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CARL ROGERS - Aula ines carneiro.doc

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Psicoterapia Centrada no Cliente – Carl Rogers
Carls Rogers é considerado um dos maiores expoentes da Psicologia Humanista, centrada no respeito ao ser humano e suas potencialidades.
Nos anos 50, sua Terapia Centrada no Cliente já era uma referência nos EUA e outros países; ele foi eleito presidente da maior entidade de psicologia dos EUA (Associação de Psicologia Americana).
Rogers aboliu o termo paciente para evitar a conotação de doença e passividade.
A conexão entre Rogers e o existencialismo se dá a partir da contribuição de alguns de seus interlocutores, tais como Gendlin.
Rogers foi um pioneiro na coleta de dados através de sessões gravadas, em vídeo e audio.
Rogers criticava a idéia de uma técnica psicoterápica. Para ele o psicoterapeuta devia se esforçar em se conduzir como pessoa e não como um especialista. “Seu papel consiste em por em prática atitudes e concepções fundamentais relativas ao ser humano”.
Se tomarmos a idéia de técnica como um meio de se chegar a um fim, podemos considerar que as atitudes básicas como técnicas.
Psicoterapia Centrada no Cliente (desenvolvida nos anos 50):
-Existe uma tendência atualizante: impulso individual para a manutenção, crescimento e reprodução do organismo, uma tendência para a saúde, para o novo e a criatividade.
- O psicoterapeuta só vai agir como um facilitador dessa tendência humana, criando uma atmosfera desprovida de ameaça.
- Três atitudes básicas por parte do psicoterapeuta que facilitam o crescimento do cliente:
Empatia: o terapeuta busca perceber e compreender o mundo do cliente na perspectiva dele.
Consideração (ou aceitação) positiva incondicional: respeito incondicional à individualidade do cliente.
Congruência (ou autenticidade): grau de coerência entre o que o psicoterapeuta experiência e o que comunica ao cliente, sendo ele mesmo na relação terapeuta-cliente.
Abordagem Centrada na Pessoa : Essa terminologia, utilizada por Rogers na etapa final de sua obra (anos 70/80), após um processo de ampliação de seus interesses, da psicoterapia individual, para os grupos, a escola, as relações humanas em geral. Aspectos da abordagem centrada na pessoa:
 -Perspectiva positiva da vida.
-Crença numa tendência geral ao desenvolvimento.
-Intenção de ser eficaz
-Respeito pela autonomia e dignidade do outro.
-Flexibilidade de pensamento e ação.
-Tolerância com incertezas ou ambigüidades.
-Senso de humor, humildade e curiosidade.
Resumos dos artigos complementares enviados:
1 - Carl Ramson Rogers - Wikipédia:
 nascido em 1902 na Califórnia, EUA foi um Psicólogo estadunidense atuante na terceira força da psicologia e desenvolvedor da Abordagem Centrada na Pessoa. Sua dedicação à construção de um método científico na psicologia foi reconhecido por prêmio da Associação Americana de Psicologia, da qual também foi eleito presidente, em 1958, tendo sido um pioneiro no estudo sistemático da clinica psicológica
Não contente com as posições reducionistas, mecanicistas e diretivistas da Psicanálise e do Behaviorismo de Skinner, Rogers funda sua abordagem em uma recusa em identificar a pessoa em terapia como paciente ou doente, como traziam as duas primeiras na época, e aponta a importância da relação da pessoa e do terapeuta, que são iguais e não possuem posição de hierarquia.
Ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na ideia de que todo ser humano possuía uma neurose básica, Rogers concluiu com suas pesquisas que essa visão não era exata, passando a defender que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação científica levado a cabo por ele, ao longo de sua atuação profissional. Carl Rogers ficou famoso por desenvolver um método psicoterapêutico centrado no próprio paciente. O terapeuta tem que desenvolver uma relação de confiança com o paciente para poder fazer com que ele encontre sozinho sua própria cura.
Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1987. Realizou-se doze filmes sobre o seu trabalho, deixando um elevado número de documentos sonoros e audiovisuais, que (des)velam seus modos de ser sendo psicólog/psicoterapeuta.
2 – MOREIRA, Virgínia. Revisitando as fases da abordagem centrada na pessoa.
Os interesses de Carl Rogers assumiram focos diferentes ao longo de seu pensamento, de maneira que seus comentadores dividiram sua teoria em distintas fases. Mais de 20 anos após sua morte, o que se observa atualmente é uma enorme diversidade de vertentes que se denominam Abordagem Centrada na Pessoa ou se dizem vinculadas a ela. Visando a contribuir para uma melhor compreensão do panorama atual da abordagem criada por Rogers, este artigo tem como objetivo revisitar as chamadas fases da Abordagem Centrada na Pessoa, propondo uma nova fase - a fase Pós-Rogeriana - consistente de vertentes atuais que, partindo de distintas fases daquela teoria, assumem distintos caminhos criando novas teorizações contemporâneas.
3 – MEIRELES, Emanuel. Abordagem centrada na pessoa: método, influências, visão de Ciência e aplicações da teoria de Carl Rogers.
Este trabalho tem como objetivo "fazer uma viagem" através de três aspectos fundamentais no pensamento de qualquer grande cientista, a saber, o método, as influências de outros pensadores no pensamento deste cientista e o conceito de ciência. O cientista a ser estudado aqui é Carl Rogers (1902-1987) psicólogo americano de intensa produção e de grandes raízes deixadas no Brasil, fundador da Abordagem Centrada na Pessoa. A parte do método foi dividida em duas: o da clínica e do trabalho com grupos, áreas onde Rogers desenvolveu vasta produção. Os estudos pedagógicos de Rogers foram deixados de lado, pelo fato de não haver tempo para maiores estudos e estarmos em um curso de Psicologia. Espero fazer com que se perceba a relevância desta abordagem psicológica, não só como técnica Psicoterápica (apesar de, como veremos no decorrer do trabalho, haver este aspecto também), mas como uma teoria psicológica.
4 – MESSIAS & CURY. Psicoterapia Centrada na Pessoa e o Impacto do Conceito de Experienciação.
O presente artigo trata das contribuições conceituais de Eugene T. Gendlin ao desenvolvimento da teoria da
Abordagem Centrada na Pessoa, de Carl R. Rogers, com especial destaque à experienciação. Uma breve
biografia do primeiro autor é apresentada ao leitor de língua portuguesa bem como dos desdobramentos da sua
Filosofia do Implícito, que atualmente se constitui em uma abordagem específica. Os benefícios que uma
compreensão experiencial pode oferecer aos profissionais centrados no cliente também são analisados.
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Psicoterapia centrada na pessoa e responsabilidade existencial: possibilidade de transformação humana
Virgínia Moreira Leitão
Trecho do artigo:
A Psicoterapia Centrada na Pessoa tem como pressuposto básico a confiança no ser humano enquanto um organismo que possui em si mesmo os recursos para seu próprio crescimento, um ser essencialmente ativo. Rogers considera o homem como seu próprio arquiteto. Cabe a ele utilizar-se de seu próprio potencial de crescimento, necessitando para isso de condições facilitadoras. São essas condições que a abordagem centrada na pessoa visa proporcionar.
Rogers chama esse potencial de crescimento intrínseco à pessoa de tendência atualizante e descreve-o como "um fluxo subjacente de movimento em direção à realização construtiva das possibilidades que lhe são inerentes"8. Sua crença nessa premissa fundamental faz com que ele veja como objetivo da abordagem centrada na pessoa preservar o poder da pessoa, visto que ele é inato. Na sua opinião, não é que sua abordagem dê poder à pessoa, ela simplesmente não o anula nela9.
A partir desse ponto de vista, sua proposta se baseia no poder pessoal, buscando o desenvolvimento fluido da autonomia da pessoa, enquanto um ser livre e responsável por sua própria escolha10. Para Rogers, a opção responsávele pessoal é elemento essencial no fato de ser pessoa11.
O modelo de homem da abordagem centrada na pessoa é existencialista, dentro da visão sartreana de que o homem é o que ele faz, um projeto que se vive subjetivamente. No existencialismo, segundo Sartre, o homem é responsável por aquilo que é. "Assim o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir total responsabilidade de sua existência"12. Na visão de Sartre, o homem é o que ele faz, seu destino encontra-se em suas próprias mãos: "...um homem nada mais é do que uma série de empreendimentos de que ele é a soma, a organização, o conjunto das relações que constituem estes empreendimentos"13.
Rogers trabalha no sentido de desenvolver no cliente características positivas que lhe são inerentes e que contribuem para seu próprio desenvolvimento (...) Buscando fazer com que o cliente descubra seu próprio poder pessoal, Rogers visa sua transformação em um ser responsável por seu mundo.

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