela disponibilidade dos fatores de produção (trabalho, capital e matérias-primas). A microeconomia consiste no estudo da forma como se alocam estes recursos para satisfazer a objetivos diferentes. Diferencia-se da macroeconomia no sentido de que esta se ocupa de estudar até que ponto os recursos disponíveis estão sendo plenamente utilizados, como crescem com o tempo e outros temas relacionados com estes.
Na definição do dicionário: “microeconomia é parte da economia que estuda as características e o comportamento de cada unidade econômica (produtores e consumidores) e as relações que ocorrem entre elas (mercados)”. No dia a dia do seu negócio: microeconomia é a ciência por trás da formação dos seus preços, do entendimento do comportamento dos seus clientes, de como esses dois aspectos se relacionam com a sua oferta-demanda e das premissas do seu planejamento de marketing.
Em país que produz mais bens de capital, o crescimento econômico é maior do que se tiver produzido mais bens de consumo. Isto é, uma produção maior de bens de capital desloca a curva de possibilidades de produção para a direita, mais do que ela seria deslocada pela produção maior de bens de consumo.
Os problemas econômicos fundamentais (o que, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção, pois da escassez de recursos ou fatores de produção, está associada à necessidade ilimitada do ser humano, e acabam originando-se os chamados problemas econômicos fundamentais.
O quê e quanto produzir: em virtude à escassez de recursos de produção, a sociedade tem que escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades fabricadas;
Como produzir: a sociedade tem de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível.
Para quem produzir: a sociedade tem também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e do benefício do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.
Então, para ter sucesso nos negócios, você deve conhecer bem o seu público de interesse. Só assim conseguirá oferecer aquilo que ele realmente busca, aquilo que realmente fará a diferença. Precisa conhecer a fundo o que quer seu público, quais são suas aspirações, seus desejos, seus valores; em suma, precisa ter uma ideia bem precisa do comportamento do consumidor.
Há vários recursos para teauxiliar a acompanhar de perto o comportamento do seu consumidor. Essas ferramentas são importantes para te ajudar a entender quando, porquê, como e onde eles decidem ou não pela compra de um produto ou de um serviço. Uma dica valiosa é saber que precisa-se considerar o comportamento cultural, social e pessoal deles.
Em cada um dos mercados atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, determinando o preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços dos bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties, dentre outros).
Esse fluxo, também chamado de fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e empresas. O fluxo completo incorpora o setor público, adicionando-se o efeito dos impostos e dos gastos públicos ao fluxo anterior, bem como o setor externo, que inclui todas as transações com mercadorias, serviços e o movimento financeiro com o resto do mundo.
3.1 DEMANDA E OFERTA
De forma bem direta, demanda é a quantidade de produtos ou serviços que os consumidores estão dispostos a comprar. E é ela que vai estabelecer a oferta, ou seja, o quanto você vai produzir para atender a essa quantidade.
Esta relação está diretamente ligada a diversas operações, como a gestão da cadeia de produção e operação logística, precificação de produtos, organização de estoque e planejamento de compra com fornecedores.
Fazer a projeção de demanda é muito importante para qualquer negócio. A partir dessa projeção, é possível preparar toda a operação de produção e saber, exatamente, qual será o custo de produção. Para isso, não tem segredo, precisa se ter informações precisas sobre o seu negócio.
Então, fazer o controle de estoque, saber quanto vendeu de cada produto, por quanto, em quanto tempo e quando. Quanto mais informações tiver sobre a empresa e o mercado de inserção, melhor conseguirá entender como a demanda funciona, ajustar a oferta e alcançar um equilíbrio.
Mas, tem um problema: a demanda é afetada por aspectos que fogem ao universo da microeconomia, como crises globais, por exemplo. Uma alternativa para lidar com essa imprevisibilidade de demanda é fazer estoque de segurança. O estoque de segurança existe e é calculado apenas para diminuir o risco de você não ter os produtos procurados pelo cliente por conta de problemas inesperados, como imprevistos com o fornecedor, atrasos na entrega, ou até uma demanda fora de previsão.
Na percepção do valor podem ser levados em conta diferentes pontos ligados a aspectos como status da marca, qualidade do produto, necessidade do cliente, inovação e exclusividade.
Os preços fornecem informações aos participantes dos mercados, incentivam-nos a responder às novas condições e ordenam situações potencialmente caóticas – mesmo sem qualquer indivíduo ou burocracia governamental para impor controles.
Sabe-se que um aumento de preços de um bem leva a uma maior demanda por seus bens substitutos; na escolha entre dois bens substitutos, o consumidor prefere consumir o mais barato.
Bem substituto é o nome dado na Economia a um bem que possa ser consumido em substituição a outro. Por exemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez que exercem basicamente a mesma função.
É raro encontrar bens que sejam substitutos perfeitos, os quais o consumidor aceita substituir, um pelo outro, a uma taxa constante; em outras palavras, o consumidor é indiferente ao escolher entre bens substitutos perfeitos. Na prática, diferenças de funcionalidade e fatores subjetivos afetam o quanto um bem pode ser substituído por outro.
Uma compra de supermercado ensina muito sobre Economia. Se o preço do sorvete sobe, você tende a comprar menos cobertura. Se o leite fica mais caro e você reduz o consumo, corta também o achocolatado. Sorvete e cobertura, leite e achocolatado podem ser considerados bens complementares.
4 HOMEM CULTURA E SOCIEDADE
A ciência econômica não é uma ciência tão simples da maneira como muitos dizem. Engloba sociologia, antropologia, matemática, filosofia, estatística e principalmente história. Apesar da variedade de campos e estudos que fazem parte da economia, ao que parece, os economistas não dão atenção para a base “humana” da ciência econômica.
A economia é a base da maior parte das sociedades humanas hoje em dia, fazendo se necessária a análise dos fatores que contribuíram para que ela se tornasse o que é hoje. São essas analises que irão expor possíveis erros e grandes passos, que serão posteriormente incorporados ou retirados da economia atual, gerando desenvolvimento, evolução, tornando a economia, uma verdadeira ciência.
Se por um lado o pensamento econômico se inicia com Aristóteles, filósofo grego e precursor da lógica, o surgimento da economia se inicia com as antigas sociedades. A mesopotâmia pode ser considerada um exemplo, da maneira como a economia surgiu nos primórdios da história humana. No momento em que povos começaram a se aglomerar, morar e residir próximo ao rio Eufrates e rio Tigre, isso é, no momento em que o “sedentarismo” começara a existir, a agropecuária, agricultura fizeram parte de um conjunto de relações que se conectavam, dando origem a economia.
A história da economia é um longo processo e não cabe detalha-la, mas cabe refletir que o desconhecimento da história econômica pode ser extremamente prejudicial a um economista. Um economista que não sabe as consequências básicas de uma guerra (Como a primeira e a segunda guerra-mundial), de uma política de inflação (Como é o caso do Brasil, Argentina ou até mesmo Suécia), de um estatização ou uma privatização, não poderia opinar escolhas de ações econômicas, globais ou não, pois desconhece quais podem ser as causas, consequências de tais fatos.
Um exemplo é justo: o tão aclamado pai da economia, Adam Smith, era um filósofo, professor de filosofia moral e ensinava jurisprudência. Depois do seu trabalho “Teoria dos sentimentos morais”, Smith perpetua seu trabalho com as “Riqueza das nações”, um dos livros que mais influenciaram economistas posteriores. Séculos mais tarde, Marx, Mises, Schumpeter escreveram textos que tinham não só cunhagem econômica como filosófica e histórica.
Para o Marxismo, o lucro não se realiza por meio da troca de mercadorias, que se trocam geralmente por seu valor, mas sim em sua produção. Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. Nascia as sim o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Não é essa, porém, para Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mais precisamente a apropriação privada dessa mais-valia. A partir dessas considerações, Marx elaborou sua crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os limites da pura economia e se converteu numa reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a história.
Na Teoria Keynesiana a intervenção estatal na vida econômica era feita com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego, manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. É a partir destas breves análises que se pode concluir uma das principais importâncias do pensamento econômico no tempo, a análise e desenvolvimento, que garantem a evolução das sociedades, em outras palavras, foi graças a tais teorias e pensamentos que a humanidade alcançou a atual nível de desenvolvimento.
Ao lado da história econômica, a sociologia, filosofia e psicologia influenciam o pensamento de um economista, fazendo-o discorrer sobre seus valores éticos, sobre medidas a serem tomadas diante de uma crise econômica, quais políticas fiscais, cambiais, ou de renda devem ser tomadas. Sem outras áreas econômicas, o economista perde seu lado crítico e apenas segue o que os fatos econômicosdizem. O economista precisa ter hermenêutica econômica para observar os fatos sociais e econômicos. Uma crítica filosófica diante da sociedade, observação jornalística sobre a mídia, conhecimento da linguagem econômica e seus jargões e, até mesmo, consciência jurídica.
Há uma visão bastante limitada de que a ciência econômica seja exata, ou de que necessita apenas de dados, matemática e estatística. Não deixa ser verdade que esses fatores são essenciais para o estudo e para o entendimento econômico, aprendizado financeiro e mercadológico, mas, sobretudo, quando o economista exerce seu papel de cientista social, ele necessita ir além.
5 MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA
Dentro da matemática comercial e financeira da oferta e procura ou de oferta e demanda, estabelece a relação entre a demanda ou procura de um produto e a oferta deste mesmo produto no mercado. Em razão destes indicadores oferta e procura é possível prever o comportamento do mercado, através de tendências na aquisição de bens e serviços, em função da sua oferta.
Quando a oferta de um bem ou produto é muito maior que a procura é natural que seu preço seja reduzido, o que equivale a dizer que em situação inversa, onde a demanda ou a procura é superior à oferta, a tendência é o aumento do preço.
Isto acontece com a hortaliça no supermercado, no período chuvoso que prejudica a produção artesanal de hortaliças, há escassez, que provoca uma procura maior que a oferta e o preço sobe. É claro que, em termos de macroeconomia, a coisa não é tão simples, primeiro porque no mercado mundial de commodities nós temos um mercado físico e um futuro, que é mais especulativo, e serve mais como investimento de risco.
Assim são comercializadas determinadas quantidade de um produto que sequer existem, são apenas papéis com fins meramente especulativos, mas influem no mercado físico, afetando de forma positiva ou negativa a formação do preço. Aquela regra da oferta e procura continua valendo, mas os players (jogadores) do mercado podem atuar fazendo o preço subir ou descer.
5.1 ANÁLISE DE GRÁFICO
A gráfico permite entender o mecanismo teórico. O ponto em que as curvas de oferta e procura se cruzam é o ponto de equilíbrio (PE). No ponto PE a quantidade de recursos demanda da e ofertada é M e o custo do dinheiro nesse ponto é ie. O aumento da procura por recursos se reflete no deslocamento da curva de procura para a direita e para cima; se a curva da oferta se mantém está vela quantidade demandada aumenta para M1 e a única maneira de se obter oferta equivalente é pelo aumento do custo do dinheiro que estimula mais agentes a fazerem um sacrifício e emprestar maior quantidade de recursos. Com o aumento da oferta até M1 tem-se estabelecido um novo patamar de equilíbrio em PE1, com custo do dinheiro em ie1 e quantidade de recursos procurada e ofertada M1.
Não é difícil entender que gastos e investimentos feitos pela sociedade devem ser financiados a partir de volume de recursos financeiros que são escassos; em outras palavras, não existe volume de recursos financeiros (dinheiro) suficiente para financiar todas as necessidades existentes. Os mercados financeiros, através das instituições que o compõem, fazem a intermediação da transferência de recursos econômicos dos agentes econômicos que os detêm para outros agentes econômicos que deles necessitam. Há um claro jogo de oferta e procura que acaba por atribuir um valor ao custo do dinheiro que, pelo menos teoricamente, deve ser tal que provoque um equilíbrio entre a oferta de recursos e a sua procura. Se a procura por recursos – mantida a oferta - se elevar, haverá uma elevação do custo do dinheiro o que tende a reduzir essa procura; de modo simétrico, se aumentar a oferta de recursos – mantida a demanda - haverá uma diminuição do custo do dinheiro o que tenderá a provocar um aumento correspondente na procura por recursos. No modelo teórico, o custo do dinheiro é que estabelece o equilíbrio entre oferta e a procura de recursos financeiros.
Os agentes poupadores de recursos financeiros postergam seu consumo e/ou investimento ao se privarem do direito de despende-los a qualquer tempo; isso corresponde a um sacrifício econômico que deve ser remunerado. Por outro lado, os tomadores de recursos financeiros são beneficiados com os recursos emprestados e estão dispostos a pagar um preço por esse benefício. O custo do dinheiro é a remuneração do sacrifício para o poupador ou o custo do benefício para o tomador.
6 CONCLUSÃO
Neste trabalho conclúo que a indústria moveleira caracteriza-se pela reunião de diversos processos de produção, envolvendo diferentes matérias-primas e uma diversidade de produtos finais, e pode ser segmentada, principalmente, em função dos materiais em que os móveis são confeccionados (madeira, metal e outros), assim como de acordo com o uso a que são destinados.
O setor, que se caracteriza pela predominância de pequenas e médias empresas que atuam em um mercado muito segmentado, é ainda intensivo em mão-de-obra representa baixo valor adicionado (por unidade de mão-de-obra) em comparação com outros setores.
A demanda por móveis - muito segmentada - varia positivamente com o nível de renda da população e o comportamento de alguns setores da economia, particularmente a construção civil. A elevada elasticidade-renda da demanda torna o setor muito sensível às variações conjunturais da economia, sedo um dos primeiros a sofre os efeitos de uma recessão.
Como o processo produtivo não é contínuo, a modernização, muitas vezes, pode ocorrer apenas em determinadas etapas da produção. Em algumas fábricas, portanto, é possível que máquinas modernas coexistam com máquinas obsoletas.
Além da tecnologia, os demais fatores de competitividade da indústria de móveis relacionam-se com novas matérias-primas, design, especialização da produção, estratégias comerciais de distribuição, entre outros. A dinâmica das inovações baseia-se, principalmente, naquelas que se referem ao produto, através do aprimoramento do design e da utilização de novos materiais. A qualidade do produto final é julgada de acordo com as seguintes variáveis principais: material, design e durabilidade, entre outras.
Não se pode deixar de dizer que a microeconomia constitui a base de qualquer ramo da economia.
O mercado é alimentado por informações que geram movimentos de compra e venda (especulação) nos mercados físico e futuro. A divulgação de expectativa de safra; de fatores climáticos como estiagens prolongadas ou enchentes nos países produtores; crises financeiras nos grandes países ou blocos econômicos, ou até mesmo situações inversas, como aumento nos indicadores de crescimento da atividade econômica nestas potências, tem o condão de afetar os mercados.
Há milhares de mercados no Brasil e milhões de interligações entre eles. Mudanças nas condições de mercados refletem-se em mudanças de preços.
Os preços fornecem informações aos participantes dos mercados, incentivam-nos a responder às novas condições e ordenam situações potencialmente caóticas – mesmo sem qualquer indivíduo ou burocracia governamental para impor controles.
Os movimentos que formam os preços, determinando as suas oscilações, são como os fenômenos climáticos, inicialmente imprevisíveis e com trajetória de certa previsibilidade após a sua ocorrência, admitindo-se que um determinado movimento siga uma tendência (de alta ou baixa), até que uma nova força modifique o seu rumo.
Desta forma, não é mais possível admitir que apenas o interesse do consumidor em adquirir um determinado produto, seja o fato responsável pela formação do preço deste mesmo produto.
A economia é uma ciência complicada para os que não são expertos, mais os conceitos mais básicos dela são a oferta e a demanda. O ponto de união entre oferta e demanda é chamada equilíbrio de mercado.
O resultado da economia depende de quem a estude porque não é um valor fixo, sempre está mudando pelos diferentes fatores que intervierem no estudo.
REFERÊNCIASMENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações/ Judas Tadeu Grassi Mendes. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2019.
PARKIN, Michael. Economia/ Michael Parkin; tradução Cristina Yamagami; revisão técnica Nelson Carvalheiro. – 8ª ed. – São Paulo: Addison Wesley, 2009.
ALBIAZZETTI, Giane. Homem, cultura e sociedade / Giane Albiazzetti, Márcia Bastos de Almeida, Okçana Battini. – São Paulo: Pearson Education do Basil, 2013. 
SAMPAIO, Helenara Regina. Matemática comercial e financeira / Helenara Regina Sampaio. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora. Homem, cultura e sociedade/ Solenise Auxiliadora Cizoto, Carla Regina Mota Afonço Diégues, Rosângela de Oliveira Pinto. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
SILVA, Fábio Luiz da. História do pensamento político e econômico/ Fábio Luiz da Silva, Reinaldo Benedito Nishikawa. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
MALASSISE, Regina Lúcia Sanches. Introdução à Economia/ Regina Lúcia Sanches Malassise; Wilson Salvalagio – Londrina: UNOPAR, 2014.
SANTOS, João Carlos dos. Matemática financeira / João Carlos dos Santos. – Londrina: Editora e Distribidora Educacional S.A., 2016.
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