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Raul César Nogueira Melido Revolução industrial (1760 a 1840): Contribuição contínua para o avanço da humanidade. • Medicina; • Robótica; • Construção civil; • Informática; • Técnicas aplicadas à agricultura. Avanço das indústrias acarretou um aumento na degradação do M.A: Mas favoreceu a ocupação do ser humano em áreas antes inabitadas; Determinante para o exponencial crescimento da população mundial ao longo de décadas; Com isso os recursos disponíveis na terra para abastecer seus habitantes vêm-se tornando cada vez mais escasso. Questões preocupantes relativas à preservação ambiental e `a qualidade de vida no planeta; A crescente destruição dos recursos naturais e a poluição ambiental são resultados claros desse aumento populacional; As atividades industriais são por demais poluidoras e os resíduos têm sempre três destinos: O Ar atmosférico; As águas ; Os solos. Preocupação com a preservação do M.A: Início: 1970; Junho 1992: Conferência da ONU sobre M.A e Desenvolvimento Humano no RJ – 117 países ( Desenvolvimento sustentável e degradação ambiental- RIO 92); Fevereiro 2007- Paris – ONU divulga o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas- IPCC elaborado por mais de 2500 cientistas de 130 países: “ As perturbações no clima e o aquecimento global são de responsabilidade inequívoca do homem” E a agricultura moderna praticada nos trópicos o que tem a ver com isso? A queima de combustíveis fósseis é o principal responsável mas a agricultura responde por 13,5% das emissões de CO2 ( 6,6 bilhões de ton.) Fezes de gado (CH4); Alagados de arroz (CH4); Fertilizantes e queima de biomassa ( N2O). Gases de efeito estufa: CO2 CH4= 25 vezes CO2 N2O= 250 vezes mais poluente que o CO2. Segundo o IPCC : As emissões de N2O pela agricultura equivalem a 2,8 bilhões de toneladas de gás carbônico e a de CH4 3,3 bilhões de toneladas ( 49% de CH4 e 66% de N2O respectivamente. Esse nº não incluía nas contas da agricultura as emissões de gás carbônico promovidas pela conversão de florestas em terras agrícolas e pelo uso da terra. A queima ou apodrecimento das florestas libera no ar o carbono que estava armazenado nos troncos, folhas , raízes e no solo. Com o somatório dessas emissões o valor fica em torno de 15 bilhões de toneladas de CO2. Isso corresponde algo na ordem de 17 a 32% de todas as emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo ser humano; A derrubada de florestas coloca o Brasil numa situação de xeque perante as questões relativas ao aquecimento global; O Brasil é o quarto país em termos de emissão de gás carbônico no mundo. Apesar desses números, a agricultura em nosso país pode vir a se tornar a tábua de salvação para essa questão: Uso adequado do solo; Práticas de manejo que visam dinamizar a produtividade; Diminuição da perda de Matéria orgânica do solo; Adoção de sistemas integrados de plantio; Técnicas de plantio direto. “O uso de energias renováveis – O IPCC sugere o uso do etanol como medida para se reduzir as emissões de CO2.” Assim coloca o Brasil numa posição de importância para o futuro do planeta e aumenta sobremaneira a responsabilidade do manejo do nosso agronegócio, principalmente nas questões inerentes à produtividade no campo. A liderança brasileira nas pesquisas e na produção do etanol, e agora do biodiesel é reconhecida no mundo todo. Maior desafio para que a agricultura brasileira seja sustentável: Recuperação de pastagens degradadas e não aumentar mais essas áreas. 100 milhões de hectares podem ser aproveitados para o cultivo agrícola. Ficam fora : Amazônia, Áreas preservadas de Cerrado e Mata Atlântica. Gargalo: Pecuária extensiva - Países com alta tecnologia ( 6 cabeças de gado por hectare). .Brasil- 01 cabeça por hectare. – 206 milhões de animais. Cabe aos profissionais de ciências agrárias: Concentrar esforços para um avanço sustentável e ambientalmente responsável na agricultura do planeta; Estabelecer bases sólidas e bem fundamentadas para que a preservação dos recursos naturais possa coexistir com a produção de alimentos; Incentivar a fabricação de biocombustíveis; Explorar outras culturas oleaginosas como o pinhão manso. Cabe aos profissionais de ciências agrárias: Devolver á terra, de forma eficiente, os nutrientes exportados pelas culturas destinadas á produção de energia e de alimentos. Utilização de adubos orgânicos podem diminuir os gastos com adubos sintéticos, além de melhorar a condição física do solo, uma vez que aumentam a retenção de água disponível e favorecem a manutenção dos processos biológicos vitais para o crescimento vegetal.
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