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FUNDAMENTOS EM GEOLOGIA 
AULA 01 – AS ROCHAS E 
SUAS PROPRIEDADES 
 
•O que é Geologia 
•Os Mineralóides 
•Os Minerais 
•As Rochas 
•Rochas Magmáticas 
•Rochas Metamórficas 
•Rochas Sedimentares 
•Ciclo das Rochas 
 
Profº Me.: JOSÉ 
STROESSNER 
Geologia, do grego γη- (ge-, "a terra") e λογος 
(logos, "palavra", "razão"), é a ciência que estuda 
a Terra, sua composição, estrutura, propriedades 
físicas, história e os processos que lhe dão forma. É 
u m a d a s c i ê n c i a s d a T e r r a . 
GEOLOGIA 
 
 
OBJETIVOS 
•compreender a forma da Terra e 
explicar os processos operantes 
APLICAÇÕES 
•projetos de engenharia 
•nas áreas rurais e urbanas ajudando 
a população à melhor interagir com o 
meio 
Mineraloides 
Entre os mineralóides encontram-se substâncias 
de interesse econômico e gemológico, como 
a obsidiana (que por ser um vidro e não 
um cristal não é um mineral), o azeviche (que na 
realidade é uma forma densa de carvão) e 
a opala (devido à sua natureza não cristalina). O 
mesmo acontece com o âmbar, uma substância 
orgânica não cristalina de origem geológica. 
Opala 
Obsidiana 
Mineralóides 
É a designação dada a materiais de origem 
geológica que apresentem características 
semelhantes às dos minerais, mas não 
sejam cristalinos ou, quando o sejam, não tenham 
uma composição química suficientemente 
uniforme para poderem ser considerados com um 
mineral específico. Substâncias produzidas 
pelo homem ou qualquer outro ser vivo que 
tenham características de minerais também são 
chamadas mineralóides, como o gelo que criamos 
em geladeiras ou a concha de um molusco, por 
exemplo. 
Ambar 
Minerais 
São elementos ou compostos químicos com 
composição bem definida dentro de certos 
limites, cristalizados e formados naturalmente 
por meio de processos geológicos ou 
inorgânicos, na terra ou em corpos 
extraterrestres. 
Minerais 
Minerais 
Minerais 
A composição química e o arranjo estrutural das partículas 
constituintes dos minerais são próprias de cada mineral. 
 
A determinação destas características requer o uso de 
equipamento de laboratório, por vezes sofisticado, nem 
sempre acessível à maioria das pessoas. 
Pode fazer-se a identificação de minerais recorrendo a 
determinadas propriedades físicas ou químicas que, de 
algum modo, reflectem a sua composição e estrutura, 
fazendo ensaios simples que não implicam equipamento 
complexo. 
 
É possível fazer a observação de algumas dessas 
propriedades no campo, enquanto que outras devem ser 
realizadas em laboratório. 
Para identificar um mineral podem utilizar-
se quatro tipos de técnicas: 
 
Análise dos caracteres físicos macroscópicos; 
Estudo das propriedades ópticas com o 
microscópio petrográfico; 
Estudos por raios X; 
Ensaios químicos para determinar a sua 
composição. 
Propriedades físicas 
 
Entre as propriedades físicas mais utilizadas na 
identificação de minerais, podem destacar-se: 
Propriedades ópticas – cor, risca e brilho; 
Propriedades mecânicas – dureza, clivagem, 
fratura; 
Cor dos minerais 
 
Idiocromático – mineral que 
apresenta cor constante. 
Exemplos: 
•Verde para a malaquite; 
•Cinzento para a galenite; 
•Amarelo de latão para a pirite. 
Alocromático – mineral 
que apresenta cor variável. 
Exemplos: 
•Quartzo – incolor, branco, 
róseo, violeta, amarelo ou 
negro. 
 
A diversidade da cor pode ser: 
 
 devido à mistura de pequenas quantidades de 
certos pigmentos; 
 devido a variações na composição química, em 
que certos elementos são substituídos na rede 
cristalina por outros diferentes. 
Como a cor raramente é única para cada mineral 
e porque a verdadeira cor pode ser alterada, esta 
característica não constitui uma propriedade 
muito fiável na identificação de minerais. 
 Risca ou traço 
 
- cor do mineral reduzido a pó; 
- a cor do traço de um mineral não coincide sempre 
com a sua cor; 
- diferentes variedades da mesma espécie mineral 
exibem sempre o traço com a mesma cor; 
- o traço é uma propriedade constante, enquanto 
que a cor pode ser uma propriedade variável. 
Exemplo: a pirite tem cor amarelo – latão e a risca é 
negra. 
Para se determinar a cor do traço, risca-se com o 
mineral a superfície despolida de uma porcelana. 
Método aplicável nos minerais com dureza inferior à da 
porcelana. 
 
Brilho ou lustre 
O brilho consiste no efeito produzido pela qualidade e 
intensidade da luz reflectida numa superfície de fractura 
recente do mineral. 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexão da luz nos minerais. 
Os minerais podem ter brilho metálico, brilho 
intenso semelhante ao observado nos metais e, 
brilho não metálico ou vulgar, característico dos 
minerais transparentes ou translúcidos. 
Em certos casos, o brilho é o do tipo metálico, mas 
sensivelmente mais fraco, designando-se por brilho 
submetálico. 
 
A: Brilho metálico (pirite) B: Brilho submetálico 
(volframite) 
 
C: Brilho adamantino 
(diamante) 
D: Brilho vítreo 
(quartzo) 
Exemplos de brilhos: 
Clivagem 
- tendência de alguns minerais 
fragmentarem; 
- devido à aplicação de uma força 
mecânica; 
- segundo superfícies planas e 
brilhantes, de direcções bem definidas 
e constantes. 
 
 A calcite divide-se facilmente segundo superfícies planas e brilhantes que, 
pelo choque continuado, se repetem paralelamente a si mesmas. 
 
Fratura 
- revela que todas as ligações são 
igualmente fortes, qualquer que seja a 
direcção considerada. 
- as superfícies de fractura não se 
repetem paralelamente a si mesmas e 
podem apresentar diferentes aspectos. 
 
O quartzo não apresenta clivagem visível e, quando percutido, desagrega-se em 
fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares, sem direcção privilegiada. 
Dureza 
 
Resistência que o mineral oferece ao ser riscado 
(sulcado) por outro mineral ou por determinados 
objectos. 
 
É condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações 
entre as partículas e, por isso, pode variar com a 
direcção considerada. 
 
Uma das escalas de dureza relativa mais conhecidas é a 
escala de Mohs, em homenagem ao mineralogista Friedrich 
von Mohs; 
 
A determinação 
da dureza dos 
minerais é feita 
em relação aos 
termos de uma 
escala de dureza; 
 
Esta escala é constituída por 10 termos, colocados por 
ordem crescente de dureza, desde o menos duro, o talco, até 
ao diamante, que é o corpo natural mais duro que se 
conhece; 
Qualquer mineral da escala risca todos os que estão abaixo 
dele, não sendo riscado por eles. 
 
Um mineral é mais duro que outro se, e só se, o riscar, sem 
se deixar riscar por ele; 
 
-determina-se seleccionando-se uma aresta viva, com a qual 
se experimenta riscar os sucessivos termos da escala de 
Mohs; 
- os termos da escala devem ser percorridos no sentido 
decrescente de dureza, para se evitar o constante desgaste 
dos minerais menos duros; 
- quando não se dispõe de uma escala de Mohs, podem 
utilizar-se diferentes materiais, como: 
Escala de Mohs comparada com uma escala de dureza 
absoluta. 
A diferença de dureza 
absoluta entre o corindo e 
o diamante é muito maior 
do que aquela que existe 
entre o topázio e o corindo. 
 
 
 
 
 
monominerálica 
 
AS ROCHAS 
 
Associação de minerais 
intimamente unidos 
pluriminerálica 
 
Mármore 
 
 
Calcário 
Monominerálica 
GRANITOGNAISSE 
Pluriminerálica 
 
 
 
Classificação Genética 
MAGMÁTICAS 
SEDIMENTARES 
METAMÓRFICAS 
INTRUSIVA 
MAGMÁTICAS 
Resultam da solidificação do 
magma ou lava. 
EXTRUSIVA 
 
 
ROCHAS 
MAGMÁTICAS 
RESULTAM DO ARREFECIMENTO E 
CONSOLIDAÇÃO DO MAGMA 
EM PROFUNDIDADE: 
ROCHA PLUTÔNICA 
NA SUPERFÍCIE: 
ROCHA VULCÂNICA 
ARREFECIMENTO 
LENTO 
ARREFECIMENTO 
RÁPIDO 
 
 
 
 
Outra classificação utilizada para as rochas 
Ígneas é referente à constituição do material que 
elas são provenientes, o magma em fusão, que 
pode ter a sua composição geralmente silicática 
(SiO2) variável entre: 
 Ácidas – teor de Silica superior a 66%. Ex.: 
Granito e Riolito; 
 Intermediárias – teor de sílica entre 66% e 52%. 
Ex.: Andesito e Sienito; 
 Básicas – teor de sílica entre 52% e 45%. Ex.: 
Gabro e Basalto; 
 Ultrabásicas – teor de sílica menos que 45%. 
Ex.: Peridotitos. 
Ácidas – teor de Silica superior a 66%. 
Granito 
INTERMEDIÁRIAS - 66% E 52%: SIENITO 
 
 
Básicas – teor de sílica entre 52% e 45%: 
GABRO 
 
 
Ultrabásicas – teor de sílica menos que 45%: 
PERIDOTITO 
 
 
 
Petrogênese 
 
Processos de alta temperatura e pressão 
sobre rochas pré-existentes: 
• Ígneas 
• Sedimentares; 
• Metamórficas; 
 
ROCHAS 
METAMÓRFICAS 
SÃO FORMADAS A PARTIR DE ROCHAS 
PRÉ-EXISTENTES QUE EXPERIMENTAM 
TRANSFORMAÇÕES MINERALÓGICAS E 
ESTRUTURAIS 
ESSAS TRANSFORMAÇÕES SÃO DEVIDAS A 
CONDIÇÕES DE PRESSÃO E DE 
TEMPERATURA ELEVADAS OU A AÇÃO DE 
FLUIDOS DE CIRCULAÇÃO 
 
 
METAMORFÍSMO 
Fatores 
condicionantes 
Natureza do protólito 
Temperatura e pressão 
Presença de fluídos e tempo de 
duração dos processos 
 
 
 
Os processos Metamórficos ocorrem, em geral , 
associados aos processos tectônicos. (intimamente 
associadas a rochas plutônicas). 
METAMORFÍSMO 
QUALQUER TIPO DE ROCHA PODE SOFRER 
METAMORFISMO 
 Em ambiente de P e T, com produção de dobras 
e foliações, além de recristalizações minerais, 
gerando as rochas metamórficas. 
QUALQUER TIPO DE ROCHA PODE SER LEVADA A AMBIENTES 
GEOLÓGICOS DE T e P, AINDA MAIS ALTAS QUE O AMBIENTE DE 
METAMÓRFICO. 
 E QUANDO CHEGAM A FUSAO (MAGMA), ORIGINA-SE A ROCHA ÍGNEA. 
METAMORFÍSMO 
 
• Metamorfismo pode ser de vários graus, 
MAS NÃO PODE HAVER FUSÃO DA 
ROCHA! 
 
METAMORFÍSMO 
 
Pressão 
 
• Pressão uniforme; 
• Pressão dirigida. 
 
METAMORFÍSMO 
 
Pressão Uniforme 
• Não produz orientação na estrutura da 
rocha; 
• Produz aumento de densidade da rocha 
 
METAMORFÍSMO 
 
Pressão Dirigida 
 
• Produz alinhamento na estrutura da rocha. 
 
METAMORFÍSMO 
 
Estruturas orientadas 
 
METAMORFÍSMO 
Gnaisse 
 
Temperatura 
 
• Fontes de calor para o metamorfismo: 
• –Intrusão de corpos magmáticos; 
• –Grau geotérmico (medio1 0C para cada 
33m de profundidade); 
• –Atrito entre as rochas. 
• Não produz orientação da rocha. 
• Não deve ser suficiente para fundir a rocha. 
 
METAMORFÍSMO 
 
Tipos de metamorfismo 
• Ação conjugada de calor e pressão resulta 
em três tipos principais de metamorfismo: 
• –Metamorfismo de termal; 
• –Metamorfismo dinamotermal; 
• –Metamorfismo cataclástico. 
 
METAMORFÍSMO 
 
Metamorfismo termal 
• É aquele em que a ação da temperatura 
predomina sobre os outros fatores, 
geralmente acima de 200 ºC. 
• O metamorfismo de contato é um subtipo 
do metamorfismo termal, assim como o 
metamorfismo hidrotermal; 
 
METAMORFÍSMO 
 
Metamorfismo Dinamotermal 
 
• O metamorfismo dinamotermal é aquele 
em que há uma maior ação da pressão 
dirigida, na presença de temperatura 
elevada. Este tipo de metamorfismo 
ocorre em grande profundidade. 
 
 
METAMORFÍSMO 
 
Metamorfismo Cataclástico 
 
• O metamorfismo cataclástico tem na 
pressão dirigida seu agente principal, 
ocorrendo comumente em zonas de 
falhamento e tendo como sua principal 
característica o esmigalhamento das 
rochas na zona de atrito. 
 
 
 Diagênese é o nome dado ao conjunto de transformações que o depósito sedimentar sofre 
após a deposição, consistindo em mudanças nas 
condições de pressão, temperatura, pH e pressão de 
água, ocorrendo dissoluções e precipitações a partir 
das soluções aquosas existentes nos poros. O 
processo termina na transformação do depósito 
sedimentar inconsolidado em rocha, ou litificação. 
 
 
 
Diagênese 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
 
 
As rochas sedimentares resultam da 
deposição de detritos de rochas 
magmáticas e metamórficas, de 
acúmulos de detritos orgânicos ou 
ainda da precipitação química em 
meio aquoso. 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
 
 
 
•Produtos da decomposição de outras 
rochas, ETAPAS: 
1.Intemperismo; 
2.Transporte/ Erosão (geológica); 
3.Deposição; 
4.Diagênese. 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
 
 
Conglomerado Siltito 
Arenito Argilito 
 
 
Ciclo das Rochas 
Revisão Bibliográfica 
TEIXEIRA, W .; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. Decifrando a 
Terra. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo e Oficinas de Textos, 2000. 
557p.

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