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Seminário - Drogas

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Políticas sobre 
Alunos:Ariadne
Amanda
Andrey
Carlos
 Cássia
Breve histórico sobre as drogas
5400 - 5000 a.C. 
 Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida alcoólica. 
4000 a.C. 
 Os chineses são, provavelmente um dos primeiros povos a usar a maconha. Fibras de cânhamo descobertas no país datam essa época; 					
3500 a.C. 
 Os sumérios, na Mesopotâmia, são considerados o primeiro povo a usar ópio. O nome dado por eles à papoula pode ser traduzido como "flor do prazer“;
3000 a.C. 
 A folha de coca é costumeiramente mastigada na América do Sul. A coca é tida como um presente dos deuses;
2100 a.C. 
Médicos sumérios receitam a cerveja para a cura de diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila;
2000 a.C. 
 Hindus, mesopotâmios e gregos usam o cânhamo como planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem;
100 a.C. 
Depois de séculos, o cânhamo cai em desuso na China e é empregado apenas como matéria-prima para a produção de papel; 
Século XI 
 Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma horda de guerreiros que recebia, em sua iniciação, uma grande quantidade de haxixe, a resina da Cannabis;
1492 
O navegador Cristóvão Colombo descobre os índios usando tabaco durante suas viagens ao Caribe;  
Século XVI
Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o uso da coca. Com a conquista das Américas, os espanhóis passam a taxar as plantações; 
Durante a expansão marítima para o Oriente, os portugueses adotam a prática de fumar ópio;
1550 
 Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia sementes de tabaco para Paris;
Século XVII 
O gim é inventado na Holanda e sua popularização na Inglaterra no século 18 cria um grave problema social de alcoolismo;
Século 18 
 O cânhamo volta a ser usado no Ocidente, como planta medicinal. Alguns médicos passam a usá-lo no tratamento da asma, tosse e doenças nervosas; 
Século XIX
 
Surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé;  
1845
 
O pesquisador francês Moreau de Tours publica o primeiro estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus efeitos sobre a percepção humana;
1850-1855 
 A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela primeira vez;
1874 
Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright;  
1874
 
A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). A Sociedade para a Supressão do Comércio do Ópio é fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras leis contra o uso de ópio são adotadas; 
1884
 
O uso anestésico da cocaína é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína: a Coca-Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901; 
1898
 
A empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra a tosse;  
1905
 
Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortes relacionadas ao uso abusivo da droga;
1912
 A indústria farmacêutica alemã Merck registra o MDMA (princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substância, porém, não chega a ser comercializada.  
1914 
A cocaína é banida dos EUA; 
1930 
Num movimento que começa nos Estados Unidos, a proibição da maconha alcança praticamente todos os países do Ocidente;
1943
 
O químico suíço Albert Hofmann ingere, por acidente, uma dose de LSD-25, substância que havia descoberto em 1938. Com isso, ele descobre os efeitos da mais potente droga alucinógena; 
1950-1960 
Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do fumo com o câncer do pulmão;
1956
Os EUA banem todo e qualquer uso de heroína;  
1965 
 O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como os americanos Timothy Leary e Ken Kesey, começam a ser perseguidos; 
 Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. Ao mastigá-lo, sente "leveza de espírito" e apresenta a droga a psicoterapeutas;  
Anos 70
 
O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação;
1977
 
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo;  
Década de 80
 
Surge o crack , a cocaína na forma de pedra. A droga, acessível às camadas mais pobres da população tem um alto poder de dependência; 
1984 
 A Holanda libera a venda e consumo da maconha em estabelecimentos específicos - os coffee shops;
O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos psicotrópicos mais perigosos; 
2001 
Os EUA dão apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhões ao combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia; 
2003 
O governo canadense anuncia que vai vender maconha para doentes em estado terminal. É a primeira vez que um governo admite o plantio e comercialização da droga.
Prevenção: Prevenir quer dizer: "preparar; chegar antes de; evitar (um dano ou um mal); impedir que algo se realize".
Prevenção
Segundo a OMS (apud IMESC, 2003, p. 8), depois de definidos a população-alvo, os objetivos e as metas, deverá ser pensada uma intervenção preventiva baseada nos três níveis tradicionalmente enfocados pela medicina, a saber: 
Prevenção primária - quaisquer atos destinados a diminuir a incidência de uma doença numa população, reduzindo o risco de surgimento de casos novos; 
Prevenção secundária - quaisquer atos destinados a diminuir a prevalência de uma doença numa população reduzindo sua evolução e duração; 
Prevenção terciária - quaisquer atos destinados a diminuir a prevalência das incapacidades crônicas numa população, reduzindo ao mínimo as deficiências funcionais consecutivas à doença. 
Observa-se que a prevenção passa, em princípio, pela educação e, sob essa ótica, Silveira e Moreira (2005, p. 27) resumem colocações de vários teóricos que seguem os mesmos parâmetros de orientação da OMS e caracterizam a prevenção às drogas em três níveis: 
Prevenção primária: ações que procuram evitar o uso de drogas, visando diminuir a chance de novas pessoas começarem a usar. 
Prevenção secundária: ações que procuram evitar a ocorrência de complicações para as pessoas que fazem uso ocasional de drogas. 
Prevenção terciária: ações que, a partir de um uso problemático de drogas, procuram evitar prejuízos adicionais e/ou reintegrar na sociedade os indivíduos com problemas mais sérios.
Tratamento
Especialistas aprovam internação compulsória em casos extremos, mas afirmam que o ideal é o próprio paciente optar pela recuperação.
O Estado deve estimular, garantir e promover ações para que a sociedade (incluindo os usuários, dependentes, familiares e populações específicas), possa assumir com responsabilidade ética, o tratamento, a recuperação e a reinserção social, apoiada técnica e financeiramente, de forma descentralizada, pelos órgãos governamentais, nos níveis municipal, estadual e federal, pelas organizações não-governamentais e entidades privadas.
As ações de tratamento, recuperação, reinserção social e ocupacional devem ser vinculadas a pesquisas científicas, avaliando-as e incentivando-as e multiplicando aquelas que tenham obtido resultados mais efetivos, com garantia de alocação de recursos técnicos e financeiros, para a realização dessas práticas e pesquisas, promovendo o aperfeiçoamento
das demais.
Diretrizes
Desenvolver, adaptar e implementar diversas modalidades de tratamento, recuperação, redução de danos, reinserção social e ocupacional dos dependentes químicos e familiares às características específicas dos diferentes grupos: crianças e adolescentes, adolescentes em medida socioeducativa, mulheres, gestantes, idosos, pessoas em situação de risco social, portadores de qualquer co-morbidade, população carcerária e egressos, trabalhadores do sexo e populações indígenas, por meio da distribuição descentralizada de recursos técnicos e financeiros.
Internação Voluntária
A pessoa que solicita ou consente a própria internação.
 Indivíduo deve assinar uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. 
O término da internação se dá por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico responsável. 
Internação Involuntária
É a que ocorre sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros.
 O pedido deve ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra.
A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do Estado sobre a internação e os motivos dela. 
O término da internação ocorrerá por solicitação dos familiares, pelo responsável legal ou pelo especialista responsável. 
Internação Compulsória 
Nesse caso não é necessária a autorização familiar.
 A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física. 
Redução de Danos
É preciso encontrar alternativas capazes de reduzir os prejuízos associados ao consumo das drogas;
Estimular autonomia, atribuindo-lhes a capacidade de assim a iniciativa e a responsabilidade por suas escolhas;
Redução de Danos
Encorajar o paciente em confiar em seus próprios recursos;
Incentivar e encorajar o paciente a mudar de comportamento, sugerindo estratégias para diminuir ou parar o consumo.
Maconha
A maconha ( erva, baseado) Cannabis sativa. 
Em outros países é conhecida por diferentes nomes como: THC, Hashishi, Bangh, Ganja, Diamba, Marijuana.
THC:
Substância química que é responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo;
Atualmente, a quantidade de THC encontrada na maconha é de aproximadamente 4,5%. A concentração pode variar de acordo com o solo, o clima, a estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso ;
México: variação genética da maconha, a “sinsemilla” – sem sementes – que pode ter entre 7,5 e 24% de THC.
Histórico:
Existem referências ao uso da maconha há mais de 12.000 anos. 
Entre 2.000 e 1.400 a.C. foi descoberto seu efeito euforizante na Índia, onde foi utilizado com fins medicinais como: estimular apetite, curar doenças venéreas e induzir o sono. 
 A cannabis foi introduzida na Medicina Ocidental no século XIX, chegando ao seu ápice em sua última década. 
A maconha foi trazida ao Brasil pelos escravos. Foi cultivada com finalidade têxtil, mais logo foi descoberto seus efeitos perturbadores; 
Na década de 1930, iniciou-se uma fase de repressão contra o uso da maconha no Brasil, em 1933 feitos os primeiros registros de prisões pelo comércio ilegal de maconha. 
Em 1938, o Decreto-Lei nº. 891 do Governo Federal proibiu totalmente o plantio, cultivo, colheita e exploração por particulares da maconha, em todo território nacional. 
Fins medicinais: AIDS, câncer, esclerose múltipla, náusea decorrente da quimioterapia, doença de Crohn,epilepsia, insônia, enxaqueca, artrite e falta de apetite; também é indicada para pacientes terminais, como forma de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida.
Efeitos:
Mais comum o bem-estar, porém, pode trazer um desconforto acompanhado de uma ansiedade intensa e idéias de perseguição. Mais raramente pode haver alucinações. 
Pode haver também, no caso de pessoas com transtornos psicóticos pré-existentes uma exacerbação do quadro, como a esquizofrenia.
Efeitos Psíquicos:
Alucinações e ilusões;
Ansiedade;
Irritabilidade;
Prejuízo da memória de curto prazo;
Ataques de pânico;
Excitação psicomotora;
Sonolência;
Depressão.
Efeitos nocivos:
O uso crônico: problemas respiratórios, visto que a fumaça é muito irritante, seu teor de alcatrão é muito alto e contém benzopireno, substância cancerígena. 
Legalização da maconha no Colorado
A partir de 01-01-14 fumar maconha no estado americano do Colorado é tão permitido quanto comprar cigarros ou beber álcool;
Iniciada a venda de maconha para fins recreativos para maiores de 21 anos.A compra será limitada a 28 gramas, o que pode custar mais de R$ 500. É possível comprar várias vezes no mesmo dia, mas a posse acima de 28 gramas é proibida;
Será o primeiro lugar do mundo a começar a venda de maconha para uso recreativo e que também regulamentou a produção. Há lugares que permitem a venda há anos, mas a produção não foi regulada;
O consumo, porém, não poderá ser feito em lugares públicos, abertos ou fechados. Apenas em espaços privados, como casas, e com a permissão do dono. 
‘’Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos’’, diz psiquiatra 
A opinião é do psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo)
Gentil Filho conta que, segundo estudos bem fundamentados, a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência
Álcool no Mundo
Grécia e Roma: O solo e o clima na Grécia e em Roma eram especialmente ricos para o cultivo da uva e produção do vinho. Os gregos e romanos também conheceram a fermentação do mel e da cevada
Egito Antigo:Os egípcios deixaram documentado nos papiros as etapas de fabricação, produção e comercialização da cerveja e do vinho.
Idade Média:A comercialização do vinho e da cerveja cresce durante este período, assim como sua regulamentação. A intoxicação alcoólica (bebedeira) deixa de ser apenas condenada pela igreja e passa a ser considerada um pecado por esta instituição.
Álcool no Mundo
Idade Moderna: Durante e Renascença passa a haver a fiscalização dos cabarés e tabernas, sendo estipulados horários de funcionamento destes locais. Os cabarés e tabernas eram considerados locais onde as pessoas podiam se manifestar livremente e o uso de álcool participa dos debates políticos
Idade Contemporânea:O fim do século 18 e o início da Revolução Industrial é acompanhado de mudanças demográficas e de comportamentos sociais na Europa. É durante este período que o uso excessivo de bebida passa a ser visto por alguns como uma doença ou desordem.
Política Nacional sobre o Álcool
Está política foi apresentada à sociedade brasileira em maio de 2007, por meio de um Decreto Presidencial (nº 6.117/07). 
Trabalha com estratégias para o enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de álcool, contemplando ações para a redução dos danos sociais, à saúde e à vida.
 Promove medidas para reduzir casos de 
 violência e criminalidade associadas ao uso 
 prejudicial de bebidas alcoólicas na população
 brasileira.
 Nova Lei Seca
LEI Nº 12.760, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012.
 Nova Lei Seca
Nova Lei Seca
Com a nova lei, além do bafômetro, serão admitidos vídeos e outras provas como o depoimento do policial, testes clínicos, e outros testemunhos, para provar a embriaguez do motorista.
A lei prevê, ainda, que caso o motorista reincida na mesma infração dentro de um ano, o valor da multa será duplicado e poderá chegar a R$ 3.830,60, além da suspensão do direito de dirigir por doze meses.
Nova Lei Seca
REFERÊNCIAS
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Legislacao/327912.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12760.htm
http://www.brasil.gov.br/governo/2013/01/nova-resolucao-deixa-lei-seca-mais-rigida
http://www.cisa.org.br/artigo/234/historia-alcool.php#.Uv0hc_ld
http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/006.pdf
http://www.obid.senad.gov.br/
http://www12.senado.gov.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/internacao-involuntaria-compulsoria
http://www.ibccrim.org.br/noticia/13945-As-internacoes-dos-usuarios-de-drogas

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