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Caderno AVA - Serviço Social - Serviço Social na Contemporaneidade

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CAPA 21 cmLOMBADA1,2 cmCONTRA-CAPA 21 cm
Serviço Social
Caderno de Atividades
1
29,7 cm
Anhanguera Publicações
Alameda Maria Tereza, 2.000
Valinhos - SP - CEP 13278-181
Se
rv
iç
o 
So
ci
al
1
Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância 
Caderno de Atividades
Serviço Social
Coordenação do Curso
Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Autores
Ana Lucia Américo Antonio
Angela Cristina Dias do Rego Catonio
Edilene Xavier Rocha Garcia
Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Helenrose A. da S. Pedroso Coelho
Luciano Gamez (org.)
Ricardo Leite de Albuquerque
Yaeko Ozaki
Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância
Chanceler
Ana Maria Costa de Sousa
Reitor
Guilherme Marback Neto
Vice-Reitora
Heloisa Helena Gianotti Pereira
Pró-Reitores
Pró-Reitor Administrativo: Antonio Fonseca 
de Carvalho
Pró-Reitor de Extensão, Cultura e 
Desporto: Ivo Arcângelo Vendrúsculo Busato
Pró-Reitor de Graduação: Eduardo de 
Oliveira Elias
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: 
Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Diretor-Geral
José Manuel Moran
Diretor-Adjunto
Luciano Sathler
Coordenação de Qualidade do Material 
Didático
Luciano Gamez: Coordenador e organizador 
da publicação
Barbara Monteiro Gomes de Campos
Bruno Tonhetti Galasse
Fernanda Bocchi Balthazar
Helena Okada
Lucia Helena Paula do Canto
Waurie Rolão
Ilustrações
Ednei Marx
ANHANGUERA PUBLICAÇÕES
Gerente Editorial
Adauto Damásio
 
 
 C129 Caderno de atividades: serviço social / Ana Lucia Américo An-
tonio... [et. al.].; Organizador Luciano Gamez; Coordenação 
do curso Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre. – Valinhos : 
Anhanguera Publicações, 2011. 
288 p.
 
ISBN: 978-85-7969-053-2 
 
1. Serviço social. I. Antonio, Ana Lucia Américo. II. Gamez, 
Luciano. III. Nobre, Elisa Cléia Pinheiro. 
CDD - 20.ed. : 370.15
© 2011 Anhanguera 
Publicações - Proibida 
a reprodução fi nal ou 
parcial por qualquer meio 
de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou 
modifi cada em língua 
portuguesa ou qualquer 
outro idioma. Impresso 
no Brasil 2011
Nossa Missão, Nossos Valores
Desde sua fundação, em 1994, os fundamentos da “Anhanguera Educacional” têm sido o principal motivo do 
seu crescimento. 
Buscando permanentemente a inovação e o aprimoramento acadêmico em todas as ações e programas, é uma 
Instituição de Educação Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciação científi ca e 
extensão, que oferecemos. 
Ela procura adequar suas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho e às exigências do mundo em cons-
tante transformação. 
Esse compromisso com a qualidade é evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente 
e de funcionários, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratórios, nas metodologias e nos Programas Institu-
cionais, tais como:
• Programa de Iniciação Científi ca (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de 
pesquisa supervisionada pelos nossos professores.
• Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursa-
rem especialização, mestrado e doutorado.
• Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisição de livros a preços acessíveis, dos melhores 
autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.
• Serviço de Assistência ao Estudante (SAE), que oferece orientação pessoal, psicopedagógica e fi nanceira aos 
alunos.
• Programas de Extensão Comunitária, que desenvolve ações de responsabilidade social, permitindo aos alunos 
o pleno exercício da cidadania, benefi ciando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.
A fi m de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessíveis, a Anhanguera privilegia 
o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. 
Adota inovadores e modernos sistemas de gestão nas suas instituições. As unidades localizadas em diversos Es-
tados do País preservam a missão e difundem os valores da Anhanguera.
Atuando também na Educação a Distância, orgulha-se em oferecer ensino superior de qualidade em todo o Terri-
tório Nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhan-
guera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite 
a integração dos professores, tutores e coordenadores habilitados na área pedagógica, com a mesma fi nalidade: 
aliar os melhores recursos tecnológicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com conteúdo cada 
vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e profi ssional de nossos alunos.
A todos, bons estudos!
Prof. Antonio Carbonari Netto
Presidente - Anhanguera Educacional
Sobre o Caderno de Atividades
Caro(a) Aluno(a),
Você está recebendo o Caderno de Atividades, preparado pelos professores do Curso de Graduação em que você 
está matriculado, com o objetivo de contribuir para a sua aprendizagem. Ele aprofunda os conteúdos disponíveis 
nas publicações que fazem parte do Programa do Livro-Texto (PLT), trazendo orientações de estudo, destaques, 
propostas de atividades individuais e em grupo e desafi os de aprendizagem a serem realizados. 
As questões propostas foram elaboradas pelos docentes ou adaptadas de provas públicas já realizadas, inclusi-
ve do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que tem o objetivo de aferir o rendimento dos 
alunos dos cursos de graduação em relação a conhecimentos, habilidades e competências, necessários ao seu 
futuro desempenho profi ssional. Essa inclusão de perguntas, selecionadas a partir de avaliações ocorridas fora 
do âmbito universitário, colabora na sua preparação para o enfrentamento de situações mais contextualizadas.
Você também vai encontrar caminhos para vincular os textos e questões com as teleaulas do seu curso. Isso 
permite planejar com antecedência seu tempo e dedicação, estudar os temas previamente e se preparar para 
aproveitar ao máximo a interação com a equipe docente.
Desejamos que você tenha um ótimo semestre letivo.
José Manuel Moran e Luciano Sathler
Diretoria do Centro de Educação a Distância
Universidade Anhanguera - UNIDERP
Autores
Ana Lúcia Américo Antonio
Graduação: Serviço Social - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) - 1999.
Especialização: Trabalho Social com Famílias - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do 
Pantanal (UNIDERP) - 2001.
Angela Cristina Dias do Rego Catonio
Graduação: Letras - Português/Inglês - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) - 1996.
Especialização: Comunicação Social - Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) - 1999.
Mestrado: Comunicação Social - Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) - 2000.
Edilene Xavier Rocha Garcia
Graduação: Serviço Social - Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMT) - 1988.
Especialização: Gestão de Políticas Sociais - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal 
(UNIDERP) - 2003.
Mestrado: Desenvolvimento Local - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) - 2007.
Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Graduação: Serviço Social - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) - 1992.
Especialização: Políticas Sociais - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal 
(UNIDERP) - 2003.
Mestrado: Educação - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - 2007.
Helenrose Aparecida da Silva Pedroso Coelho
Graduação: Ciências Sociais - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - 1982.
Direito - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) - 1992.
Psicologia - Universidade para o Desenvolvimentodo Estado e Região do Pantanal (UNIDERP) - 2004.
Especialização: Gestão Judiciária Estratégica - Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (CEFET-MT) - 2007.
Mestrado: Psicologia Social - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) - 2007.
Luciano Gamez - Organizador da publicação
Graduação: Psicologia - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação - Universidade de Lisboa (FPCE-UL) - 1992.
Mestrado: Engenharia Humana - Universidade do Minho (UMINHO) - 1998.
Doutorado: Engenharia de Produção - Área de concentração: Ergonomia - Universidade Federal de Santa Catarina 
(UFSC) - 2004.
Ricardo Leite de Albuquerque
Graduação: Licenciatura em Educação Física e Técnica de desporto - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - 1976.
Especialização: Aperfeiçoamento em Informática Aplicada à Educação - Universidade Estadual de Campinas 
(UNICAMP) - 1987.
Mestrado: Educação - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - 1999.
Yaeko Ozaki
Graduação: Psicologia - Universidade São Francisco (USF) - 1992.
Especialização: Administração de Recursos Humanos - Universidade São Judas Tadeu (USJT) - 1993.
Mestrado: Clínica Médica - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNI-CAMP) - 2008.
Família e Sociedade
Tema 1 - Mudanças Estruturais, Política Social e Papel da Família ............................... 15
Tema 2 - Novas Propostas e Dinâmica da Família ........................................................ 22
Tema 3 - Transformações Econômicas e Sociais no Brasil dos Anos 1990 
 e seu Impacto no Âmbito da Família ............................................................ 28
Tema 4 - A Família, a Criança e o Adolescente ........................................................... 34
Tema 5 - Família - e as Situações Vivenciadas por seus Membros ................................ 41
Tema 6 - Família e Trabalho ........................................................................................ 48
Tema 7 - Programas de Atendimento à Família ........................................................... 55
Tema 8 - O Assistente Social e o Trabalho com Famílias .............................................. 61
Serviço Social na Contemporaneidade
Tema 1 - Preleções sobre a Gênese do Serviço Social .................................................. 79
Tema 2 - A Especificidade do Serviço Social ................................................................ 86
Tema 3 - O Serviço Social e as Políticas Sociais ........................................................... 93
Tema 4 - A Natureza Subalterna do Serviço Social .................................................... 100
Tema 5 - O Objeto do Serviço Social ........................................................................ 107
Tema 6 - Particularidades do Serviço Social .............................................................. 114
Tema 7 - Teoria e Prática no Serviço Social ............................................................... 120
Tema 8 - Demandas Profissionais do Serviço Social ................................................... 126
Sumário
Tecnologias da Informação e da Comunicação
Tema 1 - A Relação entre a Tecnologia e a Comunicação ......................................... 142
Tema 2 - O Fenômeno Técnico e suas Particularidades no Âmbito da Comunicação
 e da Cultura Contemporânea .................................................................... 148
Tema 3 - A Tecnologia da Informação e a Utilização de suas Ferramentas 
 Computacionais no Apoio à Atuação Profissional do Assistente Social ....... 155
Tema 4 - Mídia e Questão Social: o Direito à Informação como Direito Humano ....... 162
Tema 5 - A Indústria Cultural e seus Produtos Midiáticos .......................................... 169
Tema 6 - Configurações Midiáticas da Globalização: Hegemonia e Monopólios ....... 176
Tema 7 - A Blogosfera e as Alternativas à Comunicação Hegemônica ...................... 182
Tema 8 - O Assistente Social na Era das Comunicações ............................................ 189
Leitura e Produção de Textos
Tema 1 - Leitura, Texto e Sentido ............................................................................. 204
Tema 2 - Texto e Contexto ....................................................................................... 212
Tema 3 - Texto e Intertextualidade ........................................................................... 221
Tema 4 - Coerência Textual: um Princípio de Interpretabilidade ................................ 231
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Tema 1 - Você no Mundo ........................................................................................ 253
Tema 2 - Você com os Outros .................................................................................. 259
Tema 3 - Você e a Empregabilidade.......................................................................... 267
Tema 4 - Você Conquistando Oportunidades ........................................................... 275
Serviço Social na 
Contemporaneidade 
Autoras:
Edilene Xavier Rocha Garcia
Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
 
476
Serviço Social na 
Contemporaneidade 
Orientações de estudo
Caro(a) aluno(a),
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base 
no livro A Natureza do Serviço Social, do autor Car-
los Montaño, Editora Cortez, 2009, 2ª Edição PLT 
354.
Ele é composto de oito temas:
Tema 1
Preleções sobre a Gênese do Ser-
viço Social 
Aborda os conteúdos do capítulo 1, itens 1 e 2, páginas 17-54 do PLT. Nele, você observará que o autor realiza 
uma discussão entre autores de diferentes vertentes sobre as causas que provocaram a emergência do Serviço 
Social enquanto profi ssão e sua legitimação social. 
Apresenta duas teses declaradamente opostas sobre a origem da profi ssão: uma que defende a profi ssionalização 
do voluntariado e outra a satisfação e manutenção do projeto hegemônico da classe burguesa.
Assim discorre a respeito da natureza, gênese, funcionalidade e legitimidade do Serviço Social. 
Tema 2
A Especifi cidade do Serviço Social 
Aborda os conteúdos do capítulo 1, item 2, páginas 54-69 do PLT. Nele, Montaño examina a legitimidade do 
Serviço Social enquanto profi ssão, sua utilidade pública e, o mais importante, a tensão em que vive o assistente 
social situado entre a lógica da perspectiva Endogenista e os fundamentos da perspectiva Histórico-crítica, pois, 
nas palavras do autor, ou há de servir a um ou a outro senhor.
Tema 3
O Serviço Social e as Políticas Sociais
Aborda os conteúdos do capítulo 1, das páginas 69-92 do PLT. Nele, você perceberá que o autor apresenta suas 
considerações sobre a as políticas sociais e o Serviço social. Você deve entender que, nessa obra, Montaño (2007) 
apresenta duas teses sobre a emergência do Serviço Social e, assim, o conteúdo das páginas acima citadas segue 
na mesma vertente, ou seja, por meio da contribuição de Alejandra Pastorini, tenta mostrar como as duas con-
cepções por ele abordadas, a perspectiva Endogenista e a perspectiva Histórico-crítica, conceituam e interpretam 
a relação do Serviço Social com as políticas sociais. 
 
77
Tema 4
A Natureza Subalterna do Serviço Social 
Aborda os conteúdos do capítulo 2, páginas 93-117 do PLT. Nele, o autor realiza uma diferenciação entre gênese 
e estrutura, surgimento e evolução do Serviço Social no Brasil. Discute que, apesar de acirradas tentativas, a pro-
fi ssão ainda não se “libertou” do Endogenismo que marcou a origem da profi ssão, nem do “discurso romântico” 
contra a ordem hegemônica capitalista, o que, na visão do autor, impede o Serviço Social brasileiro de questionar-
se socialmente. Discorre sobre o caráter de subalternidade atribuído à profi ssão e divide-o em quatro tópicos 
explicando-os concisamente. Uma refl exão indispensávelà formação profi ssional, descortinando verdades, des-
mistifi cando paradigmas, apontando saídas a problemas cotidianos.
Tema 5
O Objeto do Serviço Social
Aborda os conteúdos do capítulo 2, item 2, páginas 118-143 do PLT. Nele, você verá que o autor faz uma crítica 
sobre a existência, ou não, de um objeto específi co de estudo e intervenção do Serviço Social. Apresenta diversos 
autores que versam sobre o tema sob pontos de vistas diferentes, e a necessidade que a categoria de assistentes 
sociais se depara em encontrar uma especifi cidade da profi ssão a fi m de legitimá-la socialmente.
Tema 6
Particularidades do Serviço Social
Aborda os conteúdos do capítulo 2, páginas 143-161 do PLT. Nele, o foco de discussão são as particularidades do 
Serviço Social como profi ssão inserida na divisão sociotécnica do trabalho. Para respaldar as refl exões referentes 
a esse tema, faz-se necessário compreender o conceito de “trabalho” e o seu signifi cado para o Serviço Social. 
Abre-se aqui um espaço para uma profunda refl exão sobre o conceito de trabalho e se esse conceito aplica-se ao 
Serviço Social.
É também um espaço propício para debater sobre as particularidades que envolvem o Serviço Social, que segundo 
Montaño (2007, p. 154) “são desdobramentos da inserção da profi ssão na divisão sociotécnica do trabalho e suas 
características históricas”.
Tema 7
Teoria e Prática no Serviço Social 
Aborda os conteúdos do capítulo 2, páginas 161-194 do PLT. Nele, o autor realiza uma discussão sobre a teoria e a 
prática do Serviço Social, buscando entender esse conceito não só no que diz respeito aos termos em si, mas, sim, 
analisando a abrangência que a compreensão destes deve ter no desenvolvimento do “fazer” do assistente social. 
Estabelece uma análise baseada no “Método Belo Horizonte”, o qual é utilizado como base pelos praticistas, ou 
seja, aqueles profi ssionais que defendem que a prática é a base para a construção da teoria, como referencial para 
defesa dos conceitos ali apresentados. Emerge dessa discussão a necessidade de se entender a especifi cidade do 
Serviço Social, compreendendo suas particularidades, assuntos estes já estudados em temas anteriores, mas que 
sempre permeará a discussão sobre o Serviço Social como profi ssão.
 
478
Tema 8
Demandas Profi ssionais do Serviço Social
Aborda os conteúdos do capítulo 2, páginas 194-200 do PLT. Nele, você observará que o autor realiza uma dis-
cussão sobre as demandas tradicionais e as demandas atuais do Serviço Social, chamando a atenção para a ne-
cessidade de atualização dessa profi ssão para que não fi que presa ao conservadorismo no campo da intervenção 
profi ssional. 
Dessa forma, ressalta o autor que o assistente social deve assumir a responsabilidade e o desafi o de enfrentamen-
to às novas demandas, saturando-se de conhecimento crítico sobre a dinâmica da realidade sobre a qual e com a 
qual interage, pois é essa realidade o seu verdadeiro campo de atuação.
A análise de Montaño (2007) nesse tema reveste-se de importância, pois o profi ssional de Serviço Social deve ter 
clareza de que o seu conhecimento não deve se limitar à academia, mas, sim, deve sempre ser atualizado para 
que possa acompanhar e entender as mudanças que o movimento societário apresenta, podendo, assim, intervir 
com segurança e qualidade nas situações de vulnerabilidade social advindas da transformações sociais, além de 
compreender a necessidade de abertura de novos campos de trabalho para a profi ssão.
ATENÇÃO! As respostas para as atividades deste caderno estão disponíveis no ambiente vir-
tual do curso. Consulte seu tutor presencial para mais informações.
 
79
Tema 1
Preleções sobre a Gênese do Serviço Social 
Objetivos de aprendizagem
• Compreender o surgimento do Serviço Social como profi ssão.
• Discutir a perspectiva evolucionista e a perspectiva Histórico-crítica.
• Refl etir sobre a natureza, a gênese, e a funcionalidade do Serviço Social.
Para início de conversa
Neste tema, você irá estudar a origem do Serviço Social en-
quanto profi ssão. Você sabe por que este tema é importante? 
Porque ele permite discutir a realidade do Serviço Social na 
contemporaneidade. Serão abordadas as transformações que 
a economia, a política e a cultura provocaram na sociedade 
brasileira e como isso infl uenciou a profi ssão. 
Por dentro do tema
Neste primeiro capítulo, Carlos Montaño analisa sucintamente duas teses anta-
gônicas que afi rmam fundamentar a origem do Serviço Social como profi ssão 
reconhecida pela sociedade. Em cada uma delas, apresenta autores renomados 
que desenvolveram minuciosas pesquisas, detalhadas investigações, bem como 
inúmeras publicações que justifi cam suas ponderações. 
A primeira tese denominada perspectiva Endogenista defende que o Serviço So-
cial nada mais é que a “evolução, organização e profi ssionalização das formas 
‘anteriores’ de ajuda da caridade e da fi lantropia, vinculada agora à intervenção na 
‘questão social’” (MONTAÑO, p.20), enquanto que a segunda tese, a perspectiva 
Histórico-crítica, advoga que a gênese e a natureza do Serviço Social reproduzem 
o projeto político-econômico e ideológico da classe burguesa no contexto do capitalismo.
Essa discussão é de fundamental importância, pois oferece ferramentas teóricas ao aluno para não só com-
preender a história da profi ssão, mas também para mostrar sua signifi cação social na contemporaneidade. Além 
disso, permite uma refl exão sobre a identidade do assistente social na atualidade e os desafi os que se inserem 
nesse contexto.
Nas análises de Montaño, a perspectiva Evolucionista separa história e sociedade, ou seja, são demonstradas 
apenas como um 
 cenário de desenvolvimento profi ssional […], como uma maquete onde se insere uma peça autônoma” des-
conexa do fator que a determina, a história e como o homem e as relações sociais na história. Se a origem 
do Serviço Social pode ser considerada como uma “evolução das formas anteriores de assistência e ajuda […] 
deveríamos remontar a gênese do Serviço Social à Eva (para os cristãos) ou aos primeiros primatas (para os 
darwinistas) como antecessores e precursores do Serviço Social. (MONTAÑO, pp. 28-29)
 
480
Na perspectiva Histórico-crítica, a função do Serviço Social é autenticar, justifi car a ordem burguesa, na medida 
em que o Estado assume a questão social como sua responsabilidade, por meio das políticas sociais.
Desta forma, o autor possibilita uma investigação do caráter, da origem e das funções da profi ssão. Observe que 
Montaño torna possível a verifi cação de um conjunto de fatores, de pontos de vista divergentes, que contribuem 
para compreender o Serviço Social na contemporaneidade.
No aporte do autor, esses elementos ainda não têm sido debatidos o sufi ciente, produzindo assistentes sociais 
com uma formação teórico-metodológica mutilada. 
Há que se discutir o papel do Serviço Social na sociedade contemporânea e os rumos da profi ssão. Qual tese se 
efetiva: a perspectiva Endogenista, uma fi lantropia e caridade profi ssionalizada, ou a perspectiva Histórico-
crítica, o cumprimento do projeto político-econômico burguês a serviço do capital, desempenhando o controle 
social na execução terminal das políticas sociais?
Anotações
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81
Serviço Social na 
Contemporaneidade Tema 1 - Atividades
Agora é com você! Responda às questões a 
seguir para conferir o que aprendeu.
Questão 1
(FEPESE, 2006 - adaptada). No exercício profi s-
sional o assistente social desenvolve ações nas 
quais reconhece que:
 I. A solidariedade contemporânea e a solida-
riedade missionária são alternativas de so-
brevivência das famílias empobrecidas.
II. A família só pode ser atendida de forma dig-
na se cada um dos seus segmentos (criança, 
adolescentes, adultos e idosos) for conside-
rado na sua individualidade. 
III. Família é uma construção social, cultural e 
histórica, um núcleo formado por membros 
que têm laços consanguíneos, que mantêm 
relações de afetividade e de convivência e é 
locus onde se constróem subjetividades.
IV. Sua contribuição se dá no exercício do con-
trole social em favor da ideologia dominan-
te. 
V. Importância de se identifi car as fragilidades 
que as situações de vida impõem a todos os 
cidadãos, o que evidencia o caráter indivi-
dualizado das necessidades sociais.
Representam o pensamento Endogenista: 
a) As afi rmativas III, IV e V.
b) As afi rmativas I, II, e V.
c) As afi rmativas I, III eIV.
d) As afi rmativas II, III e IV.
e) As afi rmativas I,IV e V.
Questão 2
Leia o texto com atenção, inclusive as notas de 
rodapé, e assinale a única alternativa correta. 
Juan Barreix diferencia caridade de fi lantropia 
afi rmando que:
a) Caridade refl ete voluntariado e fi lantropia 
ações civis.
b) Caridade se refere às ações religiosas da Ida-
de Média e fi lantropia às ações religiosas 
contemporâneas.
c) Caridade e fi lantropia são sinônimos. 
Atividades
INSTRUÇÕES
É chegado o momento de verifi car seu aprendi-
zado. Leia com muita atenção cada enunciado, 
pois da interpretação correta depende o acerto 
de cada questão. Os 4 primeiros exercícios serão 
resolvidos individualmente. A atividade de nú-
mero 5 também será individual e sua resposta 
valerá nota e deverá ser postada no ambiente 
virtual de aprendizagem - Moodle. As questões 
de 6 a 10 serão desenvolvidas em grupo de 4 a 
5 membros, no máximo. Essa profi ssão requer 
trabalho em equipe. Divergência de ideias será 
inevitável. Discuta, leia o material de apoio, re-
fl ita com o grupo e chegue a um consenso. Esse 
exercício faz parte da sua formação profi ssional.
Atenção: Apenas a proposição de número 5 de-
verá ser postada no ambiente virtual e valerá 
nota. Tal atividade deverá ser realizada indivi-
dualmente e postada no Moodle.
Ponto de partida
Carlos Montaño realiza uma análise das causas 
que deram início ao Serviço Social como profi s-
são legitimada socialmente. O autor se baseia 
em quais documentos para concretizar tal refl e-
xão?
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82
Serviço Social na 
ContemporaneidadeTema 1 - Atividades
faz parte. Todavia, a relativa autonomia dos 
profi ssionais e seus compromissos ético-políti-
cos com os usuários dos serviços institucionais 
permitem que desenvolvam uma prática profi s-
sional: 
I. Crítica, em face das demandas e limites ins-
titucionais, valorizando os interesses dos 
usuá rios e sustentando a construção coletiva 
de respostas às suas demandas.
II. Neutra, objetivando evitar a presença e o 
acirramento das contradições sociais.
III. Legitimadora da política institucional, por 
meio da imposição de suas normas e da de-
fesa de seus objetivos e interesses.
IV. Conservadora, atuando de modo a enqua-
drar demandas dos usuários nos limites ins-
titucionais e defendendo os interesses domi-
nantes na instituição.
V. Voluntarista, desconsiderando as contradi-
ções sociais e institucionais.
Quais afi rmativas representam a perspectiva 
Histórico-crítica?
a) I e V.
b) II e III.
c) I e IV.
d). II e V.
e) III e IV.
Questão 5
José Paulo Netto contribui com a perspectiva 
Histórico-crítica ao afi rmar que os processos po-
líticos, culturais, econômicos e sociais da ordem 
burguesa no período do capitalismo monopolis-
ta “gestam as condições histórico-sociais” que 
favoreceram a gênese do Serviço Social.
POR QUE
Sem essa verifi cação, a análise do Serviço Social 
perde sua solidez e não passará de uma descri-
ção histórica de um conjunto de fatos que ocor-
reram, todavia não têm relação entre si e ainda 
que tais elementos sobrevieram de forma linear, 
sem oscilação, nem decorrências. 
CONSEQUENTEMENTE
“na emergência profi ssional do Serviço Social, 
não é este que se constitui para criar um dado 
espaço na rede sócio-ocupacional, mas é a exis-
tência deste espaço que leva à constituição pro-
fi ssional [...]” 
d) Conceitua caridade por ajuda humanitária e 
Filantropia por ações religiosas.
e) Defi ne caridade como inspiração religiosa e 
fi lantropia como a ajuda humanitária. 
Questão 3
Na perspectiva Histórico-crítica o Serviço Social 
se originou da “síntese dos projetos político-
econômicos. Eles operam no desenvolvimento 
histórico, em que se reproduz material e ideo-
logicamente a fração de classe hegemônica, 
quando no contexto do capitalismo na sua ida-
de monopolista, o Estado toma para si as res-
postas à questão social”.
Com essa afi rmação seus defensores advogam 
que:
I. O Serviço Social nasce para cumprir os inte-
resses ideológicos da classe dominante.
II. O Serviço Social emerge para subsidiar a luta 
da classe operária.
III. O Serviço Social surge para cumprir uma 
função na ordem social e econômica como 
partícipe na reprodução das relações sociais 
e ideológicas hegemônicas.
IV. A gênese do Serviço Social pode ser 
compreen dida como um produto histórico 
encontrado para solucionar a desigualdade 
social advinda da Revolução Industrial.
V. O profi ssional do Serviço Social desempenha 
um papel claramente político, cuja função 
se encaixa na engrenagem da divisão socio-
técnica do trabalho.
Assinale a única alternativa correta.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Apenas II, III e V estão corretas.c) Apenas I, III e IV estão corretas.
d) Apenas I, II e IV estão corretas.
e) Apenas I, III e V estão corretas.
Questão 4
(ENADE, 2004 - adaptada). Do ponto de vista 
das instituições empregadoras do assistente so-
cial, o conjunto de estratégias profi ssionais tem 
como objetivo último legitimar e reproduzir a 
instituição e a sociedade de classes da qual ela 
83
Serviço Social na 
Contemporaneidade Tema 1 - Atividades
A esse respeito, é possível concluir que:
I. O fato de a institucionalização do Serviço 
Social ocorrer após a Grande Depressão não 
pode ser considerado uma coincidência cro-
nológica.
II. A legitimação do Serviço Social não deve ser 
atribuída à profi ssionalização da ajuda ou 
da caridade, pois é necessário considerar a 
ordem monopólica capitalista. 
III. Na perspectiva Histórico-crítica o assistente 
social contribui com o aumento do acúmulo 
do capital e manutenção do sistema. 
IV. O contexto social, cultural, econômico e po-
lítico não podem ser avaliados como deter-
minantes na emergência do Serviço Social, 
uma vez que desconsidera a luta das classes 
no período do capitalismo monopolista.
V. Relacionar o contexto histórico ao surgi-
mento da profi ssão signifi ca afi rmar que 
os “atores”, os “protagonistas” do Serviço 
Social como profi ssão são “sempre pessoas 
singulares”, nunca podem ser considerados 
“atores coletivos”.
Assinale a única alternativa correta:
a) Todas as alternativas são falsas.
b) Apenas I, II, e V estão corretas. 
c). Apenas II, IV e V estão corretas.
d) Apenas I, II e C estão corretas.
e) Todas as alternativas estão corretas. 
Questão 6
Complete as lacunas: 
Natálio Kisnerman (1980) pretende compreen-
der a história do Serviço Social, avaliando ___
____________________________. Dessa forma re-
monta a origem da profi ssão ao Positivismo de 
Comte, ao Século XIX. A gênese do Serviço So-
cial aparece identifi cada aqui “claramente ____
______________________________ sistemática de 
orientação protestante, por um lado, ou como 
forma prática da sociologia, por outro lado”. 
Mas, ao contrário de Kruse, negando como an-
tecedentes da profi ssão ______________________
______________________. Assim, Kisnserman, es-
quematizando uma suposta perspectiva dialéti-
ca, resume dizendo: o processo do Serviço Social 
é dialético […] A etapa _______________________
______________ constitui a tese […] surge o Servi-
ço Social como antítese, […] A partir de 1965, os 
movimentos de _____________________________ 
negam o Serviço Social - que agora é qualifi -
cado como____________________ - e procuram 
superá-lo numa síntese…”. (MONTAÑO, p. 21)
Questão 7
(ENADE, 2007 - adaptada). A análise do signi-
fi cado social do Serviço Social no processo de 
reprodução das relações sociais salienta o ca-
ráter contraditório da profi ssão. Ela reproduz, 
pela mesma atividade, interesses contrapostos 
que convivem em tensão, demandas do capital 
e do trabalho e só pode fortalecer um ou outro 
polo pela mediação de seu oposto. Esse caráter 
contraditório da atuação profi ssional decorre 
da relação de classes. Esta defi nição deriva de 
qual perspectiva quanto à natureza, gênese e 
funcionalidade do Serviço Social?
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 ____________________________________________
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 ____________________________________________
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 ____________________________________________
 ____________________________________________
Questão 8 
Balbina Ottoni Vieira, uma das representantes 
da perspectiva Endogentista realiza uma análi-
se bastante ousada na visão dos demais autores. 
Em um mínimo de 7 e num máximo de 10 linhas 
destaque suas principais ideias.
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84
Serviço Social na 
ContemporaneidadeTema 1 - Atividades
Questão 9 
O que Maria Lúcia Martinelli pretende demons-
trar ao afi rmar que na lógica da perspectiva 
Histórico-crítica o assistente social assume uma 
“identidade atribuída”? Mínimo de 5 e máximo 
de 7 linhas.
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 ____________________________________________
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 ____________________________________________
 ____________________________________________
Questão 10
Em um mínimo de duas linhas e num máximo de 
quatro explique com suas palavras o que susten-
ta a perspectiva Endogenista quanto à origem 
do Serviço Social. 
 ____________________________________________
 ____________________________________________
 ____________________________________________
 ____________________________________________
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Você quer saber mais sobre esse assunto? Então, 
consulte:
• Acesse o site do Conselho Regional de Serviço 
Social de São Paulo - CRESS/SP. Disponível em: 
<http://www.cress-sp.org.br/index.asp?fuse 
action=historia_ano>. Acesso em: 18 nov. 2010. 
Você não pode deixar de navegar nesse site. 
Logo que abrir o link observará uma “linha do 
tempo”; clique em cada ano que aparece na 
tela de seu computador e aparecerá a síntese 
histórica correspondente àquele ano. 
• Assista ao vídeo do Youtube. Disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?v=cyHekEAB_
js&feature=related>. Acesso em: 23 nov. 2010. 
Nele, Carlos Montaño (2009) apresenta duas 
teses a respeito da origem do Serviço Social. 
Você verifi cou que a perspectiva Histórico-crítica 
sustenta a gênese, natureza e funcionalidade 
da profi ssão como um produto histórico, cujo 
propósito é manter a ideologia dominante.
• Assista ao vídeo do Youtube, disponível no 
endereço eletrônico <http://www.youtube.com/
watch?v=vwC6fL57Idw>. Acesso em: 23 nov. 
2010. Esse vídeo traz uma entrevista com uma 
assistente social.
No seu PLT você verifi cou a perspectiva 
Endogenista que defende que a gênese, a 
natureza e a funcionalidade do Serviço Social 
se deram pela profi ssionalização das formas de 
ajuda ao próximo. Assista ao vídeo Aprenda um 
pouco sobre Serviço Social e refl ita a respeito 
das transformações que a profi ssão vem 
atravessando na contemporaneidade. 
Leia ainda:
• O artigo de Márcia Pastor e Eliane Cristina 
Lopes Brevilheri, Estado e Política Social. 
Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/
pdf/2009/2009_2/84%20ESTADO%20E%20
POLITICA%20SOCIAL.pdf>. Acesso em: 18 
nov. 2010. Trata das diferentes confi gurações 
assumidas pelo Estado no contexto do 
capitalismo e suas respostas diante da questão 
social. 
• O artigo Ana Carolina Santini B. de 
Abreo, Contemporaneidade e Serviço 
Social: contribuição para interpretação das 
metamorfoses societárias. Disponível em: 
<http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_contemp.
htm>. Acesso em: 18 nov. 2010. Aborda as 
transformações no mercado mundial, refl etindo 
sobre as mudanças no espaço ocupacional do 
Serviço Social e as demandas à profi ssão. 
 
FINALIZANDO
Aqui você aprendeu um pouco mais da histó-
ria do Serviço Social. É importantíssimo conhe-
cer a história da profi ssão, pois por meio dela 
compreenderá o motivo pelo qual as assistentes 
sociais são confundidas com “aquelas mocinhas 
boazinhas que o governo paga para ter dó dospobres”. (ESTEVÃO, 1992, p.7)
Neste tema, você observou diferentes correntes 
sobre a origem do Serviço Social como profi ssão 
legitimada pela sociedade. A perspectiva Endo-
genista e a perspectiva Histórico-crítica.
Diversos autores foram pesquisados por Carlos 
Montaño para auxiliar na fundamentação teó-
rica pertinente ao tema em questão. 
85
Serviço Social na 
Contemporaneidade Tema 1 - Atividades
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Essa discussão é da maior relevância no início 
de sua formação acadêmica, pois proporciona 
uma refl exão sobre os rumos da profi ssão na 
contemporaneidade.
Você percebeu que no decorrer do curso será 
imprescindível seu empenho na leitura do seu 
PLT, no desenvolvimento das atividades e no 
acesso ao ambiente virtual - Moodle para acom-
panhar as informações que são acrescentadas.
Anotações
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486
Tema 2
A Especifi cidade do Serviço Social 
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer a prática profi ssional permeada de tensão. 
• Demonstrar a legitimidade da prática profi ssional sob a perspectiva Evolucionista. 
• Apresentar os elementos que legitimam o Serviço Social sob a perspectiva Histórico-crítica.
Para início de conversa
Você saberia explicar por que o Serviço Social pode ser con-
siderado uma profi ssão legitimada socialmente? Você en-
tenderá que ela é reconhecida como legítima, verdadeira e 
admitida algo como justifi cável. 
Por dentro do tema
Sob as duas teses Endogenista ou Evolucionista e Histórico-crítica, reconhecida-
mente opostas, Carlos Montaño apresenta a tensão vivida pelos assistentes sociais 
devido aos alicerces que determinaram o Serviço Social como profi ssão.
Inicialmente é necessário saber o signifi cado de tensão. Houaiss conceitua por ten-
são:
 estado do que ameaça romper-se […] diferença de potencial entre 
dois de seus pontos […] força ou sistema de forças que age sobre um 
corpo sólido, por unidade de área, e é capaz de provocar compressão, 
cisalhamento ou tração […] estado de sobrecarga física ou mental. 
(Houaiss, 2001)
O mesmo autor entende por cisalhamento “fraturação das rochas sob a ação de esforços tectônicos, ou seja, dois 
esforços paralelos em sentidos opostos”. (id.)
Atente para uma leitura crítica e minuciosa do seu PLT a fi m de verifi car que Montaño pretende demonstrar mais 
que um estado mental dos assistentes sociais, mas um campo de forças antagônicas em sentidos opostos que 
certamente aspira provocar uma fratura na sociedade, esta que não necessariamente deve ser interpretada como 
negativa, podendo até signifi car o resultado da luta de classes. 
Obviamente não se deve desprezar o sentido primeiro do vocábulo “tensão”, entendido por Houaiss (2001) 
como “estado de sobrecarga física ou mental” a que têm se submetido os profi ssionais do Serviço Social ante a 
contraditória relação usuário x empregadores dos serviços prestados. Daí a importância do tema na sua formação 
profi ssional. Ele vai subsidiá-lo não só no enfrentamento da questão social, mas também no inevitável confl ito 
decorrente das duas teses que fundamentam a gênese, a natureza, a funcionalidade e a legitimidade da profi ssão. 
 
87
A perspectiva Endogenista também é conhecida por Evolucionista, pois, como o próprio nome já diz, nela a 
origem do Serviço Social deu-se como evolução das formas de ajuda que já existiam, porém de forma não siste-
matizada. Para os defensores dessa tese, a legitimidade da profi ssão ocorre apenas por meio da “especifi cidade 
da sua prática profi ssional” (MONTAÑO, p. 54). Torná-la verdadeira, jurídica e socialmente, é estabelecer limites 
às demais profi ssões de maneira que caiba ao Serviço Social uma única e exclusiva especifi cidade.
Dessa forma, para os Evolucionistas, ou Endogenistas, a prestação de serviços à população vulnerabilizada é 
trabalho específi co do assistente social. Também o é a pesquisa social, como condutora de sua prática, a metodo-
logia, os objetivos, os objetos de intervenção e as políticas sociais, seu campo de atuação.
Há autores que consideram essa especifi cidade uma “grande ilusão”, como é o caso de Maria Lúcia Martinelli 
(apud Montaño,2009, p. 55), isso porque todas as profi ssões são construídas com o propósito social defi nido, e 
nas palavras de Martinelli “com uma identidade atribuída”. Assim, como conferir problemas da área da saúde, 
habitação, saneamento básico, educação, entre outros, a profi ssionais exclusivos do Serviço Social?
Para os críticos desta concepção trata-se de uma “ilusão fetichizada”, conferindo ao assistente social o poder 
sobrenatural e/ou mágico de solucionar problemas estruturais, sem discuti-los com as instâncias provocadoras 
dos mesmos.
Montaño advoga que os defensores desses princípios o fazem por ansiedade, pois a mudança levaria o profi ssio-
nal do Serviço Social à perda da estabilidade. 
 Parece difícil aceitar a tese de que a legitimidade do Serviço Social recaia na ‘especifi cidade’ de sua 
prática, em especial em momentos nos quais espaços tradicionalmente ocupados por assistentes 
sociais estão sendo disputados com sociólogos, psicólogos sociais, terapeutas familiares e até pro-
fi ssionais não ligados diretamente ao ‘social’: agrônomos, médicos, arquitetos, entre outros […], 
sem perceber o lugar que ocupa a profi ssão na ordem socioeconômica, aparece como inteiramente 
“funcional” ao sistema e ao capital. (MONTAÑO, p.56)
Assim a especifi cidade é alimentada no intuito de a categoria profi ssional manter seu campo de trabalho, seu 
emprego.
Contrariamente à proposição demonstrada, os autores representantes da perspectiva Histórico-crítica esteiam 
que o Serviço Social ocupa um lugar na divisão sociotécnica do trabalho. Isso signifi ca que com o objetivo de 
cumprir o projeto hegemônico a favor do capital a profi ssão desempenha “funções de controle e apaziguamento 
da população em geral e das classes trabalhadoras em particular”. Além disso, corrobora com a acumulação do 
capital por meio da “socialização dos custos de reprodução da força de trabalho e do crescimento da demanda 
efetiva” estimulando a produtividade e o trabalho. (MONTAÑO, p. 57)
Nessa perspectiva, a legitimidade da profi ssão está relacionada à ordem burguesa; assim sua função social não se 
refere ao “seu caráter técnico” mas à “função política, de cunho educativo, moralizador e disciplinador” (ibid.).
José Paulo Netto, um dos representantes dessa tese, pondera que é apenas na ordem monopólica que a atividade 
dos assistentes sociais pode ser percebida como legítima, porque o desempenho de suas funções se consolida 
“por meio da divisão social e técnica do trabalho na sociedade burguesa”. (MONTAÑO, p.58)
Sob esta ótica, a profi ssão legitima-se sob duas dimensões: “dimensão hegemônica e a dimensão subalterna”. 
(ibid.)
De um lado, encontra-se o assistente social x classe demandante-empregador e do outro o assistente social x 
classe subalterna/usuário.
Na dimensão hegemônica, na qual o profi ssional relaciona-se com o demandante-empregador, a funcionalidade 
do Serviço Social é satisfazer aos interesses do sistema capitalista, enquanto que, na relação subalterna, o usuário 
assume o papel de demandante ao transformar suas necessidades em reivindicações, “obrigando” o Estado (ins-
trumento da classe hegemônica) a contratar o assistente social para diminuir sua vulnerabilidade.
Assim, o assistente social só poderá atuar após ser aceito e legitimado pela população assistida.
A questão social torna-se necessária uma vez que se transforma em estratégia de controle social por meio das 
políticas sociais executadas pelo assistente social, contratado pela classe dominante e legitimado pela população 
atendida. 
 
488
Todavia Montaño (2009) adverte que o:
 Compromisso ético-profi ssional, portanto, deve estar voltado para atender os problemas que afe-
tam essas classes sociais (que vivem do trabalho) […]. É por isso que a opção político-profi ssional 
deve, além das orientações ideopolíticas de cada assistente social individualmente, (o que pode 
reforçar ou não aquela opção), se voltar fundamentalmente para a defesa dos interesses e direitos 
das classes trabalhadoras e para a defesa dos princípios de democracia e justiça social, pois, mesmo 
que diretamente a demanda do profi ssional parta dos organismos ligados às classes dominantes, a 
verdadeira fonte […]. E, portanto o fundamento último da legitimação profi ssional está na demanda 
e luta que a população trabalhadora faz por serviços sociais e assistenciais, e da conquista de direitos 
universais […]. (MONTAÑO, p.64)
Anotações
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89
Serviço Social na 
Contemporaneidade
Questão 1
Parece difícil aceitar a tese de que a legitimida-
de do Serviço Social recaia na “especifi cidade” 
de sua prática, em especial em momentos nos 
quais espaços tradicionalmente ocupados por 
assistentes sociais estão sendo disputados por 
sociólogos, psicólogos sociais, terapeutas fami-
liares e até profi ssionais não ligados ao “social”: 
agrônomos, médicos, arquitetos, entre outros.
CONSEQUENTEMENTE
A legitimidade do Serviço Social exige construir 
barreiras invisíveis às demais profi ssões, criando 
espaços interprofi ssionais. 
POR QUE
As afi rmações acima ratifi cam a tese Evolucio-
nista.
A esse respeito, é possível concluir que:
a) As três afi rmações são verdadeiras, a segun-
da justifi ca a primeira e a terceira.
b) As três afi rmações são verdadeiras, a segun-
da justifi ca a primeira, mas não justifi ca a 
terceira.
c) A primeira afi rmação é verdadeira, a segun-
da e a terceira são falsas por não terem rela-
ção entre si.
d) As três afi rmações não têm relação entre si, 
porque a segunda e a terceira não justifi cam 
a primeira.
e) As três afi rmações são falsas, pois não tra-
tam da “especifi cidade” do Serviço Social.
Questão 2
(ENADE, 2007 - adaptada). Analise as afi rmati-
vas a seguir:
Na expansão monopolista, as funções políticas 
do Estado burguês se articulam organicamente 
com as suas funções econômicas.
POR QUE
O Estado condensa os interessescomuns do ca-
pital.
A esse respeito é possível concluir que:
I. A legitimidade do Serviço Social radica na 
especifi cidade da sua prática profi ssional.
Atividades
INSTRUÇÕES
Para dar suporte ao seu aprendizado, leia 
seu MONTAÑO, pp. 54-69 e se concentre nas 
reflexões apresentadas.
Assim, poderá estabelecer um diálogo com 
autores consagrados no tema que está estu-
dando. Lembre-se de que conhecer a história 
é de suma importância para sua carreira, mas 
refl etir sobre os conceitos analisados é da maior 
relevância.
Os cinco primeiros exercícios deverão ser resol-
vidos individualmente. A atividade de número 1 
é individual, valerá nota e a resposta deverá ser 
postada no ambiente virtual Moodle. As propo-
sições de 6 a 10 deverão ser desenvolvidas em 
grupo de 4 a 5 membros, no máximo.
Atenção: Apenas a proposição de número 1 
deverá ser postada no ambiente virtual e valerá 
nota.
Ponto de partida
Completa as lacunas:
A fonte da demanda profi ssional está na exis-
tência da chamada ______________, castigando 
os setores trabalhadores, mesmo que ela não 
seja direta nem ______________ e, sim, mediati-
zada pelo ______________ e outras instituições. 
O compromisso _______________, portanto, 
deve estar voltado para atender aos proble-
mas que afetam essas _______________[…] É 
por isso que a opção político-profi ssional e, 
deve, além das orientações ________________ 
de cada assistente social […], se voltar funda-
mentalmente para a _________________ dos in-
teresses e _________________ das classes traba-
lhadoras e para a ____________ dos princípios de 
_________________ e _________________ […].
Agora é com você! Responda às questões a 
seguir para conferir o que aprendeu.
Tema 2 - Atividades
90
Serviço Social na 
Contemporaneidade
Questão 4
Acreditar que o Serviço Social tem uma “espe-
cifi cidade” técnica, executora de tarefas apolí-
ticas e neutras, praticista, oculta o “manto de 
equidade“, orientado pela classe dominante e 
hegemônica. Esta tese se caracteriza por uma 
perspectiva rígida, sem movimento, a histórica, 
sobre os processos de demanda e respostas às 
necessidades sociais. Nelas se insere a profi ssão 
como prática legítima.
Nas análises de Montaño esta afi rmação se refe-
re ao pensamento:
a) Evolucionista.
b) Subalterno.
c) Endogenista.
d) Populista.
e) Histórico-crítico.
Questão 5
A reifi cação dos métodos e técnicas de interven-
ção, a burocratização das atividades, a psicolo-
gização das relações sociais, a absorção de uma 
terminologia mais adequada à estratégia de 
crescimento econômico acelerado são fatores, 
entre outros, que contribuem para:
a) Consolidar a “especifi cidade“ tão discutida 
nas Diretrizes curriculares do curso de Servi-
ço Social em 1963.
b) Confi rmar a legitimidade da prática do assis-
tente social sob a óptica de Vargas.
c) Encobrir na consciência do profi ssional as re-
ais implicações de sua prática. 
d) Encobrir na consciência dos usuários as reais 
implicações das demandas sociais.
e) Legitimar a “especifi cidade” da profi ssão, 
resultante da luta da Igreja Católica em fa-
vor do Serviço Social profi ssionalizado.
II. A legitimidade do Serviço Social dá-se por 
meio da pesquisa social, da metodologia, 
dos objetivos e dos objetos de intervenção.
III. O Serviço Social ocupa um lugar na divisão 
sociotécnica do trabalho. 
IV. A legitimidade do Serviço Social dá-se pela 
função prestada à ordem burguesa.
V. O Serviço Social legitima-se como profi ssão 
mediante sua prestação de serviços ao Esta-
do, na qualidade de executor terminal de 
políticas sociais.
Assinale a única alternativa correta:
a) Apenas I, II, e III estão corretas.
b) Apenas III, IV, e V estão corretas. 
c) Apenas II, IV e V estão corretas.
d) Apenas I, III e IV estão corretas.
e) Todas as alternativas estão corretas. 
Questão 3
A dimensão ______________ se refere à relação 
assistente social/usuário, relação esta quase sem-
pre mediatizada pelo Estado ou outros organis-
mos ofi ciais e empresariais. Apesar de o usuário 
não ser o contratante do assistente social, ele 
transforma suas necessidades e carências em rei-
vindicações e demandas ao _____________ e/ou 
em lutas contra as classes ____________________. 
É também o responsável pelo processo de trans-
formação de necessidades _________________ 
em demandas ______________. Assim, é o 
____________________ quem cria o espaço de 
trabalho do ___________________________. 
Assinale a alternativa que completa as lacunas.
a) Subalterna/Estado/hegemônicas/sociais/pro-
fi ssionais/usuário/assistente social.
b) Hegemônica/Estado/sociais/individuais/so-
ciais/profi ssional/usuário.
c) Subalterna/Estado/hegemônicas/profissio-
nais/individuais/usuário/assistente social.
d) Hegemônica/Estado/subalternas/individuais/ 
profi ssionais/ assistente social/usuário.
e) Subalterna/Estado/subalternas/individuais/
sociais/Estado/usuário.
Tema 2 - Atividades
91
Serviço Social na 
Contemporaneidade
Questão 8
Com base na resposta anterior, argumente por 
qual motivo os defensores da perspectiva Histó-
rico-crítica censuram a chamada “especifi cida-
de” do Serviço Social na dimensão Endogenis-
ta? Mínimo de 08, máximo de 10 linhas.
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Questão 9
Explique o que Iamamoto quis dizer ao afi rmar 
que o assistente social é um profi ssional da “co-
erção e do consenso”.
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Questão 6
(ENADE, 2007 - adaptada). Nas Diretrizes Gerais 
para o Curso de Serviço Social, aprovadas pela 
Assembléia Nacional da Associação Brasileira de 
Ensino e Pesquisa em Serviço Social, em 1996, 
as múltiplas expressões da “questão social” fi -
guram como objeto de trabalho do assistente 
social, nas mais variadas dimensões da realidade 
social. A realização de estudos socioeconômi-
cos, de acordo com o que postulam as diretrizes, 
orienta-se por uma perspectiva teórico-metodo-
lógica crítica.
É CORRETO AFIRMAR QUE:
À luz da orientação teórica adotada pelas Dire-
trizes, a direção social dos estudos socioeconô-
micos deve ser parametrizada pela perspectiva 
das desigualdades criadas pela sociedade capi-
talista.
VERIFICA-SE QUE: 
Os textos acima legitimam as ações do assisten-
te social sob qual perspectiva? Justifi que. Míni-
mo de 04 e máximo de 06 linhas
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Questão 7
Para os defensores da perspectiva Evolucionista 
qual é a especifi cidade do Serviço Social? Míni-
mo de 08, máximo de 10 linhas.
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Tema 2 - Atividades
92
Serviço Social na 
Contemporaneidade
de a Academia se preocupar em defi nir o que 
é o Serviço Social. Bem como a relevância em 
oferecer uma resposta para esta questão, no 
momento da formação profi ssional. 
• O artigo de Ednéia Machado, Questão Social: 
objeto do Serviço Social? Disponível em: < 
http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_quest.htm>. 
Acesso em: 18 nov. 2010. Aborda a questão 
social como objeto do Serviço Social na nova 
proposta de reformulação curricular. Resgata 
a concepção de questão social como forma 
de refl etir sobre a mesma, ou suas expressões 
constituírem-se como objeto profi ssional do 
Serviço Social.
FINALIZANDO
Você viu que o debate sobre a “especifi cidade” 
do Serviço Social não é novo, nem deve termi-
nar tão cedo. Todavia, é da maior relevância 
para sua formação acadêmica. 
As demandas contemporâneas impõem novos 
desafi os à profi ssão e, para tanto, criativos e 
originais rumos hão de ser tomados em seu en-
frentamento, uma vez que a relação tencionada 
aos profi ssionais consolida-se entre a profi ssio-
nalização das formas de ajuda e a prestação dos 
serviços ao capital.
Na relação assistente social/empregador e assis-
tente social/usuário é ímpar encontrar um canal 
de comunicação em direção à democracia. A 
sociedade brasileira está mais madura que em 
décadas anteriores e, por este motivo, não acei-
ta ser ludibriada com programas paliativos para 
se manter sob domínio das classes hegemônicas. 
Por outro lado, o profi ssional de Serviço Social 
também não se submete mais ao caráter fi lan-
tropo de ajuda aos necessitados, porque enten-
de seu papel intelectual, técnico e político na 
transformação da estrutura social.
Daí a importância de sua dedicação à leitura 
de seu PLT, dos textos de Apoio Complementar 
e de seu empenho no desenvolvimento deste 
Caderno de Atividades. Tudo isso será útil para 
que você ocupe um lugar de destaque no mer-
cado de trabalho como profi ssional propositivo, 
respeitado e preparado a propor mudanças na 
sociedade. 
Questão 10
No aporte de Iamamoto e Carvalho (apud Mon-
taño, 2009, p.57), a legitimidade do assistente 
social emerge por meio de mais de um caráter. 
Aponte-os e explique-os: mínimo de 6 e máximo 
de 8 linhas. 
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AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Você quer saber mais sobre esse assunto? Então,
• Assista ao vídeo no Youtube, disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?v=eKf7GeKX
3uI&feature=fvsr>. Acesso em: 23 nov. 2010. 
Esse vídeo demonstra, com humor, as duas 
perspectivas, Endogenista e Histórico-crítica, 
que a sociedade tem da profi ssão.
• Assista ao vídeo no Youtube, disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?v=lbL8xU9i-
hM&feature=related>. Acesso em: 23 nov. 2010. 
Com ele você irá verifi car o que foi demonstrado 
em seu PLT, o trabalho multidisciplinar no 
trabalho de atendimento às famílias. 
• Assista ao vídeo no Youtube, 
disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=lc3Mkb5XT2M>. Acesso em: 23 nov. 
2010. Nas palavras de Montaño o que deve 
mover os profi ssionais do Serviço Social 
independente das teses que possam funda-
mentar a origem da profi ssão é o compromisso 
com a ética, com a democracia, com a justiça e 
com a equidade social.
Leia ainda:
• O artigo de Evaristo Colmán, O que é Serviço 
Social? Vigência de um “velho” problema e 
desafi o para a formação profi ssional. Dispo-
nível em: <http://www.ssrevista.uel.br/c_v1n1_
desafi o.htm> Acesso em: 18 nov. 2010. Colmán 
levanta nesse artigo algumas preocupações que 
o aparecimento súbito deste tema impõe para 
a formação profi ssional. Discute a importância 
Tema 2 - Atividades
 
93
Tema 3
O Serviço Social e as Políticas Sociais
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer as divergências conceituais de Política e Políticas Sociais.
• Defi nir o conceito de políticas sociais nas perspectivas Endogenista e histórico-critica.
• Relacionar Serviço Social com as Políticas Sociais que envolvem o ser humano e o trabalho.
• Refl etir sobre as tendências contemporâneas das Políticas Sociais.
Para início de conversa
Você sabia que nas últimas duas décadas têm-se intensifi ca-
do os debates sobre temas que envolvem as políticas sociais? 
Sabia que esse crescente interesse pelo tema pode ser atribu-
ído a diferentes circunstâncias? Porém, nenhum dos ângu-
los de análise das políticas sociais pode ser desvinculado das 
profundas transformações que se processam velozmente na 
sociedade capitalista contemporânea, e cujas interpretações 
desafi am intelectuais, pesquisadores, profi ssionais, gestores 
e todos os sujeitos investidos de algum nível de responsabili-
dade pública. Preste atenção, pois aqui não basta conhecer o 
conceito de políticas sociais, mas sim qual o seu vínculo com 
o Serviço Social..
Por dentro do tema
É imprescindível para a discussão do tema proposto conhecer primeiramente o que 
é política. Constantemente tal assunto é tema de conversas e debates, tanto aca-
dêmicas como informais, porque todos procuram apresentar um conceito próprio 
sobre o assunto. No entanto, para que se possa estabelecer um conhecimento real 
sobre política e políticas sociais é preciso ir além do que se estabelece no senso co-
mum. Em outras palavras, é necessário buscar conhecer qual a confi guração deste 
tema na formação e desenvolvimento da sociedade. 
Machado e Kyosen (2010, p.1) consideram que política é a “[...] ciência de bem 
governar um povo, constituído em Estado. Em um Estado democrático, essa gover-
nabilidade é exercida pelo poder público, via representantes conduzidos ao poder, 
direta ou indiretamente, pelo povo”.
Os autores analisam que o objetivo da “política” é estabelecer princípios que sejam indispensáveis à realização de 
um governo, bem como apontar caminhos para que o Estado realize as suas tarefas de maneira a alcançar sempre 
o bem-estar dos seus governados. 
Como parte de suas tarefas cabe ao Estado, conforme estabelece a Constituição Federal do Brasil, buscar o aten-
dimento às necessidades sociais básicas da população, seja por meio de garantias e ações concernentes à assis-
 
494
tência social, saúde, educação, segurança. É por meio dessas garantias e ações que se verifi ca a implementação e 
efetivação da política social do Estado. 
Para Machado e Kyosen (2010, p.2) “ política social é uma política, própria das formações econômico-sociais 
capitalistas contemporâneas, de ação e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas 
pelo modo capitalista de produção”. 
Os autores consideramque políticas sociais são uma ação de mediação entre as necessidades de valorização e 
acumulação do capital e as necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para o mesmo. Assim, 
a política social pode ser entendida como uma forma de gestão estatal da força de trabalho e do preço da força 
de trabalho. 
Segundo Junqueira (2006, p. 197), a política social é parte do processo de alocação e distribuição de valores. Ela 
“[...] intervém no hiato derivado dos desequilíbrios na distribuição, em favor da acumulação e em detrimento da 
satisfação das necessidades sociais básicas, assim como na promoção da igualdade”. O objetivo dessa intervenção 
estatal é justamente promover os direitos sociais garantindo os direitos do cidadão.
Dessa forma, salienta-se a visão do autor acima citado “[...] as políticas sociais são decisivas para a consolidação 
democrática e para o futuro da economia, dado o seu potencial de redução de riscos políticos e sociais”. (JUN-
QUEIRA, 2006, p. 197)
A reformulação da Constituição Federal, ocorrida em 1988, pode ser tomada como um salto de qualidade no 
que tange à discussão sobre a integração da atuação das políticas sociais, pois passa a reconhecer os direitos dos 
cidadãos à saúde, à educação, à seguridade social etc. 
No entanto, é importante acrescentar que entre o discurso e a prática há um grande caminho a ser percorrido, 
uma vez que para se chegar a um consenso deve-se também trilhar o caminho das mediações, o qual engloba os 
interesses dos atores sociais com a organização gestora dessa política.
Seguindo ainda o raciocínio de Junqueira (2006), chama-se a atenção para o processo de implantação das diversas 
políticas sociais, uma vez que essa implantação não depende apenas da vontade política e dos recursos daqueles 
que são detentores do poder, pois cada política setorial tem também seus interesses peculiares.
 
 [...] Assim, a realização de um projeto articulado das políticas sociais demanda a mudança de práti-
cas, padrões e valores, enfi m, uma mudança na cultura organizacional das instituições autônomas 
provadas voltadas aos interesses coletivos e capazes de dar maior efi cácia à gestão das políticas 
sociais. (JUNQUEIRA, 2006, p.197)
Desse modo, considera-se que a política social ideal não é aquela colocada no papel de maneira técnica, mas 
aquela nascida de um processo de implementação com acompanhamento gerencial, porque de outra forma, a 
distância entre a elaboração e os resultados esperados pode apresentar uma defasagem muito grande. 
Preste atenção que vários autores se preocupam em explicar as políticas sociais, mas a compreensão conceitual 
do termo “políticas sociais” dependerá da escolha teórica de tais autores para compreensão do movimento socie-
tário. Dessa forma, os conceitos acima apresentados não devem ser vistos como defi nitivos mas como caminhos 
para que você estabeleça a sua própria escolha ou defi nição, assim como Montaño, no PLT, escolhido para esta 
disciplina.
Ressalta-se que na análise apresentada por Montaño (2007) no PLT o autor busca uma interlocução com vários 
autores que fundamentam as teses por ele levantadas. Isso mostra que a emergência do Serviço Social pode ser 
vista de forma “[...] internamente heterogênea” e os fundamentos legitimadores da profi ssão do ponto de vista 
teórico e interventivo nos dois posicionamentos, com particular ênfase no âmbito das políticas sociais”. (p. 10)
Considera ainda a “existência de um ‘vinculo genético’ entre o Serviço Social e as políticas sociais, não só pelo 
seu surgimento simultâneo, mas também por seu posterior desenvolvimento paralelo”.
Entenda que a preocupação do autor do PLT vai além da conceituação do termo Políticas Sociais. Busca compre-
ender como as duas teses analisadas em sua obra compreendem a atuação do assistente social sob a infl uência 
de uma ou de outra concepção ora analisada.
Para melhor fi xação e entendimento do assunto tratado, cabe a você ler com atenção o texto proposto em seu 
PLT, destacando os principais pontos analisados por Carlos Montaño e refl etindo sobre a importância desta análise 
para a sua atuação profi ssional. 
95
Serviço Social na 
Contemporaneidade
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Agora é com você! Responda às questões a 
seguir para conferir o que aprendeu.
Questão 1
Com relação às políticas sociais numa perspecti-
va crítica, é correto afi rmar:
a) São formas de manutenção da força de tra-
balho no sentido de superação das necessi-
dades básicas da população.
b) São serviços estatais que asseguram direitos 
aos mais espoliados, como correção das de-
sigualdades sociais.
c) São mecanismos de articulação de processos 
políticos, econômicos e sociais, com vistas à 
legitimação da ordem social e reprodução 
da força de trabalho.
d) São programas e medidas, cujo objetivo é as-
segurar o bem-estar social, refl etindo certas 
prioridades e valores humanistas por parte 
do Estado e da sociedade.
e) São ações capazes de proporcionar aos in-
divíduos e às famílias condições normais de 
vida e oportunidades para tornar a vida da 
classe trabalhadora mais organizada.
Atividades
INSTRUÇÕES
Para dar suporte ao seu aprendizado, concen-
tre-se nas refl exões apresentadas anteriormen-
te, busque respaldo na leitura de livros e textos 
sugeridos no tópico 7. Assim, poderá estabe-
lecer um diálogo com autores consagrados no 
tema que você está estudando. Preste atenção, 
pois durante uma leitura aprofundada do tema, 
você mesmo poderá traçar a sua linha de enten-
dimento sobre o assunto. Portanto, lembre-se 
de que conhecer os conceitos é de suma impor-
tância para o seu aprendizado. 
Os 5 primeiros exercícios deverão ser resolvi-
dos individualmente. A atividade de número 
10 também é individual e a reposta deverá ser 
postada no ambiente virtual de aprendizagem 
Moddle. 
Atenção: apenas a proposição de número 10 de-
verá ser postada no ambiente virtual Moddle.
Ponto de partida
Leia com atenção o trecho a seguir e responda 
ao questionamento.
“O Bolsa Família está consolidado como políti-
ca social no Brasil, cumprindo seu objetivo de 
transferir renda para famílias carentes. Atual-
mente o programa atende a 15,5 milhões de 
famílias, distribuindo 3,37% do Produto Interno 
Bruto (PIB) do País. É um dos fatores para a re-
dução de quase três pontos, entre 1995 e 2004, 
do índice Gini, na medida de concentração de 
renda, sendo responsável por 7% da queda. 
Desde o início do programa, em 2003, 19,4 mi-
lhões de famílias saíram da extrema pobreza, 
segundo dados da Fundação Getúlio Vargas”.
Fonte: Revista Desafi os do Desenvolvimento. Fragmento 
retirado da edição de maio/jun de 2010. Ano 7.n.61. 
Para Montaño (2007), partindo do pressuposto 
de que as políticas sociais devem ser pensadas 
sob uma perspectiva de totalidade, estrutural e 
histórica, a política social tem uma função eco-
nômica. Qual o conceito desta função e qual 
o objetivo que se pretende alcançar por meio 
dela?
Tema 3

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