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Exercicios Civil 2 av

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1 – Joana é credora de Maurícia da quantia de R$ 60.000,00. A dívida vencerá em data de 26/12/2014. Ocorre que Joana tem ouvido que dão conta de Maurícia estar passando por graves problemas de ordem financeira. Inclusive, Joana descobriu que Mauricia, que é proprietária de três apartamentos no centro da cidade e que valem proximamente R$ 30.000,00 cada, efetuou uma doação (transmissão gratuita da propriedade) de um destes apartamentos para seu neto. Joana, sentindo-se lesada e preocupada em garantir seu crédito, o qual se tornará exigível em breve, pretende anular aquela doação mencionada. Ao observar o Direito Civil Brasileiro, poderá Joana realizar a anulação que pretende? Fundamente. 
	Joana não poderá exigir a anulação, pois em nenhum momento Mauricia expressou, que não honraria a sua dívida com Joana, sendo que ainda Mauricia, possui mais outros dois apartamentos ao qual seu valor, equipara-se o valor devido a Joana. Como Mauricia tem patrimônio suficiente para saldar suas dívidas, por ainda estar solvente, pode dispor livremente do seu patrimônio.
2 – Márcio adquiriu de Sérgio uma fazenda com plantação de cacau. Nas últimas colheitas, a fazenda apresentou alto teor de lucratividade, haja vista a utilização de um importante sistema de irrigação. Ocorre que as fontes hidrográficas de onde provinha a água do sistema de irrigação deixaram de ser totalmente utilizáveis (2% dois por cento da área inaproveitados), em função de barragem construída pelo Governo Federal para promover usina energética. Sérgio, já que Márcio, que se viu diante da impossibilidade de produzir em 2% da área, poderá promover anulação do negócio jurídico? Fundamente.
	Não poderá pedir anulação, pois ocorreu dolo acidental é aquele que não induziu a parte a praticar o negócio jurídico, mas o tornou menos vantajoso. Nesse caso, o sujeito é enganado não sobre os aspectos essenciais da relação negocial, mas acerca de elementos acidentais; isto é, são intencionalmente distorcidas algumas circunstâncias importantes do negócio, mas não o suficiente para fazer alguém desistir dele. O dolo não implica a invalidade do negócio jurídico, mas gera o direito à indenização pelas perdas e danos. Conforme previsto no art. 146 do CC.
3 – Sabemos que os vícios dos negócios Jurídicos, segundo nosso sistema, são divididos em Vícios de Consentimento e Vícios Sociais; discorra sobre esta classificação, mencionando em que consiste cada um destes itens (Vícios do Consentimento e Vícios Sociais), bem como quais são as espécies de vícios que os compõem.
	Vícios de consentimento – são os vícios que podem refletir uma vontade, ao qual não era a intensão do sujeito, que pode se dar por: Erro, o dolo, a coação, e a lesão.
Erro – falsa ideia que se tem da realidade, compreendendo pela ignorância do completo desconhecimento da realidade.
Dolo – é a vontade livre e consciente de induzir alguém á prática de ato que lhe é prejudicial, mas que aproveita ao autor do dolo ou a terceiro.
Coação – é a caracterizada pela violência psicológica para viciar a vontade e toda ameaça ou pressão exercida sobre um a praticar um ato ou realizar negócio.
Lesão – Constitui quando uma parte obtém lucro exagerado e desproporcional, aproveitando-se da inexperiência ou da necessidade de outra parte.
	Vícios Sociais - substanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando à terceiros, que podem se dar por: a fraude contra credores e a simulação.
Fraude contra credores – é o negócio realizado para prejudicar o credor, que torna o devedor insolvente, ou seja, as partes realizam um negócio jurídico expressando a sua real vontade, mas com o objetivo de prejudicar o credor.
Simulação - é a declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso da finalidade aparente, para iludir terceiros ou burlar a lei. Vale dizer, a simulação é causa autônoma de nulidade do negócio jurídico, diferente dos demais vícios.
4 – Discorra sucintamente sobre os pressupostos caracterizantes da coação em negócios jurídicos inicialmente válidos segundo requisitos de validade, mas viciados porque alguma dimensão do consentimento foi suprimida. Fundamente.
Os pressupostos caracterizantes da coação em negócio jurídico são:
Causa do Ato – deve haver elemento de casualidade entre o ato coator e a obtenção do negócio jurídico.
Deve ser grave – ato deve ser feito de tal intensidade que a parte coagida não tenha alternativa senão firmar o negócio jurídico.
	Ex. Seria o caso o qual o devedor é ameaçado pelo credor, dizendo que se ele não quitar a dívida ele o agredirá. Porém o agressor e uma pessoa de baixa estatura, e quanto o devedor é uma pessoa de grande porte e lutador de artes marciais.
	
5 – Discorra acerca dos requisitos de validade dos negócios jurídicos e a implementação das noções de forma “ad solemnitatem” e “ ad probationem tamtum” Mencione em que consistem estas definições.
	Os requisitos necessários para que um negócio jurídico seja válido são: agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou indeterminável.
Ad solemnitatem – é quando a forma exigida como condição de validade do ato. Ex: Exige para alienação de imóvel, uma escritura pública, deves ser inscrita e aprovada pelo tabelião.
Ad probationem tamtum – e quando a formalidade é tida apenas como prova do ato. Ex: Um assento de casamento no livro de registro civil.

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