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Trabalho Filosofia da Educação

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRADIAL ESTÁCIO
Disciplina 
Filosofia da Educação Brasileira
Professora : Yara Cassab
Alunas:
Clarice
Elizabet 
Ana Paula
Vilma
Principais Filósofos Brasileiros
Filósofos Brasileiros
São Paulo 09 de março 2017
Biografia Mario Sergio Cortella
Mario Sergio Cortella (1954) é um filósofo, escritor e professor paranaense. É graduado em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora de Medianeira, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP. É o criador da série de livros "O Que a Vida Me Ensinou". Ex-monge, a espiritualidade está sempre presente em sua ora.
Mario Sergio Cortella nasceu em Londrina, Paraná, no dia 05 de março de 1954. Em 1973 entrou para o convento da Ordem Carmelita Descalça, mas no ano seguinte abandonou a ordem para seguir a carreira acadêmica.
Em 1975 graduou-se em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Mediana. Tem mestrado e doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Foi professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e de pós-graduação em Educação da PUC-São Paulo, onde trabalhou de 1977 a 2012.
Mario Sergio Cortella foi secretário Municipal de Educação de São Paulo, entre 1991 e 1992. Desde 1997 é professor convidado da Fundação Dom Cabral.
Conhecido por sua habilidade de traduzir complexas ideias filosóficas em seus exemplos simples, isso é o seu grande diferencial. As pessoas se sentem à vontade e com isso acabam se interessando em suas obras, fazendo que torne um grande mediador, palestrante e escritor da atualidade.
Em uma recente entrevista da Edição isto é, falou um pouco de cotidiano. Como divide seu tempo? Quais as prioridades? 35 anos de professor na Universidade Católica de S. Paulo. Em 2012 me aposentei das aulas. Continuo como professor, mas não tenho tantas aulas. Organizo os dias em; cuidar da família, filhos, neto, mulher, amizades. Gosto de cozinhar, gosto de fazer carnes. Outra parte da minha existência dedico as minhas atividades com intelectual publico.; O outro terço é o mundo da formação acadêmica e da produção de livros. Descansar, extremamente metódico. Acordo as 4:30 da manhã, aproveito para escrever, gosto de escrever de madrugada, mas quando a madrugada está no inicio do dia.
A edição de 5 de outubro de 2016 de ISTOÉ traz a matéria “Eles fazem a cabeça dos jovens“, que trata do trabalho dos autores, professores universitários e pensadores contemporâneos Leandro Karnal, Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho. 
Mario Sergio Cortella: “Vivemos num momento incômodo que pode levar à reinvenção”
Por Fabiola Perez
Como o senhor se sente sendo considerado um dos intelectuais contemporâneos mais influentes
Sou da área de filosofia, preciso fazer uma reflexão da filosofia sem banalizá-la. Isso exige um esforço grande que me agrada, mas me deixa sempre em estado de atenção, nunca em estado de tensão. Na tarefa que escolhi da educação, fui beneficiado, imensamente, pelo mundo digital. Durante décadas na sala de aula, eu tinha um alcance mais restrito, com o rádio, com a tevê e com a internet meu público aumentou muito.
Quais são os temas mais recorrentes em suas palestras atualmente?
Os dois temas mais demandados são a ética na convivência no âmbito da política pública, mas também no campo privado. Em segundo lugar, o campo da gestão do conhecimento, das pessoas estarem sempre com a necessidade de estar de prontidão para uma formação. Como lidar com cenários turbulentos é outro tema recorrente. A pessoa precisa ter clareza de que a vida é sempre um processo de mudança. Que aquilo que muda substitui aquilo que antes vinha. 
Como o senhor se sente incitado a pensar e formar opiniões em um momento tão delicado da história político-social brasileira?
É o momento mais especial da minha trajetória. Nunca imaginei que pudesse viver um momento tão especial na trajetória do meu País. Vivemos um momento estupendo por que vivemos um momento incômodo, perturbador, febril, mas ele é magnífico porque traz uma ocasião de nossa reinvenção. Nunca tivemos a chance, nos últimos cinco anos, de impedir que a patifaria fosse sempre vitoriosa, e isso nos colocou em duas dimensões. A de olhar para cima e procurar aqueles que sujaram o nosso dia a dia. E de olhar para dentro e perceber o quanto de sujidade existe em nossas ações do cotidiano. Tenho uma visão esperançosa na medida em que vivemos uma circunstância absolutamente inédita e importante. Não há cura sem febre. Estamos em um momento febril. Porém, em uma democracia mais consolidada. Podemos ter uma postura acovardada ou fazer da decência nossa referência. A democracia é uma plantinha frágil que precisa ser regada todos os dias.
Como o senhor se sente, como filósofo, quando tem seus livros classificados como de autoajuda?
Meus livros são provocações filosóficas. Escrevo livros de autoajuda também, afinal escrevo sobre filosofia. A autoajuda nasce no Ocidente, com Sócrates como seu principal representante. E o lema socrático é “conhece-te a ti mesmo” e esse é o princípio inteligente de autoajuda. Porém, em alguns momentos a autoajuda ganhou um ar de banalização. Uma parte da má literatura existe em qualquer área. Alguns dos meus livros estão no campo da reflexão pessoal. Não me incomodo com a palavra autoajuda. Ela pode ser banal, mas pode não ser. Se eu sou um formador de opinião, preciso chamar para mim aquele que está distraído, despertar a capacidade de viver de um modo que não seja robótico.
As redes sociais e o mundo virtual colaboram para isso em que medida?
O mundo digital é uma ocasião inestimável. Todo mundo junto e ninguém perto. A sucessão de imagem, o contato o tempo todo leva ao esgotamento. O prazer da água está em ter sede. As redes sociais saturam. Não gosto da palavra seguidor, por exemplo. Refere aos profetas, algo dogmático. Desde que isso não seja obsessivo. Toda obsessão é doentia. A vida tem muitas faces.
Papel da escola
É essencial a parceria da família com a escola, pois a primeira é apoiada pela segunda na educação dos filhos. Muita gente confunde educação com escolarização, mas a escolarização é apenas um pedaço da educação. Por isso, não há uma parte da formação que seja exclusiva dos pais sem o apoio da escola, assim como não há uma obrigação que seja somente da escola.
Cabe a escolas inteligentes formar parcerias com as famílias, e cabe às famílias procurar essa parceria nas escolas. Embora sejam instituições diferentes, a criança é a mesma. Por isso, o importante não é dividir a educação entre elas, mas sim repartir. Os professores também introduzem valores éticos na escola, por meio de exemplos e incentivos, como mostrar que não se deve pegar o que não lhe pertence, ou de não admitir que uma criança pratique o sofrimento de outra.
Mario Sergio Cortella é autor de diversas obras no campo da Filosofia e da Educação. Entre elas, A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos, Não Nascemos Prontos!, Vida e Carreira: um equilíbrio possível?, Liderança e Ética, Liderança em Foco, Vivemos Mais! Vivemos Bem? Por Uma Vida Plena e Pensar Bem nos Faz Bem!
Frases e Pensamentos de Mario Sergio Cortella
 “Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso? Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve”.
Fonte:
http://istoe.com.br/mario-sergio-cortella-vivemos-num-momento-incomodo-que-pode-levar-reinvencao/
http://www.paisefilhos.com.br/familia/bom-exemplo-e-a-melhor-forma-de-educar/
Site acessado em 05/03/2017
Biografia de Clóvis de Barros Filho
Clóvis de Barros Filho nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 21 de outubro de 1966. É Bacharel em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Gasper Líbero (1985), Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1986), Mestreem Science Pllitique pela Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1990) e Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2002).
Clóvis de Barros Filho obteve, em 2007, a Livre-Docência pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, onde é professor de Ética. É professor de Filosofia Corporativa da HSM Educação desde 2013. Foi um dos fundadores da Escola Pessimista de Peruíbe. É Pesquisador e Consultor de Ética da UNESCO. É pesquisador e Conferencista pelo Espaço Ética. É colunista de Ética da Revista Filosófica Ciência & Vida.
Clóvis de Barros Filho é coautor do livro “A Vida Que Vale a Pena Ser Vivida” (em parceria com Arthur Meucci), “Somos Todos Canalhas” (em parceria com Júlio Pompeu), “Ética na Comunicação”, “A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade”, “Teorias da Comunicação em Jornalismo – Reflexões Sobre a Mídia”, entre outros.
frases e pensamentos de Clóvis de Barros Filho.
“dinheiro é porque os ama!”.
“Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente”?
“Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também”.
Clóvis de Barros Filho (1966) é advogado, jornalista, escritor e professor universitário, Filósofo e ficou famoso a bem pouco tempo após encantar a todos os espectadores no programa Jô Soares ao falar sobre a vida e a felicidade.
Ao comentar sobre a descoberta da felicidade aos 14 anos, apresentando um trabalho para a sala de aula. Não queria parar de falar para a turma e ali, entendeu que seria professor. Antes desse talento se concretizar, formou-se em jornalismo e direito, trabalhou no senado e estudou filosofia.
Hoje é professor, consultor de ética da Unesco, e só o ano (2012) deu 304 palestras. Estuda no avião, no bar, escuta as aulas de filosofia pelo IPOD e dorme quatro horas por dia.
Podemos perceber que este Filósofo é bem arrojado, e que grande parte do seu público é constituído maioria jovens. Dá suma importância a família e prioriza que a felicidade está no aqui agora que vivemos, mas que muitos por falta de tempo ou do próprio parar pensar não os valoriza. O cotidiano das pessoas, são para ver seus filhos formados e casados, a vida não se resume a isto.
Ficou famoso em outubro, depois de uma entrevista no Programa do Jô, em que falava sobre a descoberta da felicidade. Já era sua segunda vez no programa e ele já tinha 30 anos de carreira, mas o que tornou Clovis de Barros Filho uma estrela nacional apenas agora foi a internet – uma das cópias do vídeo publicada no Facebook passou de 300 mil compartilhamentos.
Frase que chamou muito atenção: Na infância jogar bola e não quer que isto termine, na praia se estamos se divertindo e não queremos ir embora. São instantes de vida FELIZ. À medida que vai se deixando levar pela agenda, vai dando lugar a uma organização em que o futuro tiraniza. É o que os pedagogos chamam de maturidade. A maturidade do pedagogo é o princípio da vida triste.
Como foi a decisão de ser professor?
Surgiu já na escola, era uma certeza quase infantil. Eu me divertia toda vez que eu era convidado a substituir os professores. E como eu fazia isso com muita graça, os meus colegas pediam sistematicamente para eu imitar os professores na hora do intervalo. Eu fazia espetáculos paralelos, cheguei a ser eleito o orador oficial da turma para imitar um professor. Depois estudei Jornalismo, Direito e Filosofia. Claro que o professor tem de ter o que ensinar. Além de tudo, gosto muito do conteúdo mesmo. Hoje o Brasil respeita muito pouco o professor. É preciso que o critério da escolha sejam os instantes de alegria que você experimenta. A sociedade não aplaude mesmo, em especial a nossa.
Fonte:
http://www.paisefilhos.com.br/noticias/clovis-de-barros-filho-filosofo-fala-sobre-aquilo-que-todo-mundo-gosta-a-felicidade/
http://www.espacoetica.com.br/
Site acessado em 09/03/2017
Biografia Marilena Chauí.
Marilena de Souza Chaui nasceu na cidade de São Paulo, no dia 4 de setembro de 1941. Ela é filha do jornalista Nicolau Chauí e da professora Laura de Souza Chauí. 
Marilena iniciou seus estudos no Grupo Escolar de Pindorama, interior paulista, onde realizou o curso primário. Ela deu sequência à sua formação secundária no Colégio Nossa Senhora do Calvário, na cidade de Catanduva, concluindo-o no Colégio Estadual Presidente Roosevelt, na capital.
A filósofa ingressou no curso de filosofia da Universidade de São Paulo em 1960, graduando-se em 1965. Ela defendeu sua dissertação de mestrado, intitulada Merleau-Ponty e a crítica do humanismo, em 1967, orientada pelo Professor Doutor Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior. Neste mesmo ano ela deu início ao seu doutorado na França, defendendo tese sobre o filósofo Espinosa, em 1971, também na USP, sob a orientação da Doutora Gilda Rocha de Mello e Souza.
Sua tese de livre-docência foi igualmente defendida na Universidade de São Paulo, em 1977, com o título A nervura do real: Espinosa e a questão da liberdade. Neste trabalho ela aborda temas como imanência; liberdade; necessidade; servidão; beatitude e paixão.
Marilena prestou concurso em 1987 e conquistou o cargo de professora titular de filosofia. Ela ministra aulas no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, tendo se especializado em História da Filosofia Moderna e em Filosofia Política. Atualmente Chauí é historiadora de filosofia brasileira, Professora de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – a FFLCH-USP.
Respeitada não apenas por sua obra acadêmica, mas também pela intensa e frequente ação no âmbito intelectual e político brasileiro, ela é também integrante do Partido dos Trabalhadores, instituição que ela ajudou a criar, membro do Diretório Estadual e, depois, do Diretório Municipal do PT. Sua atuação à frente da Secretaria Municipal de Cultura ocorreu na gestão da ex-Prefeita Luiza Erundina. Ela participa igualmente da Comissão Teotônio Vilela.
Sua produção acadêmica conquistou grande êxito, mas alguns de seus trabalhos, escritos em estilo didático e singelo, de fácil compreensão, propiciam seu sucesso também entre as pessoas leigas, desvinculadas do universo acadêmico. Marilena é Presidente da Associação Nacional de Estudos Filosóficos do século XVII, Doutora Honoris Causa pela Universidade de Paris VIII e Doutora Honoris Causa pela Universidade Nacional de Córdoba, da Argentina. Em sua obra é possível encontrar temas como ideologia, cultura, universidade pública, entre outros. Destacam-se os livros Repressão Sexual, Da Realidade sem Mistérios ao Mistério do Mundo, Introdução à História da Filosofia, Convite à Filosofia, A Nervura do Real, Simulacro e poder, entre outros. Ela é casada com o historiador Michael Hall.
Em maio de 2016, Marilena Chaui afirmou que a sociedade brasileira "está prontinha, acabadinha para o universo fascista", se referindo ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, no processo de impeachment. Afirmou ainda que considera o impeachment um golpe de Estado e a "Ponte para o futuro" o projeto do novo governo do PMDB, do qual ela chamou de "pinguela para o passado".
Em julho de 2016, Marilena Chaui acusou o juiz Sérgio Moro de ser treinado pelo FBI. Marilena afirmou também que a Operação Lava Jato faria parte de um suposto plano dos Estados Unidos para retirar a soberania do Pré-Sal do Brasil. Nas palavras da professora, “A Operação é, vamos dizer o prelúdio da grande sinfonia de destruição da soberania brasileira para o século 21 e 22”. Em marçode 2016, o jornalista Miguel do Rosário publicou que organização transnacional Wikileaks vazou documentos da diplomacia dos Estados Unidos, de uma conferência em outubro de 2009 no Rio de Janeiro, com a presença de policiais federais, promotores, procuradores e juízes, entre eles Sérgio Moro, para treinamento por autoridades norte-americanas no combate a crimes financeiros e terrorismo. 
Motivo da Repulsa à classe média
A explicação desta posição do PT, aqui expressa pela Marilena Chaui, é simples e Clara: A classe rica dos grandes empresários, Fornece ao PT o dinheiro em forma de pixuleco. A classe pobre fornece o voto para sua manutenção no poder. A classe media fornece as vaias nos estádios, nos restaurantes e nas ruas. 
Frases de Marilena Chauí
“Eu conheço Deus. Eu não acredito nele. Acreditar em Deus é esperar que ele se revele através dos textos sagrados. Conhecê-lo é exercer o trabalho de pensamento na direção de conhecer a estrutura do universo, do modo de realização.” 
Fonte:
http://www.infoescola.com/biografias/marilena-chaui/
http://kdfrases.com/autor/marilena-chaui/
Site acessado em 09/03/2017
Biografia Paulo Freire
Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média. Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas. 
Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Suas ideias pedagógicas se formaram da observação da cultura dos alunos - em particular o uso da linguagem - e do papel elitista da escola.
Em 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar. 
Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. 
Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Freire foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de enfarte.
O ambiente político-cultural em que Paulo Freire elaborou suas ideias e começou a experimentá-las na prática foi o mesmo que formou outros intelectuais de primeira linha, como o economista Celso Furtado e o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997). 
Todos eles despertaram intelectualmente para o Brasil no período iniciado pela revolução de 1930 e terminado com o golpe militar de 1964. A primeira data marca a retirada de cena da oligarquia cafeeira e a segunda, uma reação de força às contradições criadas por conflitos de interesses entre grandes grupos da sociedade. 
Durante esse intervalo de três décadas ocorreu uma mobilização inédita dos chamados setores popular com o apoio engajado da maior parte da intelectualidade brasileira. Especialmente importante nesse processo foi à ação de grupos da Igreja Católica, uma inspiração que já marcara Freire desde casa (por influência da mãe).
 O Plano Nacional de Alfabetização do governo João Goulart, assumido pelo educador, se inseria no projeto populista do presidente e encontrava no Nordeste - onde metade da população de 30 milhões era analfabeta - um cenário de organização social crescente, exemplificado pela atuação das Ligas Camponesas em favor da reforma agrária. No exílio e, depois, de volta ao Brasil, Freire faria uma reflexão crítica sobre o período, tentando incorporá-la a sua teoria pedagógica.
Um conceito a que Paulo Freire deu a máxima importância, e que nem sempre é abordado pelos teóricos, é o de coerência. Para ele, não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo consequente sem que elas orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros. 
Algumas Frases de Paulo Freire
"As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos", escreveu o educador. 
"Como, na verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com minha arrogância?"
 Você, professor, tem a preocupação de agir na escola de acordo com os princípios em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob esse ponto de vista?
Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/460/mentor-educacao-consciencia
Site acessado em 09/03/2017
Biografia Dermeval Saviani
Dermeval Saviani nasceu em Santo Antônio de Posse, município de Mogi Mirim no Estado de São Paulo (25/12/43). Filho de trabalhadores e neto de imigrantes italianos. 
Concluiu o Curso primário, em 1954, em São Paulo e em 1959, o Curso ginasial no Seminário Nossa Senhora da Conceição, em Cuiabá. 
Estudou no Seminário maior de Aparecida, em SP, onde concluiu em 1962 o Curso Colegial. Nesta época, devido à renúncia de Jânio Quadros em 1961 e com a mudança da forma de governo (de parlamentarismo para presidencialismo). 
Ocorreram várias mudanças na sociedade que influenciaram também a Igreja, que neste contexto estava preocupada com a transformação da estrutura social. Era o período da Igreja Popular, que buscava a aproximação do povo com a religião. Saviani fez parte do movimento JOC juventude Operária Católica se envolvendo com todas essas transformações que estavam acontecendo. 
Continuou os estudos de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento da PUC/SP, que eram reduto de estudantes burgueses. Trabalhava, nesta época, no Banco Bandeirantes e concluiu seu curso de Filosofia, em 1966, tendo vivenciado profundas mudanças na sociedade, causadas pelo Golpe Militar em 1964.Deixou o Banco e foi lecionar Filosofia em escola pública. 
Por volta de 1966 passou a trabalhar em um órgão da Secretaria de Educação de São Paulo. Em 1967 atuou como professor do Curso de Pedagogia da PUC/SP e ajudou acriar os Cursos de Mestrado e Doutorado em Filosofia da Educação nessa Instituição. 
Em 1970 foi lecionar na recém-criada Universidade Federal de São Carlos onde ajudou a implantar, em 1976 o Mestrado em Educação, em convênio com a Fundação Carlos Chagas. 
Concluiu em 1971 o Doutorado, na área de Ciências Humanas: Filosofia da Educação, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São Bento, da PUC/SP. Em 1978 retornou como professor da PUC/SP e ajudou a criar o Doutorado em Educação nesta Instituição.
Em 1979 ajudou a criar a ANDE – Associação Nacional de Educação. Foi o fundador da ANPED e do CEDES. 
Em 1986 concluiu a Livre Docência na área de Ciências Humanas: História da Educação na Faculdade de Educação da UNICAMP.
Em 1988 participou da elaboração de um anteprojeto da LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Em 1988 coordenou o programa de pós graduação da UNICAMP.
Considerado filósofo da educação e/ou pedagogo latu sensu, fundador de uma pedagogia dialética, que denominou Pedagogia Histórico-Crítica.
“A Pedagogia Histórico-Crítica não é outra coisa senão aquela 
pedagogia empenhada decididamente em colocar a educação 
a serviço da referida transformação das relações de produção.”
Idealizador da Pedagogia por ele denominada Histórico-Crítica, Dermeval Saviani defende que uma das funções da escola é possibilitar o acesso aos conhecimentos previamente produzidos e sistematizados. 
O problema é o caráter mecânico dessa transmissão, isto é, o fato dela ser feita desligada das razões que a justificam e sem que os professores disponham de critérios para discernir entre aqueles conhecimentos que precisam ser transmitidos e aqueles que não precisam. 
Segundo Saviani, isso abre espaço para sobrecarregar os currículos com conteúdos irrelevantes ou cuja relevância não é alcançada pelos professores, o que os impedede motivar os alunos a se empenhar na sua aprendizagem. 
Para ele, essa situação torna as matérias curriculares desinteressantes para os alunos os quais passam a considerar o ensino como algo enfadonho, uma obrigação carente de sentido da qual eles buscam livrar-se assim que possível. 
Ele defende que é exatamente na medida em que os professores conseguem lidar criticamente com os conhecimentos disponíveis, distinguindo entre o que é pedagogicamente relevante e o que não o é, que eles ganham condições de produzir seus próprios conhecimentos e, assim, o seu ensino deixa de ser mera transmissão incorporando também uma contribuição original. 
Os acontecimentos políticos e os eventos históricos que fazem parte da história do país e que direta ou indiretamente marcaram a educação brasileira, sempre estiveram presentes no pensamento de Saviani, que em todas suas obras, preocupou-se em analisar a prática educacional inserida num processo político-social, mas sempre com uma visão de organicidade do pensar sobre a ação e sob uma ótica global.
Fonte:
http://pedagogosempauta.blogspot.com.br/2012/11/dermeval-saviani.html
http://projetoeducacional2012.blogspot.com.br/2012/05/biografia-dermeval-saviani.html
Site acessado em 09/03/2017
Biografia Anísio Teixeira
Anísio Teixeira (1900-1971) foi um importante teórico da educação no Brasil. Foi o principal idealizador das grandes mudanças que ocorreram na educação brasileira no século XX. Fez parte do movimento de renovação do ensino chamado de Escola Nova.
De volta à Bahia, em 1924 foi nomeado Inspetor Geral de Ensino. No ano seguinte viajou pela Europa observando os sistemas de ensino. Esteve na Espanha, Bélgica, França e Itália. Regressou à Bahia e passou a desenvolver uma série de mudanças na educação do Estado. Em 1927 foi aos Estados Unidos buscar conhecimentos sobre as ideias do filósofo e pedagogo John Dewey. No ano seguinte demitiu-se do cargo por não ter o apoio do novo governador.
Em 1928 voltou aos Estados Unidos onde concluiu uma pós-graduação. Em 1929 obteve o título de mestre em educação no Teacher’s College da Universidade de Colúmbia, em Nova York. Nessa época conheceu o educador John Dewey. Nesse mesmo ano regressou ao Brasil e assumiu a cadeira de filosofia e história da educação na Escola Normal de Salvador.
Em 1931 mudou-se para o Rio de Janeiro sendo então nomeado Diretor de Instrução Pública do Distrito Federal. Nessa época criou uma rede municipal de ensino que integrava da escola primária até a universidade. Fez parte de um grupo de educadores interessados em remodelar o ensino no país, oferecendo um ensino livre e aberto. Esse movimento foi chamado de "Escola Nova", que ganhou maiores proporções com a divulgação do “Manifesto da Escola Nova”, em 1932. Em 1935 criou a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Em 1936, perseguido pela ditadura Vargas, demitiu-se do cargo de diretor e regressou a Bahia.
Em 1946, Anísio Teixeira foi nomeado Conselheiro Geral da UNESCO. Em 1947 assumiu novamente a pasta da Educação do Estado da Bahia. Nesse período criou a Escola Parque, em Salvador, que se tornou um novo modelo de educação integral. Em 1952 esteve à frente do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, realizando trabalhos para a valorização da pesquisa educacional no país.
No fim dos anos 50, Anísio Teixeira participou de debates para a implantação da Lei de Diretrizes e Bases. Junto com Darcy Ribeiro fundou a Universidade de Brasília, tornando-se reitor em 1963. No ano seguinte, com a instalação do governo militar, deixou o Instituto (que hoje leva seu nome) e foi para os Estados Unidos, onde passou a lecionar na Universidade de Colúmbia e na Universidade da Califórnia. Em 1966, Anísio Teixeira voltou ao Brasil e tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas.
Anísio Teixeira escreveu os livros “A Universidade e a Liberdade Humana” (1954) e Educação no Mundo Moderno (1969).
Anísio Teixeira trouxe para o Brasil as idéias do pedagogo e filósofo americano John Dewey (1859 - 1952) e as introduziu em nossa educação a partir da década de 1930. Entre essas idéias, as duas principais eram a defesa da escola pública e gratuita e a necessidade da implantação de experiências práticas nas salas de aula.
A relação entre ensino e democracia também estava sendo discutida nos Estados Unidos. Dewey era um ferrenho defensor do direito de todas as classes sociais à educação.
Além disso, ele definia a aprendizagem como um processo ativo. Dewey criou a expressão "escola ativa" para denominar o ensino baseado em experiências práticas. "Todo conhecimento autêntico vem das experiências", dizia. Essa foi uma das bases do movimento da Escola Nova.
Anísio Teixeira faleceu no Rio de Janeiro, em circunstâncias misteriosas, no dia 11 de março de 1971.
Frases Anísio Teixeira
“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública.”
“Choca-me ver o desbarato dos recursos públicos para educação, dispensados em subvenções de toda natureza a atividades educacionais, sem nexo nem ordem, puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras”. 
Fonte:
https://www.ebiografia.com/anisio_teixeira/
Site acessado em 09/03/2017
Biografia Rubem Alves
Rubem Alves (1933 – 2014)  nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais naquele tempo, chamada de: Dores da Boa Esperança.
A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas. 
No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano  de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.
Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.
Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia. Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.
Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.
De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).
Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.
Em 1973, transferiu-se para a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação.
No ano seguinte, 1974, ocupa o cargo de professor-titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP.
É nomeado professor-titular na Faculdade de Educação da UNICAMP e, em 1979, professor livre-docente no IFCH daquela universidade. Convidado pela "Nobel Fundation", profere conferência intitulada "The Quest for Peace".
Na Universidade Estadual de Campinas foi eleito representante dos professores titulares junto ao Conselho Universitário, no período de 1980 a 1985, Diretor da Assessoria de Relações Internacionais de 1985 a 1988 e Diretor da Assessoria Especial para Assuntos de Ensino de 1983 a 1985.
No início da década de 80 torna-se psicanalista pelaSociedade Paulista de Psicanálise.
Em 1988, foi professor-visitante na Universidade de Birmingham, Inglaterra. Posteriormente, a convite da  "Rockefeller Fundation" fez "residência" no "Bellagio Study Center", Itália.
Na literatura e a poesia encontrou a alegria que o manteve vivo nas horas más por que passou. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Octávio Paz, Saramago, Nietzsche, T. S. Eliot, Camus, Santo Agostinho, Borges e Fernando Pessoa, entre outros, tornou-se autor de inúmeros livros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso, em especial entre os vestibulandos. 
Afirma que é “psicanalista, embora heterodoxo”, pois nela reside o fato de que acredita que no mais profundo do inconsciente mora a beleza. 
Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de musica da UNICAMP.
O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.
Frase de Rubem Alves
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos 
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como 
sacramento, para que as crianças aprendam que o 
mundo pode ser diferente. Que a escola, 
ela mesma, seja um fragmento do 
futuro..."
Livros Infantis
A menina, a gaiola e a bicicleta, Editora Cia das Letrinhas (SP)
A boneca de pano, Edições Loyola (SP)
A loja de brinquedos, Edições Loyola (SP)
A menina e a pantera negra, Edições Loyola (SP)
Filosofia da Ciência e da Educação
A alegria de ensinar, Editora Ars Poética (SP)
Conversas com quem gosta de ensinar, Editora Ars Poética (SP)
Estórias de quem gosta de ensinar, Editora Ars Poética (SP)
Filosofia da Ciência, Editora Ars Poética (SP)
Entre a ciência e a sapiência, Edições Loyola (SP)
Fonte: http://www.releituras.com/rubemalves_bio.asp
Biografia de Cecília Meirelis
Cecília Benevides de Carvalho Meireles  (1901 – 1964)   nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:
"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.
(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.
(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."
Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo DF.
Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei”.
Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas:  Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.
Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.
Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940,  com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.
De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas da Educação.
Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de botafogo.
Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.
De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ).
Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.
Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista observador econômico.
A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.
Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, "Olhinhos de Gato" na revista “Ocidente”.
Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (USA).
Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro (RJ).
Aposenta-se em 1951 como diretora de escola, porém continua a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, Rio De Janeiro.
Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo País vizinho.
Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore.
Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.
Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com  o título de Doutora Honoris da Causa Délhi.
Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, 1962.
No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.
Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo em SP, no ano de 1963.
Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro "Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro. 
Ainda em 1964, é inaugurada a Biblioteca Cecília Meireles em Valparaiso, Chile.
Em 1965,  é agraciada com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras. O Governo do então Estado da Guanabara denomina Sala Cecília Meireles o grande salão de concertos e conferências do Largo da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo (SP), torna-se nome de rua no Jardim Japão.
Em 1974, seu nome é dado a uma Escola Municipal de Educação Infantil, no Jardim Nove de Julho, bairro de São Mateus, em São Paulo (SP).
Uma cédula de cem cruzados novos, com a efígie de Cecília Meireles, é lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989.
Em 1991, o nome da escritora é dado à Biblioteca Infanto-Juvenil no bairro Alto da Lapa em São Paulo.
O governo federal, por decreto, instituiu o ano de 2001 como "O Ano da Literatura Brasileira", em comemoração ao sesquicentenáriode nascimento do escritor Silvio Romero e ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.
Há uma rua com o seu nome em São Domingos de Benfica, uma freguesia da cidade de Lisboa. Na cidade de Ponta Delgada, capital do arquipélago dos Açores, há uma avenida com o nome da escritora, que era neta de açorianos.
Traduziu peças teatrais de Federico Garcia Lorca, Rabindranath Tagore, Rainer e Virginia Wolf.
Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo critico Paulo Rónai.
"Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa.  Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.
Tendo feito aos 9 anos sua primeira poesia, estreou em 1919 com o livro de poemas Espectros, escrito aos 16 e recebido com louvor por João Ribeiro.
Fonte:
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/cecilia-meireles.html
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Biografia de Fernando de Azevedo
Fernando de Azevedo (1894-1974) foi um educador, professor, crítico, ensaísta e sociólogo brasileiro. Foi um dos expoentes do movimento da Escola Nova. Participou intensamente do processo de formação da universidade brasileira, em busca de uma educação de qualidade.
Fernando de Azevedo (1894-1974) nasceu em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, no dia 2 de abril de 1894. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, dedicou-se ao magistério. Foi professor de Sociologia no Instituto Caetano de Campos e mais tarde no Instituto de Educação da Universidade de São Paulo.
Filho de Francisco Eugênio de Azevedo e de Sara Lemos Almeida de Azevedo, cursou o ginasial no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo. Durante cinco anos fez cursos especiais de letras clássicas, língua e literatura grega e latina, de poética e retórica; e, em seguida, cursou Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de São Paulo.
Foi, aos 22 anos, professor substituto de latim e psicologia no Ginásio do Estado em Belo Horizonte; de latim e literatura na Escola Normal de São Paulo; de sociologia educacional no Instituto de Educação da Universidade de São Paulo; catedrático do Departamento de Sociologia e Antropologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Professor emérito da referida faculdade da USP.
Em 1926, Fernando de Azevedo passou a exercer o cargo de diretor geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro. De 1927 a 1930 iniciou as primeiras reformas da educação brasileira. Foi um dos redatores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Que defendia novos ideais de educação e estabelecia diretrizes para uma nova política educacional.
Em 1933 assumiu a direção da Instrução Pública do Estado de São Paulo. Fez vários investimentos para a melhoria da formação dos professores. Dirigiu o Instituto de Educação até 1938, quando passou a lecionar Sociologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras na Universidade de São Paulo.
De 1941 a 1943 assumiu a direção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. 
Em 1942 dirigiu o Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo. 
Em 1947 foi nomeado Secretário de Educação do Estado de São Paulo. Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia. Em 1951, Fernando de Azevedo fundou a Biblioteca Pedagógica Brasileira, na Companhia Editora Nacional, órgão que dirigiu por mais de 15 anos.
Foi o redator e o primeiro signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (A reconstrução educacional no Brasil), em 1932, em que se lançaram as bases e diretrizes de uma nova política de educação. 
Eleito no Congresso Mundial de Zurich (1950) vice-presidente da International Sociological Association (1950-53), assumiu com os outros dois vice-presidentes, Morris Ginsberg, da Inglaterra, e Georges Davy, da França, a direção dessa associação internacional por morte de seu presidente, Louis Wirth, da Universidade de Chicago. Membro correspondente da Comissão Internacional para uma História do Desenvolvimento Científico e Cultural da humanidade (publicação da Unesco); um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Sociologia, de que foi presidente, desde sua fundação (1935) até 1960; foi presidente da Associação Brasileira de Escritores (seção de São Paulo). Durante anos escreveu para O Estado de São Paulo.
Diretor do Centro Regional de Pesquisas Educacionais, que ele instalou e organizou (1956-61); Secretário de Educação e Cultura no governo do prefeito Prestes Maia (1961); 
Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (1943); Cruz de Oficial de Legião de Honra, da França (1947); Prêmio de Educação Visconde de Porto Seguro, conferido pela Fundação Visconde de Porto Seguro, de São Paulo (1964); Prêmio Moinho Santista (1971) em Ciências Sociais. Pertenceu à Academia Paulista de Letras.
Obras de Fernando de Azevedo
Novos Caminhos e Novos Fins (1922)
Princípios de Sociologia (1935)
A Educação e Seus Problemas (1937)
Sociologia Educacional (1940)
A Cultura Brasileira, Introdução ao Estudo da Cultura no Brasil (1943)
As Universidades no Mundo do Futuro (1947)
Canaviais e Engenhos na Vida Política do Brasil (1948)
Um Trem Corre Para o Oeste (1950)
Na Batalha do Humanismo (1952)
A Educação Entre Dois Mundos (1958)
Fonte: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_b_fernando_azevedo.htm
Biografia de Olavo de Carvalho
Olavo de carvalho (1947) é um filósofo, ensaísta, kornalista e professor brasileiro. Considerado um polemista e um dos poucos representantes do pensamento conservador no Brasil, juntamente com o jornalista Reinaldo Azevedo. Escreve e edita o jornal online Mídia sem Máscara. Sua crítica focaliza-se no combate ao comunismo, ao meio intelectual brasileiro, aos grupos de esquerda e à chamada Nova Ordem Mundial.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (1947) nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 26 de abril de 1947. Começou a sua carreira como jornalista na Empresa Folha da Manhã S/A e posteriormente trabalhou na revista Planeta. Foi articulista dos jornais Folha de São Paulo e O Globo, e da revista Bravo.
Olavo de Carvalho chegou a estudar filosofia na PUC do Rio de Janeiro, mas não terminou o curso, que foi extinto, por conta da morte do professor e diretor do curso Pe. Stanislavs Ladusans. Ainda assim, escreveu e apresentou dois trabalhos acadêmicos: "Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos" e "Leitura Analítica da 'Crise da Filosofia Ocidental' de Vladimir Soloviev".
Olavo de Carvalho optou em contraponto às atividades jornalísticas, pelo estudo da filosofia de forma autodidata. Estudou bastantes religiões comparadas, astrologia tradicional (atuou como astrólogo e criou uma leitura astrológica própria, a astrocaracterologia). Estudou as artes liberais, modelo de iniciação aos estudos superiores medievais. Assim que estava preparado, passou a elaborar apostilas que se tornariam livros e a atuar como professor por conta própria em aulas particulares.
A partir dos anos 90, publicou seus escritos em livros, entre eles: “Aristóteles em Nova Perspectiva: introdução à Teoria dos Quatro Discursos" (1996), “O Imbecil Coletivo: Verdades Inculturais Brasileiras” (1996) (best-seller que tinha como teor, a crítica aos intelectuais e formadores de opinião brasileiros), O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César - Ensaio Sobre o Materialismo e a Religião Civil (2000), "O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota" (2013).
Uma das principais ideiasde Olavo de Carvalho é de que a consciência do indivíduo deve ser preservada do coletivismo representado pelo estado, pelas instituições e meios de comunicação ou quaisquer grupos de opinião. É declaradamente um pensador de ordem conservadora que combate a tirania das ditaduras e do comunismo.
Olavo de Carvalho vive nos EUA, de onde escreve para o Jornal impresso, Diário do Comércio e para o jornal online Mídia sem Máscara. Realiza aulas de filosofia presenciais e online, além de escrever ensaios. A obra filosófica e ensaística de Carvalho foi elogiada por personalidades como Paulo Francis, José Sarney, Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro. Possui cerca de 21 livros publicados.
Seu primeiro livro foi lançado em 1980 sob o título A imagem do homem na astrologia. Escreveu em 1994 a obra Aristóteles em Nova Perspectiva, que seria lançada em 1996. Em 1995 o filósofo e jurista Miguel Reale, fundador da Academia Brasileira de Filosofia, encaminhou uma cópia da obra para apresentação no V Congresso Brasileiro de Filosofia. A obra foi elogiada pelo poeta Bruno Tolentino, que a definiu como “um dos estudos mais lúcidos e originais sobre a Grécia Antiga”.
Em 1996, publicou o livro que o tornou conhecido, O imbecil coletivo: atualidades inculturas brasileiras, no qual critica duramente o meio cultural e intelectual brasileiro. A obra recebeu elogios de vários intelectuais, dentre eles o poeta e filósofo Ângelo Monteiro, o economista Roberto Campos[26] e o jornalista Paulo Francis, que a definiu como imperdível.]
Em 1998, participou de um debate no Teatro da PUC-SP com o teólogo Carlos Josaphat, que foi o outro dialogador, e com o filósofo Mario Sergio Cortella, que serviu como mediador para Josaphat e Olavo, que debateram questões relacionadas à moral. 
Em 1999, a Fundação Cultural Romena o convidou para participar do festival internacional Ars Amandi, um encontro bianual de poetas de nações latinas, e o Banco Nacional da Romênia o convidou para participar de uma conferência sobre as nações em desenvolvimento no século XX.
Em fevereiro de 2000, a Revista República classificou Olavo como o “mais importante pensador brasileiro” daquela época.
Palestrou na OAB-SP em 2001 e 2004, abordando sobre a Nova Ordem Mundial. Em 2004, foi entrevistado na Rede Vida pelo programa Tribuna Independente. Participou do Fórum da Liberdade nas edições de 2000, 2001, 2002, 2004 e 2005, junto com importantes figuras como Leonel Brizola, Ciro Gomes, FHC, Armínio Fraga, entre outros.[34]
Em 2005, em conta de seus estudos sobre Aristóteles e sua filosofia, Olavo participou do First World Congress and School on Universal Logic (Primeiro Congresso Mundial e Escola sobre Lógica Universal), ocorrido em Montreux na Suíça e organizado pelo filósofo francês Jean-Yves Béziau.
Segundo ele, um dos motivos para sua mudança do Brasil para os EUA, em 2005, foi à chegada do PT ao poder, afirmando: "Pensei: Isto aqui está tão louco, tão louco, que se eu continuar aqui vou ficar louco também” Olavo de Carvalho declarou em seu programa que em dezembro de 2009 teria recebido do governo dos Estados Unidos o visto de residência após um tempo de espera de aproximadamente três anos, ao final do qual passou a residir naquele país. Desde então, além da manutenção periódica da página pessoal com novos artigos e ensaios, Carvalho ministra cursos à distância e presenciais no âmbito da filosofia, bem como promove palestras e conferências. 
Estes cursos são para ele, uma forma encontrada para enfrentar o que define como a "morte da alta cultura brasileira".[ Manteve entre 2006 e 2013 um programa periódico semanal de rádio em streaming pela internet denominado "True Outspeak", que contava com a participação do público por telefone, VOIP ou correio eletrônico. Olavo é também o presidente de uma ONG chamada "Inter-american Institute".
Debateu com o russo Aleksandr Dugin (cientista político e conselheiro do presidente da Rússia Vladimir Putin) sobre a Nova Ordem Mundial, gerando em 2012 o livro Os EUA e a Nova Ordem Mundial.O filósofo liberal romeno Horia-Roman Patapievici elogiou muito a postura e os argumentos de Olavo no debate, considerando sua réplica excepcional.[ 
Seu livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota é um apanhado de 193 artigos escritos por ele de 1997 até 2013, ano em que foi lançado, e vendeu algo próximo de 320 mil exemplares recebendo elogios de jornalistas como Paulo Euler de França Beléme Carlos Ramalhete. Ele mesmo denomina seus seguidores como "olavetes".
Em 2015, participou do The Washington Conclave for Democracy (Conclave de Washington para a Democracia), evento organizado pela National Press Club. Outros convidados foram o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, o ex-primeiro-ministro espanhol José Aznar, o ex-governador Jeb Bush, o senador Marco Rubio, entre outros, que debateram sobre o Brasil e a América Latina. 
Em 2016, foi um dos participantes do Congresso Brasil Paralelo, que contou com mais de 60 influentes participantes entre eles nomes como Ronaldo Caiado, Onyx Lorenzoni, Gilmar Mendes e Luiz Felipe Pondé, que explanaram sobre a realidade do Brasil a uma visão liberal-conservadora. 
Olavo de Carvalho recebeu (em coautoria com Mateus Soares de Azevedo), o Prêmio no Concurso de Monografias sobre a vida do profeta Maomé, do Centro Islâmico do Brasil (Brasília, 8 de janeiro de 1986). Foi agraciado com a Medalha do Pacificador (25 de agosto de 1999), a distinção honorífica da Ordinul Național Pentru Merit (Ordem Nacional do Mérito da Romênia) (5 de dezembro de 2000), a Medalha do Mérito Santos-Dumont (20 de julho de 2001), o Diploma de Colaborador do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (30 de março de 2004) e, finalmente, recebeu a Medalha Tiradentes (2012), através de lei de autoria do deputado Flávio Bolsonaro. Conquistou o Primeiro Prêmio em concurso sobre José Ortega y Gasset instituído pela embaixada do Reino da Espanha (1985), e também o Primeiro Prêmio em concurso de ensaios sobre história islâmica instituído pela Embaixada do Reino da Arábia Saudita (1986). 
A filosofia de Olavo é fundamentada na defesa dos princípios metafísicos das antigas civilizações e no combate à perda do sentido simbólico do universo. Sua visão da cultura articula-se com a teoria da história. Ele não avalia o mundo contemporâneo como uma realização do progresso, mas como um ocaso, expressão de uma crise da civilização que, segundo sua linha de pensamento, seria o adentrar na barbárie. Isso seria o resultado de um processo de fortalecimento da consciência coletiva, iniciado no Renascimento que atinge seu ápice na Revolução Francesa com a prevalência da “opinião pública". A tônica de sua obra é a "defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia "científica". " Segundo Olavo, "somente a consciência individual do agente dá testemunho dos atos sem testemunha, e não há ato mais desprovido de testemunha externa do que o ato de conhecer".[53]
Ele é um grande crítico do pensamento coletivo nacional por sua suposta despreocupação com o futuro. De acordo com seu pensamento, a cultura brasileira, orientada sobretudo para a autodefinição da especificidade, inclina-se a supervalorizar o popular, o antropológico e o documental acima do que chama de valores supratemporais. 
Em “A fonte da eterna ignorância”, Olavo escreve que no Brasil a cultura é vista como significado de eventos e espetáculos, que por sua vez, servem apenas para enriquecer os produtores dos eventos, divertir as massas populares e fazer propaganda política.
No seu livro Aristóteles em Nova Perspectiva, Olavo escreve que há embutida nas obras aristotélicas uma ideia central que passou despercebida por quase todos os seus leitores e estudiosos. Essa ideia Olavo denominou Teoria dos Quatro Discursos, à qual ele discorre durante o livro:
O discurso humano é uma potência única, que se atualiza de quatro maneiras diversas: a poética, a retórica, a dialética e a analítica (lógica).
LivrosA imagem do homem na astrologia. São Paulo: Jvpiter. 1980.
O crime da Madre Agnes ou A confusão entre espiritualidade e psiquismo. São Paulo: Speculum. 1983.
Questões de simbolismo astrológico. São Paulo: Speculum. 1983
Universalidade e abstração e outros estudos. São Paulo: Speculum. 1983.
Astros e símbolos. São Paulo: Nova Stella. 1985.
Astrologia e religião. São Paulo: Nova Stella. 1986.
Fronteiras da tradição. São Paulo: Nova Stella. 1986.
Símbolos e mitos no filme "O silêncio dos inocentes". Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1992.
Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos. 1993.
O caráter como forma pura da personalidade. 1993.
A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994.[nota 1]
Uma filosofia aristotélica da cultura. Rio de janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1994.
O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César - Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. Rio de Janeiro: Diadorim. 1995.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_de_Carvalho
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