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Caso Concreto 14 Penal IV

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Direito Penal IV
Igor Carmo de Oliveira
Matrícula: 201505447267
Caso concreto 14
JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época dos fatos, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal, prevalecendo-se de relações domésticas e familiares. Em tese defensiva alegou não ter causado intenso sofrimento físico e mental, mas apenas ter batido na vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o arranhando no rosto e braços. Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a desclassificação para o delito de lesões corporais.Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se:
a) Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
R: O que ficou comprovado nos autos é que houve uma agressão, caracterizando-se o crime de lesão corporal. Não houve o dolo de causar intenso sofrimento físico e mental, mas sim o dolo de dano. A tipificação correta é lesão corporal dolosa contra sua filha.
b) Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica.
R: A violência discriminatória de gênero é praticada contra a mulher por discriminação, preconceito, superioridade física e econômica, enfim em razão da sua vulnerabilidade de sua própria constituição como indivíduo do sexo feminino. Já a violência doméstica e familiar é aquela circunstancialmente praticada contra a mulher no ambiente doméstico e familiar.
Questão objetiva
Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato contra sua sogra Carmelita, com quem coabitava, razão pela qual foram deferidas pelo juízo competente medidas protetivas que obrigaram o agressor a afastar-se do lar e a manter certa distância em relação à ofendida. Adamastor, no entanto, manifestou sua irresignação judicialmente, pleiteando a revogação das medidas com esteio nos seguintes argumentos:
(I) a Lei n° 11.340 não se aplicaria às relações de parentesco por afinidade; (II) igualmente, o diploma não teria incidência sobre as contravenções penais, por força de seu art. 41; e (III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar situação de desigualdade entre os gêneros masculino e feminino. Assim, com esteio na jurisprudência dominante nos tribunais superiores, a irresignação de Adamastor:
X a) não merece prosperar.
b) merece prosperar, com esteio no terceiro argumento.
c) merece prosperas com esteio nos dois primeiros argumentos.
d) merece prosperar, com esteio no primeiro argumento.
e) merece prosperas com esteio no segundo argumento
Letra: A

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