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Líquido Amniótico

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Líquido Amniótico 
Seminário de uroanálises 
O que é ? 
E qual sua importância 
Líquido amniótico 
O líquido amniótico (LA) é um importante componente do ambiente intrauterino, que apresenta inúmeras funções na manutenção da evolução da gestação, sendo amplamente estudado como componente da avaliação da vitalidade fetal. 
O LA é um produto do córion e do cordão umbilical com contribuição da urina fetal e do fluido traqueo-brônquio.
Importância 
É importante para o desenvolvimento de alguns órgãos, como pulmões e sistema gastrointestinal. 
• Amortecer choques e movimentos bruscos;
• Impedir que o cordão umbilical seja comprimido, o que prejudicaria o fornecimento de oxigênio;
• Manter uma temperatura constante dentro do útero;
• Proteger o bebê contra infecções. 
Fisiologia do líquido amniótico 
Função 
Proteção fetal contra traumatismos
Permitir a movimentação fetal
Bacteriostática.
Proteção do cordão umbilical de compressões
Auxiliar no desenvolvimento pulmonar.
Manter a temperatura.
Entre as suas principais funções destaca-se o crescimento externo simétrico do embrião,
barreira contra infecções, impedindo também a aderência entre o embrião e o âmnio, protegendo o embrião de traumatismos sofridos pela mãe, controlar a temperatura corporal do embrião e permitindo que o feto se mova livremente, contribuindo
assim para o desenvolvimento muscular 
 
Produção e reabsorção 
O líquido amniótico provém dos organismos materno e fetal, em proporções variáveis de acordo com a idade gestacional .
O líquido amniótico apresenta-se rico em células escamosas que delimitam a cavidade amniótica e também células provenientes do feto. 
O líquido amniótico provém dos organismos materno e fetal, em proporções variáveis de acordo com
a idade gestacional 
O líquido amniótico apresenta-se rico em células escamadas que delimitam a cavidade amniótica e também células provenientes do feto. 
RINCIPAIS COMPONENTES 
Suspensão 
 células esfoliadas do âmnio
lanugem
gotículas de gordura
Dissolução 
eletrólitos
proteínas
aminoácidos, 
alfa-fetoproteína, 
substâncias nitrogenadas não-protéicas, 
lipídios, 
os carboidratos, 
as vitaminas, as
enzimas, a 
bilirrubina, os 
hormônios e as 
prostaglandinas 
Como elementos de dissolução são encontradas substâncias orgânicas e inorgânicas.
Os eletrólitos representam as substâncias inorgânicas, sendo alguns relacionados com a idade gestacional. Entre os compostos orgânicos estão as proteínas, os aminoácidos, a alfa-fetoproteína, as substâncias nitrogenadas não-protéicas, os lipídios, os carboidratos, as vitaminas, as enzimas, a bilirrubina, os hormônios e as prostaglandinas.
 
A alfafetoproteína é uma glicoproteína sintetizada pelo saco vitelino fetal no início da gestação e posteriormente pelo trato gastrointestinal e pelo fígado. A sua principal fonte é a urina fetal. 
Embora sua função seja desconhecida, é a proteína sérica mais importante do embrião, podendo diagnosticar diversas patologias, sendo que alguns transtornos são associados com concentrações séricas maternas anormais de alfafetoproteína. 
A alfafetoproteína é uma glicoproteína sintetizada pelo saco vitelino fetal no início da gestação e posteriormente pelo trato gastrointestinal e pelo fígado. A sua principal fonte é a urina fetal. 
Níveis altos 
Níveis elevados indicam defeitos do tubo neural (anencefalia, espinha bífida), cistos sacrococcígeos, obstru- ção esofágica ou intestinal, necrose hepática, defeitos da parede abdominal, obstrução urinária e outras anomalias renais, defeitos de osteogênese, defeitos congênitos de pele, baixo peso fetal, 
Níveis Baixos: 
Já os níveis baixos indicam trissomias cromossômicas como síndrome de Down, doença trofoblástica gestacional, morte fetal e aumento do peso materno
O protocolo para análise de alfafetoproteína geralmente utilizado inclui:
 a) dosagem sérica materna de alfafetoproteína; 
b) repetir se o exame fornecer níveis alterados; 
c) ultra-sonografia; 
d) amniocentese para confirmação.
Alterações no volume do líquido 
Alterações no volume 
Polidrâmnio
– Volume superior a 2.000 ml
– Incidência: 0,4 e 1,5% das gestações
 Oligoâmnio
– Volume inferior a 300 ml
– Incidência: 0,5 e 5,5% das gestações
Produção 
Produção 
Reabsorção 
Reabsorção 
Polidrâmnio 
• Etiologia
Malformação Fetal (50%)
– SNC: Anencefalia, mielomeningocele, hidrocefalia.
– TGI: atresia do esôfago, hérnia diafragmática, estenose do duodeno, pâncreas anular, gastrosquise, onfalocele, fenda
palatina.
– Respiratório
– Urinárias
– Cardíacas
– Musculo-esqueléticas
Outras Causas Fetais
– DHPN, Infecções, Hidropsia Não-Imune
 Maternas
– Diabetes mal controlado
 Anexiais (10%)
– Anastomoses (feto-feto), tumores funiculares
Indeterminadas (30%)
• Classificação
– Quanto ao volume: leve, moderada, acentuada.
– Quanto à instalação: aguda e crônica.
Oligoâmnio
Etiologia
 Fetal
Crescimento intra-uterino retardado
Anomalias congênitas (trato genitourinário)
 Materna
Diabete, em suas formas que cursam com vasculopatia
Hipertensão arterial de qualquer etiologia
Síndrome antifosfolipídio
Colagenoses
Drogas inibidoras da ECA e da síntese de prostaglandinas
Anexiais
Transfusão feto-fetal
Insuficiência placentária
Marcador de Sofrimento Fetal Crônico
Tipos de testes 
 Técnicas utilizadas no estudo do LA durante a gravidez
Amniocentese 
Amnioscopia
Duas técnicas são utilizadas no estudo do líquido amniótico durante a gravidez: amniocentese e amnioscopia. Amniocentese consiste na introdução de uma agulha longa através da parede abdominal da mãe para a retirada do líquido amniótico, sendo que o volume do líquido retirado depende da idade do feto e do motivo do exame.
Amnioscopia é um método endoscópico de observação da câmara amniótica, permitindo observá-la pelo canal cervical e através das membranas do pólo inferior do
ovo
Duas técnicas são utilizadas no estudo do líquido amniótico durante a gravidez: amniocentese e amnioscopia. Amniocentese consiste na introdução de uma agulha
longa através da parede abdominal da mãe para a retirada do líquido amniótico, sendo que o volume do líquido retirado depende da idade do feto e do motivo do exame.
Amnioscopia é um método endoscópico de observação da câmara amniótica, permitindo observá-la pelo canal cervical e através das membranas do pólo inferior do
ovo
Análise do líquido amniótico 
Exames relacionados:
Teste triplo/quádruplo; alfa-fetoproteína materna; grupo sanguíneo; bilirrubinas; triagem de síndrome de Down no primeiro trimestre;colheita de vilosidades coriônicas; fibronectina fetal; análise cromossômica.
Análise do líquido amniótico 
Anomalias cromossômicas e distúrbios genéticos
Defeitos Congênitos
Alfa-fetoproteína – Aumenta na presença de defeitos do tubo neural.
Acetilcolinesterase – Aumenta na presença de defeitos do tubo neural e de outras anomalias anatômicas.
Maturidade Pulmonar Fetal
Rh e outras incompatibilidades de grupo sanguíneo
Sofrimento fetal
Variações de cor do líquido amniótico podem indicar sofrimento fetal.
Verde – Indica liberação de mecônio do tubo digestivo fetal.
Amarelo a âmbar – Sugere a presença de bilirrubina.
Vermelho – sangue materno ou fetal.
Análise do líquido amniótico 
Dúvidas frequentes 
O líquido amniótico pode ser testado para investigar infecções?
Sim, no caso de infecções congênitas como por exemplo: Exames para citomegalovírus (CMV), toxoplasmose, parvovirus B19 e cultura para infecções bacterianas.
Os distúrbios detectados através dos exames do líquido amniótico podem ser evitados?
 
Não podem ser evitadas anomalias genéticas e cromossômicas. É possível reduzir o risco de defeitos do tubo neural se a gestante receber quantidades suficientes de ácido fólico antes e durante a gestação.
Fim

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