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Fisiopatologia da Reprodução 03

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V e t e r i n a r i a n D o c s 
www.veterinariandocs.com.br 
 
 
 
 
1 
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Fisiopatologia da Reprodução I 
 
 
Transtornos Funcionais 
01-Anestro: 
 -Definição: quadro caracterizado por ausência de cios bem como de atividade 
cíclica ovariana. Pode ocorrer em condições fisiológicas ou patológicas. 
 -Tipos: 
 -Anestro Fisiológico: quadro de anestro que as fêmeas domésticas 
apresentam normalmente sob determinadas condições. 
 -Anestro Estacional: algumas fêmeas domésticas caracterizam-se 
por apresentar atividade sexual em períodos favoráveis (mono e poliéstricas 
estacionais), permanecendo o restante do período em anestro. Ex.: égua, cadela, ovelha, 
cabra e búfala. 
 -Anestro Lactacional: a atividade sexual durante a lactação ocorre 
de forma variável dentro das espécies. Porca e vaca apresentam anestro lactacional, 
ovelha e cabra pode apresentar esta atividade. Égua apresenta o cio do potro (9 a 14 dias 
pós parição) e anestro lactacional. 
 -Anestro Pós-Parto: normalmente os animais apresentam um 
período de inatividade sexual no pós-parto (entre 30 e 35 dias pós parto), apresentando-
se sobreposto ao anestro lactacional, que é muito variável dependendo da espécie e que 
pode sofrer influência do manejo. Ex.: gado de corte com cria ao pé, vacas com 
puerpério complicado e égua com cio do potro. 
 -Anestro Patológico: é o quadro caracterizado por ausência de cios e de 
atividade cíclica ovariana, motivado por causas patológicas. 
 
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 -Causas orgânicas: defeitos genéticos, hipoplasia, freemartin, 
tumores, castrações, reações fibróticas e infecções (Ex.: piometra – devido a 
permanência do corpo lúteo). 
 -Causas hormonais: transtornos na produção e liberação de 
gonadotrofinas. 
 -Causas nutricionais e de manejo: falhas qualitativas e 
quantitativas na alimentação, minerais, estabulações excessivas, falta de luminosidade, 
verminoses, doenças debilitantes e estresse. 
 -Diagnóstico: 
 -Ausência de manifestação do cio associada ao achado na palpação retal 
ou ultrassonografia de ovários pequenos, endurecidos e sem estruturas funcionais 
(lisos). Nas causas orgânicas pode-se encontrar as lesões que determinaram o quadro 
(Ex.; massas tumorais, aderências, fibroses, etc.). 
*É importante estabelecer a etiologia. 
 -Tratamento: (variável de acordo com a etiologia); 
 -Causas hereditárias ou orgânicas: descarte dos animais; 
 -Causas hormonais: GnRH, estrógenos em pequenos doses ou bloqueio 
com progesterona (implantes) e análogos. 
 -Causas nutricionais e de manejo: corrigir a deficiência. Deve-se lembrar 
que o restabelecimento é lento. Pode-se tentar a adição de minerais (especialmente o 
fósforo) e gorduras poliinsaturadas. E correção de manejo como a luminosidade. 
*Pode-se fazer uso de massagens ovarianas e uterinas associadas ao uso de substâncias 
irritantes como o lugol. Ou estimulação ferormonal, como no caso da fêmea suína na 
presença do cachaço. 
02-Cistos Ovarianos 
 -Definição: condição cística ovariana a qual podem-se encontrar cistos simples 
ou múltiplos e mais raramente ocorrem degenerações císticas de todo o ovário. 
Acarretando em não ovulação e persistência e aumento de volume do óvulo. Os cistos 
ovarianos são estruturas vesiculares com diâmetro aproximado de 20mm e permanecem 
no ovário cerca de 10 dias na ausência de corpo lúteo. 
*Cistos pequenos e numerosos geralmente não respondem ao tratamento. 
**O cisto pode se luteinizar e se comportar como corpo lúteo. 
 -Etiologia: distúrbio na descarga de LH. 
 
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 -Origem: hipotálamo (diminuição na produção e liberação de GnRH), hipófise 
(não produção ou não liberação de LH), ovários (falha de mescanismos de feedback 
positivo do estrógeno ou pelo desenvolvimento anormal dos receptores para 
gonadotrofinas) e exógeno (estrógeno exógeno por aplicação de eCG ou corticóides); 
 -Fatores Predisponentes: deficiência de minerais, vitaminas e excesso de uso de 
concentrados, opióides endógenos (os quais podem suprimir a liberação de GnRH), 
vacas leiteiras de boa produção, excesso de cortisol (baixa a liberação de LH), altos 
níveis de progesterona (impedem a descarga de LH e não há ovulação) e hereditário. 
 -Formas: 
 -Ativo: são mais graves, levando a um quadro de alteração no ciclo estral 
(cios freqüentes e irregulares) e causando ninfomania. 
 -Inativo; 
 -Evolução: 
 -Dominante por longo período; 
 -Substituído por novo cisto; 
 -Substituído por folículo normal (cura espontânea); 
 -Sinais Clínicos: 
 -Anestro ou cios freqüentes e irregulares; 
 -Ninfomania; 
 -Masculinização do animal (raro); 
 -Relaxamento dos ligamentos pélvicos; 
 -Edema de vulva; 
 -Secreção mucóide, podendo ocorrer mucometra; 
 -Tratamento: 
 -Ruptura manual dos cistos (não aconselhável); 
 -Medicamentoso: 
 -LH (hCG é análogo do LH); 
 -GnRH (para estimular a liberação de LH – caso não funcione o 
problema esta localizado na hipófise e não no hipotálamo); 
*Após a resolução do quadro, deve-se utilizar um indutor de ovulação no momento da 
cobertura ou inseminação artificial. 
 
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03-Cistos Luteínicos 
 -Definição: como o cisto folicular, se forma por falha no mecanismo de 
ovulação. Entretanto, neste caso a falha se deve a níveis baixos de LH, que são 
insuficientes para determinar a ovulação, porém produzem certo grau de luteinização. 
Este tecido luteinizado produz progesterona que leva o animal a um quadro de anestro. 
*Pela palpação retal, o cisto apresenta-se com paredes espessadas (não rompe 
facilmente); 
 -Diagnóstico: 
 -Palpação retal; 
 -Diferenciação do cisto folicular é feito pela ultrassonografia; 
 -Tratamento: 
 -Prostaglandina (se houver boa luteinização); 
 -hCG/GnRH (para induzir a luteinização) + prostaglandina (5 a 7 dias 
após); 
*Deve-se prevenir o aparecimento de um novo cisto no ciclo seguinte, sendo 
indispensável a aplicação de um indutor de ovulação (GnRH, hCG ou LH) no primeiro 
ciclo após o cisto. 
04-Cio Silencioso 
 -Definição: quadro caracterizado por atividade cíclica ovariana (ovulação) sem 
manifestações dos sinais do cio. Comum em vacas leiteiras de alta produção no 
primeiro cio pós-parto, e sua etiologia nestas condições é devido a falta de um corpo 
lúteo anterior. 
 -Diagnóstico: 
 -Palpação retal ou ultrassonografias repetidas: verificando corpo lúteo em 
lugares distintos; 
 -Presença de hemorragia de metaestro sem a observação de sinais de cio; 
 -Tratamento: 
 -Prostaglandina (para sincronização de cio); 
 -Inseminação artificial em horários pré-determinados (AITF); 
05-Cios Anovulatórios 
 
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 -Definição: quadro que se caracteriza pela apresentação de um cio manifesto, 
porém não acompanhado de ovulação. Ocorre nos casos em que o folículo maduro sofre 
uma regressão no final do estro, não ocorrendo a ovulação. Os cios conservam 
praticamente seu ritmo normal porque os folículos não ovulados apresentam 
luteinização. 
 -Etiologia: disfunção na descarga de LH; 
 -Diagnóstico: 
 -Palpações retais repetidas: verifica-se em um momento folículo quase 
ovulando e em outro momento próximo verifica-se que não há corpo lúteo. 
 -Tratamento: 
 -Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF); 
 -Utilização de drogas que estimulam o desenvolvimento folicular (FSH 
ou eCG) associados ao implante de progesterona. 
06-Cio Durante a Gestação 
 -Em bovinos pode ocorrer cio durante a gestação, principalmente durante o 4º e 
5º mês de gestação. O quadro é atribuído a uma quedana progesterona no momento de 
transição entre a produção ovariana e a placentária. 
*Conhecido vulgarmente como o cio do encabelamento (período em que o feto começa 
a desenvolver pêlos); 
**Pode-se ter aborto ou não; 
 -Cuidados: 
 -Implante de progesterona (orelha) para manter a gestação e não ocorrer 
aborto; 
07-Ovulação Retardada 
 -Definição: quadro ocorre devido a permanência do folículo além do período 
normal da ovulação. Ocorre em ovelhas, éguas e vacas leiteiras de alta produção no 
início e final da estação reprodutiva. 
 -Etiologia: disfunção endócrina na descarga ovulatória de LH, que não ocorre no 
momento ideal. 
 -Problema: ocorre então o envelhecimento do óvulo e o bloqueio da 
poliespermia é deficiente e pode-se ter produção de células 3n ou 4n (não tem produção 
de feto); 
 -Diagnóstico: 
 
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 -Palpação retal: depois de 12 horas do cio e verifica-se se há folículo; 
 -Observa-se cio prolongado; 
 -Tratamento: 
 -Indutor de ovulação (GnRH ou hCG); 
 -IATF; 
08-Vacas Repetidoras de Cio 
 -Definição: são vacas que clinicamente não apresentam qualquer alteração e que 
retornam ao cio após coberturas por várias vezes antes de desenvolverem uma gestação. 
Geralmente a maioria das vacas tidas como repetidoras de cio, são na verdade animais 
portadores de patologias não diagnosticadas. 
*Vacas Santa Gertrudes são propensas; 
09-Ninfomania 
 -Definição: é uma síndrome neuro-endócrina traduzida por prolongamento do 
cio, por cios freqüentes e irregulares, podendo chegar ao cio permanente. Ocorre com 
maior freqüência em vacas e éguas. 
 -Etiologia: pouco entendida e pode ser múltipla 
 -Doses de estrógenos mal empregadas; 
 -Degeneração cística do ovário ou tumores da granulosa; 
 -Transtornos de adrenais (freqüente em éguas); 
 -Desequilíbrio da produção FSH/LH; 
 -Sinais Clínicos: 
 -Vaca inquieta; 
 -Efetua mímica coital; 
 -Aceita o macho a todo momento; 
 -Relaxamento dos ligamentos pelvianos; 
 -Presença de muco; 
 -Emagrecimento; 
 -Tratamento: 
 -Descarte do animal; 
 
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10-Virilismo 
 -Definição: é um estado de inversão sexual tardia que ocorre principalmente em 
vacas. 
 -Etiologia: excesso de substâncias androgênicas (origem: córtex adrenal ou 
tumores ovarianos); 
*Testosterona não é convertida em estradiol no estágio final de produção. 
 -Sinais Clínicos: 
 -Morfologia semelhante ao macho: pescoço grosso, pêlos ásperos, 
anterior desenvolvido; 
 -Psiquismo sexual masculino; 
 -Agressivo; 
 -Mudança no timbre de voz; 
 -Mímica própria de touro; 
 -Tratamento: 
 -Normalmente os animais não se recuperam e podem ser usados como 
rufiões; 
11-Morte Embrionária 
 -Definição: morte do zigoto recém fecundado ou do embrião nos primeiros 
estágios de desenvolvimento, antes de chegar no estado de feto (no bovino: até aos 50 
dias de gestação). 
*Fase crítica para o embrião: passagem da fase de 8 células e na eclosão (rompimento 
da zona pelúcida); 
 -Etiologia: 
 -Integridade dos gametas (óvulos e espermatozóides velhos); 
 -Fatores genéticos (translocações cromossômicas do cromossomo 1 pelo 
29 ou em DUMPS – que é a deficiência da uridina monofosfato sintetase que é a enzima 
responsável pela formação de DNA e RNA); 
 -Fatores nutricionais (magro ou obesos); 
 -Distúrbios hormonais (deficiência de progesterona); 
 -Fatores climáticos (estresse térmico por frio ou calor); 
 
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 -Fatores imunológicos; 
 -Alterações no trato genital (infecções uterinas, tubáricas, fibroses, 
diminuição no número de carúnculas e doenças virais – leucose); 
 -Fechamento imperfeito da vulva; 
 -Estresse lactacional (pela alta produção de leite); 
 -Efeitos tóxicos da uréia e/ou nitrogênio; 
 -Sinais Clínicos: 
 -Retorno ao cio após a cobertura; 
 -Redução da ninhada (em gestação múltipla); 
 -Prevenção: 
 -Obtenção de corpo lúteo com alta produção de progesterona; 
 -Diminuição ou eliminação do estrógeno pelo folículo dominante; 
 -Diminuir efeitos luteolíticos do útero; 
 -Maximizar efeito anti-luteolítico do concepto; 
 -Controlar variáveis ambientais relacionadas com estresse; 
12-Morte Fetal 
 -Definição: o indivíduo é considerado feto quando apresenta as características da 
espécie. A morte fetal pode ter três destinos: mumificação, maceração ou aborto. 
12.1-Mumificação Fetal 
 -Características: 
 -Freqüente em multíparas (especialmente porcas); 
 -Condição básica para que ocorra a mumificação é a ausência de 
contaminação bacteriana; 
 -Os líquidos placentários são reabsorvidos e as membranas fetais aderem-
se ao feto morto desidratado, formando uma massa de coloração escuta e sem odor; 
 -O feto mumificado por permanecer por vários meses (até 15 meses); 
 -Diagnóstico: 
 -Palpação retal: verifica-se presença de massa dura; 
 
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 -Tratamento: 
 -Prostaglandina; 
 -Retirada do feto manualmente caso esteja no conduto vaginal; 
 -Lugol (para casos crônicos e bovinos); 
 -Antibióticos (estreptomicina); 
12.2-Maceração Fetal 
 -Características: 
 -Ocorre quando o feto sofre destruição dos tecidos moles na presença de 
contaminação bacteriana; 
 -Caracteriza-se pela presença de estruturas ósseas no útero, exsudato 
purulento e odor fétidos; 
 -Tem-se a persistência do corpo lúteo, a parede uterina está espessa e as 
vezes fibrosada; 
 -Tratamento: 
 -Descarte do animal; 
12.3-Aborto 
 -Características: 
 -Expulsão do feto antes do período normal de gestação; 
 -Causas: brucelose, processos infecciosos, trauma, estresse e ingestão de 
plantas tóxicas; 
 -Diagnóstico: 
 -Palpação retal: verifica-se aumento de volume e presença de pregas no 
útero; 
*Para induzir aborto a partir do 5º mês utiliza-se glicocorticóides; 
 
 
 
 
 
 
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Transferência de Embriões 
Introdução 
 -A tecnologia de estimulação de múltiplas ovulações (MOET) ou simplesmente 
coleta e transferência de embriões (TE) é uma ferramenta de reprodução assistida que 
permite aumentar a seleção animal. 
 -Existe uma grande variabilidade nas respostas aos tratamentos hormonais 
(dosagem e principalmente resposta individual) e momento da inseminação artificial, 
com necessidade de constante detecção do estro de doadoras e receptoras. 
 -20 a 30% das doadoras não produzem embriões transferíveis seja por não ter 
resposta estimulatória, por não produzir embriões, por não terem estruturas viáveis ou 
não apresentarem cio antes da aplicação da prostaglandina. 
 -O processo de superovulação (SOV) está baseado na suplementação do nível de 
FSH, permitindo contornar o efeito de dominância folicular. Os melhores resultados tem 
sido obtidos quando a SOB é iniciada no período entre 8 a 12 dias do ciclo, o que indica 
a necessidade dos folículos terem uma prévia exposição à progesterona. 
Características 
 -Pode-se fazer entre 6 a 8 coletas/doadoras/ano; 
 -Média de embriões/coleta: 5 (abaixo de 3 não é econômico); 
 -Taxa de prenhez/coleta: 2,6 (muito bom) e entre 1,8 e 2,3 (é econômico); 
Seleção de Doadoras 
 -Alta qualidade genética; 
 -Livre de doenças; 
 -Vacinadas; 
 -Bom estado nutricional; 
 -Histórico reprodutivo dos pais; 
 -Histórico reprodutivo do animal (deve estar ciclando); 
 -Excelente fenótipo; 
 -Apresentar ciclo regular; 
 -Ser fértil; 
 
 
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Seleção de Receptoras 
 -Livre de doenças; 
 -Vacinadas; 
 -Bom estado nutricional; 
 -Histórico reprodutivodeve ser conhecido; 
 -Apresentar ciclo regular; 
 -Ser fértil; 
Ciclo Estral (Doadoras X Receptoras) 
 -Deve-se sincronizar as doadoras e receptoras (aceita-se variações de 1 dia para 
mais e 1 dia para menos); 
 -Proceder com a aplicação de FSH/eCG por 4 dias (2 doses diárias), com a 
primeira aplicação pelo 8º/9º dia (segunda onda folicular); 
*Não se utiliza primeira onda folicular porque está não apresenta muita competência; 
 -Em torno do 12º dia aplica-se PGG2α (1ª dose); 
 -Faz-se a inseminação artificial (IA) nos dias 15 e 16 (2 inseminações). Este dia 
15 e 16 agora são considerados dia 0 (zero); 
 -Deve-se coletar os embriões 7 a 8 dias após a inseminação (+- dia 22 do total do 
ciclo) e estes embriões podem ser transferidos a vivo ou resfriados (até 48 horas em 
meio Holding); 
 
Metodologias de Sincronização 
01-Sincronização com Prostaglandina F2α (PGF2α): 
 -Principais limitações: a PGF2α não atua até o 5º dia após o estro. 
 -Se o folículo estiver na fase final de crescimento ou inicio da fase estática o 
estro ocorrerá em 3 a 4 dias; 
 -Se o folículo estiver no meio ou final da fase estática o estro ocorrerá em 5 a 7 
dias, baseado em um folículo de uma nova onda; 
 -Devido a esta variabilidade é que se faz necessária a observação do estro. 
 -A sincronização é feita com 2 aplicações com intervalos de 12 a 14 dias; 
02-Sincronização com Prostágenos (P4) e Estrógenos (E2): 
 
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 -Os prostágenos atuam impedindo a maturação final do folículo e a ovulação, 
devido ao bloqueio da onda ovulatória de LH; 
 -Tem-se obtido um acréscimo na fertilidade com a redução do período de 
bloqueio progesterônico (até 6 dias) associado a uma aplicação de estrógeno. O 
estrógeno induz a regressão do corpo lúteo e suprime a liberação de FSH, desta forma 
uma nova onda folicular ocorre em 3 a 4 dias após a aplicação do estrógeno. 
 -Associações: 
 -Colocação de um implante de P4 associado a uma injeção (IM) de P4 + 
E2; 
 -Colocação de um implante de P4 associado a uma injeção (IM) de P4 + 
cápsula intravaginal de E2; 
 -Colocação de um implante de P4 associado a uma injeção (IM) de E2 no 
dia seguinte; 
*Uma vez estabelecida a sincronia entre doadoras e receptoras, procede-se o tratamento 
para indução de ovulações múltiplas. Este tratamento pode ser realizado com diferentes 
hormônios, sendo o FSH o mais utilizado, podendo ainda utilizar-se o eCG e o hMG. 
Receptoras 
 -Deve-se buscar a melhor sincronia possível entre doadoras e receptoras. 
 -Nas receptoras a PGF2α deve ser aplicada 12 a 24 horas antes do que nas vacas 
superestimuladas; 
 -Após a SOV, as doadoras são submetidas a duas ou três inseminações, 
iniciando 12 horas após o início do cio; 
Coleta 
 -A coleta é realizada no 7º dia (6º ao 8º dia) após o cio; 
 -Deve-se palpar a vaca e verificar qual dos ovários possui maior número de 
corpos lúteos; 
 -No momento da coleta é importante que a doadora seja mantida com anterior 
elevado; 
 -Utiliza-se uma sonda de coleta, diretamente no corpo do útero ou em um dos 
cornos uterinos, fixando-a através do enchimento do balão; 
 -Para a remoção dos embriões, utiliza-se o meio de Dulbecos (PBS), 
normalmente num volume de 500ml em cada corno; 
 
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-Material Necessário: sonda de Folley (com balão), mandril, pinça hemostática, 
seringa, frasco de soro com PBS, equipo e filtro; 
*No momento da coleta deve-se massagear a corno em que está sendo feita a coleta; 
**O filtro deve estar a meio nível; 
***Depois deve-se lavar o filtro e separar os embriões em placa de Petri; 
Avaliação de Embriões 
 -Qualidade; 
 -Morfologia; 
Transferência 
 -A transferência é realizada por via cirúrgica (transvaginal ou laparotomia) ou 
não cirúrgica (transcervical); 
 -No momento da transferência deve-se ter o máximo de cuidado com 
contaminações, bem como o manuseio excessivo da cérvix, que determina a liberação 
de prostaglandina. 
*Na doadora pode-se usar expansor cervical. E sempre aplicar PGF2α para eliminar 
embriões que porventura sobraram; 
**Receptora: deve-se usar protetor de inovulador (proteger o útero). E não pode usar 
expansor cervical pois estimulará a liberação de PGF2α; 
Sincronização 
 -Vacas: primeira dose de PGF2α no dia 0 (zero) e segunda dose 14 dias depois. A 
IA é feita após 3 dias (2 inseminações – com intervalo de 1 dia); 
 -Novilhas: primeira dose de PGF2α no dia 0 (zero) e segunda dose 11 dias 
depois. 
Superovulação 
 
 
 
 
 
 
Implante de P4 
FSH (4 dias de aplicação) 
Retirar Implante de P4 
LH 
IATF (12 E 24 horas) 
Colheita de Embriões 
 
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Patologias Orgânicas 
 -Congênitas (origem durante a gestação); 
 -Causas: genética e ambiental 
 -Adquiridas; 
 -Causas: ambiente, traumas e tumores; 
Ovários: 
 01-Patologias Congênitas: 
01.1-Agenesia ou Aplasia: refere-se a ausência de um ou ambos ovários; 
-Características: produz aciclia somente em casos de aplasia bilateral, que 
normalmente se encontra associada ao não desenvolvimento ou desenvolvimento parcial 
do trato genital; 
-Etiologia: desconhecida; 
-Diagnóstico: exame retal; 
-Freqüência: raro, geralmente associado a outros defeitos maiores; 
*Ocorre geralmente em freemartin; 
01.2-Hipoplasia: refere-se a falta de desenvolvimento ovariano (ovário infantil); 
-Características: determinado pela diminuição do número de células 
germinativas. Nas hipoplasias total unilateral ou parcial (uni ou bilateral), a ciclicidade é 
mantida, porém os animais podem ser subférteis. A gônada afetada varia em tamanho, 
desde um espessamento cordiforme na borda cranial do mesovário, até estruturas 
pequenas, planas e relativamente endurecidas, com superfície levemente enrugada. 
-Etiologia: manifestação de um gene autossômico recessivo. Devido à 
característica de penetrância incompleta, a alteração pode ser parcial, total, uni ou 
bilateral. Está associado a falta de desenvolvimento do trato genital (bilateral/total), 
resultando em anestro. 
-Diagnóstico: histórico (animal entra em puberdade tardiamente e são animais 
grandes) e exame retal; 
-Freqüência: comum; 
*Diferenciar de hipotrofia pelo histórico (hipotrófico em algum momento foi normal); 
01.3-Ovários Supranumerários; 
01.4-Ovários Ectópicos: localizados fora da posição normal; 
 
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 02-Patologias Adquiridas: 
02.1-Hipotrofia (atrofia ou distrofia): refere-se a regressão no tamanho dos ovários; 
-Características: transtorno reprodutivo determinado pela incapacidade do 
animal em compensar um desequilíbrio produtivo de origem endógena ou exógena. Tais 
fatores podem atuar diretamente sobre o hipotálamo e/ou hipófise provocando uma 
disfunção ou afuncionalidade, que gera uma deficiência na síntese ou liberação de FSH 
e LH. A hipotrofia pode ser determinada como uma redução no tecido funcional, até 
uma perda total do tecido germinativo. 
-Etiologia: 
 -Causas indiretas (exógenas ou endógenas): partos distócicos, 
desequilíbrio hormonal no puerpério, dificuldades de aclimatação, lactação, temperatura 
elevada, alta umidade do ambiente, deficiência de luz, insuficiência alimentar ou super 
alimentação, doenças crônicas, senilidade e predisposição hereditária. 
*Dependendo do grau de alteração e da duração, pode haver um restabelecimento 
espontâneo da ciclicidade logo que a causa indireta seja eliminada; 
-Diagnóstico: 
 -Anamnese (histórico de anestro); 
 -Palpação retal (falta de estruturas funcionais e alteração de consistência 
– duro em novilhas e flácido em vacas, o útero apresenta-se reduzido eflácido, cérvix 
fechado e vagina com mucosa pálida e seca); 
-Freqüência: alta 
-Tratamento e Profilaxia: 
 -Eliminação dos fatores causais através da suplementação alimentar, 
eliminação de parasitoses, proteção contra fatores ambientais (abrigos contra radiação 
solar intensa e umidade intensa), bloqueio hormonal temporário do ciclo durante o 
puerpério, estimulação da função ovariana (massagem retal), lavagem vaginal com 
solução salina a 40ºC, infusão vaginal e uterina com iodo ou lugol. 
02.2-Aderências: geralmente decorrentes de ooforites, perimetrites, peritonites ou 
hemorragias (enucleação mal feita de corpo lúteo); 
02.3-Tumores Ovarianos: animais com tumores endocrinamente ativos podem 
apresentar estro permanente, ciclicidade irregular, aciclia persistente e virilismo. 
 -3 tipos: 
 02.3.1-Tumores da Granulosa/Teca: mais comum em éguas e vacas. 
 
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 -Geralmente são hormonalmente ativos, produzindo andrógenos e/ou 
estrógenos, mas também podem ser luteinizados, produzindo progesterona. 
 -Pode haver atrofia do ovário contralateral em função do retrocontrole 
negativo sobre a hipófise; 
 02.3.2-Tumores Epiteliais (cistadenoma, cistoadenocarcinoma, adenoma papilar, 
adenocarcinoma papilar e cistoadenomacarcinoma papilar): comum em carnívoros; 
 -Caracterizam-se pela apresentação de cistos múltiplos e irregulares na 
superfície ovariana; 
 -Cistoadenocarcinoma papilares: são esfoliativos lançando metástases 
perifocais; 
 -Adenocarciomas: são clinicamente importantes pela determinação de 
ascite; 
 -Disgerminomas: tumor de células germinativas primordiais 
indiferenciadas (equivalente ao seminoma no macho). Mais comum em cadelas. 20% 
apresentam metástase; 
 -Teratoma: tumor de células germinativas diferenciadas. Mais comum 
em cadelas; 
Ovidutos 
 01-Patologias Congênitas: 
01.1-Agenesia: ausência uni ou bilateral de ovidutos; 
 -Diagnóstico: teste da permeabilidade tubárica; 
01.2-Duplicidade; 
01.3-Aplasia Segmentar: ausência de porções do oviduto (uni ou bilateral). 
-Características: determinado por uma displasia dos ductos paramesonéfricos; 
-Etiologia: característica recessiva; 
-Diagnóstico: exame retal e necropsia 
-Freqüência: raro 
01.4-Estenose; 
01.5-Degeneração Cística (mais freqüente em suínos); 
 02-Patologias Adquiridas: 
Não importante 
 
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02.1-Aderência: são freqüentes, principalmente nos quadros de perimetrites ou quadros 
de peritonites; 
-Diagnóstico: difícil, geralmente necropsia; 
02.2-Hidrossalpinge: refere-se ao acúmulo de líquidos no oviduto, geralmente 
secundário a obstrução; 
02.3-Piossalpinge: refere-se ao acúmulo de pus no oviduto, geralmente secundário a 
endometrite, seguido de obstrução; 
02.4-Obstrução: geralmente secundária a processos infecciosos uterinos que não 
tiveram uma resolução em tempo hábil. A infusão de volume excessivo de produtos 
usados em curetagem química pode determinar lesão e aderência das paredes do 
oviduto. 
-Diagnóstico: exame retal, ultrassonografia e teste de permeabilidade tubárica; 
Útero 
 01-Patologias Congênitas: 
01.1-Agenesia: refere-se ausência de útero e ocorre geralmente em freemartin; 
01.2-Aplasia Segmentar: refere-se a ausência de porções do corno uterino (uni ou 
bilateral); 
-Características: determinada por uma displasia dos ductos paramesonéfricos. A 
região afetada se apresenta na forma de um estreitamento fibroso; 
-Etiologia: característica recessiva; 
-Diagnóstico: palpação retal (normalmente associado à mucometra); 
-Freqüência: rara; 
01.3-Útero Unicórnio: refere-se a ausência ou aplasia de um corno uterino; 
-Características: esta patologia é compatível com gestação no outro corno 
normal mas o animal é subfértil. Animal cicla normalmente e tem diminuição na 
fertiliadde. 
-Etiologia: característica recessiva; 
-Diagnóstico: palpação retal; 
-Freqüência: rara; 
01.4-Útero Didelfo: refere-se a ausência do corpo do útero (útero duplo); 
 
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-Características: determinado pela falha na fusão dos ductos paramesonéfricos. 
Útero com 2 cérvix e 2 ovidutos; 
-Diagnóstico: palpação retal; 
-Freqüência: rara; 
01.5-Hipoplasia: refere-se a falha no desenvolvimento do útero (útero infantil); 
-Etiologia: aplasia ovariana bilateral; 
01.6-Ausência de Glândulas Endometriais: alteração que resulta em esterilidade por 
falta de manutenção do meio ambiente uterino; 
-Características: caracterizada por cio seguido de anestro, por falta de produção 
de fator luteolítico; Não tem-se produção de prostaglandina e o animal permanece em 
anestro prolongado. 
-Diagnóstico: biopsia (mas é difícil transpor a cérvix); 
01.7-Degeneração Cística: ocorre mais em cadelas e porcas; 
 -Característica: fácil de confundir com prenhes (mas não tem-se parede dupla e 
ovário com corpo lúteo); 
01.8-Cérvix Dupla: 
-Característica: determinada pela falha na fusão dos ductos paramesonéfricos na 
região cervical. Dupla abertura cervical na vagina (abertura verdadeira ou não); 
-Etiologia: característica recessiva; 
-Diagnóstico: exame retal e vaginal; 
-Freqüência: rara; 
01.9-Cérvix Torta ou Fechada: ocasiona problemas na inseminação e quando fechada 
ocorre esterilidade associada à mucometra; 
 02-Patologias Adquiridas: 
02.1-Pólipos: referem-se a projeções de glândulas endometriais dentro do lúmen 
uterino. Comum em cadelas e gatas, associado com hiperplasia cística do endométrio, 
podendo produzir obstrução do lúmen, produzindo hidrometra. 
02.2-Atrofia do Endométrio: ocorre secundariamente a retenção crônica de fluído ou 
falta de estímulo cíclico de esteróides; 
02.3-Hidrometra/Mucometra: refere-se ao acúmulo de fluído seroro ou mucoso 
determinado por obstruções físicas (pólipos, constrições fibrosas, aplasia segmentar e 
neoplasias); 
 
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02.4-Cistos Endometriais: refere-se a cistos glandulares isolados ou cistos linfáticos. 
Comuns em éguas. Geralmente não interferem na fertilidade; 
02.5-Lesões Traumáticas: laceração da parede uterina. A laceração induz a produção 
de fibrose localizada, no caso de presença de contaminação permitem a instalação de 
abscessos na parede. Dependendo da evolução podem acarretar quadros de endometrites 
e peritonites; 
02.6-Rupturas e Dilacerações: podem ocorrer no caso de partos laboriosos ou 
manobras obstétricas inadequadas; 
02.7-Tumores e Neoplasias: 
 02.7.1-Leiomiomas: tumor de músculo liso com crescimento estimulado pelo 
estrógeno. São muito comuns em carnívoros. Caracterizam-se pela consistência firme 
com fibras entrelaçadas; 
 02.7.2-Leiomiossarcomas: tumor maligno de músculo liso. Raro com exceção 
dos caprinos. Não apresentam demarcação evidente, tendo características esfoliativas; 
 02.7.3-Linfossarcoma: raro com exceção dos bovinos (vírus da leucose 
bovina); 
*Leucose bovina predispões a formação de tumores; 
02.8-Aderências: determinadas por perimetrites, tumores e enucleação de corpo lúteo 
ou rompimento de cistos. Em alguns casos podem não interferir na fertilidade mesmo 
com aderências severas; 
02.9-Prolapso de Útero: determinado por fragilidade constitucional do sistema de 
fixação do útero, debilidade geral e carências nutricionais. 
02.10-Mucometra: aumento da produção de muco; 
 -Característica: semelhante à gestação mas é mais flácido e sem parede dupla; 
Vagina e Vulva 
 01-Patologias Congênitas: 
01.1-Agenesia; 
01.2-Hipoplasia: refere-se a falta de desenvolvimento de vulva e/ou vagina; 
-Etiologia: não determinado, normalmente associado a atrasia anal; 
-Diagnóstico: clínico 
-Freqüência:rara. 
 
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01.3-Aplasia Segmentar; 
01.4-Persistência de Hímen: 
-Etiologia: fundo genético; 
-Diagnóstico: vaginoscopia e teste do bastão; 
-Freqüência: relativamente comum; 
01.5-Duplicidade; 
01.6-Constrição Vaginal/Reto Vaginal: 
-Característica: nos bovinos é uma característica recessiva e em ovinos causa 
diminuição da fertilidade; 
*Deve-se descartar os animais; 
01.7-Septos e Tabiques: causa problemas na inseminação e parto; 
01.8-Cloaca: refere-se a uma união entre o reto e a vagina (geralmente associado à 
atresia anal); 
-Características: determinada por uma falha na separação entre a vulva e 
vestíbulo no sinus urogenital; 
-Etiologia: não determinada (geralmente associada a estenose anal); 
-Diagnóstico: clínico; 
-Freqüência: rara; 
 02-Patologias Adquiridas: 
02.1-Cistos de Gartner e Bartholin: referem-se ao acúmulo de secreção determinado 
pela obstrução do ducto; 
-Diagnóstico: cistos pequenos em forma de cordões no assoalho da vagina ou 
grandes na lateral do vestículo; 
02.2-Fístula Reto Vaginal/Laceração do Períneo: ocorre comunicação entre o conduto 
vaginal e o reto; 
-Características: determinado por partos distócicos, inabilidade obstétrica e 
principalmente episiotomias (incisão no períneo) mal direcionadas. 
02.3-Má Posição da Vulva: horizontamente do espelho vulvar pode ocasionar o refluxo 
de urina ou entrada de fezes para o interior do conduto vaginal, determinando vaginites 
e/ou infecções uterinas. 
 
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-Freqüência: relativamente comum em vacas velhas ou animais de extrema 
magreza; 
-Tratamento: cirúrgico 
02.4-Fechamento Imperfeito da Vulva/Pneumovagina: refere-se a falha de 
posicionamento do vestíbulo vaginal, determinado por reações cicatriciais de lacerações 
provocadas por partos laboriosos de fetos demasiadamente grandes, redução imperfeita 
de episiotomias ou simplesmente má conformação. 
-Diagnóstico: pode-se tracionar lateralmente os lábios vulvares, observando se 
ocorre entrada de ar, ou introduzindo o dedo na comissura dorsal da vulva, elevando-a, 
e observando se ocorre a entrada de ar. 
*É causa freqüente de abortos precoces ou mortes embrionárias. 
-Tratamento: cirúrgico (técnica de Caslick); 
02.5-Urovagina: retenção de urina no conduto vaginal, determinada por uma elevação 
da região himenal, pode ser decorente do mau posicionamento da vulva; 
-Diagnóstico: presença de urina observada através da vaginoscopia; 
02.6-Tumores: 
 02.6.1-Fibropapiloma: mais comum em animais jovens, associado ao 
fibropapiloma vírus; 
 02.6.2-Tumor Venéreo Transmissível (TVT): ocorre em canídeos, e é uma 
neoplasia de células com 59 cromossomos (normal: 78 cromossomos). Apresenta 
característica proliferativa, com lesões nodulares na genitália externa. Pode regredir 
espontaneamente, entretanto, apresenta característica contagiosa. 
-Tratamento: vincristina; 
 02.6.3-Carcinoma de Células Escamosas: comum em éguas, ovelhas e vacas. A 
falta de pigmentação na vulva favorece o desenvolvimento do carcinoma; 
 02.6.4-Melanoma: comum em éguas tordilhas; 
02.7-Prolapso de Útero (parcial/total) 
 -Tratamento: limpar (água fria), lubrificar e reintroduzir manualmente ou 
cirurgicamente (retirada e sutura em bolsa de tabaco ou uso de pinos de Flessa); 
*Pode-se aplicar ocitocina; 
 
 
 
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Avaliação da Condição Reprodutiva do Rebanho 
Introdução 
 -A venda de leite pode ser incrementada por uma cuidadosa atenção ao manejo 
de três importantes áreas: 
 -Manejo nutricional; 
 -Manejo de ordenha (controle de mastite); 
 -Manejo reprodutivo (obtenção da eficiência reprodutiva)*; 
 -O intervalo entre partos para obter a máxima produção leiteira é de 12 a 12,5 
meses; 
 -Os dados necessários para calcular os índices reprodutivos podem ser obtidos 
de fichas relativamente simples, onde deve constar: identificação do animal, data do 
último parto, data dos partos anteriores, condição da fêmea (prenha, inseminada, em 
espera ou vazia), número de inseminações e última inseminação. 
 -A partir disto é possível a avaliação por programas computacionais ou por 
interpretação simples do usuário, dependendo do tamanho do rebanho. 
 -Condição corporal mínima: 
 -Vacas: 
 -Secas: 3,0; 
 -Parição: 3,0; 
 -Cobertura: 2,5; 
*Vaca seca: entre 7º e 8º mês de gestação e no final da lactação; 
 -Novilhas: 
 -Na cobertura (15 meses e 340kg): 2,5; 
 -Parição (24 meses e 525kg): 3,0; 
Ciclicidade do Rebanho 
 -Nesta avaliação, consideram-se apenas as fêmeas que estão em condições de 
serem cobertas, excetuando-se as prenhes, as impúberes e as com menos de 60 dias pós 
parto. 
 -O método é realizado com a observação diária das fêmeas, anotando-se o 
número de fêmeas que manifestam cio a cada dia; 
 
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Taxa Interpretação 
Acima de 4,0% Excelente 
3,5 até 4,0% Bom 
3,0 até 3,5% Ruim 
Abaixo de 3,0% Muito ruim 
 
Ex.: 100 vacas ciclando e com ciclo estral de +- 20 dias (5% das vacas entram no cio 
todo dia). 5% esta acima de 4% (excelente); 
-Este método é bastante empregado em procedimentos de inseminação artificial 
e seleção de fêmeas como receptoras; 
 -Da mesma forma, quando se trata de lotes, podem-se utilizar outros métodos 
que avaliam a taxa de serviço, concepção e prenhes. 
Taxa de Serviço = Nº de animais inseminados 
 Nº animais disponíveis para IA 
 
Taxa de Concepção = Nº de animais prenhes 
 Nº de animais inseminados 
*Taxa de concepção mede: qualidade do sêmen, fertilidade das vacas, momento 
adequado da inseminação artificial, detecção de cio e experiência do inseminador; 
Taxa de Prenhes = Nº de animais prenhes 
 Nº de animais disponíveis para IA 
*Quando se avalia o rebanho como um todo, o principal método a ser empregado é o 
intervalo entre partos. 
Métodos de Avaliação 
01-Intervalo entre Partos (IP): 
 -É determinado pelo tempo médio entre os dois últimos partos de cada fêmea. 
 -É o método mais importante, pois reflete, quase sempre a eficiência ou 
ineficiência reprodutiva, já que é influenciado de maneira significativa por todos os 
fatores relacionados à reprodução. 
 
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 -Tem utilização limitada pela necessidade de conhecimento de dados referentes 
aos dois últimos partos de cada animal. 
*Caso este índice já esteja bom, não necessita avaliar os outros; 
02-Intervalo Parto/Primeiro Cio (PCio): 
 -É o método em que se utiliza a determinação do tempo médio decorrido entre o 
parto e a manifestação do primeiro cio. 
 -É pouco preciso quando utilizado isoladamente; 
 -Bom: até 80 dias; 
03-Intervalo Parto/Primeira Cobertura (PCo): 
 -Método mais preciso que complementa o anterior; 
 -Muitas vezes, a fêmea pode apresentar cio num período precoce pós parto, 
quando o animal ainda está em espera voluntária, ou com alguma patologia (Ex.: 
endometrite), não sendo aproveitado. Assim, poderíamos ter uma fêmea apresentando 
um período parto/primeiro cio muito curto e um período parto/primeira cobertura muito 
longo. 
 -Se está alto: problemas de sêmen, detecção de cio e cisto ovariano; 
04-Intervalo Parto/Concepção: (dias abertos) 
 -Esse método permite uma avaliação mais precisa do que os anteriores, já que a 
fêmea poderia apresentar bons índices nos intervalos parto/primeiro cio e parto/primeira 
cobertura, retornando ao cio posteriormente. 
 -Estes casos seriam detectados por um aumento no intervalo parto/concepção; 
 -Se estiveralto: problemas com inseminação artificial; 
05-Número de Serviços por Concepção (SC): 
 -É um método muito simples de se aplicar e que fornece indicações importantes 
quando associado com outros métodos. 
 -É dado pelo número médio de coberturas ou IA realizadas para obter cada 
prenhes. 
06-Número de Serviços por Terneiro Nascido (SN): 
 -É um método que complementa o anterior; 
 -Detecta os casos de animais que estiveram gestando e abortaram ou tiveram 
morte embrionária precoce; 
 
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Índices Esperados em Rebanhos com Boa Condição Reprodutiva 
 -Intervalo Entre Partos: menor que 13 meses; 
 -Menos de 15% dos cios não visíveis; 
 -Mais de 85% de vacas em cio 60 dias pós parto; 
 -Mais de 70% de vacas concebendo ao primeiro serviço; 
 -Mais de 60% vacas parindo ao primeiro serviço; 
 -1,8 ou menos serviços por concepção; 
 -Menos de 10% de vacas problemas; 
 -Menos de 100 dias de período vazio; 
 -Novilhas cobertas aos 15/16 meses de idade; 
*Quando a monta é controlada, ou os animais são submetidos à inseminação, um dos 
fatores que mais interfere na fertilidade é a identificação do cio; 
**Coberturas inférteis (inseminações em fêmeas que não estão no cio, falhas na 
fecundação e morte embrionária) e falhas na detecção de cio são as mais importantes 
causas de ineficiência reprodutiva em bovinos; 
 
Falhas Reprodutivas em Vacas Leiteiras Inseminadas 
Causa Perda Primeiro Serviço (%) 
Anormalidades anatômica 2 
Falha na ovulação 2 
Perda ou ruptura do óvulo 5 
Falha na fecundação 13 
Morte embrionária 15 
Morte fetal (aborto) 3 
Total 40 
 
*O mais econômico para bovinos de leite, é insemina novilhas com 15 meses de idade, 
que deverão parir aos 24 meses e todos os anos a partir daí; 
 
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Cronologia 
IA Parto Retorno ao Cio 2ª IA Secar 2º Parto 
15 meses 24 meses 30 a 40 dias PP 45 a 100 dias PP 305 a 320 dias PP 36 meses 
 
*O manejo reprodutivo do rebanho pode ser acompanhado de forma mais eficiente se as 
fêmeas forem agrupadas pelo status reprodutivo. 
Sistema de Agrupamento (exemplo) 
Grupo I Grupo II Grupo III 
Vacas em espera e para 
IA 
Vacas prenhes e problemas Vacas secas 
 
Interpretação dos Índices de Eficiência Reprodutiva 
01-Dias em Aberto: 
 -Inferior a 85 dias: muito baixo; 
 -Entre 85 e 110 dias: ótimo; 
 -Entre 111 e 120 dias: problema leve; 
 -Entre 121 e 145 dias: problema moderado; 
 -Acima de 145 dias: problema severo; 
02-Intervalo entre Partos: 
 -Abaixo de 11,7 meses: muito baixo; 
 -Entre 11,8 e 12,9 meses: ótimo; 
 -Entre 13,0 e 13,4 meses: problema leve; 
 -Entre 13,5 e 14,0 meses: problema moderado; 
 -Acima de 14,0 meses: problema severo; 
*Para calcular o IP, pode-se adicionar os dias em aberto ao período médio de gestação 
(entre 283 e 385 dias) dividindo-se por 30,5; 
Calculando a Eficiência de Detecção de Cio 
 
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 -Pode ser estimada inicialmente pelo cálculo do intervalo entre a primeira 
cobertura ou IA e a concepção; 
 -O intervalo entre coberturas é calculado: 
IC = Média de dias abertos – dias da 1ª cobertura/concepção 
Serviços por cobertura - 1 
Ex.: rebanho com 140 dias de período aberto, 75 dias da 1ª cobertura/concepção e 2,6 
serviços por cobertura. 
140 – 75 = 41 dias 
 2,6 – 1 
Estimativa do Percentual de Cios Detectados baseados no intervalo IA/concepção 
Intervalo IA/Concepção Detecção (%) 
23 90 
26 80 
30 70 
35 60 
4 1 50 
50 40 
60 30 
 
 -Abaixo de 50: problema severo; 
 -Entre 50 e 65: problema moderado; 
 -Entre 66 e 80: adequado; 
 -Acima de 80: excelente; 
Cuidados com o Manejo 
01-Período Puerpério (até 50 dias): 
 -As taxas de concepção têm alta correlação com o número de cios no período de 
espera até 60 dias. Para obter um precoce retorno à ciclicidade, algumas condições 
devem ser atendidas: 
 -Obtenção de um útero sadio e limpo neste período; 
 
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 -Disponibilização de uma ração com adequado balanceamento para o 
pico de lactação (evitar balanço energético negativo); 
 -Examinar as vacas 30 dias após o parto; 
 -Estabelecer protocolos de sincronização de cio e ovulação para vacas 
problemas; 
 -A detecção de cio é crítica no período pós-parto. Então: 
 -Treinar os responsáveis pela identificação do cio; 
 -Utilizar programas de incentivo para reduzir dias abertos; 
 -Anotar todos os cios (mesmo no período de espera voluntária); 
 -Examinar vacas que não apresentaram cio até 60 dias pós-parto (a cada 
2 semanas); 
 -Usar protocolos de sincronização de cio/ovulação para grupos de vacas 
em cobertura; 
 -Usar mecanismos auxiliares de detecção de cio (Heat Watch, K-Mar e 
Tail-Chalck) e rufião, em todas as vacas que não apresentaram cio aos 60 dias pós parto; 
02-Período de Cobertura (entre 45 e 100 dias pós parto): 
 -Inseminar todas as vacas já no primeiro cio após 45 dias pós parto, para 
estabelecer a gestação aos 80 dias. Geralmente são necessários 2 serviços para 
estabelecer a gestação; 
 -Na inseminação: 
 -Utilizar programas de incentivo ao inseminador; 
 -Preservar a qualidade do sêmen; 
 -Estabelecer um bom procedimento de detecção de cio e inseminação no 
momento adequado; 
 -Usar protocolos de IATF; 
 -Reduzir ao máximo o estresse das vacas antes e pós IA; 
 -O encurtamento do período voluntário (menos de 50 dias) reduz o intervalo 
entre partos, porém pode resultar em maior taxa de serviços por concepção. Portanto: 
 -Esteja preparado para usar mais sêmen, já que a baixa fertilidade poderá 
ser problema em grande número de vacas; 
 
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 -O estabelecimento de prenhes precoce poderá contribuir para problemas 
no período seco de vacas com lactações persistentes; 
 -Realizar o diagnóstico de gestação precoce (ultrassonografia); 
Avaliação Espermática 
Introdução 
 -A concentração espermática faz parte do exame andrológico; 
 -A coleta de sêmen é feita com o auxílio de vagina artificial (composto por um 
tubo rígido e outro flexível, e entre estes tubos há água aquecida). Na ponteira da vagina 
artificial irá um cone com coletador. 
Avaliação 
01-Volume: 
 -Varia entre 0,5mL (jovens) até 15mL (adultos); 
02-Aspecto: 
 -Aquoso: pouco concentrado (cerca de 300mi de sptz/mL); 
 -Opalecente (esbranquiçado): cerca de 400 a 500mi de sptz/mL; 
 -Leitoso: cerca de 700 a 800mi de sptz/mL; 
 -Cremoso: cerca de 1bi de sptz/mL; 
 -Marmóreo: acima de 1,5bi sptz/mL; 
03-Mobilidade: 
 -Primeiramente uma gota de sêmen em uma lâmina aquecida e verificar ao 
microscópio (50x) movimentos e classificar entre 0 (mortos) a 5 (grande 
movimentação); 
 -Após esta avaliação coloca-se mais uma gota de sêmen em uma lâmina mais 
uma lamínula e verificar movimentação retilínea dos espermatozóides. Avaliando-se 
vigor (força e velocidade) e classificando em uma escala de 0 (parado) a 5 (muito 
rápido); 
04-Patologias: 
 -Deve-se corar uma lâmina e verificar possíveis patologias; 
05-Determinar Concentração: 
 -3 métodos: 
 
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 -Aparelhos eletrônicos; 
 -Método de Karras (baseado na fotocolorimetria); 
 -Câmara de Neubauer (mais utilizado); 
*No centro da câmara de Neubauer há 25 quadrados, os quais são divididos em 16 
quadrados menores e a câmara tem altura de 0,1mm; 
 
 
 
C: concentração espermática; 
n: número de espermatozóides contados; 
h: altura da câmara (0,1mm); 
A: área contada (1 se contar todos os 25 quadrados ou frações como: 10/25caso conte-se apenas 10 
quadrados dos 25 totais); 
D: diluição utilizada (sêmen aquoso não deve diluir muito, cerca de 1/10 ou 1/20 e sêmen marmóreo 
deve-se diluir mais como: 1/100 ou 1/200); 
 
Ex.: C = 100 100 500.000 spzt/mm
3
 
 1/10 . 1/25 . 1/200 1/5.000 
 
 500mi/mL 
*Conta-se alguns quadrados centrais quando se trabalha com plantel grande e não 
necessita-se de grande acurácia. E conta-se todos os quadrados (25 no total) quando se 
trabalha com touros de alto valor e deve-se contar 2 câmaras no mínimo e a diferença de 
contagem entre câmaras não pode ser maior que 10%, caso seja, deve-se fazer nova 
contagem. 
Congelamento do Sêmen 
 3 tipos de palhetas: 
 -Palheta fina (0,25mL); 
 -Palheta média (0,5mL); 
 -Minitubo (equivalente à palheta média cortada ao meio – 0,25mL); 
C = n 
 h.A.D 
X 1.000 
 
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*Legislação Brasileira: permite mínimo de 10mi sptz/palheta; 
Manejo de Botijão de Nitrogênio 
-Características: 
 -Parede dupla de metal; 
 -Enchimento com papel laminado e vácuo; 
 -Gargalo de plástico (para não conduzir); 
 -Temperatura média do nitrogênio: -196ºC; 
*Temperatura de até -130ºC nenhum fenômeno químico ou físico ocorre, a amostra está 
protegida. Em temperatura de -90ºC já pode ocorre recristalização e há diminuição da 
viabilidade dos espermatozóides; 
-Armazenamento: 
 -Armazena-se as palhetas contendo sêmen dentro de racks que ficam dentro dos 
canisters; 
 -Deve-se identificar cada canister; 
-Abastecimento do Botijão: 
 -O nível é medido com uma régua (a qual após ser introduzida, congela no nível 
do nitrogênio); 
 -Mínimo aceitável é de 10cm; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas: 
E.S.E. HAFEZ. Reprodução Animal. 4 ed. São Paulo: Editora Manole, 1982. 
BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 5 a ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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