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XVIII CAIO APELAÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NATAL - RIO GRANDE DO NORTE .
 
 
Processo nº _____________.
 
 
CAIO, já qualificado, nos autos da Ação Penal que lhe move a Justiça Pública, processo em epígrafe, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, inconformado com a sentença de fls., interpor APELAÇÃO com fundamento no artigo 593, I, do Código de Processo Penal, 
Requer seja recebido o presente recurso e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado..., com as razões em anexo.
Nestes termos
Pede e aguarda Deferimento
Vitória, 15 de abril de 2014. 
ADVOGADO...
OAB...  
RAZÕES DA APELAÇÃO
Recorrente: CAIO
Recorrido: JUSTIÇA PÚBLICA
Processo número...
Egrégio Tribunal de justiça
Colenda Câmara
Ínclitos desembargadores
Em que pese o notório saber jurídico do meritíssimo Juiz de primeiro grau, impõe-se a reforma da r. sentença pelas razões fáticas e de direito que passa a expor.
 FATOS
Segundo denúncia do Ministério Público, o denunciado encontra-se incurso nas sanções do crime prescrito no art. 217-A, na forma do art.69, ambos do código penal, por ter praticado sexo oral e vaginal com uma menina de 13 anos, que pelas condições físicas e sociais aparentava ser maior de 14 (quatorze) anos.
MÉRITO 
O tipo penal descrito no artigo 217- A do CP, estupro de vulnerável, exige que o réu tenha ciência de que se trata de menor de 14 (quatorze) anos, verificado, no caso concreto, a absoluta impossibilidade de conhecimento da idade da vítima, constituindo a figura do erro de tipo essencial, descrita no artigo 20, caput, do CP, como não há previsão de estupro de vulnerável de forma culposa, não há outra solução senão a absolvição do réu, com base no artigo 386, III, do CPP.
Caso não seja esse o entendimento de vossa excelência, deve-se observar a existência de crime único, tendo em vista que, a prática de sexo oral e vaginal no mesmo contexto configura crime único, sendo excluído o concurso material de crimes.
Cabe salientar que não foram produzidas provas no sentido de que Felipe se embriagou com intuito de tomar coragem para a prática do crime, somando-se a isto que o réu é menor de 21 anos.
Caso venha ser condenado, verifica-se que o réu é primário, de bons antecedentes e a existência de crime único, portanto, requeremos a fixação da pena-base no mínimo legal, com a conseqüente fixação do regime semi aberto.
 
 
PEDIDO
 
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso,
 b) Absolvição do réu, com base no art. 386, III, do CPP, por ausência de tipicidade; Diante da condenação, de forma subsidiária:
c) Afastamento do concurso material de crimes, sendo reconhecida a existência de crime único.
d) O afastamento da agravante da embriaguez preordenada, fixação da pena-base no mínimo legal, e a incidência da atenuante da menoridade.
Nestes termos
Pede e aguarda Deferimento
Vitória, 15 de abril de 2014. 
ADVOGADO...
OAB...

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