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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 
DANIELA LUTZKY 
 
 
 
 
 
REVISÃO 
O que é jurisdição? É quando o Estado (judiciário; Juiz) administra justiça àqueles que 
pedem, mediante devido processo legal (respeitado processo legal). 
 VOLUNTÁRIA: ex.: quando “A” vai à justiça solicitar emancipação. Tutela de 
interesse único. 
 CONTENCIOSA: lide, pretensão resistida, ou seja, quando “A” quer algo de “B” e “B” 
não está dando. Tutela de interesses contrapostos. 
Qual a diferença de jurisdição contenciosa e voluntária? Na contenciosa tenho lide, 
significa que estou tutelando interesse de ambos, e na voluntária, é alguém solicitando 
algo, sem interesses contrapostos. 
Art. 16; 725, CPC. 
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, 
conforme as disposições deste Código. 
Art. 725. Processar-se-á na forma estabelecida nesta Seção o pedido de: 
I - emancipação; 
II - sub-rogação; 
III - alienação, arrendamento ou oneração de bens de crianças ou adolescentes, de 
órfãos e de interditos; 
IV - alienação, locação e administração da coisa comum; 
V - alienação de quinhão em coisa comum; 
VI - extinção de usufruto, quando não decorrer da morte do usufrutuário, do termo da sua 
duração ou da consolidação, e de fideicomisso, quando decorrer de renúncia ou quando 
ocorrer antes do evento que caracterizar a condição resolutória; 
P1: 10/05 
P2: 21/06 – cumulativa questões dissertativas; cairão questões 
da P1; 
 Reserva técnica: trabalho feito em sala de aula com 
material. 0,1 até 1,0 ponto na média. Não é obrigatória. 
VII - expedição de alvará judicial; 
VIII - homologação de autocomposição extrajudicial, de qualquer natureza ou valor. 
Parágrafo único. As normas desta Seção aplicam-se, no que couber, aos procedimentos 
regulados nas seções seguintes. 
Art. 2º, CPC. > caiu na OAB 
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as 
exceções previstas em lei. 
 
 
 
PRESSUPOSTO PROCESSUAL: 
 Art. 485, IV, CPC 
São requisitos sem os quais ou processo não existe ou não se desenvolve. Requisitos: 
 Autor/ Réu 
 Citação 
 Jurisdição 
 Juiz imparcial e competente 
 Capacidade postulatória 
 Capacidade de direito 
 Capacidade de fato 
 ... 
CAPACIDADE DE DIREITO: é a capacidade de titularizar direitos e obrigações, significa ser titular e dono 
de direitos e obrigações. Só se perde com a morte. Ex.: um bebê de 2 meses, possui direito? Sim. Pode ser 
dono de um prédio? Sim. 
CAPACIDADE DE FATO/EXERCÍCIO: significa ser capaz de exercer pessoalmente direitos e obrigações. 
Todo aquele que possui capacidade de fato possui capacidade de direito? Sim, capacidade nasceu adquiriu 
só se perde com a morte. 
Todo aquele que possui capacidade de direito possui capacidade de fato? Não. 
TEORÍA DO TRINOMIO: o juiz irá analisar se há pressupostos processuais> condições da ação> mérito. 
Extinção com suspensão de mérito põe fim definitivo ao processo e não poderá entrar com processo 
novamente. 
FIGURA 1M: MÉRITO; CA: CONDIÇÕES DA AÇÃO; PP: PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
Art. 312; 104 e §1º, CPC 
A diferença entre pressupostos e condições. 
Os pressupostos são condições para o processo existir. 
As condições são para o juiz decidir o mérito. 
Texto da 
professora sobre 
requisitos, 
pesquisar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COMPETÊNCIA 
 Foro geral: domicilio do réu. Porém, quando houver direito real de imóvel 
praticamente 99,9% das vezes é onde está o bem, o terreno. Ex.: OAB; ação de 
usucapião. 
Art. 46 *foro comum 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 COMUM: rito comum, mais “largo”. Ex.: transito, bens... (a partir art. 318) 
 ESPECIAL : possui algumas diferenças. 
Posso transformar uma ação de rito especial em rito comum, mas não o contrário. 
Posso abrir uma ação de rito comum e uma ação de rito especial juntas? Se abrir mão do 
que tem de especial para rito comum, sim. 
Como saber qual usar? 
Art. 539 
PROCESSOS 
 EXECUÇÃO 
 DE CONHECIMENTO 
 CAUTELAR não existe mais 
CONDIÇÕES DA AÇÃO: 
 IMPOS. JURISDIÇÃO DO PEDIDO passou para mérito. Toda vez que o pedido for analisado é que teve 
mérito. Art. 487, I 
 INTERESSE DE AGIR: está ligado a duas palavras: necessidade e adequação. Necessidade de um juiz 
para julgar o caso. Adequação é entrar com a ação correta. 
 (I)LEGITIMIDADE DE PARTE: “Se aquilo que eu peço me diz respeito sou parte ativa legítima. Se aquilo 
que eu peço sai da esfera jurídica do outro ele é parte passiva legítima.” 
Art. 17; 485, VI 
Quando faltar condições da ação é carência de ação. 
Analisando o mérito Extinção com resolução de mérito > sentença definitiva > coisa julgada material. 
Quando o pedido for julgado (im)procedente é que foi analisado mérito. 
Ex.: o juiz recebe a petição inicial percebe que ausência de interesse de agir e julgou improcedência de agir, 
certo? Não, o termo é ausência da condição de agir. 
Art.47 é competência territorial, porém absoluta e é o da situação da coisa. 
Art. 53, V foros especiais; acidente de trânsito (art. 53) ação poderá ser movida no local do 
fato, no foro do domicilio do autor ou do réu. 
 
 TUTELA DE URGENCIA 
o CAUTELARES 
o ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (não como processo, mas como medida) 
o TUTELA EVIDÊNCIA 
PETIÇÃO INICIAL ART. 319 (14/03/17) 
Conceito: é a peça escrita em que o demandante formula a pretensão a ser objeto de 
apreciação do juiz. 
 INSTRUMENTAÇÃO FÍSICA DA DEMANDA 
 POSSUI 2 FUNÇÕES/OBJETIVOS 
o Instrução do processo 
o Identificação da demanda * 
Art. 2º, CPC 
 
 
 
 
 
 
Ultra petita: dá a mais do que pedi. Desta sentença cabe apelação, o tribunal irá retirar o 
excesso. 
Extra petita: concede algo diferente do que foi pedido. Ex.: entro na justiça pedindo para 
que o réu me “dê” o caminhão. O juiz coloca na sentença que o réu terá que me dar 2 
carros populares. Cabe apelação, como não tem como aproveitar a sentença o tribunal irá 
fazer um acórdão substitutivo. 
Infra/cita petita:deixa de analisar pedido. Ex.: juro abusivo. O que deverá ser feito? O juiz 
de 1º grau deixou de analisar o pedido o tribunal terá que fazer o que? 
 Art. 1003§3º e 1009, CPC 
REQUISITOS FORMAIS DA PETIÇÃO INICIAL 
1) Tem que vir por escrito, para que ela seja documentada. 
2) Fax (Lei 20980/99) será mandado apenas a petição inicial e a guia de pagamento 
de custas. O prazo de 5 dias (corridos) para enviar os originais, as consequencias 
são o processo não segue, pois faltou autor, réu, capacidade postulatória, isto é, 
faltou pressupostos processuais sem resolução de mérito que possui sentença 
terminativa, possui capacidade formal. 
3) Redigida em vernáculo. Se for necessário escrever em outra língua deverá ser 
colocado entre “”; se for no computador deverá ser em itálico (APENAS ITÁLICO). 
PET. INICIAL ------- SENTENÇA 
 P. CONGRUÊNCIA 
> FALTANDO 
> VÍCIOS SENTENCIAIS 
 ULTRA PETITA 
 EXTRA PETITA 
 INFRA PETITA 
4) Deve ser assinada pelo advogado. Se não estiver assinada será apócrifa. Ex.: dia 
10/03 distribui uma inicial apócrifa. Dia 12/03 fui intimada para corrigir o efeito, 
ao ser intimado dia 12/03 o prazo começa a correr a partir do dia seguinte 
(13/03), com o prazo de 15 dias (úteis; art. 321) para que a inicial possa 
prosseguir. Assinei dia 18/03, entende-se a inicial no dia que foi distribuída ou no 
dia que foi assinada? NO DIA EM QUE FOI DISTRIBUÍDA, OU SEJA, 10/03. 
POR ESCRITO 
a) Narrar os fatos por ordem cronológica. Bem explicado, como por exemplo, 
condições climáticas que podem afetar o ocorrido. Ser minucioso. 
b) Após a qualificação das partes, o resto da peça as partes será tratados como autor e 
réu.c) NÃO PODE HAVER ABREVIATURA. 
d) não pode haver rasuras. 
Art.319 
I – juízo 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVIL DA COMARCA DE 
... (ESTADUAL) 
II – qualificação das partes serve para individualização do sujeito e também para os 
atos de comunicação do processo, ou seja, quanto mais informação tiver melhor. 
Maria, brasileira, casada, enfermeira, portador do Registro Geral n° XXXXXXX, inscrito no 
Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob n° XXXXXX, residente e 
domiciliada Rua dos Burgueses, 100, CEP901210100, bairro Partenon, Porto Alegre, email: 
maria@enfermeira.com.br, vem, através de sua procuradora, conforme instrumento 
procuratório incluso, inscrito na OAB(....), com endereço profissional onde receberá 
intimações Avenida Ipiranga, 6681 Partenon, Porto Alegre, vem à presença de V. Exa., 
respeitosamente, propor: 
III – os fatos e fundamentos jurídicos; CAUSA DE PEDIR 
Os fatos são os acontecimentos, a história. 
Os fundamentos , princípio da substanciação 
*NÃO É OBRIGATÓRIO COLOCAR O ARTIGO. 
Iuria novit cúria – o juiz não pode deixar de julgar se o artigo estiver errado, se não 
houver artigo correspondente. 
Antes da citação pode ser alterada. 
Após citação pode ser alterada, desde que o réu aceite; 
IV – pedido é o que revela o objeto; o autor sempre faz dois pedidos, imediato, que é 
a tutela jurisdicional e o mediato, que é bem da vida do réu. 
Regra Geral: o pedido deve ser certo (bem individualizado) e determinado (líquido; 
$). Art. 322; 324 
 Pedido implícito: mesmo que não seja expresso o juiz o atenderá, são eles: de 
juros e correção monetária e de condenação em custas e honorários. 
(art.322, §1º; 85) 
 EXCEPCIONALMENTE os pedidos podem ser: 
o ALTERNATIVOS (325; réu escolhe): quero uma coisa ou outra. Não 
poderá recorrer. Ex.: quero receber o caminhão ou o dinheiro equivalente 
ao caminhão. 
o GENÉRICOS: normalmente neste pedido não se sabe o bem individualizado 
e quanto deverá receber. Ex.: ser herdeiro, tu não sabe quanto e o que irá 
receber.; querer que o réu derrube um muro, coloca-se na inicial os 
motivos, mas não se sabe o valor. – com o novo CPC não pode-se colocar 
mais o valor de alçada para dano moral, tem que ser colocado o valor da 
ação. 
Art. 324 
Ex de pedido universal: pedido de herança, pois não sabe o que vai receber. 
Ex consequência do ato ou do fato: pedido de fisioterapia, primeiramente pode-se 
dizer que precisa de X nº de aulas, posteriormente pode-se solicitar que precisa-se 
de Y. 
Ex ato que o réu deverá cumprir: ação de exigir contas (550); derrubar muro 
Art. 327: conexão (art. 55) é a igualdade de pedido OU de causa de pedir. Economia 
processual. 
 HÁ TRÊS TIPOS DE CÚMULO DE PEDIDOS 
o CÚMULO SIMPLES (327): quando existe a mera justaposição de pedidos, ou 
seja, os pedidos poderiam ser feitos em ações distintas. Ex.: reintegração de 
posse e de perdas e danos; separação e alimentos, posso pedir só para 
separar ou só os alimentos, mas por questão de economia processual se 
une. 
o CÚMULO ALTERNATIVO (325): quando é pedido uma coisa OU outra, com 
o mesmo valor. Ex.: caminhão ou dinheiro equivalente. 
o CÚMULO SUBSIDIÁRIO (326): quando o autor demonstrar preferência por 
um dos pedidos, tendo o outro caráter subsidiário. Ex.: o autor tem 
preferência pelo caminhão do que o equivalente em dinheiro. Se existir o 
caminhão e for dado o equivalente em dinheiro, poderá recorrer.; Pedido 
de declaração de nulidade do contrato ou subsidiariamente a sua recisão 
por inadimplemento. 
A lei exige requisitos para a cumulação de pedidos, quais sejam: 
 Art. 327, §1º: compatibilidade entre os pedidos existe para o CÚMULO 
SIMPLES, pois está sendo pedido mais de uma coisa. Ex.: na compra de um 
terreno se foi comprado o terreno com 150m² e ao medir percebo que tem 
apenas 115m². Não poderá ser pedido de abatimento do preço E os m² que 
faltaram. 
 Competência do mesmo juízo para todos eles . (súm. 170 OAB) 
 Adequação do mesmo tipo de procedimento para os pedidos, ou todos pelo 
procedimento comum. Ex.: O Autor abre uma ação com 2 pedidos de rito 
comum de cobrança e de rito especial de posse. Posso passar o de rito 
especial para rito comum OU MANTER como rito especial, porém não pode 
ser contrário nada disposto no rito comum. Art. 327, §2º. Autor indiv. 
Cumulação de pedidos o que o juiz deverá fazer? Poderá ser feita a intimação 
do autor, onde o adv deverá escolher o pedido que é mais querido. Hoje no 
novo CPC o autor será chamado e ouvido qual pedido que quer que continue 
(330, §1º, IV). 
o RITO COMUM 
o RITO ESPECIAL 
 
 ADITAMENTO DA INICIAL (art.329, I) 
 Art. 319, V 
ART. 319,V – VALOR DA CAUSA (21/03/2017) 
Valor de alçada não se soma a nada. 
Se tenho dois pedidos cumulas o valor da causa será a soma dos dois 
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: 
I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros 
de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; 
II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a 
resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte 
controvertida; (ATO JURÍDICO = CONTRATO; ex.: contrato de prestação de serviço no valor 
de 100 mil quero trocar coisas nas cláusulas) 
III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; 
(OAB) 
IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do 
bem objeto do pedido;(ÍMOVEIS) 
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; (o 
advogado sugere um valor, não poderá ser o valor de alçada) 
VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores 
de todos eles; 
VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; 
VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. 
§ 1o Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e 
outras. 
§ 2o O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for 
por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será 
igual à soma das prestações. 
§ 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não 
corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido 
pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. 
ART. 319, VI – PROVAS 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
 “Requer, a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, e em 
especial, (dois ou três meios de prova) meios de provas a serem requeridos”. 
o Esse pedido não precisa ser apenas na petição inicial. 
*AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. 
 Conciliações têm mais a interferência (tentar acordo) 
 Mediação tem alguém que quer 
 Se o autor não disser nada na Pet. Inicial, se ele NÃO quiser, tem que ser colocada 
expressamente na petição inicial. ”Não há interesse”. 
 O réu será citado para a audiência, se ele disse que NÃO quer terá que ser expresso 
e 10 dias antes da audiência. 
 Basta um dizer que quer para que seja marcada a audiência. 
 Quando o reu e o autor disserem que não querem, por exemplo, dia 10 de março, 
dia 11 começa a correr o prazo de 15 dias para a contestação. 
 Art. 3º, §2º, CPC, traz a regra geral. 
 Art. 334, CPC só não haverá audiência se ambos não quiserem. 
 Art. 335, CPC prazo de 15 dias de contestação.REQUISITOS ADICIONAIS DA INICIAL 
1) POSTULAR EM CAUSA PRÓPRIA: 
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: 
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na 
Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para 
o recebimento de intimações; 
II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço. 
§ 1o Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a omissão, 
no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento 
da petição. (NA PROVA DA OAB AINDA QUE A DEMANDA NÃO SEJA EM CAUSA PRÓPRIA 
DEVERÁ CONSTAR NA INICIALO Nº DA OAB, O ENDEREÇO PROFISSIONAL E O NOME DA 
SOCIEDADE DA QUAL FAZ PARTE). 
§ 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações 
enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos. 
“___________, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/RS sob nº 
____________, em causa própria, recebendo intimações em seu endereço 
profissional, sito à rua ____________, nº ____, salas ____, B. 
____________, CEP ____________, ____________ - ___, vem, 
respeitosamente, a presença de V. Exª. propor a presente” 
2) ADIANTAMENTO DE CUSTAS 
O novo CPC está permitindo que o sujeito peça o parcelamento das despesas pessoas e das 
custas, art. 98, §6 º, CPC. 
§ 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas 
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. 
Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu 
advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. 
(a contar da intimação este prazo). 
3) PROCURAÇÃO E CONTRATO SOCIAL: 
Posso entrar na justiça sem procuração. Para juntar a procuração o prazo é de 15 dias. 
No prazo de 15 dias independentemente de intimação. 
Sem procuração juntada no prazo é ineficaz. 
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para 
evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. 
§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, 
exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por 
despacho do juiz. 
§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome 
foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos. 
Art.75 
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não 
havendo essa designação, por seus diretores; 
4) ART. 320 
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura 
da ação. 
Sem o qual o juiz não analisa mérito. 
Art. 178 
Tramite especial lei 10741/2003 
Se o MP for intimado e não comparecer não haverá a nulidade necessariamente. 
ART. 334 22/03/2017 
Petição inicial > Juiz > 
 
 
1) Petição Inicial “em termos”: é quando tem os pré-requisitos previstos no art. 319 e 
320. 
Deferimento da inicial e mandar citar o réu > audiência conciliação e mediação. 
2) Se a Petição Inicial apresentar lacunas sanáveis o juiz mandará emendar a inicial 
no prazo de 15 dias. 
O juiz precisa explicar direitinho o que precisa ser emendado. 
Se não for “arrumado” o que foi solicitado será indefirido. 
Tem um defeito, esse defeito pode ser corrigido? Abre prazo para emendar. 
A ilegitimidade ativa é um exemplo de lacuna insanável. 
Art. 321. Não cabe agravo de instrumento desta decisão do juiz. 
Emenda: o correto é quando o adv recebe é fazer uma petição de juntada, atendendo a 
nota de expediente nºX. 
3) Indeferimento da inicial > apelação > retratação do juiz 
Art. 330, CPC 
I – inepta: significa não apta; no §1º traz os casos de inépcia. 
a) Indeterminado 
b) Narração não levar a conclusão 
c) Pedidos incompatíveis 
II – parte ilegítima 
III – falta de interesse: dívida ainda não vencida 
a) Adequação 
b) Necessidade 
 IV – não atender art. 106 e 321: será aberto prazo de 5 dias. 
Art. 331: só acontecerá quando o juiz indeferir a inicial antes da citação do réu. Antes da 
triangularização, sem réu. 
 Deferir a inicial e mandar citar. 
 Mandar emendar. 
 Indeferir. 
 Improc.liminar. 
A retratação só acontecerá diante do indeferimento liminar, ou seja, antes da citação. 
Caso a sentença seja reformada pelo tribunal somente quando os autos baixarem a origem 
é que haverá citação do réu. Se a inicial for indeferida e o autor não apelar o réu será 
intimado do transito em julgado da sentença. 
4) Improcedência Liminar do Pedido: é quando o juiz analisa o mérito. 
Petição Inicial > antes da citação > processo extinto com resolução de mérito. 
Art. 332 
§2º: decadência e prescrição > MÉRITO > é analisado mérito para ter coisa julgada 
material para que não seja proposta novamente tal ação. 
 
 
PETIÇÃO INICIAL (28/03/2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juntar dos fatos e 
dos fundamentos 
jurídicos, facilita. 
III – ANTE O 
EXPOSTO, requer 
OU 
III – DOS PEDIDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* 
VALOR DA CAUSA: se 
for genérico, valor de 
alçada. 
As duas partes que compõe o corpo: dos fatos e fundamentos e dos pedidos. 
RESPOSTA DO RÉU 
Só terei resposta quando: 
 Não tem audiência; 
 Quando ambas as partes não demonstram interesse; 
 Quando foi realizada a audiência e não teve conciliação, após abre o prazo para 
contestar; 
O réu poderá trazer como resposta – responder é uma faculdade, terá que ser arcado o 
ônus. 
A resposta do réu: é uma reação do demandado em processo de conhecimento, ao 
estimulo feito pela citação a qual o tornou parte e deu-lhe ciência dos termos da demanda. 
 CONTESTAÇÃO (art. 335, CPC) 
o Prazo de 15 dias; 
o Art. 5º, XXXV, CF (direito de ação); art. 5º, LV, CF (direito de defesa) 
o Réu > 2 ataques > vícios processuais; ao mérito 
 RECONVENÇÃO 
 REVELIA (não responder) 
 
Principio da eventualidade ou da concentração: é o ônus de arguir na contestação toda a 
matéria de defesa sob pena de preclusão. 
Como regra geral dentro da contestação deve-se trazer toda a defesa. 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE OU DA CONCENTRAÇÃO: 
 depois da contestação o réu pode trazer matérias; 
 relativas de direito ou a fato superveniente (a contestação) – art. 493, CPC 
 o juiz deveria conhecer de ofício: 
o pressupostos processuais; 
o condições da ação; 
o clausulas abusivas 
 qualquer tempo e grau de jurisdição 
o prescrição 
o decadência 
o coisa julgada 
ÔNUS DA DEFESA ESPECIFICADA 
Conceito: é o ônus de impugnar um a um os fatos narrados pelo autor sob penas de serem 
presumidos verdadeiros. 
 
Prescrição, decadência e coisa 
julgada pode dizer que o juiz 
pode conhecer, as matérias do 
inciso III cabem no inciso II, mas 
o contrário NÃO! 
 
Exceção (341, CPC): o autor traz os fatos e mesmo que o réu não impugne 
Quais são os fatos, direitos que não pode confessar? Só cabe confissão em torno de direitos 
DISPONÍVEIS. 
Exceções ao ônus da defesa especificada (art. 341, CPC): 
Mesmo que não impugne nem assim ele será presumido verdadeiro 
a) Quando não couber confissão: fatos que não cabem confissão – ligados a direito 
indisponíveis. 
Ex.: se quiser entrar com uma ação de separação terei que provar que sou casada, e 
a prova neste caso certidão de casamento. Não adianta querer confessar ou tem a 
prova ou não.b) 
c) Ex do álibi: Stepani diz que Daniela bateu em seu carro, a xingou e a agrediu; traz 
três fatos. Daniela traz apenas um fato dizendo que estava dando aula na turma X. 
d) Parágrafo Único: curador especial (art. 72º, CPC), quando houver réu revel, quando 
os interesses do absolutamente incapaz for diferente do curador. 
*PRELIMINARES DE CONTESTAÇÃO (337, CPC) 
 Vícios processuais, diz respeito ao processo e são prejudiciais na análise no mérito. 
 
 
 
 
 
 
PETIÇÃO INICIAL CONTESTAÇÃO 
I DAS 
PRELIMINARES 
II DO MÉRITO 
III DOS PEDIDOS 
 
 DILATÓRIAS: não extinguem o processo. 
 PEREMPTÓRIAS: extinguem o processo. 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; DILATÓRIA 
Se uma pessoa tem local certo, é necessário citar por edital? NÃO! 
Art. 239 
“Querella nulitatis” – ação declaratória de inexistência, usada para alegar o vício da citação. Se 
o processo transitou em julgado e não havia sido citado se propõem essa ação, com isso, o 
processo retorna do início. 
II - incompetência absoluta e relativa; 
 Incompetência absoluta (art. 62, CPC): diz respeito a matéria, pessoa, função 
(hierarquia) 
o Matéria: justiça estadual, justiça federal, justiça militar.... 
o Pessoa: 102 e 105, CF, o que vai para o STF e STJ 
o Ação rescisória que é proposta diretamente no tribunal 
o Não extinguem o processo, é dilatória, a incompetência absoluta e dentro da 
contestação nas preliminares. 
 Incompetência relativa (art. 63, CPC): diz respeito a território, a foro. Ação 
proposta no lugar errado (art. 53, CPC). Não pode ser declarada de oficio pelo juiz. 
III - incorreção do valor da causa; 
 O juiz não extingue de pronto, se não houver o pagamento que o processo será extinto; 
valor da causa art. 291 e 292. 
 Não cabe agravo, não tem como a parte discutir o que o juiz decidir. 
IV - inépcia da petição inicial; 
 Art. 331, §1º 
 Peremptória 
V - perempção; 
 Quando por 3x o autor der ensejo a extinção do processo, isto é, não atender o que 
o juiz pediu e o processo é extinto. Quando o réu for citado pela 4x ele alegará em 
preliminar na contestação. Art. 486, §3º, CPC. 
 Quando o juiz manda intimar, nas 3x é pessoalmente. 
 Peremptória 
VI - litispendência; 
 Duas lides absolutamente iguais pendentes, extingue-se a 2º ação. Esta segunda ação 
é peremptória. 
VII - coisa julgada; 
 A ação “A” chegou ao fim. Proponho uma ação “B” exatamente igual, tenho que 
informar que já existe ação igual, com isso será extinta, então é peremptória. 
 337, §3º e §4º, CPC 
VIII - conexão; 
 Igualdade de pedido ou de causa de pedir 
 Art. 55, CPC 
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
 A falta de autorização (art. 73, CPC) está ligada as hipóteses em que para litigar no 
polo ativo a pessoa necessita autorização do cônjuge, independente do regime de 
bens; com base neste inciso tem-se a falta da capacidade postulatória ou vício na 
representação do advogado, caso em que o juiz deverá possibilitar o saneamento do 
feito) (a capacidade postulatória inicia com a OAB, não tem mais se a carteira estiver 
suspensa). 
 Caso não consiga “arrumar” - Peremptória 
*X - convenção de arbitragem; 
 Arbitragem: as partes elegem um 3º como arbitro. Ou haverá arbitragem, ou haverá 
processo na justiça, com juiz togado. Não posso ter a mesma ação na arbitragem 
e na justiça. Peremptória, pois OU É ARBITRAGEM OU JURISDIÇÃO TOGADA. 
 O novo CPC trouxe expressamente que se “A” for citada e não alegar em 
preliminar da contestação que existe arbitragem, significa que está abrindo mão 
da arbitragem, desistindo e seguindo com a jurisdição. 
 § 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz 
conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo. 
 § 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma 
prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo 
arbitral. 
*XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
 Legitimidade ativa: não pode ser arrumada. 
 Legitimidade passiva: se o réu de uma certa ação foi colocado errado na ação. E se o 
réu puder indicar o polo passivo legítimo, com isso, o novo réu será citado e o errado 
sairá do processo 
 Falta de interesse de agir: ex.: cobrando algo que não venceu. 
 Peremptória (legitimidade ativa e falta de interesse) 
 ex.: Daniela tem uma casa Ana praia do Rosa, Seu Zé é seu caseiro, porém nunca tem 
tempo de ir na casa. Daniela liga para Seu Zé e diz que o Vizinho está invadindo suas 
terras e que é para retirar a cerca do lado esquerdo e colocar 10m a frente. Seu Zé, por 
ser empregado, fará isso. O Vizinho fica irritado e entra com uma ação contra Seu Zé, 
já que nunca viu Daniela e não sabe que a casa é dela. Seu Zé quando for se defender 
dirá que a casa não é sua e dirá que é Daniela, a mesma será citada. 
 Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável 
pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da 
petição inicial para substituição do réu. 
Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os 
honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do 
valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o. 
 Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da 
relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as 
despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de 
indicação. 
§ 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração 
da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do 
art. 338. 
§ 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para 
incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu. 
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; 
 Art. 83, 92, CPC. 
 Peremptória se o sujeito não caucionar no prazo, se ainda tive prazo não fala em 
perempção. 
 Peremptória 
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
 Lei 1060/50; art. 98 – 102, CPC 
REVELIA (344 E 345, CPC) 
 Ausência de contestação. 
1ª) Regra Geral: presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor. 
 Revelia conduz a procedência do pedido do autor? Não. 
 Própria de processo de conhecimento. 
Art. 345 
I – pluralidade de réus 
 Entre os réus tem que existir litisconsórcio necessário unitário (é aquele que exige 
decisões iguais para todos os litisconsórcios; art. 117, CPC). 
 Bastaria, portanto a contestação do fiador para que os outros devedores não fossem 
considerados revéis? Sim. 
II - indisponível 
 Direito indisponível tem que ser provado pelo seu próprio titular. 
 Direitos disponíveis: direito patrimonial e de caráter 
 OAB: não há revelia em ações que envolvam ente público, isto é, contratos 
administrativos por exemplo, envolvem direito indisponível uma vez que a 
administração não dispõe de bens e de interesses públicos (não pode dispor, pois não 
é deles). 
III – art.406 
IV – 
 Quando o juiz acreditar que os fatos narrados pelo autor normalmente não acontecem, 
e ou se as alegações de fato não encontrarem suporte na prova dos autos. 
2ª) Efeito da Revelia – não intimação do réu (art. 346) 
 O réu revel não será mais intimado pelos atos subsequentes do processo. 
 Caso já tenha um advogado o advogado será intimado. 
 Não existe retrocesso ou repetição.*Alguns réus são citados por edital ou por hora certa, são consideradas fictas, pois não 
se sabe se atenderam o esperado. 
 PARA O RÉU REVEL CITADO POR EDITAL OU POR HORA CERTA O JUIZ 
NOMEARÁ UM CURADOR ESPECIAL (ART. 72) E NÃO EXISTIRÃO OS EFEITOS 
DA REVELIA, PRESUNÇÃO DA VERACIDADE E CONTINUARÁ HAVENDO 
INTIMAÇÃO. 
REVELIA 
350
 
 Art. 350 - REPLICA É APRESENTADA SOB PENA DE PRESCIÇAO E 
DEVERÁ CONTEA A IMPUGNAÇÃO DAS PRELIMINARES, A IMPUGNAÇÃO DOS FATOS 
ALEGADOS PELO RÉU, A REAFIRMAÇÃO DOS FATOS NARRADOS NA INICIALDEVENDO 
SER POSTULADAA REGEIÇÃO DAS PRELIMINARES E A PROCEDENCIA DOS PEDIDOS 
FEITOS NA INICIAL. PEDE-SE TAMBÉM PRODUÇÃO DE PROVAS E NÃO HÁ PEDIDO DE 
CITAÇÃO NEM VALOR DA CAUSA. 
 
AUTOR CONTESTAÇÃO 
PRELIMINAR 
+ 
MÉRITO 
AUTOR 
RÉPLICA 
 
 
15DIAS 
PETIÇÃO INICIAL RÉU 
RECONVENÇÃO 
 Contra-ataque do réu (é como se fosse “petição inicial” do réu) 
 No mesmo processo 
 Conexão 
 Economia processual 
Processo Principal > A x R 
Art. 343 R x A 
 
 *REQUISITOS PARA RECONVIR 
 Pressupostos processuais 
 Legitimidade 
 343, §5º, CPC 
 Conexão (art. 55, CPC) = igual pedido ou igual causa de pedir 
 Competência – se a principal for da justiça estadual e a reconvenção for da justiça 
federal não há como reconvir. = mesma justiça, mesma vara, mesmo foro TEM 
QUE SER TUDO IGUAL, CASO CONTRÁRIO NÃO PODERÁ RECONVIR. 
 Rito (procedimento) – ordinário e especial – só posso abrir mão do que há de 
especial para seguir em rito ordinário ou que sejam do mesmo rito. (327, §1º, III; 
327, §2º, CPC). 
PROCEDIMENTO DA RECONVENÇÃO 
 Se a reconvenção vier dentro da contestação não há necessidade de qualificar as 
partes. Se não estiver dentro da contestação há necessidade que se qualifique. 
 As custas (art. 290) funcionam com a intimação dentro de 15 dias pagar as custas. 
 
 
 
 
 
 
DIRIETO PROBATÓRIO 
PROVA JUDICIAL 
 É a reunião dos meios aptos a demonstrar e dos meios aptos a convencer o espírito 
de quem julga. – Sérgio Gilberto Porto 
No mesmo processo 
Reconvinte Reconvindo 
RECONVINTE RECONVINDO 
Intimado na pessoa de seu advogado 
(343, §1º). Para responder no prazo de 
15 dias. Para poder contestar, revelia, 
reconvenção. 356, §5º. 
344. 
 Art. 376 
PRINCÍPIOS LIGADOS AO DIREITO PROBATÓRIO 
1) Princípio da ampla defesa (art. 5º, LV, CF) . 
CONTESTAÇÃO 
 932, III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTE O 
EXPOSTO 
REQUER OU 
DOS PEDIDOS 
NESSES 
TERMOS 
RESERVA TÉCNICA Nº2 
 Absolutamente incapaz – Helda; 
 Como Helda será representada, deverá constar o termo de que sua mãe a 
representa – menor impúbere; 
 932, III, CC – só responderá se for empregado; 
 Mérito – culpa exclusivamente da vítima, uma vez que receberam para que a 
menor não levantasse; 
 Responsabilidade – hospital tem responsabilidade objetiva; médico tem 
responsabilidade subjetiva; 
 2 fatos – culpa do médico e ela ter caído no quarto; 
 Preliminar de contestação – extinção do feito, pois é foi movida ação na justiça 
federal; 
RESERVA TÉCNICA Nº1 
 Culpa – acidente de trânsito a responsabilidade é subjetiva; 
 Família de classe média – isto serve, pois não pode haver enriquecimento; 
 Foro competente – Garibaldi – local do fato; 
 Valor da causa – gastos para arrumar o veiculo, gastos com hospital, gastos com o 
lucro cessante, gastos com dano material e imaterial 
DIREITO PROBATÓRIO 
CONCEITO DE PROVA: “É a reunião dos meios aptos a demonstrar e dos meios aptos a 
convencer o espírito de quem julga” – Sérgio Gilberto Porto 
REGRA GERAL: os advogados irão provar fatos, versões, história que esta sendo alegada. 
EXCEÇÃO: advogado também poderá provar o direito (art. 376, CPC); quando se tratar de 
direito municipal, estatal, constuet., estrangeiro o juiz pode pedir para saber é 
diferente de direito federal, pois é obrigação do juiz saber. 
PRINCÍPIOS LIGADOS AO DIREITO PROBATÓRIO 
 PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA: previsto no art. 5º, LV, CF. 
 PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA PROVA OBTIDA ILICITAMENTE: previsto no 
art.5º, LVI, CF. 
ILÍCITO: não poderá ser admitida como prova,; ex.:confissão oriunda de tortura 
ILEGAIS: viola princípios, ordenamento jurídico, mas não o direto legal. 
É PROIBIDA PROVA ILÍCITA, MAS NÃO QUER DIZER QUE SEJA ILEGAL. 
Ex.: escuta telefônica – esta prova é admitida, pois beneficia quem executou a açaí. 
Ex.: interceptação telefônica sem previa autorização do juiz – a diferença é que entra um 
terceiro para gravar e é uma prova ilegal e ilegítima. Ex.: mulher casada com dois 
filhos e um amante. O marido mandou gravar as conversas, nestas conversas ficou 
claro que a mulher dopava as crianças para se encontrar com o amante. Ela entrou 
com uma ação para que a fita não valesse. Por ser uma prova de interceptação 
telefônica sem previa autorização do juiz, feita por terceiro (marido). Porém nesse 
caso pesou a integridade das crianças. Então sem a fita não poderia ser provado que as 
crianças eram dopadas e a mulher ficaria com a guarda das crianças, com a fita o pai 
ficaria com a guarda das crianças. Com isso, a fita foi utilizada. – caso concreto, saiu da 
esfera normal. 
 
 PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: usada como fundamento para decidir. 
Dentro de um caso concreto tem que ver o que tem mais peso. 
 PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO OU PERSUASÃO 
RACIONAL: a prova é do processo. O juiz terá que fundamentar o “porque” da 
escolha do meio de prova (art. 93, IX, CF). O juiz tem que se valer do que está nos 
autos. Art. 371, CPC 
o SISTEMA DE PROVA LEGAL OU TARIFADA: as provas tem peso 
hierárquico pré determinado. O juiz “pegaria” a que tem mais peso, por 
exemplo, entre prova testemunhal e prova pericial, o juiz escolheria a 
pericial. Usado no Direito Romano. Não é adotado, pois TODAS AS PROVAS 
PARTEM DO MESMO PESO. O juiz terá que fundamentar o “porque” da 
escolha do meio de prova (art. 93, IX, CF)NÃO ADOTADO! 
o SISTEMA LIVRE CONVENCIMENTO: permite ao juiz que ele se valha de 
provas extra-autos, ou seja, que não estão nos autos do processo, peca pelo 
excesso de liberdade, pois durante o curso é aprendido que o que está fora 
dos autos não vale. O juiz tem que se valer do que está nos autos.NÃO 
ADOTADO! 
 PRINCÍPIO DA ORALIDADE: segundo o qual as provas devem ser realizadas 
preferencialmente na audiência de instrução e julgamento (orais, se não tiver 
prova oral não haverá audiência). 
 PRINCÍPIO DA IMEDIAÇÃO: segundo ele é o juiz quem colhe direta e 
imediatamente a prova, permitido temperamento (art. 459, CPC, permite que os 
advogados façam as perguntas diretamente as testemunhas). 
 PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ: o juiz que colhe a prova é o que 
preferencialmente sentenciará. 
 AQUISIÇÃO PROCESSUAL: a prova é do processo e não da parte. 
ART. 369 
 MEIOS DE PROVAS NÃO PREVISTOS NO CPC: 
o Análise do comportamento extraprocessual das partes. 
ART.370 
 PRINCÍPIO INQUISITORIAL: o juiz por vontade dele, pedir novas provas. 
ART. 372 
 PROVA EMPRESTADA: sai de um processo, que normalmente é crime, para um 
processo civil. Pode ser pedida quando não tiver como ser reproduzida, refeita... 
Ex.: perícia de um veículo pode ser usada daqui há anos em um processo? Sim, pois a 
perícia não poderá ser feita novamente. 
Ouvir a parte do processo pode ser utilizar do processo? Se a pessoa estiver morta sim. 
Quando esta prova chegar ao processo destinatário às partes tem o direito do 
contraditório, pois as partes são diferentes. 
 Se a prova pode ser refeita daí sim, será refeita.***ÔNUS DA PROVA ART. 373 
 Fato constitutivo: 
 Fatos modificativos 
 Fatos extintivos 
 Fatos impeditivos 
Ex.: Autor entrou com uma ação de despejo do réu. O réu negou relação locatícia, o réu 
negou o fato constitutivo que é prova do autor. 
Ex.: Autor entrou com uma ação de despejo do réu. O réu alegou pagamento antecipado, 
com isso fato negativo que impede o direito do autor. 
QUANDO O RÉU NEGA UM FATO CONSTITUTIVO EMPURRA O ÔNUS DA PROVA PARA O 
AUTOR; ENTRETANTO QUANDO O RÉU TRAZ UM FATO NEGATIVO PUXA O ÔNUS DA 
PROVA PARA SI. 
 
 
 
Art. 373, §1º (TEORIA DINÂMICA do ônus da prova) – o juiz pode inverter o ônus da 
prova se o percebe que o outro tem condições de provar os fatos. Se ficar difícil para o 
outro lado pode ser rejeitada. Aparece antes da audiência de instrução, o momento correto 
é o “saneamento processual”, apesar de alguns juízes dizerem que o momento é na 
sentença. 
Art. 373, § 2º: caso a prova seja “diabólica” para todas as partes da demanda, o juiz deverá 
decidir com base nas outras provas eventualmente produzidas, nas regras da experiência 
e nas presunções. 
Art. 373, §3º: esta distribuição diversa do ônus da prova se dê por convenção das 
partes, exceto quando recair sobre direito indisponível ou quando tornar 
excessivamente difícil o exercício do direito. Este acordo entre as partes pode ser 
celebrado antes ou durante a demanda, e faz parte do chamado Negócio Jurídico 
Processual. 
Art. 51, VI, CDC 
Art. 374, CPC: 
Art. 375, CPC: regra de experiência simples = presunção simples; regra de experiência, o 
juiz pode se valer. 
Art. 378, CPC: art. 63, CF; 186, CPP; 8º, §2º, g, PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA; 
Art. 380, pú: o comportamento de 3ª pessoa pode induzir a multa? Pode. 
Fatos negativos 
É a chamada prova impossível ou excessivamente difícil de ser 
produzida, como a prova de fato negativo. A prova diabólica 
existe muito na prática e fez a doutrina do ônus da prova ser 
repensada. 
MEIOS DE PROVA (ART. 381 – 484) 
DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS (ART.381) 
 a produção antecipada de prova destinava-se a antecipar a produção de determinados 
meios de prova, sob a justificativa de que a parte não poderia aguardar a fase 
instrutória do processo principal, que era o momento previsto para a sua produção. Tal 
medida possuía natureza cautelar, poderia ser deferida em caráter preparatório ou 
incidental e a sua concessão pressupunha urgência (perigo de dano). 
 O juiz na PAP vai simplesmente deferir ou indeferir, isto é, vai mandar citar os 
interessados, muito provavelmente polo passivo (ex.:: construtora, quem causou o 
dano...). Prepara para um processo. 
DEPOIMENTO PESSOAL 
 Versão da parte em juízo. 
 Quem presta o depoimento pessoal são as partes (autor(s); réu(s); 3º(s) 
interessados; 
 O autor é o primeiro a prestar depoimento pessoal, o réu se retira da sala de 
audiência. O advogado do réu faz o seu questionamento para o Juiz que 
requestiona para o autor que responde para o Juiz que para o escrivão escrever. 
Quando for a vez do depoimento pessoal do réu, o autor se retire da sala em razão 
do princípio da isonomia. 
DEPOIMENTO PESSOAL & INTERROGATÓRIO 
DIFERENÇAS 
DEPOIMENTO PESSOAL INTERROGATÓRIO 
é requerido pela parte contrária. A própria 
parte não pede seu depoimento pessoal 
nem o juiz de ofício 
é requerido pelo juiz. 
ocorre na audiência de instrução e 
julgamento 
ocorre quantas vezes o juiz quiser e em 
qualquer momento 
Busca confissão Busca esclarecer fatos. 
SEMELHANÇA 
DEPOIMENTO PESSOAL INTERROGATÓRIO 
Ambos são atos personalíssimos. Ex.: Adv. com poderes especiais pode confessar pela 
parte. 
CONFISSÃO 
 É ato privativo da parte 
 Tipos: 
o Judicial: 
 feita na frente do juiz 
 espontânea: 
 advogado com poderes especial 
 provocada: 
 depoimento pessoal 
o Extrajudicial (documentos): 
 Pode ser entregue à parte (contrária) ou ao seu adv. (da parte 
contrária) = peso da confissão judicial 
 Pode ser entregue a 3º ou via testamento – será livremente 
apreciada pelo juiz = peso da confissão 
 Direito disponível é confessado. Pode haver inversão de direito. 
 Absolutamente incapaz será representado e pode confessar nos limites dos seus 
poderes e receba autorização do juiz para confessar pelo absolutamente 
incapaz. Art. 392, §2º. 
 Curador especial não pode confessar nem com poderes especiais, pois não pode-se 
fazer prova contra si mesmo. 
 Curador especial e substituto processual são a mesma coisa? Não, substituto 
processual é aquele que defende em nome próprio o direito alheio, ex.: MP. 
 Anulabilidade a parte deve requerer, quem confessou. 
 Erro, dolo... - pode ser anulado; nulidade 
 Se já entrou com a ação e morreu no curso os herdeiros seguem com a ação, porém 
se ainda não entrou com a ação os herdeiros não podem entrar com a ação de 
confissão = art. 393, pú. 
 Art. 395 = 
 
PROVA DOCUMENTAL 
 Qualquer representação material de algo. – não é apenas algo escrito, por exemplo, 
fotografia, um lote de roupas com defeito, uma gravação. 
DOCUMENTO PÚBLICO DOCUMENTO PARTICULAR 
Presumidamente verdadeiro para todos 
(art. 405) 
Só é verdadeiro para quem o assinou, 
produziu 
Foi feito, assinado, por alguém investido 
com fé pública 
Alcance probante menor 
Alcance probante para todos, presunção 
de veracidade 
 
 Documento público com defeito possui valor de documento particular; 
 Não se prova por testemunha quando houver documento, quando houver 
documento é o documento que vale (art. 406) – ex.: casamento que não deu certo; 
 Juntar um documento ao processo e a outra parte não impugna é presumidamente 
autentico (art. 411, III), se não houver impugnação da outra parte o juiz irá 
presumir a autenticidade; 
 Foto juntada ao processo é documento particular, pois para a pessoa que trouxe é 
presumidamente verdadeiro, se a outra parte não concorda deverá impugnar (art. 
422); 
 Cópia autenticada tem o mesmo peso da original (art. 423); 
 O documento em um primeiro momento deve estar límpido. Documento que tiver 
rasuras em ponto substancial o juiz pode aproveitar, porém de maneira 
fundamentada. Se a rasura não for em ponto substancial não faz diferença, não 
compromete a veracidade do documento. 
 
*ARGUIÇÃO DE FALSIDADE DOCUMENTAL 
 Ao alegar que todo o documento é falso, a pessoa que alegou terá que impugnar; 
 Se “A” alegar que a assinatura é falsa a pessoa que trouxe o documento é que 
deverá trazer provas de que é verdadeiro; 
Quando qualquer das partes diz que o documento não é verdadeiro. 
Pet. Inicial > Contestação> Réplica; 
Se o autor traz um documento e o réu acha que é inválido na réplica ele irá apresentar, se o 
réu trouxer na contestação o autor na próxima oportunidade, ou seja, na réplica irá 
apresentar. Durante o curso do processo as partes têm 15 dias para apresentar o 
documento verdadeiro. Muda o ônus da prova, se diz que apenas a assinatura é falsa ou 
todo o documento é falso. 
Regra Geral: é incidente dentro do processo, desta decisão do juiz cabe agravo. 
Excepcionalmente: será tratado como processo principal ou oc. autônoma. 
 
Art. 429; 430 
Art. 436, I: dizer que o documento não tem a ver com o que está sendo dito; 
 II: não está como deveria estar; 
 III: como questão incidental ou não; 
MATÉRIA DA P1 ATÉ AQUI 
PROVA TESTEMUNHAL 
 3ºs, estranhos ao processo; alguém que viu ou ouviu algo; 
 Não tem cabimento, além do casamento, contrato de seguro (art. 646, CC); (art. 
987, CC) 
 Art. 443 – se o juiz entender que as provas são suficientes, poderá indeferir as 
testemunhas; 
 Quando houver dispensa da prova testemunhal há uma probabilidade de 
julgamento antecipado da lide; 
 Art. 444 – quandohouver prova escrita de fato secundário tem cabimento a prova 
testemunhal para corroborar tal fato; 
 Art. 445 – quando não tiver como ser produzida cabe a prova testemunhal, ex.: 
posso ter prova testemunhal para provar que certa pessoa é pai. Sim, se uma 
pessoa se nega presume-se que seja pai, já que se negou. Presunção legal de 
paternidade. 
 Amigos, cônjuges, são ouvidos porém com peso diferente; 
 Art. 446 – vícios de consentimento – dolo, coação, erro – posso provar por 
testemunha, os vícios eu provo por testemunha, não o contrato. Causa de nulidade. 
 Todas as pessoas podem testemunhar? Sim, exceto incapazes, impedidos ou 
suspeitos. 
 Lei 3116/2016 incapacidade pela idade 
INCAPAZ IMPEDIDO SUSPEITO 
 Objetivo “parente”. Ex.: juiz Quando a pessoa é amiga 
ou inimiga da parte; 
 Art. 447 – fala sobre quem pode depor 
 Nem toda testemunha é ouvida na audiência de instrução e julgamento. Se a 
testemunha for imprescindível e não conseguir ir até o local da audiência, o juiz 
determinará que seja ouvida em seu domicílio, pois ela não conseguir ir até o local 
e não que ela não consegue falar. 
Pode ser ouvido por carta precatória. 
 Art. 450 - Rol de testemunhas – o juiz dará não mais do que 15 dias (357, §4º, §5º); 
Quantas testemunhas para cada lado? Posso ter no máximo 3 testemunhas para cada 
FATO totalizando no máximo 10 testemunhas para cada lado, parte (para autor e réu); 
NESTE ROL NÃO ESTÃO AS TESTEMUNHAS REFERIDA; 
 De acordo com o novo CPC quem intima pelo correio com aviso de recebimento 
(carta AR) é o advogado da parte; Uma vez intimado a pessoa pode ser conduzida 
de forma coercitiva; posso também apenas informar a testemunha, e a parte não 
comparecer é como se tivesse desistido da testemunha, pois não possuo a carta 
AR; 
Via de regra são ouvidas na audiência de instrução e julgamento. Primeiro ouvidas as 
testemunhas do autor, quem faz as perguntas é o advogado que a intimou diretamente 
para a testemunha. Uma testemunha não ouve o testemunho de outro. É dado o direito 
para o advogado da outra parte fazer perguntas a testemunha. 
O juiz também pode solicitar audiência, para o juiz não há problema se ele faz as 
perguntas primeiro ou depois dos advogados, desde que seja feito acordo. 
Contradita da testemunha, logo depois da qualificação será mencionado; 
 Art. 461 – testemunhas referidas, não entra no rol de 10 testemunhas; 
PROVA PERICIAL 
 Se da sobre fatos que tenham sido narrados na inicial ou que tenham aparecido na 
contestação; 
 O perito é nomeado pelo juiz e entrega laudo; 
 O assistente técnico é nomeado pela parte (tem que ver se pode pagar) e entrega 
parecer; 
 O perito não presta compromisso, pois já é da confiança do juiz, mas ao contrário 
do perito, o assistente técnico, como é nomeado pela parte terá que prestar 
confiança; 
 PERITO ASSISTENTE TÉCNICO 
Quem nomeia? Juiz Parte 
O que entrega? Laudo Parecer 
Presta compromisso? Não Sim 
 Sujeito ao impedimento e 
suspeição 
Não estão sujeitos ao 
impedimento ou suspeição 
 
EXAME VISTORIA AVALIAÇÃO 
Prováveis/semoventes imóveis Arrecadação de bens, ex.: herança, ver de 
quem são os bens 
Art. 464, §3º: Perícia Simplificada = prova técnica simplificada: é quando o juiz se sente 
satisfeito apenas em perguntar coisas ao perito no julgamento, isto é, o juiz vai perguntar e 
ouvir em audiência. Não há necessidade em laudo. O juiz obtará por não ter o laudo 
quando o caso não for complexo. 
O juiz nomeia o perito que após a intimação do despacho de nomeação do perito conta 15 
dias para: 
 Arguir se for o caso impedimento/ suspeição; 
 As partes podem nomear assistente técnico; 
 Apresentar quesitos (perguntas feitas pelo juiz para o perito); 
Quem é que paga a perícia? O autor pediu a perícia ele que paga. O réu pediu pericia o réu 
paga. Se autor e réu pedirem, é dividido o valor. Se o juiz pedir a perícia, também é 
dividido o valor. Se houver AJG o perito trabalha de graça (existe um combinado que de 10 
perícias 9 eles recebem e a 10ª é gratuita); 
De acordo com o novo CPC as partes podem, elas, escolher o perito. E então comunicarem 
ao juiz quem será o novo perito. Requisitos: 
 As partes tem que ser PLENAMENTE CAPAZ; 
 Essa demanda pode ser auto composição; 
Art. 495. PERÍCIA COMPLEXA: é quando dentro de um processo tenho várias áreas, e para 
cada uma delas vou precisar de um perito para cada área. 
Art. 477. O perito entrega o laudo no cartório PELO MENOS 20 DIAS ANTES DA 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. 
Perito entrega laudo no cartório > pelo menos 20 dias antes da AIJ > partes intimadas > 
prazo comum (15dias) para as duas > neste prazo podem se manifestar e entregar seus 
pareceres 
§4º: o juiz pode querer ouvir e serão intimados por e-mail, se não comparecerem serão 
acompanhados de maneira coercitiva; 
 
Art. 480. Um laudo não substitui o outro, são analisados em conjunto, de forma 
concomitante. 
ATA NOTORIAL (ART.384) 
 
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA 
 Meio de produzir prova do que meio de prova em si. O código coloca como meio de 
prova. 
 Pode ser exigida do autor – réu. Pode ser exigida por terceiro. 
 O juiz irá intimar a parte e terá o prazo de 5 dias para responder. Quando o pedido 
for direcionado a parte, estaremos em um incidente em um apenso. 
 Prova direta quando o próprio juiz faz parte. 
 Prova indireta quando o juiz irá pedir a exibição de uma prova e quem irá 
analisar será um perito. 
 Art. 401. Quando for pedido a um 3º, será uma ação autônoma, com isso, o 3º será 
citado e terá o prazo de 15 dias para responder. Sentença e cabe apelação = por ser 
uma AÇÃO AUTÔNIMA = irá correr como apenso – conexo com a principal. 
 Súmula 514 STJ (OAB) 
 Cabe agravo para qualquer inconformidade – art. 1015. 
 Art. 403 – Se 3º se recusar exibir documento, terá prazo de 5 dias e terá que 
ressarcir o requerente as despesas. Parágrafo Único: O juiz pode aplicar multa a 
cada dia de atraso do cumprimento. 
Art. 396. 
Art. 401. 
DOCUMENTO ELETRÔNICO 
É uma expressão em meio eletrônico de um determinado fato. O que muda é o 
suporte fático. Ex.: imposto de renda que é declarado de modo virtual. 
Lei 11419/2006, art. 11. 
*INSPEÇÃO JUDICIAL (ART. 481 – 484) 
 Consiste na percepção sensorial direta do juiz sobre qualidades ou circunstancias 
corpóreas de pessoas, coisas ou lugares ligados ao litígio. 
 A parte não exige inspeção judicial, e sim o juiz, pois ele sabe se há necessidade de 
olhar o local. Ex.: mudo, acidente, rua... 
 Tem dia, hora e local, e as partes e seus assistentes são comunicados, para que 
compareçam. É bom que compareçam para já prestarem esclarecimentos. Se o juiz 
quiser ele pode se fazer acompanhar por um ou mais peritos, vai junto para 
prestar esclarecimentos. Recomenda-se que o juiz seja acompanhado por um 
escrivão (se o mesmo quiser) que irá tomar nota do que está acontecendo, e ao 
final todos assinam. 
 
INTERVENÇÃO DE TERCEIRO 
 Terceiro é aquele que não é parte da demanda, mas que, por intervir na causa, 
voluntariamente ou por convocação, acaba tornando-se parte, sendo o instituto que 
possibilita tal ingresso na demanda denominado intervenção de terceiros. 
 É preciso que um terceiro tenha interesse jurídico para intervir no processo. O 
interesse jurídico, muitas vezes, é de fácil constatação. Porém, em alguns casos, não é tão 
fácil identificá-lo. Assim, em caso de dúvida, o interesse jurídico deve ser considerado 
como aquele que não é moral ou lucrativo. 
 A doutrina emprega, normalmente, o termo financeiro. Algumas vezes, o interesse 
financeiro acompanha o jurídico. 
ASSISTÊNCIA 
 Terceiro intervém a favor de uma das partes (autor ou réu); 
 Juiz intima as partes para se manifestarem quantoà assistência. 
 Pode ser simples ou litisconsorcial. 
 Essa petição entra no processo e as partes (autor e réu) tem 15 dias para se 
manifestar se estão de acordo ou não; 
 Após a manifestação das partes o Juiz tem o prazo de 5 dias para responder 
(interlocutória) que cabe agravo; 
ASSISTÊNCIA SIMPLES E QUALIFICADA 
Variam em intensidade as possibilidade de participação e liberdade para realizar atos do 
processo conforme se trate de assistência simples ou qualificada. 
SIMPLES (sublocatário) QUALIFICADA (litisconsórcio) 
Sublocatário não tem o seu próprio direto 
em jogo 
Tem seu próprio direito em jogo 
Efeitos reflexos da sentença Efeito direto da sentença 
Coadjuvante da parte (sofre a eficácia da 
intervenção – recai sobre a parte da 
fundamentação da sentença) 
Passa a ser considerado parte (sofre efeito 
de coisa julgada – recai sobre a parte dos 
dispositivos da sentença) 
Relatório, Fundamento, Dispositivo Relatório, Fundamento, Dispositivo 
Justiça da Decisão: com o peso de ser assistência, não importando ser simples ou 
qualificada, não poderá “discutir” depois. 
 As duas cabem no processo de conhecimento e de execução, só não no JEC. 
 Em qualquer tempo. 
LIMITES TEMPORAIS DA ASSISTENCIA 
PETIÇÃO INICIAL > SENTENÇA > RESP. EXT. 
 Réu revel pode ter assistente, porém seu nome será substituto processual; 
 Nenhum deles pode praticar atos de disposição do direito; 
“EXCEPTIO MALE GESTI PROCESSUS” - EXCEÇÃO DO PROCESSO MAL GERIDO. – é uma 
ação que o assistente simples pode mover depois, mostrando que o processo foi mal 
gerido. 
DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
Instituto criado com o objetivo de: levando ando a efeito o princípio de a economia 
processual inserir num só procedimento duas lides interligadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Envolve: o denunciante e o denunciado em torno do direito de garantia ou de regresso que 
um pretende exercer contra o outro. 
HIPÓTESES DE DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
Art. 125. 
I – evicção = é a perda de um direito material (coisa) por sentença judicial. 
Ex.: Zeca vendeu um apartamento para Daniela. Daniela pagou o apartamento e não 
passou para seu nome, isto é, o apartamento continua no nome de Zeca. Por estar seu em 
seu nome, Zeca vendeu o mesmo apartamento para Paulo, que pagou e registrou. Ao 
chegar no apartamento, Paulo encontra Daniela. 
Paulo entra com uma ação reivindicatória contra Daniela. Daniela entra com denunciação 
da lide contra Zeca que o alienante. 
*Se a Daniela não entrar com DL, ela tem direito de entrar com ação autônoma contra Zeca 
depois. 
*Paulo também pode entrar com DL contra Zeca 
1ª condenação 
2ª 
condenação 
o processo passará a ter duas 
demandas: a principal, 
envolvendo autor e réu; e a 
incidental, envolvendo 
denunciante e denunciado. 
Art. 450, CC 
II – lei ou contrato – 
Ex: Seguradora 
Daniela bateu no carro de Rodrigo. Rodrigo entra com ação contra Daniela, Daniela 
denuncia a lide contra a seguradora, pois é obrigada a ressarcir os danos ao Rodrigo. Não 
é necessário que saia primeiramente do bolso de Daniela, a ação contra a seguradora será 
direta e solidariamente. 
Poderia o Rodrigo entrar com ação diretamente contra a seguradora? A súm 529 STJ diz 
que NÃO cabe denúncia contra a seguradora. Pois quem contratou o serviço da seguradora 
foi Daniela, ninguém da seguradora estava na hora do acidente. 
§1º - art. 88, CDC 
FEITO PELO AUTOR 
A denunciação feita pelo autor será requerida na própria petição inicial (art. 126, 1ª 
parte). 
Nesse caso, cita-se primeiro o denunciado, a fim de que ele possa se defender quanto à 
ação regressiva e aditar a petição inicial, assumindo a posição de litisconsorte do 
denunciante, ou permanecer inerte, caso em que será reputado revel na demanda 
regressiva (art. 127). Somente após transcorrer o prazo para contestar a ação regressiva e 
aditar a inicial é que o réu será citado. 
Art. 126. 
Se não houver a denunciação na contestação não se perderá o direito de regresso, mas 
terá que ser exercido em outro processo. 
Art. 127. Quando o autor entra com a lide. 
 Quando o autor entra com DL contra “C”, o réu do outro 
lado “enxerga” duas partes, onde “C” entrou para ajudar o 
autor, então aparenta ser litisconsórcio, porém é ação 
simples. 
FEITO PELO RÉU 
Quando o denunciante for o réu, a denunciação será requerida no prazo para contestar 
(art. 126). A citação do denunciado deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob 
pena de se tornar sem efeito a denunciação (art. 126, parte final, c/c art. 131). Caso o 
denunciado resida em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou, ainda, em lugar 
incerto, o prazo para a citação será de dois meses. Frise-se que a demora na citação por 
motivos inerentes ao mecanismo da Justiça não tem o condão de gerar qualquer prejuízo 
para o denunciante que providenciou a citação dentro do prazo. 
DL 
Cabe DL da DL? Sim, só pode ocorrer uma única vez (art. 125, § 2º), não sendo admitia 
diversas denunciações sucessivas, porém tem que ser feita ao alienante direto. Não cabe 
denunciação per saltum. 
CHAMAMENTO AO PROCESSO (ART. 130 – 132) 
Consiste num meio de formação de litisconsórcio passivo por iniciativa do réu. É uma ação 
condenatória e portanto só cabe em processo de conhecimento. 
 
 
Suponhamos três devedores solidários, B, C e D. Citado como réu apenas o devedor B, este 
chama ao processo os codevedores. No caso de os três resultarem condenados. 
Com o chamamento ao processo todos aqueles que poderiam figurar como litisconsortes 
passivos, por iniciativa o autor, desde que chamados ao processo, passam a figurar como 
litisconsortes passivos, porém, por iniciativa de um dos réus. Se o credor propõe ação de 
conhecimento exclusivamente contra o devedor principal – nesse caso não se cogita de 
chamamento ao processo – e não consegue receber todo o crédito, cabe a ele propor outra 
ação contra o devedor solidário. 
O CPC atual não exige a suspensão do processo quando do chamamento. 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
A teoria da desconsideração da personalidade jurídica “desenvolveu-se com o fim 
precípuo de prevenir o desvio de finalidade de um ente empresarial, seja através da fraude 
à lei, aos credores ou ao contrato social, isto é, visando, única e exclusivamente, 
responsabilizar a má-fé dos sócios administradores”. Nessa hipótese, o juiz, ignorando a 
existência da pessoa jurídica no caso concreto, supera a autonomia da sociedade, para 
alcançar o patrimônio dos sócios. 
Art. 133. – este artigo está em consonância com o art. 50 do CC, que também prevê o 
expresso requerimento do interessado ou do Ministério Público, não se podendo cogitar 
de atuação ex officio. 
O Ministério Público só pode requerer a instauração do incidente nas causas em que 
atuar, seja como parte, ou como fiscal da lei (hipóteses do art. 178). 
Sub. rogar 
o credor 
Direta 
Inversa 
Art. 133. § 2º - Consiste em imputar a pessoa jurídica a responsabilidade por obrigações 
de seus sócios, desde que comprovado abuso de direito ou fraude. 
AMICUS CURIAE 
Significa amigo da corte, veio do direito ângulo americano. 
É considerado um interventor anódino, isto é, não tem interesse jurídico, tem interesse 
institucional. É como se fosse a OAB entrando numa demanda. 
Pode ser qualquer pessoa física ou jurídica, órgão ou entidade, desde que esta pessoa 
tenha conhecimento, pois essa pessoa entrará para prestar esclarecimento. 
Não cabe recurso, o juiz irá perceber se há necessidade ou não dessa pessoa, e o que ele irá 
trazer, falar. É feito por escrito, por petição, memoriais... 
Mesmo que seja solicitado pelo juiz o amicus curiae tem que ter advogado, pois terá que 
ser feito petição. 
Não são considerados parte, e simterceiro. 
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO 
O juiz encerra as providências preliminares e realiza o completo saneamento do processo. 
Além de preparar o processo para a instrução probatória, ou de extingui-lo nos casos de 
vícios insanáveis, o atual julgamento conforme o estado do processo, em algumas 
hipóteses, pode ensejar ao juiz a apreciação da própria lide, caso em que o juiz 
antecipadamente proferirá sentença de mérito e extinguirá o processo sem necessidade de 
passar pela dilação probatória. 
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES 
O Código elencou medidas que o juiz, fortuitamente, deve utilizar após a resposta do réu. 
Medidas estas que se destinam para o encerramento da fase postulatória e prepara a fase 
saneadora do processo. 
ESQUEMA: Fim do prazo de resposta do réu > Autos conclusos ao juiz > Prazo de 10 dias 
para as seguintes “Providências Preliminares” 
a) Juiz – int. Autor – réplica - Prazo de 15 dias 
b) Juiz – int. Autor – se o réu for revel e não houver eficácia da revelia – tem o Prazo 
de 5 dias para apresentar as provas 
c) Juiz ao perceber irregularidades sanáveis – em no máximo prazo de 30 dias. Se 
não for arrumado será extinto sem resolução de mérito. (art. 352, ex.: falha na 
representação, não ter trazido um documento...). 
d) O juiz julgará o processo no estado em que se encontra, isto é, na fase saneadora. 
Poderá tomar uma das seguintes atitudes: 
i. Extinguir o processo e normalmente (sem resolução de mérito); - será 
objeto de estudo em aula; 
ii. Julgar antecipadamente a lide; - art. 355. – quando o juiz julga o pedido 
isto quer dizer que é com resolução do mérito e a sentença tem função 
definitiva e cabe apelação. I - quando a questão de mérito for apenas de 
direito e os fatos já estiverem provados poderá haver o julgamento 
antecipado da lide. II – o fundamento do julgamento antecipado é a 
desnecessidade de produzir provas. 
iii. Marcar a audiência de instrução e julgamento; 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (ART. 358 - ) 
 
 Significa que quando o juiz precisa ouvir, isso é, orla, determinadas pessoas terá 
AIJ; 
 Primeiro são ouvidos peritos/assistentes técnicos (um não ouve a fala do outro); 
 Depoimento pessoal (partes – primeiro autor depois réu, um não ouve o outro, 
princípio da isonnomia) 
 Testemunhas (primeiro do autor – pode haver alteração da ordem desde que as 
partes concordem); 
 Por convenção entre as partes pode ser solicitado adiamento. Caso ocorra algum 
problema de ultifma hora, antes do pregão avisar o advogado tem que bater na 
porta da sala de audiência e avisar o juiz, pois teve conhecimento a tempo para 
avisar e não trancar as audiências seguintes. 
o Caso o Adv. da parte falte, será nomeado um adv dativo, e poderá ser 
remarcado (o que é melhor, pois o adv. dativo não sabe nada do processo). 
Se o adv. da parte faltar e for sem motivo, este responderá para a parte por 
perdas e danos. 
SIMPLES: 
 Debates orais 
 20 min – adv. Autor – prorrogável por mais 10 min 
 20 min – adv. Réu – prorrogável por mais 10 min 
 20 min – MP – prorrogável por mais 10 min 
COMPLEXA 
 Debates orais substituídos por memorais. 
 Quem decide se é complexa é o juiz. 
Art. 365. – audiência una e contínua, quando a audiência durou até às 20h e só pode 
ocorrer até tal horário, será marcada outro data para dar prosseguimento (não é segunda 
audiência é continuação da audiência, pois faltou tempo). 
Art. 367. – assinam: o juiz, os advogados, MP, e escrivão ou chefe da secretaria. Não 
precisa as partes. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO 
Art. 485. Sem resolução de mérito > sentença terminativa > coisa julgada formal 
I – indeferida a petição inicial (art. 330) 
II – parado por + de 1 ano – negligencia das partes, assim a custas são divididas entre as 
partes; não tenho pagamento de honorários 
Outra hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito é o caso em que as partes 
por negligência deixarem o processo ficar parado por mais de 01( um) ano. 
Entretanto, o juiz antes da decisão de extinção intimará a parte para que no prazo 
de 05 (cinco) dias supra a falta. 
III – Autor abandona a causa por + de 30 dias; sucumbências do Autor; honorários por 
conta do réu. 
Abandono da causa pelo autor, que por um período de 30 (trinta) dias, deixar de realizar 
os atos ou diligências que lhe incumbem. Contudo, como ocorre na hipótese do inciso 
II, antes da decisão extinção o juiz intimará a parte para que no prazo de 05 (cinco) dias 
supra a falta. 
Cabe alertar que a extinção do processo sem a resolução do mérito por abandono de 
causa, dependerá de requerimento do réu sempre que já tiver oferecida a contestação, 
como determina o §6º do artigo 485 do Novo CPC. Caso contrário poderá ser decretado 
ex officio. 
 
O tempo, tanto do Adv 
do autor quanto do réu 
pode ter no máximo 30 
min. Se houver mais de 
um autor ou mais de 
um réu, este tempo é 
dividido entre todos os 
autores/réus. 
Diante a negligencia de ambas as partes as custas serão pagas prorpocionalmente e não 
haverá condenação em honorários. Caso o abandono seja apenas do Autor será ele 
condenado nas custas e nos honorários. 
Diante do abandono do Autor e não sendo o réu revel o juiz não extinguirá o processo sem 
antes ouvir o demandado que tem o direito de ver o processo solucionado com decisão de 
mérito. 
IV - Os pressupostos processuais dizem respeito à validade e regularidade da relação 
processual e, seguindo a doutrina de Moacyr Amaral Santos, podem ser divididos em: 
Subjetivos relativos ao Juiz: jurisdição, competência e imparcialidade. 
Subjetivos relativos às partes: capacidade de ser parte, capacidade postulatória e 
capacidade de estar em juízo. 
Objetivos: inexistência de fatos impeditivos e a subordinação do procedimento às 
normas legais. 
A verificação desse vício é causa de nulidade absoluta, podendo ser arguida a qualquer 
tempo, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado, seguindo o disposto no §3º do artigo 
do Novo CPC. 
V – o processo será extinto quando houver: PEREMPÇÃO (art. 486, §3º), 
LITISPÊNDENCIA OU COISA JULGADA (art. 337, §3º, §4º). Nesses três casos existem 
falsas sentenças terminativas, pois tem força de sentença definitiva. 
Esse inciso V traz exemplo do chamado pressuposto processual objetivo, tendo em vista 
serem fatos que obstam a propositura da ação. Desta forma, havendo litispendência, 
coisa julgada e perempção, o processo será julgado extinto sem resolução do mérito. 
O §3º do artigo 337 do Novo CPC explica que ocorrerá a litispendência quando a parte 
repetir ação que está em curso. 
Já a coisa julgada ocorre quando se repetir ação que já foi decidida por decisão 
transitada em julgado, o que é previsto no artigo 337, § 4º do Novo CPC. 
Quanto à perempção, o artigo 486,§3º do Novo CPC dispõe que esta ocorrerá quando o 
autor por 03 (três) vezes abandonar a causa. 
A litispendência, a coisa julgada e a perempção são nulidades absolutas, seguindo o 
previsto nos artigos 485, §3º e 337, § 5º, ambos do Novo CPC. 
VI – ilegitimidade/ falta de interesse de agir (necessidade e adequação) 
A legitimidade, o interesse processual e a possibilidade jurídica do pedido; todavia este 
último foi abolido pelo Novo CPC. 
Com isso apenas a legitimidade e interesse processual podem ser consideradas 
condições da ação, aptas a ensejar a extinção do processo sem a resolução do mérito. 
 
VII – existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua 
competência. 
A convenção de arbitragem deverá ser alegada pelo réu na contestação, sob pena de 
aceitação do juízo estatal ou renúncia ao juízo arbitral. Nesta hipótese o juiz extinguirá 
o processo sem a resolução do mérito e as partes deverão levar o litígioao juízo arbitral. 
VIII – quem desiste abre mão do processo significa que mais tarde posso entrar 
novamente. Possui sentença terminativa, isto é, produz coisa julgada formal. 
A desistenência antes da citação, isto é, não tem réu, com isso, não precisa que o réu (que 
não existe) seja ouvido. Sem resolução de mérito 
Desistência depois da citação, tem que haver a concordância do réu, sem resolução de 
mérito. 
O LIMITE PARA A DESISTÊNCIA É A SENTENÇA. 
Quem renuncia abre mão do direito. Sentença definitiva e produz coisa julgada material. 
Em favor do réu. O réu não precisa ser ouvido, pois o autor esta abrindo mão em favor do 
réu. (art. 485, §4º). 
Este inciso fala sobre a homologação da desistência da ação pelo autor. 
Importante ressaltar que a desistência da ação pelo autor, após o oferecimento da 
contestação, só poderá ocorrer antes da sentença e mediante o consentimento do réu, 
como prevê o artigo 485, §§ 4º e 5º do Novo CPC. 
Entretanto, o artigo 1.040, §§1º e 3º do Novo CPC, traz uma exceção a esta regra que é 
quando a questão discutida na ação for idêntica à outra já resolvida em recurso 
representativo da controvérsia. Nesse caso a parte autora poderá desistir da ação sem o 
assentimento do réu, ainda que apresentada a contestação. 
IX – O inciso IX impõe a extinção do processo em caso de morte da parte, no que pese, em 
regra, ser o processo suspenso. Porém, se a ação for personalíssima e se esta, por força de 
lei, é intransmissível, não haverá alternativa a não ser a extinção do processo sem a 
resolução do mérito. 
X - O inciso X informa-nos que não se trata de rol taxativo e sim exemplificativo. Assim, 
haverá outros casos que caberá a extinção do processo sem resolução de mérito no Novo 
CPC, como exemplo citamos os artigos: 76, § 1º; 102, § 1º; 303, §§ 2º e 6º; 313, inciso II e § 
3º; 542, parágrafo único; 775, parágrafo único; e 924, inciso I. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO 
A decadência é a extinção do direito pela inércia de seu titular, quando sua eficácia foi, de 
origem, subordinada à condição de seu exercício dentro de um prazo prefixado, e este se 
esgotou sem que esse exercício tivesse se verificado. 
 
A prescrição, segundo Clóvis Bevilacqua, "é a perda da ação atribuída a um direito e de 
toda a sua capacidade defensiva em conseqüência do não uso dela, durante um 
determinado espaço de tempo". A prescrição nada mais é do que a perda do direito de 
ação em virtude do transcurso do tempo. 
Art. 487. - Com resolução de mérito > sentença definitiva > coisa julgada material 
I – (art. 205, 206, CC); análise de mérito (improcedente; procedente; parcialmente 
procedente). 
Decadência mata o direito. O prazo é decadencial quando as ações forem constitutivas 
negativas. 
Prescrição mata a pretensão, exigibilidade. 
II – 
III – 
a) O reconhecimento da procedência do pedido pelo réu pode-se dar em qualquer 
fase, mas não dispensa a sentença do juiz. 
b) Diante da transação caberá ao juiz verificar: 
i. A capacidade das partes 
ii. A licitude do objeto 
iii. A regularidade formal do ato. 
c) Renuncia, abre mão do direito e não precisa da concordância do réu. 
Dá-se quando o autor abre mão do direito em favor do réu eliminando a lide. Renúncia 
de direitos disponíveis, definitiva e coisa julgada material.

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