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Anotações TGE 2017.1

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Na ausência de Estado, volta-se ao estado natural - lei do mais forte; Hobbes - tendendo a imposição do mais forte e eliminação do mais fraco;
Gregos -> dominação dos dátilos (trabalho manual) e dominação do fogo (ambiente) = racionalidade, o que leva a formação de pequenos grupos e da política em si.
Formação da pólis grega -> integração comparada à de casa e do lar; origem do termo política; envolve o ambiente físico e espiritual (fogo que é acendido aos lares - espíritos)
Diferenciação entre atividades profissionais é baixa; com o surgimento da troca, as estruturas se tornam mais complexas.
Estado é criado com a intenção de reduzir as complexidades sociais.
Uso da razão + habilidades manuais + comunicação: vantagens dos humanos frente a outros animais
Com a complexificação da sociedade, surge a idéia de que há necessidade de separação entre representantes e representados (intrínseca, está a idéia de oposição)
Conceito polisêmico de Estado
Conjunto de poderes políticos de uma nação, governo.
Divisão territorial de certos países
É a nação politicamente organizada
Organismo político administrativo que, como nação soberana ou divisão territorial, ocupa um território determinado, é dirigido por um governo próprio e constitui pessoa jurídica de direito público, internacionalmente reconhecida.
É a sociedade politicamente organizada.
Os conceitos que trouxemos apontam para a idéia de um Estado de Direito, ou seja, um estado juridicamente organizado e obediente a suas leis. Se o Estado não obedece as próprias leis, caracteriza-se como totalitário. 
Historicamente, o Estado é constituído por 4 elementos originários e indissociáveis:
Povo: é o componente humano ligado a um determinado Estado considerado sob o aspecto jurídico; agrupamento integrado a uma determinada ordem estatal. Conjunto de indivíduos submetidos às mesmas leis;
Território: é a base espacial do poder jurisdicional (juris - direito; discional - dizer), onde este exerce seu poder coercitivo (exerce poder de polícia, fiscalização - monopólio da violência). É materialmente composto por terra firme, incluindo o subsolo e as águas internas (rios, lagos e mares internos), pelo mar territorial, pela plataforma continental e espaço aéreo;
Governo: é o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. A palavra tem dois sentidos, um amplo e outro restrito. O primeiro, amplo, remete ao conjunto de órgãos que presidem a vida política, 3 poderes. O segundo remete ao órgão que exerce mais ativamente os negócios públicos, ou seja, o Poder Executivo;
Soberania: é o poder de auto-organizar-se e de fazer-se prevalecer um determinado território as suas decisões.
Nação: objetivo em comum / interesses comuns; o Estado pode determinar artificialmente o objetivo; se cria pela tradição, pela história
Soberania: é o poder de declarar em última instância a validade do direito dentro de certo território; supremacia sobre coisas e pessoas
Na Grécia, a vida pública (política) era muito mais valorizada - feita por homens.
Rivalidade na democracia: coexistência entre situação e oposição (situação deve garantir a existência da oposição).
Soberania
É o poder de declarar, em última instância, a validade do direito dentro de certo território.
Se traduz ao mesmo tempo pela supremacia sobre as pessoas e coisas no interior de dado espaço territorial, bem como pela afirmação de independência em relação a qualquer outro poder. 
Para Jean Bodin, entidade que não conhece superior na ordem externa, nem igual na ordem interna. Conceito datado: questionado pela submissão econômica (empresas e países) e militar (países). 
Este fato provoca tanto a exclusão das demais ordens jurídicas, quanto assegura a possibilidade do Estado para atuar dentro do seu território. 
Pressupõe as noções de território e população e é necessário delimitar a área geográfica e as pessoas sobre as quais será exercida.
Pelo critério de soberania, diferencia-se por exemplo, o estado federal e a confederação de Estados. No primeiro, Estados soberanos unem-se para a formação de um novo Estado, abdicando da sua soberania em prol da União.
Ao ingressar na Federação, os estados perdem a soberania conservando apenas a autonomia que consiste na faculdade de dispor sobre matérias específicas que lhe são reservadas especialmente na Constituição. 
A Confederação, por outro lado, é um agrupamento de estados normalmente levado a efeito para garantir a segurança comum, mas quem ingressa preserva sua soberania. É instituído por meio de tratado que cria as instituições confederadas, regulando seu funcionamento e procedimentos de tomadas de decisões. O Estado que não deseje pertencer a confederação pode denunciar o tratado, não se vinculando mais a ele. 
Fontes do poder soberano - conforme a teoria que se adote, poderá ser:
Soberania decorre de um direito divino, sobrenatural dos reis. Para essa corrente o poder decorre de Deus e se concentra nas mãos dos rei;
Soberania decorre da vontade popular;
Soberania decorre do próprio Estado como entidade jurídica dotada de vontade própria. Esta última corrente é identificada a partir da Alemanha e da Austria.
Carl Schmidt - Teologia política; Os nomos na terra; O Fuhrer protege o direito. 
Evolução
Estado teocrático ou Estado antigo 
Era a conformação das civilizações antigas principalmente no Oriente e no Mediterrâneo.
A família, a religião, o Estado e a organização econômica formavam um conjunto confuso sem distinção entre o pensamento político, o religioso, a moral, a filosofia. São suas marcas características a natureza unitária e a religiosidade. 
O Estado aparece como uma unidade geral, sem divisão interior, territorial ou de funções.
Estado grego
Nele começa uma certa demarcação funcional. Sua característica fundamental é a cidade-estado cujo ideal era a auto suficiência ou autarquia. 
Há uma elite que compõe a classe política com intensa participação nas decisões de caráter público sendo relativa a autonomia individual nas relações de direito privado.
Finalidade do Estado é o bem comum - e essa definição é ideológica. 
Estado romano
Nele, a família é a base da organização. Os descendentes dos fundadores das civitas tem privilégios especiais. 
O povo compreendia uma pequena parcela da população e participava diretamente do governo que era executado pelo magistrado. 
	Arethé - virtude/excelência; aristocracia seria o governo dos virtuosos. 
Grécia - autarquia; finalidade do Estado é o bem comum
Sócrates
Irrestrita obediência a lei
Ordem social
Bem comum: desenvolvimento das potencialidades humanas
Platão
A República
Conexão homem/comunidade
Melhores homens servem à comunidade
Zelar pela formação
Civitas - cidade
Aperfeiçoamento integral do ser
Busca pela virtude
Estado - reflexo ampliado da alma humana
Estado - Alma humana
-> racional: magistrados/governantes
-> irascível: guerreiros
-> concupisciente: artesãos/agricultores
Formas de governo
Aristóteles - A política
A virtude está na ação, no justo meio (ética); para Platão está nas idéias.
Formas puras - assumem o anseio da coletividade
Democracia
Aristocracia
Monarquia
Formas impuras - assume o ideário individual 
Demagogia
Oligarquia
Tirania 
	Nas formas impuras há utilização de ideologia para interpretação de termos abertos como segurança, ordem pública. 
Idéia de universalidade e racionalidade das coisas humanas. 
Grande dicotomia - público e privado - Norberto Bobbio. 
	Se complementam e são diferentes. Há dificuldade em conciliar os interesses. 
Paulo de Tarso - universalista; idéia de que a igreja atenderia a mais que a comunidade judaica, poderia englobar muitas pessoas. Excesso na Idade Média - repele no Iluminismo. 
Formas de Estado
	
	Como formas de Estado entende-se o modo pelo qual o Estado organiza seu povo, o território e como estrutura seu poder (poder político igual a soberania e autonomia).
	De acordo com esse ponto,o Estado pode ser unitário quando de um único núcleo político decorrem as decisões que são tomadas para todo o país, ex.: a França; Estado regional é aquele em que o poder é distribuído para diversos núcleos, mas com bastante autonomia, ex.: Itália e Espanha; o Estado federal, que é aquele em que o poder é distribuído por diversos núcleos com maior autonomia e por último as Confederações sobre as quais vide aula sobre soberania.
	Das formas de Estado é fundamental observar como se exerce e/ou distribui o poder político, ou seja, a soberania. 
Formas de governo
	Diz respeito ao conjunto das instituições políticas por meio das quais o Estado exerce o poder em relação à sociedade e nas relações entre os detentores de poder e os demais cidadãos. Chama a atenção neste aspecto a relação interpessoal e nela temos:
Monarquia: que é a forma de governo em que o cargo de chefe é vitalício, hereditário e sem responsabilidade no sentido de que o soberano, em regra, não é responsabilizado por suas decisões. O poder político fica concentrado nas mãos de uma só pessoa que o exerce pessoalmente ou por delegação;
República: nesta forma de governo, o povo elege seus governantes participando diretamente ou indiretamente da administração da coisa pública. Há eletividade e periodicidade nas eleições.
Sistemas de governo
	Neste aspecto temos:
Presidencialismo: modelo em que há concentração das figuras do chefe de governo e do chefe de Estado na mesma pessoa. O governante é escolhido pelo povo pressupondo-se ambiente democrático.
Parlamentarismo: sistema no qual pressupõe-se a separação das figuras do chefe de Estado e do chefe de governo. 
O chefe de governo (primeiro ministro ou chanceler) administra a coisa pública.
O chefe de Estado cuida das relações exteriores e das forças armadas. 
 
Liberdade natural - incondicional, imposição da vontade pela força
Aristóteles - zoon politikon - animal político. A sociedade começa a se tornar mais complexa; há separação entre quem detém o poder e quem é governado. 
Surge a idéia de contrato social - pela convivência social abre-se mão da liberdade natural pela liberdade civil (civitas)
Hobbes - o Estado é o leviatã e o ser humano é mau por natureza
Rousseau - ser humano não é mau, a sociedade o corrompe
Platão - o Estado com leis fracas adoece assim como o corpo
Montesquieu divide o poder - tripartição de poderes (poder é único! Dividem-se as funções)
Função legiferante - criar leis - representativo
Função executiva - atua na esfera de governo - representativo
Função jurisdicional - técnico
CONSTITUCIONALISMO - processo histórico de atrelamento da construção de Estado. Há idéia de uma Constituição como texto supremo a ser observado. Com o passar do tempo começou a se estabelecer regras para aquisição e o exercício do poder, limitando-o como busca do ser humano contra o arbítrio do poder do Estado. Atualmente, o constitucionalismo é associado à garantia de direitos, à separação de poderes e a limitações de governo.

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