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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3 2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................... 4 2.1 DOS PREÇOS AO VALOR ........................................................................... 4 2.2 MOEDA E CRÉDITO .................................................................................... 4 2.3 REPARTIÇÕES DE RENDA ......................................................................... 5 2.4 ECONOMIAS INTERNACIONAL .................................................................. 6 2.5 DESENVOLVIMENTOS ECONOMICO ........................................................ 7 2.6 SOCIALISMO ................................................................................................ 8 2.7 CUSTOS ECONOMICOS E CONTABEIS .................................................... 8 2.8 ETICA POLITICA E SOCIEDADE ................................................................. 9 2.9 DIRETIO TRIBUTARIO ............................................................................... 10 3 CONCLUSÃO ................................................................................................ 12 4 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 13 3 1 INTRODUÇÃO No trabalho a seguir vamos dar ênfase a questões econômicas muito abrangentes, e que vão ajudar no nosso dia a dia, vamos entender um pouco em algumas teorias como se dá a distribuição de renda na economia, também vamos verificar qual o principal aspecto para a fixação de preços no mercado, entre outros aspectos importantes. O trabalho em que vamos estudar a seguir trata-se de um livro chamado “Aprender Economia” por Paul Singer, um autor fabuloso que retrata bem suas idéias e dos aspectos históricos estudados. Ele abrange vários conteúdos que vão ser citados em todos os parágrafos abaixo, idéias muito interessante e teorias bastante libertadoras a respeito do âmbito econômico. O texto a seguir vão dar ênfase em assuntos abordados ao longo dos tempos por diversos economistas como Marx entre outros. O principal objetivo é aprofundar os estudos e ver que a economia se encontra presente em cada “esquina” das nossas vidas. Podemos presenciá-la em todos os lugares e aplicá-la em todas as nossas atividades. 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 DOS PREÇOS AO VALOR Nesse primeiro capitulo vemos como os preços são formados em diferentes tipos de mercado. Observamos também quais as variáveis que podem afetar o preço de cada produto. Por exemplo, os produtos elásticos ou produtos inelásticos. É importante ressaltar que todo o estudo e análises feitas foram direcionados em economia de mercados. Temos hoje vários tipos de variáveis que afetam o preço, mas nosso estudo vai se basear da seguinte forma. O vendedor fixa o seu preço de seu determinado produto. Outro aspecto importante é que a economia capitalista tem a evitar o monopólio generalizado de empresas a frente de um setor, a não ser em setores específicos onde seu retorno não traria benefícios como água iluminação pública entre outros. Conhecer esses conceitos e estritamente importante para entender melhor como funciona a formação de preços no mercado. Temos dois tipos de produtos (como já citados no primeiro parágrafo) que são bens elásticos e inelásticos. O bem elástico pode se ajustar conforme o crescimento do consumo da economia, porém o bem inelástico não consegue porque é fabricado por insumos do campo, onde a produção já é toda fixada e aumentá-la ficaria inviável para seu produtor. Outro aspecto importante é entender o valor de cada mercadoria. Diferente dos preços o valor é na mais simplificada das hipóteses um preço relativo de mercadorias, ou seja, essa simples teoria pretende explicar como e formado os preços de cada produto. Duas teorias podem explicar melhor essa questão que é a teoria do valor trabalho e a teoria do valor utilidade. Uma explica que o valor de um bem é fixado conforme sua utilização e o outro conforme os custos de produção. 2.2 MOEDA E CRÉDITO Já no segundo capitulo vamos falar da moeda (dinheiro) e o crédito. Primeiramente temos que saber como a moeda surgiu e por que da sua necessidade. Ora, nada difícil de entender, pois antigamente tudo era feito em forma 5 de troca, mas nem sempre você conseguia trocar seu bem por sua necessidade, então foi criada a moeda para “facilitar” essas trocas. As mesmas eram feitas de ouro prata e cobre o que foi ao longo do tempo dificultando as negociações porque muitas das vezes saqueadores e ladrões sabiam que alguém iria fazer uma compra e poderia roubá-lo. Então devido ao problema criaram os banqueiros (chamados de ourives na época) que eram responsáveis por guardar as moedas e emitir uma forma de título credor que poderia ser trocado em moedas de ouro. Ao passar do tempo os banqueiros foram criando estratégias para ganhar dinheiro, era um risco para o mesmo ficar com tantas moedas de ouro guardadas em sua residência. E assim o banqueiro começou a cobrar juros, e a partir daqui foi que o estado agiu para que o banqueiro não abusasse do cidadão comum com altas taxas de juros. Mas de todas as discussões a mais importante é sobre o valor da moeda. É difícil acreditar que com 1000 reais hoje você não obtém o mesmo valor daqui a 10 anos. Então os economistas procuraram estudar o porquê da questão e encontraram uma equação formalizada da seguinte forma: M = Q.P/V onde P são os preços Q a quantidade de mercadorias durante um período M o volume de moeda. O que faz uma economia “caminhar” é o crédito nela dada, se você tirar o crédito de suas empresas privadas e obrigá-la a pagar tudo à vista, você acaba estagnando sua economia e conseqüentemente vai entrar em uma crise financeira. 2.3 REPARTIÇÕES DE RENDA A repatriação de renda um assunto interessante onde não se consegue explicar por completo como isso acontece. Várias teorias foram criadas estudadas e discutidas por inúmeros economistas ao redor do globo, mas não conseguiram de forma completa porque a má distribuição de renda acontece. Vale ressaltar que cada teoria econômica teve a sua importância em determinado cenário e de forma alguma podemos tirar o “crédito” das mesmas tentando justificar o certo e errado. Os neoclássicos entendem que todas nós somos detentores dos fatores de produção, seja eles terra capital ou trabalho. A principal idéia é que o empresário nunca vai pagar um fator de produção mais do que ele vale. Mas o que queremos entender é o porquê existem ricos e pobres em uma economia que todos temos “riquezas” a comercializar. A explicação dos mesmos é que os indivíduos da 6 sociedade são diferentes e assim se desenvolverem em formas não planificadas. Ou seja, cada pessoa tem um “credencialíssimo” maior que outra seja ele diploma técnicos, de faculdade entre outros. Já o marxismo é totalmente contra essa história e acredita que o principal culpado pela má distribuição de renda é o próprio capitalismo. Para esse modelo econômico podemos dizer que a menor parte da população detém os fatores de produção e obrigam o proletariado a vender a sua mais valia (força de trabalho). Hoje o capitalismo vive um regime monopolístico, onde empresas de grande porte são as dominantes do mercado e de quase todo meio de produção. Esse modelo de analise econômico acredita que o burguês detentor dos meios de produção só teve tal acesso por meios favoráveis históricos ou fatores menos importantes. 2.4 ECONOMIAS INTERNACIONAL Nesse capitulo nos deparamos com alguns aspectos históricos que influenciaramde modo geral na economia internacional ao longo do tempo, por exemplo, a revolução industrial, guerras entre outros fatores que durante anos fizeram a economia externa de diversos países. E graças a esses fatores históricos temos a liberdade econômica e de escolha que temos hoje, o grande fato da revolução industrial ter beneficiado o mundo, também não exclui os problemas socioeconômicos criados naquela época. Desde a idade média o comercio exterior se faz presente em nosso meio onde se comercializava produtos entre Europa China Índia entre outros. Esse tipo de comercio ficou comum, e devido a necessidade se expandir ao longo do tempo deu o início da revolução industrial um grande marco na história global. O mundo deixou de fabricar meramente para o seu consumo e sim fazer um excedente comercializando a outros países. Devido a esses fatos tivemos um subdesenvolvimento industrializado onde indústrias de grande porte migraram para países que não tinham nenhuma industrialização e instalaram seus meios de produção e dominou o capital ali presente. Agora apresentaremos duas teorias que vão se interligar em alguns pontos que são as teorias das vantagens comparativas e da indústria infante. A primeira procura mostrar que todos os países têm sua vantagem e deve se especializar para favorecer criando assim um capital especializado e de maior 7 qualidade, se cada país se especializasse nesse modo e tivermos um livre comercio entre todos a economia seria quase que “perfeita”. A outra teoria explica que cada país tem o seu mercado protecionista favorecendo assim a sua indústria interna mesmo que a qualidade do seu produto seja inferior aos demais. 2.5 DESENVOLVIMENTOS ECONOMICO Agora vamos estudar diversas teorias e como elas são interpretadas no meio econômico, lembrando no capítulo anterior que esse processo foi graças a revolução industrial. O ponto inicial para o desenvolvimento econômico foi o período colonial onde as metrópoles tinham sua independência política. Outra característica da colônia é o fator mercado externo que a mesma exporta somente dois ou no máximo 3 produtos. A economia colonial não se reproduz, ela não tem nenhum impulso interno, somente para sua subsistência, o impulso que é necessário essa economia colonial necessita da industrialização, onde um grupo social vai desencadear esse processo de acelerar o desenvolvimento do meio social. O desenvolvimento de um país se dá por meio de substituição dos produtos importados, porém para isso o estado terá que valorizar as suas industrias externas para competir com as do exterior. Temos também alguns problemas no desenvolvimento, como a limitação do mercado interno que existem escalas mínimas para produção e outro fator que atrapalha o desenvolvimento é a ilusão de que um país industrializado não necessita de importar produtos. Agora vamos discutir sobre a teoria marginalista e o que ela diz a respeito do desenvolvimento. Ela procura explicar que a falta de desenvolvimento acontece em países pobres desprovidos de capital (seja ele humano ou não), um pais que não tem poupança não podem gastar mais do que a sua subsistência por esse fato a economia fica estagnada e não consegue se alavancar. Outra teoria do fundo marxista transfere a responsabilidade para os próprios países capitalistas. A justificativa é que os países menos desenvolvidos transferem suas riquezas para os países mais desenvolvidos, criando assim uma dependência dos mesmos. 8 2.6 SOCIALISMO Examinando nossa estrutura econômica como é hoje, tem poucos países com a economia planificada. Podemos definir o socialismo por formas diferentes, porem a meu ver o principal objetivo do tal é exterminar as classes sociais existentes no capitalismo. Ou seja, não existe burguesia ou proletariado, mas sim uma sociedade igual para todos, que cada indivíduo detém os meios de produção e pode tomar decisões em favor do seu bem-estar. Mas é a partir daqui que encontramos os principais problemas nesse modo econômico, porém não podemos negar que as lutas sindicais dos trabalhadores foram influenciadas de forma direta por esse movimento, o que desencadeou grandes lutas dos trabalhadores por seus direitos que antigamente trabalhavam como escravos e se quer tinham condições dignas para executar o seu serviço. O socialismo vive um profundo problema com seus meios de produção, ora se não existem classes sociais a qual se encarregaria de tomar conta de todo estada, ou mesmo das tomadas de decisões das empresas estatais onde cada qual se encaixaria no processo. Simplificando não a nenhuma forma de colocar os indivíduos em determinados setores, pois os mesmos não aceitariam tal reforma. Mas não se pode negar que o socialismo teve papel fundamental nas chamadas lutas de classes que temos hoje, movimentos como LGBT ou feminismo que desencadearam grandes mudanças para as mulheres tiveram focos principais nas lutas de classe do socialismo. Não é de modo o melhor modelo econômico devido a vários problemas citados acima, porém foi de grande contribuição para sociedade moderna e que necessita de sindicatos para brigar contra as forças maiores. 2.7 CUSTOS ECONOMICOS E CONTABEIS Procuramos entender valor como uma forma de preço, porém de todo modo não é exatamente assim que funciona. Apreendemos no primeiro capitulo desse trabalho que valor é o preço relativo entre uma mercadoria e outra ou também podemos dizer que o valor é relativo com a mão de obra que está sendo utilizada, ou seja, o nosso custo de produção. A seguir vamos fazer uma pequena diferenciação dos custos contábeis desse valor econômico apresentado acima. 9 O valor na economia tem um significado vasto, pois o mesmo pode ser entendido como comparativo de preços, custos de capital humano e até utilidade de cada produto, então analisando de forma geral temos uma gama de “valores” para estudar. Mas o que queremos de forma principal é diferenciar os conceitos do valor econômico aos custos contábeis. Os custos de um modelo econômico são feitos através de estudos com a utilidade de um produto, o valor pago ao funcionário para a fabricação do produto e até com a terra, ou seja, tudo que passa por um processo de transformação até virar um insumo final acaba virando valor em um produto. Já as demonstrações contábeis têm como principal uma forma diferenciada de analisar os custos de uma empresa, primeiro por ser de capital fechado e o objetivo é apresentar por meio destas demonstrações se os resultados da mesma foram bons ou ruins para seus sócios. Os custos contábeis vão analisar em uma empresa tudo até chegar ao preço final do produto, tendo como objetivo fixar um preço ao mesmo, lembrando que todos esses custos devem ser transferidos ao preço do produto final. Existem vários tipos de custos na abordagem contábil, como o custo de MARK UP, esse custo pretende fazer uma fixação do seu custo para obter um preço de venda, temos também custeio integral, custeio direto. O principal é entender que hoje o preço de um produto e fixado pelo custo que ele gera para empresa sendo um insumo final, já na análise econômica o preço pode ser fixado como um custo de trabalho terra ou capital. 2.8 ETICA POLITICA E SOCIEDADE Na repartição de renda discutida nos parágrafos acima, podemos analisar como é feita a distribuição de renda e porque segundo teorias existem pobres e ricos. Agora baseando nosso estudo em outro texto, vamos estudar um pouco a fundo o porquê a economia capitalista ainda é centralizada nesse quesito de distribuição de renda entre indivíduos de uma mesma sociedade. No texto nos deparamos com várias críticas ao capitalismo, porém não só ele se faz presente como má distribuiçãode renda como a economia centralizada, ora você distribuir uma renda “igualitária” que seja a miséria não significa que é uma distribuição de renda boa. Essa analise vai bem além do que é a repartição de renda. O texto faz uma crítica a sociedade e sua atual administração, por não se 10 importar de tal forma com o problema em questão. Ele também critica as formas em que o governo esconde os problemas sociais existentes hoje, como se uma coisa básica (energia elétrica) esteja sendo implantada em algumas regiões de difícil acesso. Você já se imaginou sem energia elétrica? A forma de mudar o contexto de uma notícia ou divulgação transforma totalmente o básico para se viver em implementação de recursos aos indivíduos ali presentes. O mesmo tem direito de ter as coisas básicas e o governo independente da sua forma de gestão mostra-se incapaz de atendê-los As questões políticas envolvidas entre os agentes econômicos estão bem além da necessidade do indivíduo, não se tem moral ou princípio ético que justifique a falta desses recursos citados acima. O indivíduo como agente social direto na estruturação de um país tem que ser tratado dignamente, independente de classe ou região que o mesmo se encontra. Infelizmente o governo tenta amenizar a situação com frases de efeitos, que só fazem efeitos contrários ao que dizem. O que quero deixar claro é que independente do governo, ou qual seja a forma de administração dele, o maior “patrimônio” sempre serão as pessoas que ali vivem. Sem elas não existe nada, nenhuma fonte de riqueza, ora o capital humano também é uma riqueza explorada pelos mais afortunados. E que as questões discutidas sejam elas éticas políticas culturais ou sociais, não implicam em nada na falta de recursos as pessoas que estão alojadas nesse país, o que se tem que fazer é adotar o essencial para se viver e distribuí-lo a todos os indivíduos que constituem a sociedade. 2.9 DIRETIO TRIBUTARIO CAPITULO 3 - Repartição da Renda O ponto de partida para uma abordagem séria e objetiva da problemática da pobreza é a constatação de que, tal como existe no Brasil - são cerca de 44 milhões de pessoas que sobrevivem em condições extremamente precárias, com uma renda mensal inferior a meio salário mínimo1 -, a pobreza não é um fenômeno isolado, conjuntural ou residual, que possa ser resolvido pela via filantrópica ou assistencialista, nem constitui uma "deformação" do funcionamento da economia e da sociedade brasileiras. Pelo contrário, a pobreza, assim como a desigualdade e a exclusão social, é uma manifestação inerente à dinâmica de um mesmo processo - o 11 desenvolvimento e funcionamento do capitalismo nas condições específicas da realidade brasileira. Em conseqüência, a natureza destes fenômenos só pode ser plenamente apreendida em sua relação com os fatores estruturais que determinam a geração e reprodução contínua, sob diferentes modalidades em cada fase da nossa evolução histórica, dos estados de pobreza e marginalidade social. As características estruturais da sociedade brasileira, marcadas pelo passado colonial e escravocrata- um padrão de inserção externa subordinada e dependente e uma organização social interna calcada no monopólio da terra, na concentração brutal da riqueza e em profundas desigualdades social e regional -, embora tenham assumido expressões distintas pari passou as transformações no sistema de produção, não alteraram seus elementos constitutivos essenciais. Um traço predominante foi o padrão autoritário de intervenção do Estado na economia e na sociedade, construído a partir de uma estrutura de poder em que o monopólio institucional da elite e a escassa representatividade dos interesses populares nas instâncias de decisão política e econômica restringiram a vigência efetiva dos direitos individuais e sociais da maioria da população. Em síntese, as relações de produção que se estabelecem ao longo do tempo, apesar das modificações no contexto social (urbano e rural) e político, tenderam a preservar e reproduzir os elementos de heterogeneidade e polarização da estrutura social, que são os determinantes imediatos dos fenômenos de pobreza, desigualdade e exclusão social 12 3 CONCLUSÃO A partir desses estudos, percebemos como, em primeiro plano, como definir a ciência econômica – que quantifica o produto social, resultantes da atividade coletiva. Entendemos como o conceito de valor e suas classificações estão impregnadas nas mais simples coisas do nosso cotidiano, como, por exemplo, a satisfação em possuir algo que tanto queremos. É importante também identificar as mais diversas relações que conhecemos ao tratarmos do tema: Teorias do Valor. Dentre elas: A relação da necessidade humana e o serviço ou ainda objeto que a satisfaça; relação dos homens com a natureza ou coisas e por último a relação do homem com o próprio homem. 13 4 REFERÊNCIAS SINGER, Paulo. Aprender Economia. 9º Edição. São Paulo: Editora Brasileira, 1988.
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