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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I DANIELA LUTZKY REVISÃO O que é jurisdição? É quando o Estado (judiciário; Juiz) administra justiça àqueles que pedem, mediante devido processo legal (respeitado processo legal). VOLUNTÁRIA: ex.: quando “A” vai à justiça solicitar emancipação. Tutela de interesse único. CONTENCIOSA: lide, pretensão resistida, ou seja, quando “A” quer algo de “B” e “B” não está dando. Tutela de interesses contrapostos. Qual a diferença de jurisdição contenciosa e voluntária? Na contenciosa tenho lide, significa que estou tutelando interesse de ambos, e na voluntária, é alguém solicitando algo, sem interesses contrapostos. Art. 16; 725, CPC. Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. Art. 725. Processar-se-á na forma estabelecida nesta Seção o pedido de: I - emancipação; II - sub-rogação; III - alienação, arrendamento ou oneração de bens de crianças ou adolescentes, de órfãos e de interditos; IV - alienação, locação e administração da coisa comum; V - alienação de quinhão em coisa comum; VI - extinção de usufruto, quando não decorrer da morte do usufrutuário, do termo da sua duração ou da consolidação, e de fideicomisso, quando decorrer de renúncia ou quando ocorrer antes do evento que caracterizar a condição resolutória; P1: 10/05 P2: 21/06 – cumulativa questões dissertativas; cairão questões da P1; Reserva técnica: trabalho feito em sala de aula com material. 0,1 até 1,0 ponto na média. Não é obrigatória. VII - expedição de alvará judicial; VIII - homologação de autocomposição extrajudicial, de qualquer natureza ou valor. Parágrafo único. As normas desta Seção aplicam-se, no que couber, aos procedimentos regulados nas seções seguintes. Art. 2º, CPC. > caiu na OAB Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. PRESSUPOSTO PROCESSUAL: Art. 485, IV, CPC São requisitos sem os quais ou processo não existe ou não se desenvolve. Requisitos: Autor/ Réu Citação Jurisdição Juiz imparcial e competente Capacidade postulatória Capacidade de direito Capacidade de fato ... CAPACIDADE DE DIREITO: é a capacidade de titularizar direitos e obrigações, significa ser titular e dono de direitos e obrigações. Só se perde com a morte. Ex.: um bebê de 2 meses, possui direito? Sim. Pode ser dono de um prédio? Sim. CAPACIDADE DE FATO/EXERCÍCIO: significa ser capaz de exercer pessoalmente direitos e obrigações. Todo aquele que possui capacidade de fato possui capacidade de direito? Sim, capacidade nasceu adquiriu só se perde com a morte. Todo aquele que possui capacidade de direito possui capacidade de fato? Não. TEORÍA DO TRINOMIO: o juiz irá analisar se há pressupostos processuais> condições da ação> mérito. Extinção com suspensão de mérito põe fim definitivo ao processo e não poderá entrar com processo novamente. FIGURA 1M: MÉRITO; CA: CONDIÇÕES DA AÇÃO; PP: PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS Art. 312; 104 e §1º, CPC A diferença entre pressupostos e condições. Os pressupostos são condições para o processo existir. As condições são para o juiz decidir o mérito. Texto da professora sobre requisitos, pesquisar. COMPETÊNCIA Foro geral: domicilio do réu. Porém, quando houver direito real de imóvel praticamente 99,9% das vezes é onde está o bem, o terreno. Ex.: OAB; ação de usucapião. Art. 46 *foro comum PROCEDIMENTOS COMUM: rito comum, mais “largo”. Ex.: transito, bens... (a partir art. 318) ESPECIAL : possui algumas diferenças. Posso transformar uma ação de rito especial em rito comum, mas não o contrário. Posso abrir uma ação de rito comum e uma ação de rito especial juntas? Se abrir mão do que tem de especial para rito comum, sim. Como saber qual usar? Art. 539 PROCESSOS EXECUÇÃO DE CONHECIMENTO CAUTELAR não existe mais CONDIÇÕES DA AÇÃO: IMPOS. JURISDIÇÃO DO PEDIDO passou para mérito. Toda vez que o pedido for analisado é que teve mérito. Art. 487, I INTERESSE DE AGIR: está ligado a duas palavras: necessidade e adequação. Necessidade de um juiz para julgar o caso. Adequação é entrar com a ação correta. (I)LEGITIMIDADE DE PARTE: “Se aquilo que eu peço me diz respeito sou parte ativa legítima. Se aquilo que eu peço sai da esfera jurídica do outro ele é parte passiva legítima.” Art. 17; 485, VI Quando faltar condições da ação é carência de ação. Analisando o mérito Extinção com resolução de mérito > sentença definitiva > coisa julgada material. Quando o pedido for julgado (im)procedente é que foi analisado mérito. Ex.: o juiz recebe a petição inicial percebe que ausência de interesse de agir e julgou improcedência de agir, certo? Não, o termo é ausência da condição de agir. Art.47 é competência territorial, porém absoluta e é o da situação da coisa. Art. 53, V foros especiais; acidente de trânsito (art. 53) ação poderá ser movida no local do fato, no foro do domicilio do autor ou do réu. TUTELA DE URGENCIA o CAUTELARES o ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (não como processo, mas como medida) o TUTELA EVIDÊNCIA PETIÇÃO INICIAL ART. 319 (14/03/17) Conceito: é a peça escrita em que o demandante formula a pretensão a ser objeto de apreciação do juiz. INSTRUMENTAÇÃO FÍSICA DA DEMANDA POSSUI 2 FUNÇÕES/OBJETIVOS o Instrução do processo o Identificação da demanda * Art. 2º, CPC Ultra petita: dá a mais do que pedi. Desta sentença cabe apelação, o tribunal irá retirar o excesso. Extra petita: concede algo diferente do que foi pedido. Ex.: entro na justiça pedindo para que o réu me “dê” o caminhão. O juiz coloca na sentença que o réu terá que me dar 2 carros populares. Cabe apelação, como não tem como aproveitar a sentença o tribunal irá fazer um acórdão substitutivo. Infra/cita petita:deixa de analisar pedido. Ex.: juro abusivo. O que deverá ser feito? O juiz de 1º grau deixou de analisar o pedido o tribunal terá que fazer o que? Art. 1003§3º e 1009, CPC REQUISITOS FORMAIS DA PETIÇÃO INICIAL 1) Tem que vir por escrito, para que ela seja documentada. 2) Fax (Lei 20980/99) será mandado apenas a petição inicial e a guia de pagamento de custas. O prazo de 5 dias (corridos) para enviar os originais, as consequencias são o processo não segue, pois faltou autor, réu, capacidade postulatória, isto é, faltou pressupostos processuais sem resolução de mérito que possui sentença terminativa, possui capacidade formal. 3) Redigida em vernáculo. Se for necessário escrever em outra língua deverá ser colocado entre “”; se for no computador deverá ser em itálico (APENAS ITÁLICO). PET. INICIAL ------- SENTENÇA P. CONGRUÊNCIA > FALTANDO > VÍCIOS SENTENCIAIS ULTRA PETITA EXTRA PETITA INFRA PETITA 4) Deve ser assinada pelo advogado. Se não estiver assinada será apócrifa. Ex.: dia 10/03 distribui uma inicial apócrifa. Dia 12/03 fui intimada para corrigir o efeito, ao ser intimado dia 12/03 o prazo começa a correr a partir do dia seguinte (13/03), com o prazo de 15 dias (úteis; art. 321) para que a inicial possa prosseguir. Assinei dia 18/03, entende-se a inicial no dia que foi distribuída ou no dia que foi assinada? NO DIA EM QUE FOI DISTRIBUÍDA, OU SEJA, 10/03. POR ESCRITO a) Narrar os fatos por ordem cronológica. Bem explicado, como por exemplo, condições climáticas que podem afetar o ocorrido. Ser minucioso. b) Após a qualificação das partes, o resto da peça as partes será tratados como autor e réu.c) NÃO PODE HAVER ABREVIATURA. d) não pode haver rasuras. Art.319 I – juízo EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVIL DA COMARCA DE ... (ESTADUAL) II – qualificação das partes serve para individualização do sujeito e também para os atos de comunicação do processo, ou seja, quanto mais informação tiver melhor. Maria, brasileira, casada, enfermeira, portador do Registro Geral n° XXXXXXX, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob n° XXXXXX, residente e domiciliada Rua dos Burgueses, 100, CEP901210100, bairro Partenon, Porto Alegre, email: maria@enfermeira.com.br, vem, através de sua procuradora, conforme instrumento procuratório incluso, inscrito na OAB(....), com endereço profissional onde receberá intimações Avenida Ipiranga, 6681 Partenon, Porto Alegre, vem à presença de V. Exa., respeitosamente, propor: III – os fatos e fundamentos jurídicos; CAUSA DE PEDIR Os fatos são os acontecimentos, a história. Os fundamentos , princípio da substanciação *NÃO É OBRIGATÓRIO COLOCAR O ARTIGO. Iuria novit cúria – o juiz não pode deixar de julgar se o artigo estiver errado, se não houver artigo correspondente. Antes da citação pode ser alterada. Após citação pode ser alterada, desde que o réu aceite; IV – pedido é o que revela o objeto; o autor sempre faz dois pedidos, imediato, que é a tutela jurisdicional e o mediato, que é bem da vida do réu. Regra Geral: o pedido deve ser certo (bem individualizado) e determinado (líquido; $). Art. 322; 324 Pedido implícito: mesmo que não seja expresso o juiz o atenderá, são eles: de juros e correção monetária e de condenação em custas e honorários. (art.322, §1º; 85) EXCEPCIONALMENTE os pedidos podem ser: o ALTERNATIVOS (325; réu escolhe): quero uma coisa ou outra. Não poderá recorrer. Ex.: quero receber o caminhão ou o dinheiro equivalente ao caminhão. o GENÉRICOS: normalmente neste pedido não se sabe o bem individualizado e quanto deverá receber. Ex.: ser herdeiro, tu não sabe quanto e o que irá receber.; querer que o réu derrube um muro, coloca-se na inicial os motivos, mas não se sabe o valor. – com o novo CPC não pode-se colocar mais o valor de alçada para dano moral, tem que ser colocado o valor da ação. Art. 324 Ex de pedido universal: pedido de herança, pois não sabe o que vai receber. Ex consequência do ato ou do fato: pedido de fisioterapia, primeiramente pode-se dizer que precisa de X nº de aulas, posteriormente pode-se solicitar que precisa-se de Y. Ex ato que o réu deverá cumprir: ação de exigir contas (550); derrubar muro Art. 327: conexão (art. 55) é a igualdade de pedido OU de causa de pedir. Economia processual. HÁ TRÊS TIPOS DE CÚMULO DE PEDIDOS o CÚMULO SIMPLES (327): quando existe a mera justaposição de pedidos, ou seja, os pedidos poderiam ser feitos em ações distintas. Ex.: reintegração de posse e de perdas e danos; separação e alimentos, posso pedir só para separar ou só os alimentos, mas por questão de economia processual se une. o CÚMULO ALTERNATIVO (325): quando é pedido uma coisa OU outra, com o mesmo valor. Ex.: caminhão ou dinheiro equivalente. o CÚMULO SUBSIDIÁRIO (326): quando o autor demonstrar preferência por um dos pedidos, tendo o outro caráter subsidiário. Ex.: o autor tem preferência pelo caminhão do que o equivalente em dinheiro. Se existir o caminhão e for dado o equivalente em dinheiro, poderá recorrer.; Pedido de declaração de nulidade do contrato ou subsidiariamente a sua recisão por inadimplemento. A lei exige requisitos para a cumulação de pedidos, quais sejam: Art. 327, §1º: compatibilidade entre os pedidos existe para o CÚMULO SIMPLES, pois está sendo pedido mais de uma coisa. Ex.: na compra de um terreno se foi comprado o terreno com 150m² e ao medir percebo que tem apenas 115m². Não poderá ser pedido de abatimento do preço E os m² que faltaram. Competência do mesmo juízo para todos eles . (súm. 170 OAB) Adequação do mesmo tipo de procedimento para os pedidos, ou todos pelo procedimento comum. Ex.: O Autor abre uma ação com 2 pedidos de rito comum de cobrança e de rito especial de posse. Posso passar o de rito especial para rito comum OU MANTER como rito especial, porém não pode ser contrário nada disposto no rito comum. Art. 327, §2º. Autor indiv. Cumulação de pedidos o que o juiz deverá fazer? Poderá ser feita a intimação do autor, onde o adv deverá escolher o pedido que é mais querido. Hoje no novo CPC o autor será chamado e ouvido qual pedido que quer que continue (330, §1º, IV). o RITO COMUM o RITO ESPECIAL ADITAMENTO DA INICIAL (art.329, I) Art. 319, V ART. 319,V – VALOR DA CAUSA (21/03/2017) Valor de alçada não se soma a nada. Se tenho dois pedidos cumulas o valor da causa será a soma dos dois Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; (ATO JURÍDICO = CONTRATO; ex.: contrato de prestação de serviço no valor de 100 mil quero trocar coisas nas cláusulas) III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; (OAB) IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido;(ÍMOVEIS) V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; (o advogado sugere um valor, não poderá ser o valor de alçada) VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. § 1o Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. § 2o O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações. § 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. ART. 319, VI – PROVAS VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; “Requer, a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, e em especial, (dois ou três meios de prova) meios de provas a serem requeridos”. o Esse pedido não precisa ser apenas na petição inicial. *AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. Conciliações têm mais a interferência (tentar acordo) Mediação tem alguém que quer Se o autor não disser nada na Pet. Inicial, se ele NÃO quiser, tem que ser colocada expressamente na petição inicial. ”Não há interesse”. O réu será citado para a audiência, se ele disse que NÃO quer terá que ser expresso e 10 dias antes da audiência. Basta um dizer que quer para que seja marcada a audiência. Quando o reu e o autor disserem que não querem, por exemplo, dia 10 de março, dia 11 começa a correr o prazo de 15 dias para a contestação. Art. 3º, §2º, CPC, traz a regra geral. Art. 334, CPC só não haverá audiência se ambos não quiserem. Art. 335, CPC prazo de 15 dias de contestação.REQUISITOS ADICIONAIS DA INICIAL 1) POSTULAR EM CAUSA PRÓPRIA: Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço. § 1o Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição. (NA PROVA DA OAB AINDA QUE A DEMANDA NÃO SEJA EM CAUSA PRÓPRIA DEVERÁ CONSTAR NA INICIALO Nº DA OAB, O ENDEREÇO PROFISSIONAL E O NOME DA SOCIEDADE DA QUAL FAZ PARTE). § 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos. “___________, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/RS sob nº ____________, em causa própria, recebendo intimações em seu endereço profissional, sito à rua ____________, nº ____, salas ____, B. ____________, CEP ____________, ____________ - ___, vem, respeitosamente, a presença de V. Exª. propor a presente” 2) ADIANTAMENTO DE CUSTAS O novo CPC está permitindo que o sujeito peça o parcelamento das despesas pessoas e das custas, art. 98, §6 º, CPC. § 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. (a contar da intimação este prazo). 3) PROCURAÇÃO E CONTRATO SOCIAL: Posso entrar na justiça sem procuração. Para juntar a procuração o prazo é de 15 dias. No prazo de 15 dias independentemente de intimação. Sem procuração juntada no prazo é ineficaz. Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. § 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz. § 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos. Art.75 VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores; 4) ART. 320 Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. Sem o qual o juiz não analisa mérito. Art. 178 Tramite especial lei 10741/2003 Se o MP for intimado e não comparecer não haverá a nulidade necessariamente. ART. 334 22/03/2017 Petição inicial > Juiz > 1) Petição Inicial “em termos”: é quando tem os pré-requisitos previstos no art. 319 e 320. Deferimento da inicial e mandar citar o réu > audiência conciliação e mediação. 2) Se a Petição Inicial apresentar lacunas sanáveis o juiz mandará emendar a inicial no prazo de 15 dias. O juiz precisa explicar direitinho o que precisa ser emendado. Se não for “arrumado” o que foi solicitado será indefirido. Tem um defeito, esse defeito pode ser corrigido? Abre prazo para emendar. A ilegitimidade ativa é um exemplo de lacuna insanável. Art. 321. Não cabe agravo de instrumento desta decisão do juiz. Emenda: o correto é quando o adv recebe é fazer uma petição de juntada, atendendo a nota de expediente nºX. 3) Indeferimento da inicial > apelação > retratação do juiz Art. 330, CPC I – inepta: significa não apta; no §1º traz os casos de inépcia. a) Indeterminado b) Narração não levar a conclusão c) Pedidos incompatíveis II – parte ilegítima III – falta de interesse: dívida ainda não vencida a) Adequação b) Necessidade IV – não atender art. 106 e 321: será aberto prazo de 5 dias. Art. 331: só acontecerá quando o juiz indeferir a inicial antes da citação do réu. Antes da triangularização, sem réu. Deferir a inicial e mandar citar. Mandar emendar. Indeferir. Improc.liminar. A retratação só acontecerá diante do indeferimento liminar, ou seja, antes da citação. Caso a sentença seja reformada pelo tribunal somente quando os autos baixarem a origem é que haverá citação do réu. Se a inicial for indeferida e o autor não apelar o réu será intimado do transito em julgado da sentença. 4) Improcedência Liminar do Pedido: é quando o juiz analisa o mérito. Petição Inicial > antes da citação > processo extinto com resolução de mérito. Art. 332 §2º: decadência e prescrição > MÉRITO > é analisado mérito para ter coisa julgada material para que não seja proposta novamente tal ação. PETIÇÃO INICIAL (28/03/2017) Juntar dos fatos e dos fundamentos jurídicos, facilita. III – ANTE O EXPOSTO, requer OU III – DOS PEDIDOS * VALOR DA CAUSA: se for genérico, valor de alçada. As duas partes que compõe o corpo: dos fatos e fundamentos e dos pedidos. RESPOSTA DO RÉU Só terei resposta quando: Não tem audiência; Quando ambas as partes não demonstram interesse; Quando foi realizada a audiência e não teve conciliação, após abre o prazo para contestar; O réu poderá trazer como resposta – responder é uma faculdade, terá que ser arcado o ônus. A resposta do réu: é uma reação do demandado em processo de conhecimento, ao estimulo feito pela citação a qual o tornou parte e deu-lhe ciência dos termos da demanda. CONTESTAÇÃO (art. 335, CPC) o Prazo de 15 dias; o Art. 5º, XXXV, CF (direito de ação); art. 5º, LV, CF (direito de defesa) o Réu > 2 ataques > vícios processuais; ao mérito RECONVENÇÃO REVELIA (não responder) Principio da eventualidade ou da concentração: é o ônus de arguir na contestação toda a matéria de defesa sob pena de preclusão. Como regra geral dentro da contestação deve-se trazer toda a defesa. EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE OU DA CONCENTRAÇÃO: depois da contestação o réu pode trazer matérias; relativas de direito ou a fato superveniente (a contestação) – art. 493, CPC o juiz deveria conhecer de ofício: o pressupostos processuais; o condições da ação; o clausulas abusivas qualquer tempo e grau de jurisdição o prescrição o decadência o coisa julgada ÔNUS DA DEFESA ESPECIFICADA Conceito: é o ônus de impugnar um a um os fatos narrados pelo autor sob penas de serem presumidos verdadeiros. Prescrição, decadência e coisa julgada pode dizer que o juiz pode conhecer, as matérias do inciso III cabem no inciso II, mas o contrário NÃO! Exceção (341, CPC): o autor traz os fatos e mesmo que o réu não impugne Quais são os fatos, direitos que não pode confessar? Só cabe confissão em torno de direitos DISPONÍVEIS. Exceções ao ônus da defesa especificada (art. 341, CPC): Mesmo que não impugne nem assim ele será presumido verdadeiro a) Quando não couber confissão: fatos que não cabem confissão – ligados a direito indisponíveis. Ex.: se quiser entrar com uma ação de separação terei que provar que sou casada, e a prova neste caso certidão de casamento. Não adianta querer confessar ou tem a prova ou não.b) c) Ex do álibi: Stepani diz que Daniela bateu em seu carro, a xingou e a agrediu; traz três fatos. Daniela traz apenas um fato dizendo que estava dando aula na turma X. d) Parágrafo Único: curador especial (art. 72º, CPC), quando houver réu revel, quando os interesses do absolutamente incapaz for diferente do curador. *PRELIMINARES DE CONTESTAÇÃO (337, CPC) Vícios processuais, diz respeito ao processo e são prejudiciais na análise no mérito. PETIÇÃO INICIAL CONTESTAÇÃO I DAS PRELIMINARES II DO MÉRITO III DOS PEDIDOS DILATÓRIAS: não extinguem o processo. PEREMPTÓRIAS: extinguem o processo. Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; DILATÓRIA Se uma pessoa tem local certo, é necessário citar por edital? NÃO! Art. 239 “Querella nulitatis” – ação declaratória de inexistência, usada para alegar o vício da citação. Se o processo transitou em julgado e não havia sido citado se propõem essa ação, com isso, o processo retorna do início. II - incompetência absoluta e relativa; Incompetência absoluta (art. 62, CPC): diz respeito a matéria, pessoa, função (hierarquia) o Matéria: justiça estadual, justiça federal, justiça militar.... o Pessoa: 102 e 105, CF, o que vai para o STF e STJ o Ação rescisória que é proposta diretamente no tribunal o Não extinguem o processo, é dilatória, a incompetência absoluta e dentro da contestação nas preliminares. Incompetência relativa (art. 63, CPC): diz respeito a território, a foro. Ação proposta no lugar errado (art. 53, CPC). Não pode ser declarada de oficio pelo juiz. III - incorreção do valor da causa; O juiz não extingue de pronto, se não houver o pagamento que o processo será extinto; valor da causa art. 291 e 292. Não cabe agravo, não tem como a parte discutir o que o juiz decidir. IV - inépcia da petição inicial; Art. 331, §1º Peremptória V - perempção; Quando por 3x o autor der ensejo a extinção do processo, isto é, não atender o que o juiz pediu e o processo é extinto. Quando o réu for citado pela 4x ele alegará em preliminar na contestação. Art. 486, §3º, CPC. Quando o juiz manda intimar, nas 3x é pessoalmente. Peremptória VI - litispendência; Duas lides absolutamente iguais pendentes, extingue-se a 2º ação. Esta segunda ação é peremptória. VII - coisa julgada; A ação “A” chegou ao fim. Proponho uma ação “B” exatamente igual, tenho que informar que já existe ação igual, com isso será extinta, então é peremptória. 337, §3º e §4º, CPC VIII - conexão; Igualdade de pedido ou de causa de pedir Art. 55, CPC IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; A falta de autorização (art. 73, CPC) está ligada as hipóteses em que para litigar no polo ativo a pessoa necessita autorização do cônjuge, independente do regime de bens; com base neste inciso tem-se a falta da capacidade postulatória ou vício na representação do advogado, caso em que o juiz deverá possibilitar o saneamento do feito) (a capacidade postulatória inicia com a OAB, não tem mais se a carteira estiver suspensa). Caso não consiga “arrumar” - Peremptória *X - convenção de arbitragem; Arbitragem: as partes elegem um 3º como arbitro. Ou haverá arbitragem, ou haverá processo na justiça, com juiz togado. Não posso ter a mesma ação na arbitragem e na justiça. Peremptória, pois OU É ARBITRAGEM OU JURISDIÇÃO TOGADA. O novo CPC trouxe expressamente que se “A” for citada e não alegar em preliminar da contestação que existe arbitragem, significa que está abrindo mão da arbitragem, desistindo e seguindo com a jurisdição. § 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo. § 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral. *XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; Legitimidade ativa: não pode ser arrumada. Legitimidade passiva: se o réu de uma certa ação foi colocado errado na ação. E se o réu puder indicar o polo passivo legítimo, com isso, o novo réu será citado e o errado sairá do processo Falta de interesse de agir: ex.: cobrando algo que não venceu. Peremptória (legitimidade ativa e falta de interesse) ex.: Daniela tem uma casa Ana praia do Rosa, Seu Zé é seu caseiro, porém nunca tem tempo de ir na casa. Daniela liga para Seu Zé e diz que o Vizinho está invadindo suas terras e que é para retirar a cerca do lado esquerdo e colocar 10m a frente. Seu Zé, por ser empregado, fará isso. O Vizinho fica irritado e entra com uma ação contra Seu Zé, já que nunca viu Daniela e não sabe que a casa é dela. Seu Zé quando for se defender dirá que a casa não é sua e dirá que é Daniela, a mesma será citada. Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o. Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. § 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338. § 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu. XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; Art. 83, 92, CPC. Peremptória se o sujeito não caucionar no prazo, se ainda tive prazo não fala em perempção. Peremptória XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. Lei 1060/50; art. 98 – 102, CPC REVELIA (344 E 345, CPC) Ausência de contestação. 1ª) Regra Geral: presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor. Revelia conduz a procedência do pedido do autor? Não. Própria de processo de conhecimento. Art. 345 I – pluralidade de réus Entre os réus tem que existir litisconsórcio necessário unitário (é aquele que exige decisões iguais para todos os litisconsórcios; art. 117, CPC). Bastaria, portanto a contestação do fiador para que os outros devedores não fossem considerados revéis? Sim. II - indisponível Direito indisponível tem que ser provado pelo seu próprio titular. Direitos disponíveis: direito patrimonial e de caráter OAB: não há revelia em ações que envolvam ente público, isto é, contratos administrativos por exemplo, envolvem direito indisponível uma vez que a administração não dispõe de bens e de interesses públicos (não pode dispor, pois não é deles). III – art.406 IV – Quando o juiz acreditar que os fatos narrados pelo autor normalmente não acontecem, e ou se as alegações de fato não encontrarem suporte na prova dos autos. 2ª) Efeito da Revelia – não intimação do réu (art. 346) O réu revel não será mais intimado pelos atos subsequentes do processo. Caso já tenha um advogado o advogado será intimado. Não existe retrocesso ou repetição.*Alguns réus são citados por edital ou por hora certa, são consideradas fictas, pois não se sabe se atenderam o esperado. PARA O RÉU REVEL CITADO POR EDITAL OU POR HORA CERTA O JUIZ NOMEARÁ UM CURADOR ESPECIAL (ART. 72) E NÃO EXISTIRÃO OS EFEITOS DA REVELIA, PRESUNÇÃO DA VERACIDADE E CONTINUARÁ HAVENDO INTIMAÇÃO. REVELIA 350 Art. 350 - REPLICA É APRESENTADA SOB PENA DE PRESCIÇAO E DEVERÁ CONTEA A IMPUGNAÇÃO DAS PRELIMINARES, A IMPUGNAÇÃO DOS FATOS ALEGADOS PELO RÉU, A REAFIRMAÇÃO DOS FATOS NARRADOS NA INICIALDEVENDO SER POSTULADAA REGEIÇÃO DAS PRELIMINARES E A PROCEDENCIA DOS PEDIDOS FEITOS NA INICIAL. PEDE-SE TAMBÉM PRODUÇÃO DE PROVAS E NÃO HÁ PEDIDO DE CITAÇÃO NEM VALOR DA CAUSA. AUTOR CONTESTAÇÃO PRELIMINAR + MÉRITO AUTOR RÉPLICA 15DIAS PETIÇÃO INICIAL RÉU RECONVENÇÃO Contra-ataque do réu (é como se fosse “petição inicial” do réu) No mesmo processo Conexão Economia processual Processo Principal > A x R Art. 343 R x A *REQUISITOS PARA RECONVIR Pressupostos processuais Legitimidade 343, §5º, CPC Conexão (art. 55, CPC) = igual pedido ou igual causa de pedir Competência – se a principal for da justiça estadual e a reconvenção for da justiça federal não há como reconvir. = mesma justiça, mesma vara, mesmo foro TEM QUE SER TUDO IGUAL, CASO CONTRÁRIO NÃO PODERÁ RECONVIR. Rito (procedimento) – ordinário e especial – só posso abrir mão do que há de especial para seguir em rito ordinário ou que sejam do mesmo rito. (327, §1º, III; 327, §2º, CPC). PROCEDIMENTO DA RECONVENÇÃO Se a reconvenção vier dentro da contestação não há necessidade de qualificar as partes. Se não estiver dentro da contestação há necessidade que se qualifique. As custas (art. 290) funcionam com a intimação dentro de 15 dias pagar as custas. DIRIETO PROBATÓRIO PROVA JUDICIAL É a reunião dos meios aptos a demonstrar e dos meios aptos a convencer o espírito de quem julga. – Sérgio Gilberto Porto No mesmo processo Reconvinte Reconvindo RECONVINTE RECONVINDO Intimado na pessoa de seu advogado (343, §1º). Para responder no prazo de 15 dias. Para poder contestar, revelia, reconvenção. 356, §5º. 344. Art. 376 PRINCÍPIOS LIGADOS AO DIREITO PROBATÓRIO 1) Princípio da ampla defesa (art. 5º, LV, CF) . CONTESTAÇÃO 932, III ANTE O EXPOSTO REQUER OU DOS PEDIDOS NESSES TERMOS RESERVA TÉCNICA Nº2 Absolutamente incapaz – Helda; Como Helda será representada, deverá constar o termo de que sua mãe a representa – menor impúbere; 932, III, CC – só responderá se for empregado; Mérito – culpa exclusivamente da vítima, uma vez que receberam para que a menor não levantasse; Responsabilidade – hospital tem responsabilidade objetiva; médico tem responsabilidade subjetiva; 2 fatos – culpa do médico e ela ter caído no quarto; Preliminar de contestação – extinção do feito, pois é foi movida ação na justiça federal; RESERVA TÉCNICA Nº1 Culpa – acidente de trânsito a responsabilidade é subjetiva; Família de classe média – isto serve, pois não pode haver enriquecimento; Foro competente – Garibaldi – local do fato; Valor da causa – gastos para arrumar o veiculo, gastos com hospital, gastos com o lucro cessante, gastos com dano material e imaterial DIREITO PROBATÓRIO CONCEITO DE PROVA: “É a reunião dos meios aptos a demonstrar e dos meios aptos a convencer o espírito de quem julga” – Sérgio Gilberto Porto REGRA GERAL: os advogados irão provar fatos, versões, história que esta sendo alegada. EXCEÇÃO: advogado também poderá provar o direito (art. 376, CPC); quando se tratar de direito municipal, estatal, constuet., estrangeiro o juiz pode pedir para saber é diferente de direito federal, pois é obrigação do juiz saber. PRINCÍPIOS LIGADOS AO DIREITO PROBATÓRIO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA: previsto no art. 5º, LV, CF. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA PROVA OBTIDA ILICITAMENTE: previsto no art.5º, LVI, CF. ILÍCITO: não poderá ser admitida como prova,; ex.:confissão oriunda de tortura ILEGAIS: viola princípios, ordenamento jurídico, mas não o direto legal. É PROIBIDA PROVA ILÍCITA, MAS NÃO QUER DIZER QUE SEJA ILEGAL. Ex.: escuta telefônica – esta prova é admitida, pois beneficia quem executou a açaí. Ex.: interceptação telefônica sem previa autorização do juiz – a diferença é que entra um terceiro para gravar e é uma prova ilegal e ilegítima. Ex.: mulher casada com dois filhos e um amante. O marido mandou gravar as conversas, nestas conversas ficou claro que a mulher dopava as crianças para se encontrar com o amante. Ela entrou com uma ação para que a fita não valesse. Por ser uma prova de interceptação telefônica sem previa autorização do juiz, feita por terceiro (marido). Porém nesse caso pesou a integridade das crianças. Então sem a fita não poderia ser provado que as crianças eram dopadas e a mulher ficaria com a guarda das crianças, com a fita o pai ficaria com a guarda das crianças. Com isso, a fita foi utilizada. – caso concreto, saiu da esfera normal. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: usada como fundamento para decidir. Dentro de um caso concreto tem que ver o que tem mais peso. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO OU PERSUASÃO RACIONAL: a prova é do processo. O juiz terá que fundamentar o “porque” da escolha do meio de prova (art. 93, IX, CF). O juiz tem que se valer do que está nos autos. Art. 371, CPC o SISTEMA DE PROVA LEGAL OU TARIFADA: as provas tem peso hierárquico pré determinado. O juiz “pegaria” a que tem mais peso, por exemplo, entre prova testemunhal e prova pericial, o juiz escolheria a pericial. Usado no Direito Romano. Não é adotado, pois TODAS AS PROVAS PARTEM DO MESMO PESO. O juiz terá que fundamentar o “porque” da escolha do meio de prova (art. 93, IX, CF)NÃO ADOTADO! o SISTEMA LIVRE CONVENCIMENTO: permite ao juiz que ele se valha de provas extra-autos, ou seja, que não estão nos autos do processo, peca pelo excesso de liberdade, pois durante o curso é aprendido que o que está fora dos autos não vale. O juiz tem que se valer do que está nos autos.NÃO ADOTADO! PRINCÍPIO DA ORALIDADE: segundo o qual as provas devem ser realizadas preferencialmente na audiência de instrução e julgamento (orais, se não tiver prova oral não haverá audiência). PRINCÍPIO DA IMEDIAÇÃO: segundo ele é o juiz quem colhe direta e imediatamente a prova, permitido temperamento (art. 459, CPC, permite que os advogados façam as perguntas diretamente as testemunhas). PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ: o juiz que colhe a prova é o que preferencialmente sentenciará. AQUISIÇÃO PROCESSUAL: a prova é do processo e não da parte. ART. 369 MEIOS DE PROVAS NÃO PREVISTOS NO CPC: o Análise do comportamento extraprocessual das partes. ART.370 PRINCÍPIO INQUISITORIAL: o juiz por vontade dele, pedir novas provas. ART. 372 PROVA EMPRESTADA: sai de um processo, que normalmente é crime, para um processo civil. Pode ser pedida quando não tiver como ser reproduzida, refeita... Ex.: perícia de um veículo pode ser usada daqui há anos em um processo? Sim, pois a perícia não poderá ser feita novamente. Ouvir a parte do processo pode ser utilizar do processo? Se a pessoa estiver morta sim. Quando esta prova chegar ao processo destinatário às partes tem o direito do contraditório, pois as partes são diferentes. Se a prova pode ser refeita daí sim, será refeita.***ÔNUS DA PROVA ART. 373 Fato constitutivo: Fatos modificativos Fatos extintivos Fatos impeditivos Ex.: Autor entrou com uma ação de despejo do réu. O réu negou relação locatícia, o réu negou o fato constitutivo que é prova do autor. Ex.: Autor entrou com uma ação de despejo do réu. O réu alegou pagamento antecipado, com isso fato negativo que impede o direito do autor. QUANDO O RÉU NEGA UM FATO CONSTITUTIVO EMPURRA O ÔNUS DA PROVA PARA O AUTOR; ENTRETANTO QUANDO O RÉU TRAZ UM FATO NEGATIVO PUXA O ÔNUS DA PROVA PARA SI. Art. 373, §1º (TEORIA DINÂMICA do ônus da prova) – o juiz pode inverter o ônus da prova se o percebe que o outro tem condições de provar os fatos. Se ficar difícil para o outro lado pode ser rejeitada. Aparece antes da audiência de instrução, o momento correto é o “saneamento processual”, apesar de alguns juízes dizerem que o momento é na sentença. Art. 373, § 2º: caso a prova seja “diabólica” para todas as partes da demanda, o juiz deverá decidir com base nas outras provas eventualmente produzidas, nas regras da experiência e nas presunções. Art. 373, §3º: esta distribuição diversa do ônus da prova se dê por convenção das partes, exceto quando recair sobre direito indisponível ou quando tornar excessivamente difícil o exercício do direito. Este acordo entre as partes pode ser celebrado antes ou durante a demanda, e faz parte do chamado Negócio Jurídico Processual. Art. 51, VI, CDC Art. 374, CPC: Art. 375, CPC: regra de experiência simples = presunção simples; regra de experiência, o juiz pode se valer. Art. 378, CPC: art. 63, CF; 186, CPP; 8º, §2º, g, PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA; Art. 380, pú: o comportamento de 3ª pessoa pode induzir a multa? Pode. Fatos negativos É a chamada prova impossível ou excessivamente difícil de ser produzida, como a prova de fato negativo. A prova diabólica existe muito na prática e fez a doutrina do ônus da prova ser repensada. MEIOS DE PROVA (ART. 381 – 484) DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS (ART.381) a produção antecipada de prova destinava-se a antecipar a produção de determinados meios de prova, sob a justificativa de que a parte não poderia aguardar a fase instrutória do processo principal, que era o momento previsto para a sua produção. Tal medida possuía natureza cautelar, poderia ser deferida em caráter preparatório ou incidental e a sua concessão pressupunha urgência (perigo de dano). O juiz na PAP vai simplesmente deferir ou indeferir, isto é, vai mandar citar os interessados, muito provavelmente polo passivo (ex.:: construtora, quem causou o dano...). Prepara para um processo. DEPOIMENTO PESSOAL Versão da parte em juízo. Quem presta o depoimento pessoal são as partes (autor(s); réu(s); 3º(s) interessados; O autor é o primeiro a prestar depoimento pessoal, o réu se retira da sala de audiência. O advogado do réu faz o seu questionamento para o Juiz que requestiona para o autor que responde para o Juiz que para o escrivão escrever. Quando for a vez do depoimento pessoal do réu, o autor se retire da sala em razão do princípio da isonomia. DEPOIMENTO PESSOAL & INTERROGATÓRIO DIFERENÇAS DEPOIMENTO PESSOAL INTERROGATÓRIO é requerido pela parte contrária. A própria parte não pede seu depoimento pessoal nem o juiz de ofício é requerido pelo juiz. ocorre na audiência de instrução e julgamento ocorre quantas vezes o juiz quiser e em qualquer momento Busca confissão Busca esclarecer fatos. SEMELHANÇA DEPOIMENTO PESSOAL INTERROGATÓRIO Ambos são atos personalíssimos. Ex.: Adv. com poderes especiais pode confessar pela parte. CONFISSÃO É ato privativo da parte Tipos: o Judicial: feita na frente do juiz espontânea: advogado com poderes especial provocada: depoimento pessoal o Extrajudicial (documentos): Pode ser entregue à parte (contrária) ou ao seu adv. (da parte contrária) = peso da confissão judicial Pode ser entregue a 3º ou via testamento – será livremente apreciada pelo juiz = peso da confissão Direito disponível é confessado. Pode haver inversão de direito. Absolutamente incapaz será representado e pode confessar nos limites dos seus poderes e receba autorização do juiz para confessar pelo absolutamente incapaz. Art. 392, §2º. Curador especial não pode confessar nem com poderes especiais, pois não pode-se fazer prova contra si mesmo. Curador especial e substituto processual são a mesma coisa? Não, substituto processual é aquele que defende em nome próprio o direito alheio, ex.: MP. Anulabilidade a parte deve requerer, quem confessou. Erro, dolo... - pode ser anulado; nulidade Se já entrou com a ação e morreu no curso os herdeiros seguem com a ação, porém se ainda não entrou com a ação os herdeiros não podem entrar com a ação de confissão = art. 393, pú. Art. 395 = PROVA DOCUMENTAL Qualquer representação material de algo. – não é apenas algo escrito, por exemplo, fotografia, um lote de roupas com defeito, uma gravação. DOCUMENTO PÚBLICO DOCUMENTO PARTICULAR Presumidamente verdadeiro para todos (art. 405) Só é verdadeiro para quem o assinou, produziu Foi feito, assinado, por alguém investido com fé pública Alcance probante menor Alcance probante para todos, presunção de veracidade Documento público com defeito possui valor de documento particular; Não se prova por testemunha quando houver documento, quando houver documento é o documento que vale (art. 406) – ex.: casamento que não deu certo; Juntar um documento ao processo e a outra parte não impugna é presumidamente autentico (art. 411, III), se não houver impugnação da outra parte o juiz irá presumir a autenticidade; Foto juntada ao processo é documento particular, pois para a pessoa que trouxe é presumidamente verdadeiro, se a outra parte não concorda deverá impugnar (art. 422); Cópia autenticada tem o mesmo peso da original (art. 423); O documento em um primeiro momento deve estar límpido. Documento que tiver rasuras em ponto substancial o juiz pode aproveitar, porém de maneira fundamentada. Se a rasura não for em ponto substancial não faz diferença, não compromete a veracidade do documento. *ARGUIÇÃO DE FALSIDADE DOCUMENTAL Ao alegar que todo o documento é falso, a pessoa que alegou terá que impugnar; Se “A” alegar que a assinatura é falsa a pessoa que trouxe o documento é que deverá trazer provas de que é verdadeiro; Quando qualquer das partes diz que o documento não é verdadeiro. Pet. Inicial > Contestação> Réplica; Se o autor traz um documento e o réu acha que é inválido na réplica ele irá apresentar, se o réu trouxer na contestação o autor na próxima oportunidade, ou seja, na réplica irá apresentar. Durante o curso do processo as partes têm 15 dias para apresentar o documento verdadeiro. Muda o ônus da prova, se diz que apenas a assinatura é falsa ou todo o documento é falso. Regra Geral: é incidente dentro do processo, desta decisão do juiz cabe agravo. Excepcionalmente: será tratado como processo principal ou oc. autônoma. Art. 429; 430 Art. 436, I: dizer que o documento não tem a ver com o que está sendo dito; II: não está como deveria estar; III: como questão incidental ou não; MATÉRIA DA P1 ATÉ AQUI PROVA TESTEMUNHAL 3ºs, estranhos ao processo; alguém que viu ou ouviu algo; Não tem cabimento, além do casamento, contrato de seguro (art. 646, CC); (art. 987, CC) Art. 443 – se o juiz entender que as provas são suficientes, poderá indeferir as testemunhas; Quando houver dispensa da prova testemunhal há uma probabilidade de julgamento antecipado da lide; Art. 444 – quandohouver prova escrita de fato secundário tem cabimento a prova testemunhal para corroborar tal fato; Art. 445 – quando não tiver como ser produzida cabe a prova testemunhal, ex.: posso ter prova testemunhal para provar que certa pessoa é pai. Sim, se uma pessoa se nega presume-se que seja pai, já que se negou. Presunção legal de paternidade. Amigos, cônjuges, são ouvidos porém com peso diferente; Art. 446 – vícios de consentimento – dolo, coação, erro – posso provar por testemunha, os vícios eu provo por testemunha, não o contrato. Causa de nulidade. Todas as pessoas podem testemunhar? Sim, exceto incapazes, impedidos ou suspeitos. Lei 3116/2016 incapacidade pela idade INCAPAZ IMPEDIDO SUSPEITO Objetivo “parente”. Ex.: juiz Quando a pessoa é amiga ou inimiga da parte; Art. 447 – fala sobre quem pode depor Nem toda testemunha é ouvida na audiência de instrução e julgamento. Se a testemunha for imprescindível e não conseguir ir até o local da audiência, o juiz determinará que seja ouvida em seu domicílio, pois ela não conseguir ir até o local e não que ela não consegue falar. Pode ser ouvido por carta precatória. Art. 450 - Rol de testemunhas – o juiz dará não mais do que 15 dias (357, §4º, §5º); Quantas testemunhas para cada lado? Posso ter no máximo 3 testemunhas para cada FATO totalizando no máximo 10 testemunhas para cada lado, parte (para autor e réu); NESTE ROL NÃO ESTÃO AS TESTEMUNHAS REFERIDA; De acordo com o novo CPC quem intima pelo correio com aviso de recebimento (carta AR) é o advogado da parte; Uma vez intimado a pessoa pode ser conduzida de forma coercitiva; posso também apenas informar a testemunha, e a parte não comparecer é como se tivesse desistido da testemunha, pois não possuo a carta AR; Via de regra são ouvidas na audiência de instrução e julgamento. Primeiro ouvidas as testemunhas do autor, quem faz as perguntas é o advogado que a intimou diretamente para a testemunha. Uma testemunha não ouve o testemunho de outro. É dado o direito para o advogado da outra parte fazer perguntas a testemunha. O juiz também pode solicitar audiência, para o juiz não há problema se ele faz as perguntas primeiro ou depois dos advogados, desde que seja feito acordo. Contradita da testemunha, logo depois da qualificação será mencionado; Art. 461 – testemunhas referidas, não entra no rol de 10 testemunhas; PROVA PERICIAL Se da sobre fatos que tenham sido narrados na inicial ou que tenham aparecido na contestação; O perito é nomeado pelo juiz e entrega laudo; O assistente técnico é nomeado pela parte (tem que ver se pode pagar) e entrega parecer; O perito não presta compromisso, pois já é da confiança do juiz, mas ao contrário do perito, o assistente técnico, como é nomeado pela parte terá que prestar confiança; PERITO ASSISTENTE TÉCNICO Quem nomeia? Juiz Parte O que entrega? Laudo Parecer Presta compromisso? Não Sim Sujeito ao impedimento e suspeição Não estão sujeitos ao impedimento ou suspeição EXAME VISTORIA AVALIAÇÃO Prováveis/semoventes imóveis Arrecadação de bens, ex.: herança, ver de quem são os bens Art. 464, §3º: Perícia Simplificada = prova técnica simplificada: é quando o juiz se sente satisfeito apenas em perguntar coisas ao perito no julgamento, isto é, o juiz vai perguntar e ouvir em audiência. Não há necessidade em laudo. O juiz obtará por não ter o laudo quando o caso não for complexo. O juiz nomeia o perito que após a intimação do despacho de nomeação do perito conta 15 dias para: Arguir se for o caso impedimento/ suspeição; As partes podem nomear assistente técnico; Apresentar quesitos (perguntas feitas pelo juiz para o perito); Quem é que paga a perícia? O autor pediu a perícia ele que paga. O réu pediu pericia o réu paga. Se autor e réu pedirem, é dividido o valor. Se o juiz pedir a perícia, também é dividido o valor. Se houver AJG o perito trabalha de graça (existe um combinado que de 10 perícias 9 eles recebem e a 10ª é gratuita); De acordo com o novo CPC as partes podem, elas, escolher o perito. E então comunicarem ao juiz quem será o novo perito. Requisitos: As partes tem que ser PLENAMENTE CAPAZ; Essa demanda pode ser auto composição; Art. 495. PERÍCIA COMPLEXA: é quando dentro de um processo tenho várias áreas, e para cada uma delas vou precisar de um perito para cada área. Art. 477. O perito entrega o laudo no cartório PELO MENOS 20 DIAS ANTES DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. Perito entrega laudo no cartório > pelo menos 20 dias antes da AIJ > partes intimadas > prazo comum (15dias) para as duas > neste prazo podem se manifestar e entregar seus pareceres §4º: o juiz pode querer ouvir e serão intimados por e-mail, se não comparecerem serão acompanhados de maneira coercitiva; Art. 480. Um laudo não substitui o outro, são analisados em conjunto, de forma concomitante. ATA NOTORIAL (ART.384) EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA Meio de produzir prova do que meio de prova em si. O código coloca como meio de prova. Pode ser exigida do autor – réu. Pode ser exigida por terceiro. O juiz irá intimar a parte e terá o prazo de 5 dias para responder. Quando o pedido for direcionado a parte, estaremos em um incidente em um apenso. Prova direta quando o próprio juiz faz parte. Prova indireta quando o juiz irá pedir a exibição de uma prova e quem irá analisar será um perito. Art. 401. Quando for pedido a um 3º, será uma ação autônoma, com isso, o 3º será citado e terá o prazo de 15 dias para responder. Sentença e cabe apelação = por ser uma AÇÃO AUTÔNIMA = irá correr como apenso – conexo com a principal. Súmula 514 STJ (OAB) Cabe agravo para qualquer inconformidade – art. 1015. Art. 403 – Se 3º se recusar exibir documento, terá prazo de 5 dias e terá que ressarcir o requerente as despesas. Parágrafo Único: O juiz pode aplicar multa a cada dia de atraso do cumprimento. Art. 396. Art. 401. DOCUMENTO ELETRÔNICO É uma expressão em meio eletrônico de um determinado fato. O que muda é o suporte fático. Ex.: imposto de renda que é declarado de modo virtual. Lei 11419/2006, art. 11. *INSPEÇÃO JUDICIAL (ART. 481 – 484) Consiste na percepção sensorial direta do juiz sobre qualidades ou circunstancias corpóreas de pessoas, coisas ou lugares ligados ao litígio. A parte não exige inspeção judicial, e sim o juiz, pois ele sabe se há necessidade de olhar o local. Ex.: mudo, acidente, rua... Tem dia, hora e local, e as partes e seus assistentes são comunicados, para que compareçam. É bom que compareçam para já prestarem esclarecimentos. Se o juiz quiser ele pode se fazer acompanhar por um ou mais peritos, vai junto para prestar esclarecimentos. Recomenda-se que o juiz seja acompanhado por um escrivão (se o mesmo quiser) que irá tomar nota do que está acontecendo, e ao final todos assinam. INTERVENÇÃO DE TERCEIRO Terceiro é aquele que não é parte da demanda, mas que, por intervir na causa, voluntariamente ou por convocação, acaba tornando-se parte, sendo o instituto que possibilita tal ingresso na demanda denominado intervenção de terceiros. É preciso que um terceiro tenha interesse jurídico para intervir no processo. O interesse jurídico, muitas vezes, é de fácil constatação. Porém, em alguns casos, não é tão fácil identificá-lo. Assim, em caso de dúvida, o interesse jurídico deve ser considerado como aquele que não é moral ou lucrativo. A doutrina emprega, normalmente, o termo financeiro. Algumas vezes, o interesse financeiro acompanha o jurídico. ASSISTÊNCIA Terceiro intervém a favor de uma das partes (autor ou réu); Juiz intima as partes para se manifestarem quantoà assistência. Pode ser simples ou litisconsorcial. Essa petição entra no processo e as partes (autor e réu) tem 15 dias para se manifestar se estão de acordo ou não; Após a manifestação das partes o Juiz tem o prazo de 5 dias para responder (interlocutória) que cabe agravo; ASSISTÊNCIA SIMPLES E QUALIFICADA Variam em intensidade as possibilidade de participação e liberdade para realizar atos do processo conforme se trate de assistência simples ou qualificada. SIMPLES (sublocatário) QUALIFICADA (litisconsórcio) Sublocatário não tem o seu próprio direto em jogo Tem seu próprio direito em jogo Efeitos reflexos da sentença Efeito direto da sentença Coadjuvante da parte (sofre a eficácia da intervenção – recai sobre a parte da fundamentação da sentença) Passa a ser considerado parte (sofre efeito de coisa julgada – recai sobre a parte dos dispositivos da sentença) Relatório, Fundamento, Dispositivo Relatório, Fundamento, Dispositivo Justiça da Decisão: com o peso de ser assistência, não importando ser simples ou qualificada, não poderá “discutir” depois. As duas cabem no processo de conhecimento e de execução, só não no JEC. Em qualquer tempo. LIMITES TEMPORAIS DA ASSISTENCIA PETIÇÃO INICIAL > SENTENÇA > RESP. EXT. Réu revel pode ter assistente, porém seu nome será substituto processual; Nenhum deles pode praticar atos de disposição do direito; “EXCEPTIO MALE GESTI PROCESSUS” - EXCEÇÃO DO PROCESSO MAL GERIDO. – é uma ação que o assistente simples pode mover depois, mostrando que o processo foi mal gerido. DENUNCIAÇÃO DA LIDE Instituto criado com o objetivo de: levando ando a efeito o princípio de a economia processual inserir num só procedimento duas lides interligadas Envolve: o denunciante e o denunciado em torno do direito de garantia ou de regresso que um pretende exercer contra o outro. HIPÓTESES DE DENUNCIAÇÃO DA LIDE Art. 125. I – evicção = é a perda de um direito material (coisa) por sentença judicial. Ex.: Zeca vendeu um apartamento para Daniela. Daniela pagou o apartamento e não passou para seu nome, isto é, o apartamento continua no nome de Zeca. Por estar seu em seu nome, Zeca vendeu o mesmo apartamento para Paulo, que pagou e registrou. Ao chegar no apartamento, Paulo encontra Daniela. Paulo entra com uma ação reivindicatória contra Daniela. Daniela entra com denunciação da lide contra Zeca que o alienante. *Se a Daniela não entrar com DL, ela tem direito de entrar com ação autônoma contra Zeca depois. *Paulo também pode entrar com DL contra Zeca 1ª condenação 2ª condenação o processo passará a ter duas demandas: a principal, envolvendo autor e réu; e a incidental, envolvendo denunciante e denunciado. Art. 450, CC II – lei ou contrato – Ex: Seguradora Daniela bateu no carro de Rodrigo. Rodrigo entra com ação contra Daniela, Daniela denuncia a lide contra a seguradora, pois é obrigada a ressarcir os danos ao Rodrigo. Não é necessário que saia primeiramente do bolso de Daniela, a ação contra a seguradora será direta e solidariamente. Poderia o Rodrigo entrar com ação diretamente contra a seguradora? A súm 529 STJ diz que NÃO cabe denúncia contra a seguradora. Pois quem contratou o serviço da seguradora foi Daniela, ninguém da seguradora estava na hora do acidente. §1º - art. 88, CDC FEITO PELO AUTOR A denunciação feita pelo autor será requerida na própria petição inicial (art. 126, 1ª parte). Nesse caso, cita-se primeiro o denunciado, a fim de que ele possa se defender quanto à ação regressiva e aditar a petição inicial, assumindo a posição de litisconsorte do denunciante, ou permanecer inerte, caso em que será reputado revel na demanda regressiva (art. 127). Somente após transcorrer o prazo para contestar a ação regressiva e aditar a inicial é que o réu será citado. Art. 126. Se não houver a denunciação na contestação não se perderá o direito de regresso, mas terá que ser exercido em outro processo. Art. 127. Quando o autor entra com a lide. Quando o autor entra com DL contra “C”, o réu do outro lado “enxerga” duas partes, onde “C” entrou para ajudar o autor, então aparenta ser litisconsórcio, porém é ação simples. FEITO PELO RÉU Quando o denunciante for o réu, a denunciação será requerida no prazo para contestar (art. 126). A citação do denunciado deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de se tornar sem efeito a denunciação (art. 126, parte final, c/c art. 131). Caso o denunciado resida em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou, ainda, em lugar incerto, o prazo para a citação será de dois meses. Frise-se que a demora na citação por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça não tem o condão de gerar qualquer prejuízo para o denunciante que providenciou a citação dentro do prazo. DL Cabe DL da DL? Sim, só pode ocorrer uma única vez (art. 125, § 2º), não sendo admitia diversas denunciações sucessivas, porém tem que ser feita ao alienante direto. Não cabe denunciação per saltum. CHAMAMENTO AO PROCESSO (ART. 130 – 132) Consiste num meio de formação de litisconsórcio passivo por iniciativa do réu. É uma ação condenatória e portanto só cabe em processo de conhecimento. Suponhamos três devedores solidários, B, C e D. Citado como réu apenas o devedor B, este chama ao processo os codevedores. No caso de os três resultarem condenados. Com o chamamento ao processo todos aqueles que poderiam figurar como litisconsortes passivos, por iniciativa o autor, desde que chamados ao processo, passam a figurar como litisconsortes passivos, porém, por iniciativa de um dos réus. Se o credor propõe ação de conhecimento exclusivamente contra o devedor principal – nesse caso não se cogita de chamamento ao processo – e não consegue receber todo o crédito, cabe a ele propor outra ação contra o devedor solidário. O CPC atual não exige a suspensão do processo quando do chamamento. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA A teoria da desconsideração da personalidade jurídica “desenvolveu-se com o fim precípuo de prevenir o desvio de finalidade de um ente empresarial, seja através da fraude à lei, aos credores ou ao contrato social, isto é, visando, única e exclusivamente, responsabilizar a má-fé dos sócios administradores”. Nessa hipótese, o juiz, ignorando a existência da pessoa jurídica no caso concreto, supera a autonomia da sociedade, para alcançar o patrimônio dos sócios. Art. 133. – este artigo está em consonância com o art. 50 do CC, que também prevê o expresso requerimento do interessado ou do Ministério Público, não se podendo cogitar de atuação ex officio. O Ministério Público só pode requerer a instauração do incidente nas causas em que atuar, seja como parte, ou como fiscal da lei (hipóteses do art. 178). Sub. rogar o credor Direta Inversa Art. 133. § 2º - Consiste em imputar a pessoa jurídica a responsabilidade por obrigações de seus sócios, desde que comprovado abuso de direito ou fraude. AMICUS CURIAE Significa amigo da corte, veio do direito ângulo americano. É considerado um interventor anódino, isto é, não tem interesse jurídico, tem interesse institucional. É como se fosse a OAB entrando numa demanda. Pode ser qualquer pessoa física ou jurídica, órgão ou entidade, desde que esta pessoa tenha conhecimento, pois essa pessoa entrará para prestar esclarecimento. Não cabe recurso, o juiz irá perceber se há necessidade ou não dessa pessoa, e o que ele irá trazer, falar. É feito por escrito, por petição, memoriais... Mesmo que seja solicitado pelo juiz o amicus curiae tem que ter advogado, pois terá que ser feito petição. Não são considerados parte, e simterceiro. JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO O juiz encerra as providências preliminares e realiza o completo saneamento do processo. Além de preparar o processo para a instrução probatória, ou de extingui-lo nos casos de vícios insanáveis, o atual julgamento conforme o estado do processo, em algumas hipóteses, pode ensejar ao juiz a apreciação da própria lide, caso em que o juiz antecipadamente proferirá sentença de mérito e extinguirá o processo sem necessidade de passar pela dilação probatória. PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES O Código elencou medidas que o juiz, fortuitamente, deve utilizar após a resposta do réu. Medidas estas que se destinam para o encerramento da fase postulatória e prepara a fase saneadora do processo. ESQUEMA: Fim do prazo de resposta do réu > Autos conclusos ao juiz > Prazo de 10 dias para as seguintes “Providências Preliminares” a) Juiz – int. Autor – réplica - Prazo de 15 dias b) Juiz – int. Autor – se o réu for revel e não houver eficácia da revelia – tem o Prazo de 5 dias para apresentar as provas c) Juiz ao perceber irregularidades sanáveis – em no máximo prazo de 30 dias. Se não for arrumado será extinto sem resolução de mérito. (art. 352, ex.: falha na representação, não ter trazido um documento...). d) O juiz julgará o processo no estado em que se encontra, isto é, na fase saneadora. Poderá tomar uma das seguintes atitudes: i. Extinguir o processo e normalmente (sem resolução de mérito); - será objeto de estudo em aula; ii. Julgar antecipadamente a lide; - art. 355. – quando o juiz julga o pedido isto quer dizer que é com resolução do mérito e a sentença tem função definitiva e cabe apelação. I - quando a questão de mérito for apenas de direito e os fatos já estiverem provados poderá haver o julgamento antecipado da lide. II – o fundamento do julgamento antecipado é a desnecessidade de produzir provas. iii. Marcar a audiência de instrução e julgamento; AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (ART. 358 - ) Significa que quando o juiz precisa ouvir, isso é, orla, determinadas pessoas terá AIJ; Primeiro são ouvidos peritos/assistentes técnicos (um não ouve a fala do outro); Depoimento pessoal (partes – primeiro autor depois réu, um não ouve o outro, princípio da isonnomia) Testemunhas (primeiro do autor – pode haver alteração da ordem desde que as partes concordem); Por convenção entre as partes pode ser solicitado adiamento. Caso ocorra algum problema de ultifma hora, antes do pregão avisar o advogado tem que bater na porta da sala de audiência e avisar o juiz, pois teve conhecimento a tempo para avisar e não trancar as audiências seguintes. o Caso o Adv. da parte falte, será nomeado um adv dativo, e poderá ser remarcado (o que é melhor, pois o adv. dativo não sabe nada do processo). Se o adv. da parte faltar e for sem motivo, este responderá para a parte por perdas e danos. SIMPLES: Debates orais 20 min – adv. Autor – prorrogável por mais 10 min 20 min – adv. Réu – prorrogável por mais 10 min 20 min – MP – prorrogável por mais 10 min COMPLEXA Debates orais substituídos por memorais. Quem decide se é complexa é o juiz. Art. 365. – audiência una e contínua, quando a audiência durou até às 20h e só pode ocorrer até tal horário, será marcada outro data para dar prosseguimento (não é segunda audiência é continuação da audiência, pois faltou tempo). Art. 367. – assinam: o juiz, os advogados, MP, e escrivão ou chefe da secretaria. Não precisa as partes. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Art. 485. Sem resolução de mérito > sentença terminativa > coisa julgada formal I – indeferida a petição inicial (art. 330) II – parado por + de 1 ano – negligencia das partes, assim a custas são divididas entre as partes; não tenho pagamento de honorários Outra hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito é o caso em que as partes por negligência deixarem o processo ficar parado por mais de 01( um) ano. Entretanto, o juiz antes da decisão de extinção intimará a parte para que no prazo de 05 (cinco) dias supra a falta. III – Autor abandona a causa por + de 30 dias; sucumbências do Autor; honorários por conta do réu. Abandono da causa pelo autor, que por um período de 30 (trinta) dias, deixar de realizar os atos ou diligências que lhe incumbem. Contudo, como ocorre na hipótese do inciso II, antes da decisão extinção o juiz intimará a parte para que no prazo de 05 (cinco) dias supra a falta. Cabe alertar que a extinção do processo sem a resolução do mérito por abandono de causa, dependerá de requerimento do réu sempre que já tiver oferecida a contestação, como determina o §6º do artigo 485 do Novo CPC. Caso contrário poderá ser decretado ex officio. O tempo, tanto do Adv do autor quanto do réu pode ter no máximo 30 min. Se houver mais de um autor ou mais de um réu, este tempo é dividido entre todos os autores/réus. Diante a negligencia de ambas as partes as custas serão pagas prorpocionalmente e não haverá condenação em honorários. Caso o abandono seja apenas do Autor será ele condenado nas custas e nos honorários. Diante do abandono do Autor e não sendo o réu revel o juiz não extinguirá o processo sem antes ouvir o demandado que tem o direito de ver o processo solucionado com decisão de mérito. IV - Os pressupostos processuais dizem respeito à validade e regularidade da relação processual e, seguindo a doutrina de Moacyr Amaral Santos, podem ser divididos em: Subjetivos relativos ao Juiz: jurisdição, competência e imparcialidade. Subjetivos relativos às partes: capacidade de ser parte, capacidade postulatória e capacidade de estar em juízo. Objetivos: inexistência de fatos impeditivos e a subordinação do procedimento às normas legais. A verificação desse vício é causa de nulidade absoluta, podendo ser arguida a qualquer tempo, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado, seguindo o disposto no §3º do artigo do Novo CPC. V – o processo será extinto quando houver: PEREMPÇÃO (art. 486, §3º), LITISPÊNDENCIA OU COISA JULGADA (art. 337, §3º, §4º). Nesses três casos existem falsas sentenças terminativas, pois tem força de sentença definitiva. Esse inciso V traz exemplo do chamado pressuposto processual objetivo, tendo em vista serem fatos que obstam a propositura da ação. Desta forma, havendo litispendência, coisa julgada e perempção, o processo será julgado extinto sem resolução do mérito. O §3º do artigo 337 do Novo CPC explica que ocorrerá a litispendência quando a parte repetir ação que está em curso. Já a coisa julgada ocorre quando se repetir ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado, o que é previsto no artigo 337, § 4º do Novo CPC. Quanto à perempção, o artigo 486,§3º do Novo CPC dispõe que esta ocorrerá quando o autor por 03 (três) vezes abandonar a causa. A litispendência, a coisa julgada e a perempção são nulidades absolutas, seguindo o previsto nos artigos 485, §3º e 337, § 5º, ambos do Novo CPC. VI – ilegitimidade/ falta de interesse de agir (necessidade e adequação) A legitimidade, o interesse processual e a possibilidade jurídica do pedido; todavia este último foi abolido pelo Novo CPC. Com isso apenas a legitimidade e interesse processual podem ser consideradas condições da ação, aptas a ensejar a extinção do processo sem a resolução do mérito. VII – existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência. A convenção de arbitragem deverá ser alegada pelo réu na contestação, sob pena de aceitação do juízo estatal ou renúncia ao juízo arbitral. Nesta hipótese o juiz extinguirá o processo sem a resolução do mérito e as partes deverão levar o litígioao juízo arbitral. VIII – quem desiste abre mão do processo significa que mais tarde posso entrar novamente. Possui sentença terminativa, isto é, produz coisa julgada formal. A desistenência antes da citação, isto é, não tem réu, com isso, não precisa que o réu (que não existe) seja ouvido. Sem resolução de mérito Desistência depois da citação, tem que haver a concordância do réu, sem resolução de mérito. O LIMITE PARA A DESISTÊNCIA É A SENTENÇA. Quem renuncia abre mão do direito. Sentença definitiva e produz coisa julgada material. Em favor do réu. O réu não precisa ser ouvido, pois o autor esta abrindo mão em favor do réu. (art. 485, §4º). Este inciso fala sobre a homologação da desistência da ação pelo autor. Importante ressaltar que a desistência da ação pelo autor, após o oferecimento da contestação, só poderá ocorrer antes da sentença e mediante o consentimento do réu, como prevê o artigo 485, §§ 4º e 5º do Novo CPC. Entretanto, o artigo 1.040, §§1º e 3º do Novo CPC, traz uma exceção a esta regra que é quando a questão discutida na ação for idêntica à outra já resolvida em recurso representativo da controvérsia. Nesse caso a parte autora poderá desistir da ação sem o assentimento do réu, ainda que apresentada a contestação. IX – O inciso IX impõe a extinção do processo em caso de morte da parte, no que pese, em regra, ser o processo suspenso. Porém, se a ação for personalíssima e se esta, por força de lei, é intransmissível, não haverá alternativa a não ser a extinção do processo sem a resolução do mérito. X - O inciso X informa-nos que não se trata de rol taxativo e sim exemplificativo. Assim, haverá outros casos que caberá a extinção do processo sem resolução de mérito no Novo CPC, como exemplo citamos os artigos: 76, § 1º; 102, § 1º; 303, §§ 2º e 6º; 313, inciso II e § 3º; 542, parágrafo único; 775, parágrafo único; e 924, inciso I. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO A decadência é a extinção do direito pela inércia de seu titular, quando sua eficácia foi, de origem, subordinada à condição de seu exercício dentro de um prazo prefixado, e este se esgotou sem que esse exercício tivesse se verificado. A prescrição, segundo Clóvis Bevilacqua, "é a perda da ação atribuída a um direito e de toda a sua capacidade defensiva em conseqüência do não uso dela, durante um determinado espaço de tempo". A prescrição nada mais é do que a perda do direito de ação em virtude do transcurso do tempo. Art. 487. - Com resolução de mérito > sentença definitiva > coisa julgada material I – (art. 205, 206, CC); análise de mérito (improcedente; procedente; parcialmente procedente). Decadência mata o direito. O prazo é decadencial quando as ações forem constitutivas negativas. Prescrição mata a pretensão, exigibilidade. II – III – a) O reconhecimento da procedência do pedido pelo réu pode-se dar em qualquer fase, mas não dispensa a sentença do juiz. b) Diante da transação caberá ao juiz verificar: i. A capacidade das partes ii. A licitude do objeto iii. A regularidade formal do ato. c) Renuncia, abre mão do direito e não precisa da concordância do réu. Dá-se quando o autor abre mão do direito em favor do réu eliminando a lide. Renúncia de direitos disponíveis, definitiva e coisa julgada material.
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